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Estoques no GSH Banco de Sangue de Brasília estão em estado crítico

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GSH Banco de Sangue de Brasília
Foto/Imagem: Divulgação/GSH Banco de Sangue de Brasília


O GSH Banco de Sangue de Brasília faz um apelo aos doadores e à população em geral para que compareçam à instituição urgentemente para efetuarem sua doação de sangue e de plaquetas. Com as festas de fim de ano e as férias, houve uma queda ainda mais acentuada nas doações, que já estava com um déficit de 80% em dezembro.

“Estamos enfrentando um período muito crítico”, diz Ana Luiza Silva Vasconcelos de Araújo, coordenadora de captação de doadores do GSH Banco de Sangue. “Caso as doações não se normalizem, há o risco de faltar bolsas de sangue para os pacientes que estão internados nos hospitais em tratamentos diversos”.

Segundo a coordenadora, são necessárias cerca de 50 doações diárias, para que se mantenha um equilíbrio nos estoques. “Porém, neste momento estamos recebendo apenas cerca de 10 a 15 doações por dia, o que é muito pouco. Precisamos de doações de todos os tipos sanguíneos”, enfatiza.

A instituição alerta que a demanda por hemocomponentes aumenta consideravelmente nesta época do ano, principalmente em razão dos acidentes de trânsito nas estradas, onde há um número maior de veículos em circulação.

A unidade funciona de segunda a sábado, das 7h às 12h30, na SGAS 915 – Asa Sul – 2º subsolo do Centro Clínico Advance I (próximo ao DF Star). Para doar, basta comparecer ao local, ou agendar previamente pelos telefones (61) 3011-7531 e (61) 9632 3648, observando os seguintes requisitos: apresentar um documento oficial com foto (RG, CNH etc.) em bom estado de conservação; ter idade entre 16 e 69 anos desde que a primeira doação seja realizada até os 60 anos (menores de idade precisam de autorização e presença do responsável legal no momento da doação); não é permitido realizar doação acompanhado de menores de 12 anos (exceto se o menor estiver acompanhado de dois adultos, sendo necessário o revezamento dos mesmos enquanto acontece a doação); estar em boas condições de saúde, se sentindo bem, sem qualquer sintoma; pesar a partir de 50 kg e ter dormido ao menos 6h na última noite; não ter feito uso de bebida alcoólica nas últimas 12 horas; não é necessário estar em jejum, evitar alimentos gordurosos; se fez tatuagem e/ou piercing, aguardar 12 meses. Exceto para região genital e boca (12 meses após a retirada); em caso de diabetes, deverá estar controlada e não fazer uso de insulina; se passou por endoscopia ou procedimento endoscópico, aguardar 6 meses; não ter tido Doença de Chagas e Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST); candidatos que apresentaram sintomas de gripe e/ou resfriado devem aguardar 7 dias após cessarem os sintomas e o uso das medicações; aguardar 48h para doar caso tenha tomado a vacina da gripe, desde que não esteja com nenhum sintoma.

Jovens de 15 a 19 anos

Secretaria de Saúde envia mensagens para incentivar vacinação contra HPV

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Ao Vivo de Brasília
Vacina Papilomavírus Humano (HPV)
Foto/Imagem: Freepik

Com o objetivo de aumentar a cobertura vacinal entre adolescentes e jovens, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) iniciou, em abril, o envio de mensagens via WhatsApp para incentivar a vacinação contra o papilomavírus humano (HPV, na sigla em inglês). A ação, que segue até 14 de junho, tem como público-alvo jovens de 15 a 19 anos e já contactou cerca de 130 mil pessoas com lembretes personalizados.

“A ampliação da vacinação para jovens de 15 a 19 anos busca alcançar quem perdeu a oportunidade na faixa etária recomendada, que é de 9 a 14 anos. Essa é uma estratégia importante para prevenir cânceres relacionados ao HPV e aumentar a cobertura vacinal”, afirma a gerente substituta da Rede de Frio da SES-DF, Karine Castro.

A estratégia faz parte da intensificação da campanha de vacinação contra o HPV e visa ampliar o acesso aos serviços de saúde, garantir a continuidade do cuidado e alinhar as ações ao Programa Nacional de Imunizações (PNI). “O WhatsApp foi escolhido por ser um canal popular, de fácil acesso e já utilizado pelo Governo do Distrito Federal (GDF) para comunicação com a população”, explica a enfermeira da Gerência de Qualidade na Atenção Primária da SES-DF, Luana Rodrigues.

Entre os textos enviados, destaca-se a mensagem: “A vacina contra o HPV o(a) espera em uma UBS. O HPV é um vírus que causa lesões que podem evoluir para câncer e morte. Vamos juntos proteger quem você mais ama.” A SES-DF reforça que as mensagens não solicitam dados pessoais, sigilosos ou restritos. Além disso, é importante que os usuários respondam às mensagens, pois esse retorno contribui para que a Secretaria possa aprimorar continuamente o serviço de envio de informações.

