Desfile da Independência
Esplanada recebeu cerca de 30 mil pessoas no 7 de Setembro

A Esplanada dos Ministérios ficou lotada na manhã deste sábado, no desfile de 7 de setembro. Antes mesmo de começar o desfile, as arquibancadas já estavam lotadas. Quem não conseguiu entrar para a área das arquibancadas, ficou no gramado assistindo tudo pelos telões com imagens geradas pela TV Brasil. No início do desfile, o sol deu uma trégua, com o céu encoberto por nuvens.
A estimativa preliminar da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal e do Comando Militar do Exército é de que entre 25 mil e 30 mil pessoas assistiram ao evento.
O comerciante argentino Alberto Garcia Diaz, 57 anos, mora há quase 50 anos em São Paulo e pela primeira vez assistiu ao desfile na capital. “É importante participar como forma de dar valor à história do país”, disse ele, que estava acompanhado dos dois filhos, da mulher e de um primo.
Outra família que assistiu o desfile pela primeira vez em Brasília veio de Dourado, no Mato Grosso do Sul. A funcionária pública Estela Marys Barbosa, 28 anos, mudou-se para a capital federal há 3 meses e trouxe os pais – Terezinha de Jesus Barbosa Silveira, dona de casa, 63 anos, e Izaías Tavares da Silveira, eletricista, 63 anos –, em visita a Brasília, para assistir ao desfile. “Eu estava com muito expectativa para assistir ao desfile, esperando chegar o dia 7 de setembro”, disse Estela.
O vigilante Breno Eleazar, 36 anos, contou que já serviu nas Forças Armadas por sete anos e chegou a desfilar em 2001. “É de arrepiar. É uma emoção muito grande quando a gente passa pelo público. Agora estou prestigiando vários amigos da ativa. Sempre que posso venho ao desfile”, afirmou.
Autoridades
O presidente da República participou do primeiro desfile da Independência de sua gestão na tribuna de honra, ao lado da primeira-dama Michelle Bolsonaro.
Com o desfile em andamento, Bolsonaro decidiu descer da tribuna e caminhar pela Esplanada dos Ministérios, acenando e cumprimentando o público. Cercado por dezenas de seguranças, Bolsonaro foi acompanhado por alguns ministros, como Sérgio Moro (Justiça e Segurança Publica), Onyx Lorenzoni (Casa Civil) e Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional). Em razão da quebra de protocolo, o desfile chegou a ser interrompido por alguns minutos.

Marcelo Camargo/Agência Brasil
Depois te retornar à tribuna, o presidente acompanhou o restante do desfile. Além de ministros e autoridades, os empresários Silvio Santos, Edir Macedo e Luciano Hang também assistiram boa parte da apresentação ao lado de Bolsonaro. Pouco antes do fim da exibição da Esquadrilha da Fumaça, que encerrou as comemorações do 7 de Setembro na capital federal, o presidente e sua comitiva deixaram a Esplanda.
Na chegada à residência oficial, o presidente desceu do carro para cumprimentar as pessoas presentes e falou brevemente com jornalistas que estavam no local. Segundo ele, a decisão de quebrar o protocolo e descer do palanque foi para estimular o sentimento patriótico das pessoas.
“Os seguranças ficam um pouco preocupados aqui, mas é um pequeno risco que a gente corre, porque a gente acha que pode despertar o sentimento patriótico do povo brasileiro”, afirmou.
Política
Bolsonaro também comentou a indicação do subprocurador-geral Augusto Aras para a Procuradoria-Geral da República. Ele demonstrou confiança para a confirmação do nome, pelo Senado. O nome escolhido pelo presidente precisará passar por sabatina e votação em plenário pelos senadores.
Bolsonaro permanece no Palácio do Alvorada até o fim da tarde e depois embarca, no início da noite, para São Paulo. Neste domingo (8) pela manhã, ele será submetido a uma nova cirurgia, dessa vez para correção de uma hérnia incisional, como parte do tratamento que faz desde o ataque a faca que sofreu no dia 6 de setembro do ano passado, durante um ato de campanha em Juiz de Fora (MG). Será o quarto procedimento cirúrgico do presidente desde então. Ele passará a noite no Hospital Vila Nova Star, onde será realizada a cirurgia.
A previsão é de que Bolsonaro fique dez dias internado. O vice-presidente Hamilton Mourão assumirá o cargo a partir deste domingo e deve exercer a Presidência por cinco dias. Depois disso, Bolsonaro deve despachar de um gabinete montado no hospital.
Dados do desfile
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública e o Comando Militar do Exército, a Polícia Militar registrou três ocorrências relacionadas ao uso e porte de drogas, e os Bombeiros atenderam quatro pessoas: duas pessoas que caíram – uma gestante e outra idosa; uma com problemas relacionados à pressão arterial e outra, com hipoglicemia.

