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Faturamento de R$ 11,8 bilhões

Franquias de alimentação crescem 8,1%, diz associação

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Foto/Imagem: Rovena Rosa/Agência Brasil
Daniel Mello

As franquias de alimentação cresceram 8,1% de junho a agosto em comparação com o trimestre anterior, segundo balanço da Associação Brasileira de Franchising (ABF), com um faturamento de R$ 11,8 bilhões. O segmento da culinária asiática teve um desempenho ainda melhor, registrando expansão de 9% no período.

Segundo o coordenador de food-service da ABF, João Baptista da Silva Júnior, o resultado está ligado ao aumento do número de lojas. De acordo com ele, esse crescimento está ligado até com os elevados números de desemprego: “O próprio desemprego, esse movimento de transformação econômica que está acontecendo na sociedade faz com que as pessoas busquem fontes de renda. Uma das possibilidades de fonte de renda é o empreendedorismo”.

Nesse contexto, as franquias – quando um empreendedor abre uma loja de uma rede com marca consolidada –, aparece, na avaliação de Baptista, como uma opção menos arriscada. “É mais seguro quando você opta pelo sistema de franquias”, enfatiza.

O setor também tem se beneficiado, segundo ele, da melhora da confiança dos consumidores na economia. “As pessoas estão vendo uma perspectiva de melhora. Acho que a pior parte da crise já passou”, acrescentou.

As empresas do ramo estão investindo, de acordo com Baptista, em inovações que vão ao encontro das novas demandas apresentadas pelos clientes. “No setor de alimentação, um setor que está crescendo com essa transformação é o delivery. Cada vez as pessoas têm mais problemas de deslocamento”, exemplificou.

No segundo trimestre deste ano, o setor de franquias de alimentação faturou R$ 10,95 bilhões, 9,5% mais do que no período de abril a junho de 2017. O setor de franquias como um todo registrou expansão de 6,8% no faturamento do primeiro semestre de 2018 em comparação com o ano passado, em um montante total de R$ 79,5 bilhões.

Atualizado em 05/10/2018 – 11:29.

Pesquisa

CIEE: 10% dos estagiários são os únicos responsáveis pelo sustento da família

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estagiários
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Segundo levantamento do Centro de Integração Empresa-Escola – CIEE, cerca de 10% dos estagiários brasileiros são os únicos responsáveis pelo sustento da família. O percentual representa uma queda de um ponto em relação ao comparativo do ano anterior, mas segue alto em relação ao início da série histórica, quando esse índice era de 6%.

De acordo com o levantamento, a Bolsa-Auxílio, recebida ao longo do contrato de estágio, chegou a R$ 1.108,10 em nível nacional, valor que se assemelha ao salário mínimo do País. A remuneração, para 68% dos estagiários ouvidos, é destinada para o auxílio das despesas da família, sendo que 48% deles têm renda familiar de até três salários mínimos, cerca de R$ 2.824,00.

“Os números apresentados mostram que o programa de estágio não é apenas uma oportunidade de aprendizado, ele é fundamental para a manutenção dos estudos dos jovens e adolescentes que desejam concluir a graduação e dar os primeiros passos no mundo corporativo”, conta Mônica Vargas, superintendente Nacional de Operações e Atendimento do CIEE.

Para arcar com os gastos referentes às mensalidades escolares, 40% dos entrevistados afirmaram utilizar sistema de bolsas ou programas de financiamento estudantil. Ao menos 21% optaram por programas oferecidos pela própria instituição de ensino na qual estão matriculados, já que 11% utilizam o ProUni (Programa Universidade para Todos), 5% programas oferecidos por outras instituições e 3% o FIES (Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior).

Mesmo com o auxílio de programas de financiamento estudantil, a Bolsa-Auxílio recebida ao longo do contrato de estágio é destinada principalmente ao pagamento do curso de graduação. Cerca de 32% dos estagiários afirmaram que o principal gasto é a mensalidade escolar, seguido por demandas familiares, como despesas da casa (16%), alimentação (11%) e moradia (9%).

Atualizado em 13/11/2024 – 07:05.

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Pesquisa Nexus

Maioria dos brasileiros apoia restrições ao uso de celulares nas escolas

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celular nas escolas
Foto/Imagem: Freepik

Segundo a pesquisa realizada pela Nexus, 86% dos brasileiros apoiam as medidas que restringem o uso de celulares no ambiente escolar. De acordo com os dados, apenas 14% se opõem à limitação desses aparelhos nas escolas. O debate sobre o uso dos aparelhos em escolas tem ganhado força no Congresso Nacional, onde tramita um projeto de lei que propõe proibir o uso de celulares para crianças de até 10 anos e permitir sua utilização para fins pedagógicos apenas a partir dos 11 anos.

Aproximadamente 54% dos entrevistados apoiam uma proibição total, enquanto 32% defendem um uso restrito, permitido apenas para atividades pedagógicas e sob autorização prévia do professor. A pesquisa ouviu 2.010 pessoas com mais de 16 anos em todo o Brasil. As preferências por restrições variam conforme a faixa etária. Entre os jovens de 16 a 24 anos, 46% apoiam a proibição total, enquanto 43% preferem o uso restrito, somando 89% de aprovação nessa faixa etária. Já entre os brasileiros com mais de 60 anos, 58% são a favor da proibição completa.

Para Marcelo Tavares, diretor do Colégio Sigma, o apoio das famílias é importante para a implementação efetiva dessas medidas. Segundo ele, a construção de uma cultura de uso consciente de celulares passa pela conscientização dos pais e responsáveis. “A gente não vai conseguir dar passos nesse sentido se as famílias não se conscientizarem de que sim, devem aplaudir quando o celular do filho é confiscado. Elas precisam se acostumar a não falar com as crianças o tempo inteiro enquanto estão em horário escolar”, afirma.

O diretor ainda destaca que, quando o celular se torna parte da rotina doméstica, é difícil para a criança compreender a necessidade de abrir mão desse hábito dentro da escola. “É fundamental que todos trabalhem juntos para criar um ambiente de aprendizado mais focado, onde o celular deixe de ser uma distração para os alunos”, conclui.

Atualizado em 12/11/2024 – 07:20.

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