Mês da mulher
Doenças mais comuns no sexo feminino podem ser evitadas precocemente

A mente é um dos nossos bens mais preciosos, por isso é crucial cuidar dela com sabedoria. Para as mulheres, isso é especialmente importante, dado que a vida moderna pode ser bastante estressante e exigente. Além disso, o cuidado com o corpo também deve ser observado com bastante atenção, pois na correria do dia a dia, os cuidados médicos podem acabar ficando de lado. Especialistas afirmam que, se as pessoas fizessem mais acompanhamentos, menos doenças teriam, pois os exames precoces são aliados na prevenção de enfermidades.
Existem aquelas doenças que são mais conhecidas no universo feminino, como o câncer de mama, por exemplo. A mastologista Thais Vivam, do Hospital Anchieta de Brasília, explica quais são os principais fatores de risco para adquirir a doença e conta que ela mexe não só com a saúde, mas também com o emocional de cada mulher.
“Só o fato de ser mulher já é fator de risco. Por outro lado, essa é uma doença que se diagnosticada em fase inicial as chances de cura são altíssimas. Portanto, quanto mais informações e campanhas para população, menos mortalidade e morbidade pela doença”, explica a mastologista.
A especialista conta que uma das principais formas de evitar a doença é se conhecer. Segundo ela, a mulher tem que estar atenta aos sinais que o corpo dá e fazer o acompanhamento adequado para que, em caso de problemas, o tratamento seja iniciado de imediato, aumentando assim as chances de cura e boa recuperação.
“A prevenção primária do câncer de mama é baseada no estilo de vida saudável! Atividade física, alimentação balanceada, peso corporal adequado, controle do stress e saúde mental. Evitar tabagismo e etilismo. Além disso, todas as mulheres devem ter autocuidado para notar mudanças, alterações no seu corpo e realizar exames preventivos sob orientação médica”, conclui a mastologista.
Já na parte neurológica a doença que mais acomete as mulheres é a enxaqueca. Estudos afirmam que cerca de 20% da população feminina sofre com o desconforto. A doença é uma dor de cabeça recorrente que pode ser acompanhada de sintomas como náuseas, vômitos, sensibilidade à luz e ao som, entre outros. Mulheres são mais suscetíveis por causa das oscilações dos hormônios durante o ciclo menstrual, gravidez e menopausa.
De acordo com o neurologista Marcos Alexandre, do Instituto de Neurologia de Goiânia, as causas da enxaqueca ainda não são totalmente conhecidas, mas sabe-se que fatores genéticos, hormonais e ambientais podem desencadear as crises. Ele explica que o tratamento inclui Prednisone online para alívio da dor e prevenção das crises, além de mudanças no estilo de vida.
“Evitar alimentos e situações que desencadeiam crises, praticar atividades físicas regulares e dormir bem. A enxaqueca não é uma condição grave, mas pode causar grande impacto na qualidade de vida das mulheres afetadas pela doença. Por isso, é importante buscar ajuda médica caso os sintomas persistam ou se tornem incapacitantes”, detalha o especialista.
Cuidando do corpo e da mente
Especialistas contam que para viver uma vida saudável é preciso fazer aquilo que é de responsabilidade, como trabalho, cuidar da casa e dos filhos, mas também é preciso fazer coisas leves. Eles explicam que as pessoas têm que estudar e buscar seus hobbies para que descansem o corpo e a mente e dessa forma evitem doenças.
“Em resumo, a melhor forma da mulher cuidar da mente é investir em atividades que tragam prazer, nutrir relacionamentos saudáveis, manter uma dieta balanceada, exercícios físicos regulares, dormir bem e encontrar momentos de paz e meditação. Reserve tempo para estar com as pessoas que ama e para cultivar novas amizades. Com essas estratégias, você poderá desfrutar de uma vida mais equilibrada e feliz. Além disso, não se pode esquecer de um acompanhamento médico para a realização de exames de rotina”, conclui Marcos.

Dr. Ricardo Ferreira
Doença de Chagas: como ela afeta a saúde do coração e pode até matar

