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Retrato do jornalismo brasileiro

Énois lança pesquisa para medir a diversidade nas redações brasileiras

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Retrato do jornalismo brasileiro
Foto/Imagem: Freepik


Em 2023, a Énois Laboratório de Jornalismo realizará o projeto “Retrato do Jornalismo Brasileiro”. Este é um estudo representativo, que busca compreender quem produz jornalismo no país e como trabalham, bem como traçar o perfil das redações, considerando as questões de gênero, raça e social. Para isso, a Énois irá realizar uma pesquisa, que faz parte de uma série histórica de estudo e trabalho sobre o estado da diversidade no jornalismo nacional, com 100 veículos de notícias no Brasil.

As respostas obtidas serão referências para que se compreenda se há diversidade nas redações e o quão diversa são as equipes. Isso possibilitará a criação de estratégias de inclusão e promoção da diversidade no jornalismo. “A Énois tem como expectativa na realização da pesquisa “Retrato do Jornalismo Brasileiro” apresentar dados inéditos sobre a diversidade nas redações, provocar novas pesquisas e análises e, sobretudo, propor políticas públicas e lei de incentivo ao jornalismo local e diverso”, conta Angela Werdemberg, coordenadora da pesquisa.

Público-alvo

A pesquisa será de abrangência nacional e o convite é aberto para todos os veículos de notícias, seja iniciativas de pequeno, médio e grande porte. Podem se inscrever empresas que já participaram de algum programa de formação da Énois e iniciativas que ainda não fazem parte da rede da entidade. “A Énois tem como missão impulsionar a diversidade, a representatividade e a inclusão no jornalismo brasileiro. E para buscar meios de impulsionar a diversidade, a representatividade e a inclusão precisamos conhecer os perfis dos(as) jornalistas”, reforça Angela.

Você que é jornalista ou faz parte de um veículo jornalístico pode inscrever sua redação através deste link, até o dia 18 de abril. Após o processo de inscrição, a Énois realizará o encontro de boas-vindas, para apresentar o passo a passo da pesquisa e firmar a parceria com as redações.

Para a Énois é importante o envolvimento das 100 redações na pesquisa, de modo que seja possível criar o retrato da realidade das redações e sua diversidade. “Entendemos que o perfil do(a) profissional, além da linha editorial do veículo, reflete na abordagem e na maneira como o(a) jornalista conduz uma cobertura”, ressalta Angela.

Metodologia

O projeto envolve a aplicação da pesquisa e processo formativo com objetivo de estimular o engajamento e fortalecer o apoio institucional para a prática e avanço da diversidade, tratamento e análise estatísticas, e apresentação final da pesquisa, prevista para agosto. Todo o desenvolvimento do “Retrato do Jornalismo Brasileiro” está alinhado com as diretrizes que regem a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais – LGPD, ou seja, todas as informações cedidas têm garantido o sigilo estatístico e de tratamento de dados pessoais.

O projeto, idealizado e coordenado pela Énóis, será realizado pela Diversidade Corporativa, organização que aplica as metodologias e está certificada pelo Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades (Ceert) O “Retrato do Jornalismo Brasileiro” também vai criar e monitorar um comitê de aconselhamento do qual farão parte representantes das redações, assim como a equipe da Énois e do Ceert/Diversidade Corporativa.

Caderneta atualizada

Saúde nas Escolas busca ampliar vacinação entre crianças e adolescentes

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Ao Vivo de Brasília
Vacinação Saúde nas Escolas
Foto/Imagem: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF

Para promover a saúde e prevenir doenças, escolas públicas de todo o país se mobilizaram, nesta segunda quinzena de abril, para atualizar a caderneta de vacinação dos estudantes atendidos pelo Programa Saúde nas Escolas (PSE). A ação envolve mais de 27 milhões de alunos de cerca de 110 mil escolas em 5.544 municípios. No Distrito Federal, mais de 365 mil estudantes de 9 a 14 anos da rede pública foram beneficiados, e a campanha de intensificação na capital federal seguirá até novembro.

A diretora de Atendimento e Apoio à Saúde do Estudante, da Secretaria de Educação (SEEDF), Larisse Cavalcante, destaca que a adesão ao Programa Saúde na Escola para o ciclo 2025/2026 foi a maior da história do DF, com um aumento de 25% em relação ao biênio anterior. “A expectativa é fortalecer o planejamento conjunto entre a UBS [Unidade Básica de Saúde] e a unidade escolar de cada território, com o objetivo de ampliar a cobertura vacinal. Dessa forma, as escolas estarão engajadas em desenvolver a temática da vacinação como um conteúdo transversal a várias disciplinas, contribuindo para o combate à desinformação e a orientação sobre sua importância”, afirma.

Dados da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) mostram que, entre 10 e 22 de março — período em que a vacinação foi antecipada —, foram aplicadas 1.764 doses de vacinas nas escolas. Desse total, 1.313 doses (74,4%) foram administradas em crianças e adolescentes de até 18 anos. Ao todo, 1.191 pessoas foram vacinadas, sendo 852 delas crianças e adolescentes nessa faixa etária. A estratégia de vacinação escolar não possui meta definida.

