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Outubro Rosa

Entenda a importância do diagnóstico precoce do câncer de mama em mulheres jovens

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câncer de mama jovens
Foto/Imagem: Freepik


Embora o câncer de mama seja mais comum em mulheres acima dos 50 anos, ele também pode afetar mulheres mais jovens. Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), cerca de 4% dos casos de câncer de mama ocorrem em mulheres com menos de 40 anos. Mostrando que, apesar de ser mais raro, o câncer de mama em jovens é uma realidade e deve ser tratado com atenção, especialmente devido às particularidades no diagnóstico e tratamento para esse grupo etário.

O câncer de mama em mulheres mais novas tende a ser mais agressivo e, muitas vezes, é diagnosticado em estágios mais avançados. Isso ocorre porque, na maioria das vezes, as jovens não realizam mamografias regulares, devido à baixa incidência da doença nessa faixa etária. Além disso, as mamas mais densas dificultam a detecção precoce por meio de exames de imagem. Esses fatores podem contribuir para um diagnóstico tardio, quando o tumor já está em estágio avançado, tornando-o mais difícil de tratar.

Outro desafio é que mulheres jovens frequentemente não associam os sintomas do câncer de mama à possibilidade de estarem doentes. Sinais como nódulos ou alterações na forma da mama podem ser ignorados ou confundidos com outras condições, como cistos benignos. A falta de informação e conscientização sobre os perigos do câncer de mama entre jovens dificulta a busca precoce por orientação médica. “É importante que a mulher conheça e observe mudanças visuais, como inchaços, vermelhidão, alterações no formato das mamas e secreções anormais nos mamilos. Caso algum sinal fora do comum seja notado, é essencial buscar um médico imediatamente”, destaca Paula Mota, coordenadora do curso de fisioterapia do Centro Universitário Newton Paiva.

Fatores de risco, como histórico familiar de câncer de mama, mutações genéticas, exposição a radiações e o uso de hormônios, podem aumentar a probabilidade de uma mulher jovem desenvolver a doença. Por isso, para aquelas que possuem esses fatores, é recomendado realizar exames preventivos desde cedo e adotar um estilo de vida saudável, o que pode ajudar a reduzir os riscos.

O impacto do câncer de mama não se restringe apenas à saúde física, mas afeta também, de maneira significativa, o emocional. Mulheres diagnosticadas podem enfrentar questões relacionadas à fertilidade, já que o tratamento pode comprometer a capacidade de ter filhos. Além disso, o impacto sobre a autoimagem e a vida sexual pode ser intenso, uma vez que a cirurgia e outros tratamentos podem alterar o corpo de forma permanente.

O tratamento em mulheres mais novas tende a ser mais agressivo devido à natureza mais ativa do tumor nessa faixa etária. Isso significa que muitas dessas mulheres passam por tratamentos combinados, como quimioterapia, radioterapia e, em alguns casos, mastectomia. “Como em todas as doenças, os sintomas surgem quando o problema já está mais avançado, e isso dificulta a cura, que é o que realmente queremos para todos”, afirma a especialista.

Campanhas para enfatizar a importância do autoexame e da atenção aos sinais do corpo, são essenciais para um diagnóstico precoce. Quanto mais cedo o câncer é detectado, maiores são as chances de um tratamento bem-sucedido e menos invasivo. Consultas regulares, especialmente para aquelas com histórico familiar, e a adoção de hábitos saudáveis são fundamentais na prevenção e no diagnóstico precoce do câncer de mama.

“O Outubro Rosa é uma data que deve ser sempre lembrada, com o objetivo de levar informação para que as mulheres se atentem cada vez mais aos sinais do seu corpo, não só em relação ao câncer de mama, e como procurar ajuda cedo melhora a perspectiva de vida”, finaliza Paula.

Atualizado em 23/10/2024 – 20:45.

Não é fake!

GDF envia mensagens para reforçar vacinação de crianças e adolescentes

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Ao Vivo de Brasília
mensagem vacinação GDF
Foto/Imagem: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF

A Secretaria de Saúde começou a enviar mensagens de texto para lembrar os responsáveis sobre imunizantes atrasados em crianças e adolescentes. O envio das mensagens busca ampliar a cobertura vacinal, a fim de prevenir a reintrodução de doenças graves no Distrito Federal.

Até o final do ano, a Secretaria de Saúde deve mandar alertas sobre 21 tipos de imunizantes, uma vez ao mês. Ainda em novembro, cerca de 30 mil mensagens estão sendo disparadas por dia, totalizando, ao final, mais de 400 mil. “Essa ação é uma busca ativa para promover a ampliação das nossas coberturas vacinais e, assim, proteger a nossa população”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio.

