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Das 9 às 18 horas

Feira de Afroempreendedorismo do Distrito Federal vai até sábado (18)

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Cibele Moreira

A primeira Feira de Afroempreendedorismo do Distrito Federal começa nesta quinta-feira (16) no Centro de Economia Popular e Solidária, ao lado do Conjunto Nacional, na Asa Norte.

Até sábado (18), serão expostos artigos de artesanato e roupas étnicas e haverá estandes de gastronomia, entre outros serviços. O evento integra o Mês da Consciência Negra no DF e é aberto ao público das 9 às 18 horas.

Promovida pela Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos, a feira visa estimular e apoiar empreendimentos liderados pela comunidade negra.

Um dos 30 expositores será a quilombola mineira Sirlene Barbosa, de 36 anos, para quem o espaço não só vai dar mais visibilidade ao trabalho com roupas africanas, como também vai impulsionar as vendas. “Toda vez que tem algum evento com essa temática na cidade, meu lucro dobra”, relata.

Há dois anos em Brasília, Sirlene começou com peças simples, como blusas com aplicação de tecido afro. A demanda cresceu, e ela se adaptou ao mercado com vestidos afro e roupas feitas sob encomenda.

Com trabalhos enviados a países como Alemanha, Itália e México, a empresária oriunda de uma comunidade quilombola no norte de Minas Gerais vive da arte negra e acredita nesse meio como uma forma de empoderamento e resgate da ancestralidade.

“Costumo dizer que a arte negra não é só uma marca, é um símbolo de resistência, de luta, de cultura, de tradição e de valorização. Nós, afro-brasileiros, ao vestirmos uma roupa com essa temática, estamos fazendo uma conexão entre o Brasil e a nossa ancestralidade. É uma forma de mostrar de onde viemos e o que isso significa para a gente”, defende Sirlene, que é mestre em comunidades tradicionais negras pela Universidade de Brasília.

Feira de Afroempreendedorismo reúne coletivos afro

Além do trabalho da mineira, a Feira de Afroempreendedorismo reunirá a produção de coletivos como Rede Afro; Rede de Afroempreendedores do DF e Entorno; Negras e Negros Unidos Pelo Trabalho Irmanados na Raça; Tambor Artes e Artes; Mulheres de Terreiro; e Projeto Eu Leio Brasil.

O subsecretário de Igualdade Racial, da Secretaria do Trabalho, Victor Nunes Gonçalves, considera a feira uma grande oportunidade de promoção para o segmento.

“Uma das principais características do afroempreendedorismo é a busca pela autonomia financeira da comunidade negra, e, por meio das ações afirmativas, buscamos ajudar esse público, que representa cerca de 75% dos novos empreendimentos criados no País.”

Programa Afroempreendedor no DF

O evento faz parte do Programa Afroempreendedor, criado por lei em janeiro de 2015 e regulamentado por decreto em agosto do mesmo ano.

Entre os objetivos estão:

  • Promover inclusão e igualdade de oportunidades e de remuneração da população negra no mundo do trabalho, com destaque para os jovens e as mulheres
  • Capacitar gestores públicos para a incorporação da dimensão étnica e racial nas políticas públicas de trabalho e emprego
  • Ampliar o apoio a projetos de economia popular e solidária nos grupos produtivos organizados de negros
  • Proporcionar um ambiente favorável ao funcionamento de afroempreendimentos
  • Estabelecer a Rede do Distrito Federal de Micro e Pequenos Afroempreendedores

 Os projetos a serem desenvolvidos abrangem educação, treinamento e capacitação de empreendedores e profissionais das mais diversas áreas, por meio de metodologias de instituições públicas e privadas de ensino, pesquisa e educação.

Até o momento, já foram desenvolvidos:

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Salários de até R$ 6 mil

Semana começa com 717 oportunidades de emprego no Distrito Federal

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Ao Vivo de Brasília
Vagas de emprego DF
Foto/Imagem: Freepik

As agências do trabalhador do Distrito Federal oferecem 717 vagas de emprego nesta segunda-feira (5). Há oportunidades para quem tem ou não experiência, em diferentes áreas e com salários de até R$ 6 mil.

O posto que oferece a maior remuneração é o de Diretor de Finanças, para trabalhar em Taguatinga Norte. Há uma vaga para pessoas com ensino superior completo para o cargo de Analista Contábil.

Já o cargo com maior número de vagas abertas é o de Ajudante de Obras, no Itapoã. São 110 oportunidades para candidatos que tenham o ensino fundamental completo. Não é preciso ter experiência. O salário é de R$ 1.518, mais benefícios.