“A vacinação nas escolas ocorre de maneira articulada entre equipes de saúde e educação, seguindo etapas que envolvem planejamento, mobilização familiar, execução e monitoramento dos resultados”, explica a coordenadora de Atenção Primária à Saúde da SES-DF, Sandra Araújo. Segundo ela, esta ação desempenha um papel fundamental na ampliação da cobertura vacinal entre crianças e adolescentes, por isso, a mobilização das famílias e o acompanhamento sistemático das ações fortalecem o vínculo entre os serviços públicos e a comunidade escolar, com o intuito de promover a conscientização coletiva sobre a importância da imunização.

Como funciona?

O trabalho de vacinação nas escolas segue um fluxo organizado. Primeiro, são identificadas as escolas prioritárias, selecionadas com base em critérios como a cobertura vacinal da região, o tamanho da instituição, a vulnerabilidade social e a adesão ao Programa Saúde na Escola. Em seguida, ocorre a articulação prévia com as escolas: as equipes das unidades básicas de saúde (UBSs) entram em contato com a direção para alinhar datas, espaço físico e o fluxo de atendimento.

Após essa etapa, é feito o agendamento das ações de vacinação, que acontecem em ciclos ao longo do ano, com foco na atualização da caderneta vacinal e na aplicação de doses de campanhas específicas, como as de HPV, meningite e gripe. As famílias também são mobilizadas, com o apoio das escolas, que reforçam a importância da vacinação e orientam sobre o envio da caderneta e do termo de autorização assinado. Na fase de execução, as equipes da UBS se deslocam até as escolas com os insumos, vacinas e equipamentos de segurança.

Após a vacinação, os dados são registrados nos sistemas oficiais. Por fim, é feito o monitoramento dos resultados, e, caso haja alta recusa ou ausência significativa, as equipes podem retornar em outra data ou convocar os estudantes para vacinação nas UBSs.

Programa Saúde nas Escolas

O programa, que já existe há 18 anos, visa estreitar os laços entre as unidades de saúde e de educação por meio de ações educativas, como campanhas de vacinação, escovação dentária, atividades de combate à dengue, palestras e outras atividades, sempre com uma linguagem adequada à faixa etária dos alunos. As ações são promovidas pelas secretarias de Educação e de Saúde, contribuindo para a formação integral e para a ampliação do acesso aos serviços de saúde pública.

Até o momento, o Distrito Federal possui 632 colégios inscritos no Programa Saúde na Escola, uma iniciativa conjunta dos ministérios da Educação e da Saúde para a promoção e prevenção em saúde.

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Conta de luz mais cara

Aneel anuncia bandeira tarifária amarela para o mês de maio de 2025

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Ao Vivo de Brasília
Bandeira tarifária maio 2025
Foto/Imagem: Freepik

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou que a bandeira tarifária para maio de 2025 será amarela. Isso significa que os consumidores de energia elétrica terão custo de R$ 1,885 a cada 100 kWh consumidos. O anúncio ocorreu devido a redução das chuvas em razão da transição do período chuvoso para o período seco do ano. As previsões de chuvas e vazões nas regiões dos reservatórios para os próximos meses ficaram abaixo da média.

Desde dezembro de 2024, a bandeira tarifária permanecia verde, refletindo as condições favoráveis de geração de energia no País. Com o fim do período chuvoso, a previsão de geração de energia proveniente de hidroelétrica piorou, o que nos próximos meses poderá demandar maior acionamento de usinas termelétricas, que possuem energia mais cara.

Implementado pela Aneel em 2015, o sistema de bandeiras tarifárias é uma ferramenta essencial de transparência, permitindo que os consumidores acompanhem, mês a mês, as condições de geração de energia no País.

Com o acionamento da bandeira amarela em maio de 2025, a Aneel reforça que é crucial manter bons hábitos de consumo para evitar desperdícios e contribuir para a sustentabilidade do setor elétrico.

Saiba mais sobre as bandeiras tarifárias

Criadas em 2015 pela Aneel, as bandeiras tarifárias refletem os custos variáveis da geração de energia elétrica. Divididas em níveis, as bandeiras indicam quanto está custando para o Sistema Interligado Nacional (SIN) gerar a energia usada nas casas, em estabelecimentos comerciais e nas indústrias.

Quando a conta de luz é calculada pela bandeira verde, não há nenhum acréscimo. Quando são aplicadas as bandeiras vermelha ou amarela, a conta sofre acréscimos de R$ 1,885 (bandeira amarela), R$ 4,463 (bandeira vermelha patamar 1) e R$ 7,877 (bandeira vermelha patamar 2) a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. De setembro de 2021 a 15 de abril de 2022, vigorou uma bandeira de escassez hídrica de R$ 14,20 extras a cada 100 kWh.

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