Raio-X, ressonância e tomografia
Exames de imagem ajudam no diagnóstico precoce de doenças respiratórias
Com a chegada do inverno e a baixa umidade no Distrito Federal, a incidência de doenças respiratórias aumenta significativamente. Segundo o Ministério da Saúde, a região Centro-Oeste é especialmente afetada. No entanto, exames de imagem podem ser cruciais para um diagnóstico precoce e um tratamento eficaz.
As temperaturas mais baixas elevam a concentração de poluentes no ar, comprometendo as defesas do organismo e aumentando o risco de doenças respiratórias como pneumonia, bronquite e sinusite. Durante o inverno, esses riscos se intensificam, mas a realização de exames de imagem pode detectar essas condições em estágios iniciais e levar a tratamentos que melhoram a qualidade de vida dos pacientes. Mesmo doenças respiratórias crônicas, como a asma, podem ser melhor gerenciadas com um diagnóstico preciso e precoce.
O Conselho Nacional de Técnicos em Radiologia (CONTER) destaca que exames de imagem como raio-X de tórax, ressonância magnética e tomografia computadorizada do tórax são eficazes na análise das causas e gravidade das doenças respiratórias. Esses exames permitem aos médicos interpretarem os resultados e recomendar os tratamentos mais adequados para cada caso.
Doenças respiratórias podem ser classificadas como agudas ou crônicas. As agudas se desenvolvem rapidamente e têm um tratamento de curto prazo, com potencial de cura em até três meses. Já as crônicas se manifestam de forma gradual, requerem tratamentos prolongados, muitas vezes envolvendo medicação contínua, e algumas não têm cura.
“É possível detectar precocemente sinais de doenças graves, como pneumonia, através dos exames de imagem, permitindo um tratamento mais eficaz e reduzindo o risco de complicações. Esses exames, ajudam a identificar ou descartar diagnósticos, orientando o tratamento adequado,” explica Kezia Balena, tecnóloga em radiologia e coordenadora do curso na Estácio Brasília.
O alerta reforça a necessidade de atenção à saúde respiratória, especialmente no inverno, e a importância dos exames de imagem na identificação e tratamento das doenças.
Atualizado em 25/06/2024 – 10:43.
Dra. Rebeca Gerhardt
Ginecologista explica o que é candidíase de repetição e como tratar o problema
Muitas mulheres já enfrentaram os incômodos da candidíase, uma infecção fúngica causada pelo fungo Candida, que faz parte da flora vaginal saudável. Porém, para algumas mulheres, essa condição se torna ainda mais recorrente, levando ao que chamamos de candidíase de repetição.
A candidíase de repetição é caracterizada por três ou mais episódios da infecção em um único ano. O desequilíbrio na flora vaginal, que resulta em um aumento do pH e, consequentemente, na multiplicação do fungo, é o principal responsável por essa infecção.
De acordo com a ginecologista, Dra. Rebeca Gerhardt, quatro fatores podem contribuir para o surgimento da candidíase de repetição:
- Descuidos locais: o uso de calcinhas que abafam a região íntima, o acúmulo de suor e longos períodos com biquínis úmidos.
- Eventos emocionais: estresse, ansiedade e depressão podem afetar o equilíbrio da flora vaginal.
- Questões alimentares: o consumo excessivo de carboidratos pode favorecer o crescimento do fungo.
- Tratamentos incompletos: a falta de um tratamento adequado em casos anteriores pode levar à recorrência da infecção.
É importante destacar que a candidíase não é uma infecção sexualmente transmissível (IST); trata-se de um fungo que já habita a vagina e se multiplica de forma irregular. Embora a infecção possa ser auto-resolutiva, ou seja, em alguns casos desapareça sem tratamento, isso não significa que a cura tenha ocorrido.
Sintomas da candidíase de repetição
Os sintomas da candidíase de repetição podem ser bastante incômodos e incluem:
- Ardência na região íntima;
- Coceira vaginal;
- Desconforto ao urinar;
- Dores durante as relações sexuais;
- Corrimento esbranquiçado, grumoso e sem odor.
É fundamental que, ao perceber qualquer um desses sintomas, a mulher busque uma consulta com um ginecologista. O diagnóstico pode ser realizado por meio de exames clínicos e laboratoriais.
Tratamento adequado
O tratamento da candidíase de repetição geralmente envolve o uso de pomadas antifúngicas e cremes vaginais por, pelo menos, uma semana. Em casos de recorrência mesmo após o tratamento correto, pode ser necessário o uso de medicamentos orais por um período de até seis meses. Importante: automedicação deve ser evitada, pois o diagnóstico adequado é essencial para um tratamento eficaz.
Como prevenir
Algumas mudanças nos hábitos diários podem ajudar a prevenir a candidíase de repetição:
- Evitar roupas justas e sintéticas que abafem a região íntima;
- Não permanecer com roupas molhadas por longos períodos;
- Trocar absorventes a cada quatro horas;
- Realizar a higiene íntima de forma adequada, evitando levar micro-organismos da região anal para a vaginal;
- Evitar duchas vaginais que possam alterar a flora.
Aumento dos casos
Estudos indicam que cerca de 5% das mulheres que já tiveram candidíase vulvovaginal podem desenvolver a infecção de forma crônica. Além disso, a incidência tende a aumentar no verão, quando o uso de roupas molhadas é mais comum.
Se você está enfrentando sintomas de candidíase de repetição, não hesite em buscar ajuda médica. Manter a saúde íntima em dia é fundamental para o bem-estar da mulher.
Atualizado em 05/11/2024 – 10:52.
Aprender Cuidando
IGM Odontologia oferece tratamento gratuito para crianças carentes
Entre os dias 29 de novembro e 1º de dezembro, a clínica IGM Odontologia para Família, em parceria com o IGM Cursos, realizará mais uma edição do projeto Aprender Cuidando. A ação oferecerá 40 vagas gratuitas para procedimentos odontológicos com laser e frenectomia, voltados para crianças e adolescentes que estão em situação de vulnerabilidade social.
A especialista Ilana Marques, odontopediatra responsável pelo projeto, destaca os benefícios do laser no tratamento desses pacientes. “O laser é um recurso rápido, indolor e eficaz, proporcionando alívio imediato para condições como aftas, herpes, dores no nascimento dos dentes e traumas. Além disso, o tratamento também acelera o processo de cicatrização, com resultados visíveis logo na primeira sessão”, explica Ilana.
Além da frenectomia, que é uma cirurgia simples para correção do freio labial ou lingual, a laserterapia se destaca por tratar uma série de problemas, como herpes, hematomas de erupção, dor durante a dentição, aftas e até sensibilidade nos dentes. “Quando usado nos primeiros sinais de algumas doenças, como a herpes, o laser pode reduzir significativamente a carga viral, melhorando a qualidade de vida do paciente”, complementa a especialista.
Como participar?
Os interessados em participar dessa ação social devem preencher o formulário de inscrição até o dia 13 de novembro. As vagas são limitadas.
Atualizado em 05/11/2024 – 09:46.
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