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O plano

Governo de Brasília apresenta ações para enfrentar a crise hídrica no DF

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Como mais uma medida para garantir o abastecimento de água do Distrito Federal no período de estiagem, o governo de Brasília apresentou o Plano Integrado de Enfrentamento à Crise Hídrica, nesta sexta-feira (10), durante reunião do Conselho de Recursos Hídricos do DF no Salão Nobre do Palácio do Buriti.



O plano é resultado do esforço de 19 órgãos para reduzir os impactos e combater as causas estruturais da maior crise de água da história brasiliense.

Participaram da divulgação o governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, secretários de Estado, diretores e presidentes de autarquias e empresas públicas e membros da sociedade civil. “Este é um momento importante e desafiador da capacidade de nos unirmos para enfrentar o momento mais difícil, do ponto de vista ambiental, desde a inauguração de Brasília”, defendeu Rollemberg.

Serão 44 ações, divididas em quatro eixos de atuação: Fiscalização, Infraestrutura, Educação e Regulação. Elas complementam o que já foi adotado pelo Executivo, como o racionamento de água, a redução da retirada de água para irrigantes da Bacia do Descoberto, a recuperação de canais e o investimento em novas fontes de captação do recurso. O prazo de implementação é de 180 dias.

O plano também prevê a intensificação de campanhas educativas, em veículos de comunicação, sobre o uso racional da água, no intuito de mobilizar os cidadãos.

Eixos de atuação do Plano Integrado de Enfrentamento à Crise Hídrica

Em relação à fiscalização, órgãos como Agência de Fiscalização do DF (Agefis), Instituto Brasília Ambiental (Ibram) e Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico (Adasa) darão continuidade a ações como identificar áreas de parcelamento irregular, avaliar lava-jatos e acompanhar autorizações de uso da água para irrigação. As 14 medidas não serão detalhadas por questões estratégicas.

No eixo Educação, a ideia é colocar o tema da água em todos os currículos, como forma de desenvolver a educação ambiental e fortalecer a conscientização dos moradores do DF. “É muito importante que novos valores sejam incorporados nas escolas, porque tenho convicção da importância das crianças na transformação dessa mentalidade”, disse o governador.

Uma atenção especial será voltada para as escolas das regiões abastecidas pela Barragem do Descoberto.

Estão listadas oito iniciativas, como o incremento de recursos do Plano de Descentralização Administrativa e Financeira (PDAF) caso a escola consiga economizar água e energia. “Não adianta cobrar economia de água da população se na escola temos válvula hídrica vazando o tempo todo, torneira pingando ou vazamentos”, disse o secretário de Educação, Júlio Gregório Filho.

As unidades que economizarem água terão os recursos reaplicados na própria escola. “O que queremos é que o dinheiro saia do desperdício de água e vá para investimentos”, acrescentou Gregório.

Quanto à infraestrutura, as ações incluem o projeto de captação de água do Lago Paranoá, que aguarda aprovação do Ministério da Integração Nacional, e a substituição subsidiada pelo governo dos sistemas de irrigação na área rural. A medida aguarda aprovação de recursos.

Além disso, a interligação dos sistemas Torto/Santa Maria ao Descoberto é um dos objetivos da infraestrutura, para melhorar o abastecimento de água potável no Guará e em Taguatinga.

Entre as ações integradas de regulação está a regulamentação para viabilizar incentivos ao reuso de água e à implementação de novas tecnologias para captar água da chuva.

Acesse a apresentação do Plano Integrado de Enfrentamento à Crise Hídrica.

Atualizado em 12/03/2017 – 10:13.

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