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Boletim de Conjuntura

Economia do DF cresceu 1,8% no terceiro trimestre, diz Codeplan

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Foto/Imagem: Pixabay


A economia do Distrito Federal cresceu 1,8% no terceiro trimestre de 2019 na comparação com o mesmo período do ano anterior, segundo o Índice de Desempenho Econômico do Distrito Federal (Idecon-DF), apresentado nesta quarta-feira (11) no Palácio do Buriti. A divulgação do indicador ocorreu durante o Painel Análises Econômicas, evento realizado em parceria entre a Secretaria de Economia e a Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan).



Segundo a análise, todos os setores econômicos locais monitorados registraram crescimento: Agropecuária, 1,4%; Serviços, 1,8% e Indústria, 1,4%. Nos cálculos desmembrados, o destaque vai para a Construção Civil, que faz parte do ramo industrial e teve alta de 0,8% no período, o melhor resultado desde junho de 2013.

“Os indicadores gerais apontam uma melhora na economia do Distrito Federal em comparação tanto ao país como a outros estados. Tivemos um crescimento do PIB de 1,8%, enquanto a média do país está em 1%. A grosso modo é quase o dobro. A inflação do DF é a menor do país. Estamos com 2,11%, que é abaixo do mínimo da meta nacional de 2,89%”, aponta o presidente da Codeplan, Jean Lima.

A economia do Distrito Federal tem mostrado uma trajetória de recuperação econômica consistente ao longo dos últimos trimestres. Este é o quarto resultado do Idecon com variação percentual acima da variação do PIB do Brasil, que foi de 1,2%. Veja o Boletim de Conjuntura_3º trimestre.

André Clemente, secretário de Economia do DF, por sua vez, destacou a importância das ações já realizadas pelo governo, no sentido de se melhorar a qualidade do gasto público, a ampliação da receita, além do constante acompanhamento e comparação de resultados. “Desde 2013, não temos um índice tão grande como tivemos este ano na Construção”, destacou ele, acrescentando também que a inflação no DF, em 2019, deve fechar no menor patamar.

Clemente pontuou, ainda, o crescimento da economia do DF, que tem registrado quase sempre o dobro dos indicadores em confronto com a economia nacional. “São uma série de ações que comprovam que estamos no caminho certo”, disse ele.

Comércio e crédito

Dentro de Serviços, setor que mais gera empregos formais na região, o Comércio registrou elevação de 2,6%, após crescimento de 1,0% no período anterior.

Entre os indicadores auxiliares que compõem a análise, destaca-se a expansão do saldo de crédito a pessoas físicas, que influencia o consumo das famílias no DF. A trajetória se manteve crescente desde abril de 2019, atingindo em setembro um valor 5,2% superior ao obtido no mesmo mês do ano anterior.

“O crédito a pessoas físicas possui boa relação com o consumo das famílias, e o volume de comércio, principalmente na compra de bens duráveis, como automóveis e geladeira, e semiduráveis, como vestuários e calçados”, explica a gerente de Contas e Estudos Setoriais da Codeplan, Clarissa Jahns Schlabitz.

Atualizado em 11/12/2019 – 18:53.

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