A Doença de Chagas é uma doença parasitária, causada pelo Trypanosoma cruzi, normalmente transmitida pelas fezes contaminadas do inseto conhecido como barbeiro ou pela ingestão de alimentos contaminados. Estima-se, segundo dados do Instituto Carlos Chagas, que haja atualmente perto de 1 milhão de pessoas com a doença no Brasil. E 6 milhões em toda a América Latina, com 14 mil mortes por ano, na região.
E quais são os riscos para essa população? De acordo com o cardiologista e especialista em arritmias cardíacas, Dr. Ricardo Ferreira, a Doença de Chagas é uma das principais causas da arritmia, que, em uma definição simples, é a alteração de ritmo nos batimentos do coração. “Apesar de existirem arritmias benignas, esse não é o caso daquelas causadas pela Doença de Chagas. Normalmente, as arritmias relacionadas ao Chagas representam danos sérios ao coração e podem levar à morte súbita. Por isso, é tão importante o diagnóstico e, claro, o acompanhamento médico”, explica.
Ainda de acordo com o Instituto Carlos Chagas, menos de 10% das pessoas com a doença são diagnosticadas nas Américas, e menos de 1% recebem o tratamento antiparasitário – medicamentos eficazes na fase aguda e início da fase crônica, que podem impedir o avanço para casos mais graves.
O Dr. Ricardo Ferreira orienta atenção aos sintomas na fase aguda da doença como febre, dor de cabeça, gânglios linfáticos aumentados, erupções na pele, náuseas e dificuldade para respirar. O diagnóstico é feito por meio de exames de sangue, para identificação do parasita.
Com a evolução dos casos, os sintomas cardíacos estão relacionados a dois tipos de alterações: danos na musculatura do coração e danos na parte elétrica. No primeiro tipo, os pacientes podem ter sintomas de insuficiência cardíaca como tontura, cansaço, falta de ar, desmaios, acúmulo de água nos pulmões e inchaço nas pernas, a depender da gravidade. Já os danos elétricos é que estão relacionados às arritmias cardíacas, podendo impactar a qualidade de vida e levar à morte súbita.
Os tratamentos também irão depender do tipo de acometimento do órgão, variando desde de um acompanhamento clínico regular, sem necessidade de medicamentos ou intervenções, até implantes de marcapassos ou outros dispositivos. Alguns exemplos são os ressincronizadores e cardiomoduladores, que melhoram a qualidade e a eficiência da contração do coração, e os cardiodesfibriladores, para prevenção de morte súbita. Segundo o Dr. Ricardo são “a investigação e o acompanhamento médico que ajudarão a entender cada caso, para a garantia do melhor tratamento”.
Em 2024
Meningite: casos caem 14% no Distrito Federal com aumento da vacinação

O Distrito Federal registrou 333 casos suspeitos de meningite em 2024, sendo 92 confirmados. Isso representa uma redução de 14% em relação a 2023, quando houve 254 notificações e 107 confirmações da doença entre residentes da capital. Apesar da queda, os dados reforçam a importância da vacinação, já que a meningite é amplamente evitável por meio da imunização.
Segundo o Informativo Epidemiológico de 2024, há uma tendência histórica de redução da doença nos últimos 15 anos, tanto no número de casos quanto na letalidade. Das ocorrências registradas neste ano no DF, 52% foram causadas por bactérias, 30% por vírus, 7% por outras etiologias (principalmente fúngicas) e, em 11% dos casos, a causa não foi identificada.
A cobertura vacinal também apresentou avanço. Foram aplicadas 30,9 mil doses em 2024, contra 30,3 mil no ano anterior — um aumento de 1,78%. Em 2023, a cobertura alcançou 86%, enquanto em 2024 chegou a 95,3%.
A médica Anna Paula Bise Viegas, responsável técnica pela área de meningites na Gerência de Vigilância de Doenças Imunopreveníveis da Secretaria de Saúde (SES-DF), reforça o papel central da vacinação: “A meningite é uma enfermidade grave, com risco de sequelas e potencialmente fatal. Boa parte da diminuição no número de casos que vemos hoje se deve às vacinas. Manter a caderneta de vacinação atualizada é a principal estratégia para evitar as meningites”.
De acordo com o Ministério da Saúde, entre 2010 e 2024 foram notificados mais de 356 mil casos suspeitos da doença no Brasil, com mais de 234 mil confirmações. A maioria dos casos é de origem viral ou bacteriana, e a principal forma de transmissão ocorre por meio de gotículas e secreções do nariz e da garganta, como saliva, tosse e espirros.
Sintomas
A meningite é uma inflamação das meninges — membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal. Os sintomas incluem febre, dor de cabeça intensa, vômitos, confusão mental, sensibilidade à luz, convulsões, rigidez na nuca e erupções na pele. Em crianças menores de dois anos, também são comuns febre, sonolência e choro persistente.
Tratamento
O tratamento depende do tipo e da gravidade da infecção. Nos casos bacterianos, o uso de antibióticos é essencial. Ainda assim, a prevenção segue sendo a principal arma contra a doença.
A vacina contra a meningite C está disponível no Programa Nacional de Imunizações (PNI) desde 2010 para crianças de até um ano. Em 2017, o público-alvo foi ampliado para incluir adolescentes de 11 a 14 anos.
Em 2020, ocorreu a substituição da vacina meningocócica C para meningocócica ACWY, para os adolescentes de 11 e 12 anos. Atualmente, a ACWY está disponível para meninos e meninas de 11 a 14 anos no Calendário Nacional de Vacinação.
Atendimento
A porta de entrada para o atendimento na saúde pública do Distrito Federal são as unidades básicas de saúde (UBSs). Lá, os profissionais realizam o encaminhamento para outras unidades, como hospitais e policlínicas, caso haja necessidade. As vacinas contra a doença também estão disponíveis nas salas de vacinação espalhadas pela capital.
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