Cada vez mais, o café se torna um hábito saudável. Antes encarado como vilão, atualmente a bebida representa um ganho para a saúde das pessoas em diferentes aspectos.

Um estudo sobre o tema, publicado na revista New England Journal of Medicine, mostra que homens e mulheres que tomam café têm menor risco geral de morte que aqueles que não tomam. Outro ponto que pode interessar muita gente por aí é que a bebida também contribui para o emagrecimento, já que possui cafeína, um ótimo estimulante. Além disso, o café possui propriedades antioxidantes que ajudam a retardar o envelhecimento das células.

Mas para usufruir de todos esses benefícios, é imprescindível saber se o café que chega a sua mesa tem o controle de qualidade necessário, garantindo que o produto escolhido tem procedência confiável! Segundo o especialista Rodrigo Castro, diretor de produção do Café do Sítio, o processo precisa ser bem rigoroso em todas as suas etapas, desde a escolha dos grãos até o empacotamento do pó que as pessoas usam em casa.

“Na fábrica o processo de produção precisa priorizar totalmente a qualidade do produto, pois ele é o responsável por dar aroma, sabor e garantir a pureza do produto. Para o consumidor a forma mais clara de comprovar isso é identificar os produtos que tenham o Selo de Pureza da Associação Brasileira da Indústria do Café (ABIC). São várias categorias, selo de qualidade, superior e gourmet, todos criados para certificar que o café não tem adulteração ou misturas e que oferece segurança alimentar, qualidade e respeito ao consumidor”, explica.

Um pouco mais sobre o processo de produção do cafezinho que você bebe na sua casa!

O café cru, aquele que sai direto da colheita, não tem quase nada dos elementos que apreciamos na hora de saborear a bebida. Várias etapas precisam ser cumpridas com muito cuidado para se chegar ao melhor resultado possível. Que tal conhecer um pouco?

1 – Tudo começa com a compra dos grãos. O café cru passa por uma rigorosa avaliação antes de ser submetido à compra. Após receber as amostras dos fornecedores para classificá-las, o especialista escolhe os grãos. Este processo é de fundamental importância para a qualidade final do produto.

2 – Logo depois, vem um dos segredos para alcançar o aroma e o sabor desejado: a escolha do blend, uma receita que é composta pelos diferentes tipos de grãos que foram selecionados, assim que chegam à fábrica.

3 – Torrar os grãos é uma verdadeira arte! A torrefação é responsável pela transformação do grão verde em grão torrado para a confecção da bebida. Esse desenvolvimento está relacionado com o tempo e a temperatura utilizados durante o processo. Um detalhe curioso, que também interfere bastante no processo de produção do café, é que as cores dos grãos obtidos durante a torrefação influenciam diretamente no sabor e aroma do produto.

4 – Após torrado, os grãos passam por um sistema de resfriamento. O resfriamento é um processo sucessivo, que visa condensar no interior do grão as substâncias aromáticas, responsáveis pelo aroma e sabor do café.

5 – Enfim, chegou a hora dos grãos virarem pó. Depois de torrados eles são triturados até se transformarem em pó fino. A moagem é feita em moinhos apropriados, observando-se a granulação correta. A atenção aqui vai para a espessura e peso do grão, onde é possível saber se ele está dentro do padrão. O processo de moagem prepara o café para uma filtragem mais rápida e uma extração melhor do aroma e sabor da bebida.

Uma maratona e tanto! E só depois de tudo isso, é que o café estará pronto para ser embalado e chegar à casa das pessoas com toda a qualidade e sabor!