O WhatsApp foi escolhido como ferramenta de comunicação por ser um canal amplamente utilizado e bem aceito pela população. As mensagens não pedem nenhuma informação pessoal e não solicitam dados sigilosos ou restritos. O envio das mensagens será contínuo, enquanto a situação vacinal estiver pendente.

Comunicação automática

Os lembretes são sobre doses atrasadas que previnem difteria, tétano, coqueluche, hepatite B, meningite, dengue, pneumonia, poliomielite e diarreias graves. Neles, é possível ler informações básicas da criança ou do adolescente, como nome e último sobrenome.

O sistema pergunta automaticamente se a pessoa que recebeu a mensagem é a responsável. Em caso afirmativo, é informado sobre qual vacina está em atraso, a doença que ela previne e o risco de não se imunizar. Em seguida, o sistema questiona em quantos dias a pessoa pretende ir a uma Unidade Básica de Saúde (UBS) para regularizar a situação.

É essencial que o cidadão responda às mensagens automáticas, pois o sistema também é usado para outras comunicações importantes, como avisos sobre exames e consultas. Caso não haja interação, as notificações poderão ser cessadas, bem como atualizações fundamentais para a saúde de toda a família.

Atualizado em 07/11/2024 – 18:44.

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Em 2024

Radiologia do Hospital de Base comemora realização de 5,3 mil mamografias

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Ao Vivo de Brasília
mamografia Hospital de Base
Foto/Imagem: Divulgação/Iges-DF

O Núcleo de Radiologia do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) comemorou os avanços nas mamografias realizadas na unidade nos últimos três anos. Entre 2022 e 2024, o Hospital de Base registrou um aumento de 114% no número de mamografias realizadas.

Em 2022 foram realizados 2.503 exames de mamografia. Já no ano seguinte, em 2023, o número deu um salto para 4.883 mamografias realizadas, um aumento de 95%. Em 2024, considerando o período de janeiro a outubro, foram realizados 5.361 exames de mamografia, um aumento de 9,8% em relação ao ano passado, mesmo faltando dois meses para o fim do ano. Se compararmos com 2022, o aumento é de 114%.

Apenas em outubro foram realizadas 703 mamografias. É o mês de 2024 com o maior número de exames realizados, o que reforça a importância da campanha do Outubro Rosa como forma de conscientização para a prevenção da doença,

Segundo a chefe do Núcleo de Radiologia e Imagenologia do Hospital de Base, Eva Muniz, “esses números reforçam a importância da detecção precoce do câncer de mama e são um indicativo positivo da eficácia das campanhas de conscientização e do acesso facilitado aos exames”.

Infelizmente, esses números poderiam ser maiores, se não fosse o grande número de pacientes que desmarcam em cima da hora ou simplesmente não comparecem ao exame. De acordo com a Gerente de Apoio e Diagnóstico Terapêutico, Elaine Araújo, são disponibilizadas 40 vagas para mamografias todos os dias, porém o absenteísmo é alto. “É importante que as pessoas que estão marcadas não faltem, para não perderem a chance de realizar esse exame tão importante”, disse.

As vagas disponíveis para mamografia no Hospital de Base são distribuídas de acordo com uma fila organizada pelo Sistema de Regulação da Secretaria de Saúde do Distrito Federal. Para poder solicitar uma vaga para realizar a mamografia, após passar por consulta na Unidade Básica de Saúde e com o pedido médico do exame em mãos, a paciente deve se informar na secretaria da UBS sobre como solicitar o exame.

Sala da Mulher realiza 58 cirurgias em pacientes apenas em Outubro

Outra iniciativa do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) foi a criação da Sala da Mulher, um espaço exclusivo para cirurgias em pacientes do sexo feminino, voltado especificamente para procedimentos mastológicos e onco-ginecológicos. O projeto foi lançado em outubro, durante a campanha do Outubro Rosa, para oferecer um atendimento mais acolhedor e humanizado às mulheres atendidas no hospital.

Somente nesse mês, foram realizadas 58 cirurgias oncológicas em mulheres: 29 mastectomias e 29 procedimentos ginecológicos. “Os resultados foram muito positivos, com ambos os tipos de procedimentos superando as médias mensais,” explicou a Dra. Fernanda Hak, Gerente Geral de Assistência do Hospital de Base.

Para comparação, a média mensal de mastectomias em 2024 é de 22 cirurgias, enquanto a média de cirurgias ginecológicas oncológicas é de 10,8. O resultado de 29 cirurgias ginecológicas em outubro destaca o impacto da Sala da Mulher e o sucesso da iniciativa em ampliar o acesso aos cuidados de saúde oncológica.

Atualizado em 07/11/2024 – 10:01.

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