Para participar dos processos seletivos, basta cadastrar o currículo no aplicativo da Carteira de Trabalho Digital (CTPS) ou ir a uma das 14 agências do trabalhador, das 8h às 17h, durante a semana. Mesmo que nenhuma das oportunidades do dia seja atraente ao candidato, o cadastro vale para oportunidades futuras, já que o sistema cruza dados dos concorrentes com o perfil que as empresas procuram.

Empregadores e empreendedores que desejem ofertar vagas ou utilizar o espaço das Agências do Trabalhador para as entrevistas podem se cadastrar pessoalmente nas unidades ou pelo e-mail gcv@sedet.df.gov.br. Pode ser utilizado, ainda, o Canal do Empregador, no site da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet).

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Formalizando a união

Abertas as inscrições para a 2ª edição do Casamento Comunitário 2025

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Ao Vivo de Brasília
Casamento Comunitário 2025
Foto/Imagem: Jhonatan Vieira/Sejus-DF

Promovido pela Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF), o Casamento Comunitário 2025 chega à sua 2ª edição com data marcada: 29 de junho. As inscrições já estão abertas e podem ser feitas em vários equipamentos públicos do DF e também durante as edições do GDF + Perto do Cidadão. Ao longo do ano, estão previstas mais três edições do programa, com expectativa de beneficiar cerca de 400 casais em situação de vulnerabilidade — oferecendo a oportunidade de oficializar a união de forma gratuita, digna e inesquecível.

Na primeira edição do Casamento Comunitário 2025, realizada no início do ano, 101 casais disseram “sim” ao amor. Com mais três celebrações previstas — em 29 de junho, 31 de agosto e 7 de dezembro — o programa deve alcançar mais 300 casais até o fim do ano. Desde sua criação pelo Decreto nº 41.971/2021, o Casamento Comunitário já realizou o sonho de mais de 541 casais em 11 edições.

Para Anailton dos Santos, 28, e Tamiris Rodrigues, 35, que participaram da edição anterior, a iniciativa foi transformadora. “A cerimônia foi linda e mudou nossas vidas. Desde então, só conquistamos coisas boas”, contou Anailton. Tamiris reforça: “O casamento fortaleceu nossa relação. Sem o programa, não seria possível. Um casamento assim custaria pelo menos R$ 10 mil”.

O programa vai além da cerimônia: todas as taxas cartoriais são totalmente cobertas, e os noivos recebem gratuitamente vestidos, ternos, maquiagem profissional e até transporte até o local do evento.

A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, destacou a importância de oficializar a união: “Embora a união estável seja reconhecida legalmente, o casamento proporciona benefícios exclusivos em determinados processos jurídicos. Além de oferecer gratuidade, nosso objetivo é tornar esse momento inesquecível para as famílias participantes”, afirmou.

Como participar

Entre os requisitos, é necessário ter idade mínima de 18 anos e atender às condições legais para o casamento, conforme o Código Civil (art. 1.521). Para se inscrever, os interessados devem comparecer a um dos locais definidos, de segunda a sexta-feira, das 9h às 16h30, munidos da documentação exigida. A entrega de documentos por terceiros não será permitida.

Locais de inscrição

* Praça dos Direitos da Ceilândia: QNN 13, Ceilândia Norte;
* Agência Na Hora: Setor Cultural Norte;
* Praça dos Direitos do Itapoã: Quadra 203, Del Lago II;
* Estação Cidadania do Recanto das Emas: Quadra 113, Lote 9;
* Edições do GDF + Perto do Cidadão: sextas-feiras, das 9h às 16h, e sábados, das 9h às 12h.

Documentação Necessária

Todos os casais devem apresentar:

* Comprovante de residência no Distrito Federal;
* Documentos pessoais: original e cópia do RG ou CNH, CPF e certidão de nascimento;
* Formulário de inscrição preenchido.

Documentos adicionais

* Divorciados: cópia do formal de partilha, contendo petição inicial, sentença e trânsito em julgado.
* Viúvos: cópia da certidão de óbito, certidão de casamento e formal de partilha com petição inicial, sentença e trânsito em julgado.

Declaração de Hipossuficiência

Todos os participantes devem entregar uma cópia da declaração de hipossuficiência de renda, conforme o modelo disponível no Anexo I do Edital.

Regras para testemunhas

As testemunhas também precisam apresentar:

* RG e CPF;
* Certidão de casamento (se casadas);
* Certidão de casamento com averbação de divórcio (se divorciadas).

Atenção: as testemunhas que comparecerem ao cartório não podem ser as mesmas que estarão presentes no dia da cerimônia.

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