O esquema vacinal para a faixa etária de 15 a 19 anos é de dose única. Na capital federal, o imunizante está disponível em mais de cem pontos de vacinação espalhados pelas regiões de saúde. A lista de locais pode ser conferida no site da Secretaria de Saúde.

Envio de mensagens para vacinação do HPV GDF

Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF

O vírus

O HPV é uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) que pode infectar tanto a pele quanto as mucosas oral, genital e anal de homens e mulheres. Embora a principal forma de transmissão seja por via sexual, com penetração desprotegida, o contágio também pode ocorrer pelo simples contato direto entre os órgãos genitais, mesmo sem penetração.

Em muitos casos, a infecção pelo HPV não apresenta sintomas, mas pode desenvolver verrugas ou lesões que, ao longo do tempo, podem evoluir para câncer. Pessoas assintomáticas também são capazes de transmitir o vírus durante relações sexuais desprotegidas. Vale destacar que, em alguns casos, as lesões provocadas pelo HPV podem levar até 20 anos para se manifestar.

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Prevenção é o melhor caminho

Estilo de vida aumenta risco de AVC entre jovens, alerta Saúde do DF

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Ao Vivo de Brasília
AVC - aneurismas - exames vasculares
Foto/Imagem: Freepik

Casos de Acidente Vascular Cerebral (AVC) entre pessoas com menos de 45 anos têm se tornado cada vez mais frequentes, chamando a atenção de especialistas para os riscos associados ao estilo de vida moderno. A combinação de fatores como hipertensão, sedentarismo, obesidade, tabagismo – inclusive o uso de cigarros eletrônicos – e controle inadequado de doenças crônicas está diretamente ligada ao aumento desses registros, segundo a neurologista e Referência Técnica Distrital (RTD) da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), Letícia Rebello.

“O AVC deixou de ser uma condição exclusiva de pessoas idosas. Hoje, vemos cada vez mais jovens sendo afetados por hábitos que colocam a saúde cardiovascular em risco”, alerta.

Além disso, a neurologista destaca a importância de diferenciar os tipos de AVC. “Existem dois tipos: o isquêmico e o hemorrágico. De modo geral, o AVC isquêmico é prevalente, representando cerca de 85% dos casos, enquanto os hemorrágicos correspondem a aproximadamente 15%”, explica.

A médica faz ainda uma observação sobre a ocorrência em pacientes jovens. “Nos casos de AVC hemorrágico, é importante considerar a possibilidade de malformações cerebrais, como aneurismas, ou malformações arteriovenosas, que podem levar ao sangramento intracraniano. Isso precisa ser investigado, especialmente quando o paciente não apresenta fatores de risco cardiovasculares conhecidos”.

A profissional de saúde destaca ainda o impacto da poluição ambiental. “Uma publicação recente da revista The Lancet aponta que a exposição à poluição do ar está relacionada ao risco elevado de AVC em todas as faixas etárias”.

Apesar da gravidade da condição, pacientes jovens costumam ter maior potencial de recuperação, como informa Rebello. “A idade, por si só, é um fator de risco independente para um pior prognóstico no AVC. Quando excluímos outras variáveis, como histórico familiar e comorbidades, apenas o fato de o paciente ser mais jovem já indica melhor chance de recuperação”.

A reabilitação, no entanto, depende da gravidade do caso. “Pacientes que apresentam AVCs mais severos — com perda de movimento, alteração de sensibilidade e fala — são encaminhados para um plano de reabilitação direcionado, que inclui fisioterapia, fonoaudiologia, terapia ocupacional e acompanhamento por equipe de fisiatria. A boa notícia é que, entre os jovens, mesmo nos casos mais complexos, a recuperação tende a ser mais efetiva”, reforça a neurologista.

AVC

Arte: Agência Saúde-DF

Prevenção é o melhor caminho

A melhor forma de evitar o AVC — em qualquer faixa etária — é o controle dos fatores de risco cardiovasculares. “É essencial manter a pressão arterial sob controle, tratar o diabetes e o colesterol alto, manter um peso saudável, evitar o tabagismo e praticar atividade física regular. Além disso, é importante realizar avaliação médica periódica, especialmente se houver histórico familiar de doenças cardiovasculares”, orienta Rebello.

A SES-DF reforça a importância do diagnóstico precoce e da procura imediata por atendimento médico ao surgimento dos primeiros sinais de AVC, como formigamento, perda de força em um dos lados do corpo, dificuldade para falar ou entender, perda súbita da visão e dor de cabeça intensa sem causa aparente.

Em caso de suspeita de AVC, ligue para o SAMU 192 ou vá ao hospital mais próximo.

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