O perigo mora em casa
Distrito Federal se prepara para enfrentar a dengue no período chuvoso
A chegada das chuvas no mês de outubro é a oportunidade que o mosquito Aedes aegypti tem para se proliferar. Mas se cada um fizer a sua parte evitando o acúmulo de água em recipientes que servem como criadouros, será possível combater o agente causador da dengue e evitar uma possível alta nos casos.
A água acumulada permite a eclosão de ovos de Aedes aegypti depositados no local até um ano antes. Para manter a queda do número de casos de dengue no DF, a Diretoria de Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde do Distrito Federal conta hoje com 458 profissionais envolvidos diretamente nas ações preventivas.
“A gente trabalha promovendo a saúde para a população”, resume Michelle Peçanha. Ela é chefe do Núcleo de Vigilância Ambiental de Planaltina e diariamente coordena atividades de prevenção. A cada 15 dias, as equipes fazem vistoria em locais como ferros-velhos, quintais ou onde há acúmulo de lixo. Se necessário, é feita a aplicação de produtos químicos de maneira estratégica: ao invés do fumacê, que é dispersado pelo vento, os agentes de vigilância ambiental aplicam um produto líquido capaz de impregnar nas superfícies e garantir proteção por até 30 dias.
Faça sua parte
As ações educativas também fazem parte da rotina dos núcleos de vigilância ambiental. Moradores são orientados a se desfazer de material que deveria estar no lixo, bem como a adotar os cuidados já conhecidos para combater a proliferação do Aedes aegypti, com o fim de pontos onde pode haver acúmulo de água, como em depósitos de água, vasos de plantas, garrafas, latas, baldes, pneus, etc. Neste ponto, ressalta Michelle Peçanha, é fundamental contar com o apoio da população. “Por mais que às vezes a gente não consiga convencer um morador, a gente está fazendo, está buscando fazer o melhor”, diz.
De acordo com o diretor de Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde, Jadir Costa Filho, a prevenção é o maior objetivo neste momento. “Com o número da infestação de mosquitos reduzidas abaixo de um por cento, a transmissibilidade dos vírus cai drasticamente, diminuindo os possíveis atendimentos nas Unidades Básicas de Saúde e as internações na rede de saúde do Distrito Federal”, explica. O servidor lembra ainda que o trabalho ajuda a combater a dengue e outras doenças chamadas de arboviroses, como zika, chikungunya e febre amarela.
Outras estratégias têm sido adotadas. Entre elas estão as armadilhas, feitas para capturar tanto mosquitos quanto larvas e ovos. Já o fumacê é usado em locais com a confirmação de casos positivos e investigados. “No nosso plano de contingências, as ações no controle e combate ao mosquito são executadas conforme planejamentos e demandas oriundas das Notificações Compulsórias, mas também atendemos solicitações, denúncias feitas pela população do Distrito Federal”, conta o diretor. Neste caso, canal à disposição é o Disque-Saúde, no telefone 160.
Redução nos casos
As ações de prevenção têm tido resultado. O último boletim epidemiológico da Subsecretaria de Vigilância à Saúde mostra que ao longo de 2021 houve uma queda de 72,5% do número de casos prováveis de dengue em residentes do DF, quando comparado ao mesmo período do ano passado. Até o momento, foram 12.362 casos prováveis, contra 44.957 em 2020.
Em 2021, Planaltina foi a única Região Administrativa a registrar aumento com número de casos prováveis, de 2.363 para 3.054, uma alta de 28,3%. Por outro lado, as maiores reduções ocorreram no Gama e em Santa Maria, com 96,9% e 96,1%, respectivamente.
A incidência é maior em Sobradinho, com 1.861,87 casos por 100 mil habitantes; Planaltina com 1.528,41 casos por 100 mil habitantes; e Sobradinho II, com 1.042,37 casos por 100 mil habitantes. As menores incidências estão no Riacho Fundo II (83,32 casos acumulados por 100 mil habitantes), Gama (103,70) e Park Way (104,09).
Também houve redução no número de óbitos. Em 2020, foram 43. Em 2021, até o momento, são dez casos. Os dados foram atualizados no dia 23 de setembro.

A partir de 11 de maio
Funcionamento do Metrô-DF será ampliado até 21h30 aos domingos

O governador Ibaneis Rocha anunciou a ampliação do horário de funcionamento da Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF) aos domingos. A partir de 11 de maio, a população poderá usufruir do transporte público das 7h às 21h30 nestes dias, enquanto atualmente o horário era das 7h às 19h.
Aumentar o horário de funcionamento das 19h para as 21h30 é uma sensibilidade do Governo do Distrito Federal (GDF) com a população e os trabalhadores, explica o governador Ibaneis Rocha: “Em conversa com o Handerson Cabral [presidente do Metrô-DF], alteramos esse horário para que os trens do metrô, a partir deste domingo das mães, passem a circular até 21h30, atendendo essa proposta das pessoas que precisam utilizar o transporte público [até mais tarde] também aos domingos”.
Com a determinação do governador, o novo horário de funcionamento do Metrô-DF passa a ser o seguinte:
– De segunda a sábado: das 5h30 às 23h30
– Aos domingos: das 7h às 21h30
– Feriados: das 7h às 19h
Inscrições até 04 de maio
IGESDF abre novo processo seletivo para enfermeiros; confira os cargos

O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IGESDF) responsável pela gestão do Hospital de Base (HBDF), Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), Hospital Cidade do Sol (HSol) e pelas 13 Unidades de Pronto Atendimento (UPAS) abriu inscrições para processo seletivo de cadastro reserva em dois cargos: Técnico em Enfermagem – UTI Pediátrica e Enfermeiro Administrativo – Educação Permanente. As oportunidades são destinadas a profissionais com formação específica e experiência comprovada na área.
Para a função de Técnico em Enfermagem – UTI Pediátrica, a carga horária mínima semanal é de 36 horas, com remuneração bruta de R$ 2.818,34. Entre os benefícios oferecidos estão auxílio transporte, alimentação (conforme Acordo Coletivo de Trabalho), clube de benefícios, abono semestral e folga no aniversário.
Já para a vaga de Enfermeiro Administrativo – Educação Permanente, a carga horária mínima é de 40 horas semanais, e a remuneração bruta é de R$ 5.187,84. Os benefícios são os mesmos ofertados para ambas as funções.
Requisitos
Entre as exigências para Técnico em Enfermagem estão diploma reconhecido pelo MEC, registro no COREN/DF, experiência mínima de seis meses em UTI Pediátrica e Unidade de Cuidados Paliativos, além de cursos específicos para cuidados de pacientes pediátricos críticos e paliativos.
Para a vaga de Enfermeiro Administrativo, é necessário possuir diploma de Enfermagem, pós-graduação em área da saúde, registro no COREN/DF e experiência de seis meses na área assistencial e na educação em saúde. Requisitos desejáveis incluem residência na área de saúde, experiência em simulação realística e atuação em Pediatria ou Oncologia.
Inscrições
As inscrições para ambos os cargos serão realizadas no período de 28 de abril de 2025 até 04 de maio de 2025. Os interessados devem acessar os editais e realizar a inscrição no site oficial do processo seletivo do IGESDF.
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