Caderneta atualizada
Saúde nas Escolas busca ampliar vacinação entre crianças e adolescentes

Para promover a saúde e prevenir doenças, escolas públicas de todo o país se mobilizaram, nesta segunda quinzena de abril, para atualizar a caderneta de vacinação dos estudantes atendidos pelo Programa Saúde nas Escolas (PSE). A ação envolve mais de 27 milhões de alunos de cerca de 110 mil escolas em 5.544 municípios. No Distrito Federal, mais de 365 mil estudantes de 9 a 14 anos da rede pública foram beneficiados, e a campanha de intensificação na capital federal seguirá até novembro.
A diretora de Atendimento e Apoio à Saúde do Estudante, da Secretaria de Educação (SEEDF), Larisse Cavalcante, destaca que a adesão ao Programa Saúde na Escola para o ciclo 2025/2026 foi a maior da história do DF, com um aumento de 25% em relação ao biênio anterior. “A expectativa é fortalecer o planejamento conjunto entre a UBS [Unidade Básica de Saúde] e a unidade escolar de cada território, com o objetivo de ampliar a cobertura vacinal. Dessa forma, as escolas estarão engajadas em desenvolver a temática da vacinação como um conteúdo transversal a várias disciplinas, contribuindo para o combate à desinformação e a orientação sobre sua importância”, afirma.
Dados da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) mostram que, entre 10 e 22 de março — período em que a vacinação foi antecipada —, foram aplicadas 1.764 doses de vacinas nas escolas. Desse total, 1.313 doses (74,4%) foram administradas em crianças e adolescentes de até 18 anos. Ao todo, 1.191 pessoas foram vacinadas, sendo 852 delas crianças e adolescentes nessa faixa etária. A estratégia de vacinação escolar não possui meta definida.
“A vacinação nas escolas ocorre de maneira articulada entre equipes de saúde e educação, seguindo etapas que envolvem planejamento, mobilização familiar, execução e monitoramento dos resultados”, explica a coordenadora de Atenção Primária à Saúde da SES-DF, Sandra Araújo. Segundo ela, esta ação desempenha um papel fundamental na ampliação da cobertura vacinal entre crianças e adolescentes, por isso, a mobilização das famílias e o acompanhamento sistemático das ações fortalecem o vínculo entre os serviços públicos e a comunidade escolar, com o intuito de promover a conscientização coletiva sobre a importância da imunização.
Como funciona?
O trabalho de vacinação nas escolas segue um fluxo organizado. Primeiro, são identificadas as escolas prioritárias, selecionadas com base em critérios como a cobertura vacinal da região, o tamanho da instituição, a vulnerabilidade social e a adesão ao Programa Saúde na Escola. Em seguida, ocorre a articulação prévia com as escolas: as equipes das unidades básicas de saúde (UBSs) entram em contato com a direção para alinhar datas, espaço físico e o fluxo de atendimento.
Após essa etapa, é feito o agendamento das ações de vacinação, que acontecem em ciclos ao longo do ano, com foco na atualização da caderneta vacinal e na aplicação de doses de campanhas específicas, como as de HPV, meningite e gripe. As famílias também são mobilizadas, com o apoio das escolas, que reforçam a importância da vacinação e orientam sobre o envio da caderneta e do termo de autorização assinado. Na fase de execução, as equipes da UBS se deslocam até as escolas com os insumos, vacinas e equipamentos de segurança.
Após a vacinação, os dados são registrados nos sistemas oficiais. Por fim, é feito o monitoramento dos resultados, e, caso haja alta recusa ou ausência significativa, as equipes podem retornar em outra data ou convocar os estudantes para vacinação nas UBSs.
Programa Saúde nas Escolas
O programa, que já existe há 18 anos, visa estreitar os laços entre as unidades de saúde e de educação por meio de ações educativas, como campanhas de vacinação, escovação dentária, atividades de combate à dengue, palestras e outras atividades, sempre com uma linguagem adequada à faixa etária dos alunos. As ações são promovidas pelas secretarias de Educação e de Saúde, contribuindo para a formação integral e para a ampliação do acesso aos serviços de saúde pública.
Até o momento, o Distrito Federal possui 632 colégios inscritos no Programa Saúde na Escola, uma iniciativa conjunta dos ministérios da Educação e da Saúde para a promoção e prevenção em saúde.
Conta de luz mais cara
Aneel anuncia bandeira tarifária amarela para o mês de maio de 2025

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou que a bandeira tarifária para maio de 2025 será amarela. Isso significa que os consumidores de energia elétrica terão custo de R$ 1,885 a cada 100 kWh consumidos. O anúncio ocorreu devido a redução das chuvas em razão da transição do período chuvoso para o período seco do ano. As previsões de chuvas e vazões nas regiões dos reservatórios para os próximos meses ficaram abaixo da média.
Desde dezembro de 2024, a bandeira tarifária permanecia verde, refletindo as condições favoráveis de geração de energia no País. Com o fim do período chuvoso, a previsão de geração de energia proveniente de hidroelétrica piorou, o que nos próximos meses poderá demandar maior acionamento de usinas termelétricas, que possuem energia mais cara.
Implementado pela Aneel em 2015, o sistema de bandeiras tarifárias é uma ferramenta essencial de transparência, permitindo que os consumidores acompanhem, mês a mês, as condições de geração de energia no País.
Com o acionamento da bandeira amarela em maio de 2025, a Aneel reforça que é crucial manter bons hábitos de consumo para evitar desperdícios e contribuir para a sustentabilidade do setor elétrico.
Saiba mais sobre as bandeiras tarifárias
Criadas em 2015 pela Aneel, as bandeiras tarifárias refletem os custos variáveis da geração de energia elétrica. Divididas em níveis, as bandeiras indicam quanto está custando para o Sistema Interligado Nacional (SIN) gerar a energia usada nas casas, em estabelecimentos comerciais e nas indústrias.
Quando a conta de luz é calculada pela bandeira verde, não há nenhum acréscimo. Quando são aplicadas as bandeiras vermelha ou amarela, a conta sofre acréscimos de R$ 1,885 (bandeira amarela), R$ 4,463 (bandeira vermelha patamar 1) e R$ 7,877 (bandeira vermelha patamar 2) a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. De setembro de 2021 a 15 de abril de 2022, vigorou uma bandeira de escassez hídrica de R$ 14,20 extras a cada 100 kWh.
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