Combate à Covid-19
Distanciamento social pode, sim, reduzir o número de infectados

Governos de vários Estados do Brasil têm tomado medidas para aumentar o distanciamento social na tentativa de limitar a disseminação do novo coronavírus.
São Paulo e Rio de Janeiro, que concentram o maior volume de casos no país, iniciaram na terça-feira uma (24) quarentena oficial, com fechamento de boa parte do comércio – a exceção são aqueles serviços considerados essenciais, como farmácias e supermercados.
Em São Paulo, a quarentena vale para todo o Estado e vai até o dia 7 de abril, com possibilidade de extensão.
Só terão permissão para funcionar serviços considerados essenciais nas áreas de saúde, segurança e alimentação. Bares, restaurantes e cafés poderão seguir operando com serviços de tele-entrega ou drive thru.
Na cidade do Rio, o fechamento dos estabelecimentos comerciais é, a priori, por tempo indeterminado. Nos demais municípios do Estado, foram suspensos jogos de futebol, sessões de cinema, teatro e festas.
Além da recomendação geral para que pratiquem o distanciamento social, a orientação do Ministério da Saúde, até o momento, é que pessoas com sintomas leves da Covid-19 façam isolamento domiciliar.
Por que o distanciamento social é necessário?
Uma das principais formas de transmissão do novo coronavírus se dá quando alguém tosse ou espirra e, assim, libera gotículas com o agente patogênico, que ficam no ar ou recaem sobre superfícies.
O indivíduo pode ser contaminado ao respirar essas partículas ou após tocar objetos infectados e levar as mãos aos olhos, ao nariz ou à boca.
Quanto menor o contato social, menor a chance de que esses cenários aconteçam e maior a probabilidade de o país conseguir “achatar a curva” de infecção.
Simulação feita pela BBC mostra que, ao reduzir em 50% seu contato social, uma pessoa infectada reduziria seu potencial de contágio de 406 pessoas em um mês para apenas 15 pessoas.
Isso porque estimativas indicam que, a cada cinco dias, uma pessoa com o vírus infecta 2,5 outras. Assim, em um cenário sem nenhuma redução na socialização, o paciente original e aqueles contaminados por ele acabariam por totalizar 406 infecções.
O que outros países estão fazendo?
Países com mais casos confirmados e avanço no número de mortes tomaram medidas ainda mais draconianas do que as adotadas no Brasil.
A Itália, por exemplo, que registra o maior número de vítimas fatais da Covid-19, está em quarentena total desde o dia 9 de março.
No fim de semana, na região da Lombardia, onde faltam leitos nos hospitais para atender todos os doentes, as pessoas foram proibidas inclusive de se exercitarem ao ar livre fora do espaço de suas casas.
Na Espanha, a quarentena proíbe que se saia de casa a não ser para comprar alimentos, medicamentos ou para trabalhar, caso a função seja considerada “essencial”.
Na Bélgica, todas as lojas que vendem bens considerados não essenciais foram fechadas, e a população foi aconselhada a ficar em casa pelo menos até o dia 5 de abril.
Caminhar e se exercitar ao ar livre ainda é permitido, desde que haja um distanciamento de pelo menos dois metros entre as pessoas. Qualquer tipo de evento social está proibido.
A França passa por uma quarentena rigorosa de duas semanas. Lá, quem sair de casa deve portar uma documentação que justifique o descumprimento da medida. Mais de 100 mil policiais têm patrulhado as ruas para multar em 135 euros (R$ 742) aqueles que a descumprirem.
Encontros com mais de duas pessoas foram proibidos na Alemanha, onde a Covid-19 tem apresentado menor letalidade até o momento. Um Estado, a Bavária, determinou quarentena total para a população.
O Reino Unido, que vinha adotando restrições mais brandas ao deslocamento, anunciou medidas mais duras na segunda-feira (23).
Todas as lojas que vendam produtos considerados não essenciais foram fechadas, assim como bibliotecas e parques. Casamentos e batismos foram proibidos, assim como reuniões com mais de duas pessoas que não residam no mesmo domicílio.
Exercícios físicos ainda são permitidos, mas desde que apenas uma modalidade e desde que feita por um pessoa sozinha ou moradores de uma mesma casa.
A recomendação é que as pessoas evitem ao máximo sair de casa, apenas para comprar bens de primeira necessidade.
O que é isolamento domiciliar?
Significa ficar em casa e não sair para trabalhar, para ir à escola ou frequentar espaços públicos.
Deve-se evitar, inclusive, sair para comprar alimentos ou outros bens de primeira necessidade.
Por ora, a recomendação do Ministério da Saúde é que aqueles que apresentam sintomas leves de Covid-19 optem pelo isolamento domiciliar e só procurem um hospital caso o quadro piore e o indivíduo, além de febre e tosse, também sinta falta de ar.
Se houver confirmação do diagnóstico, todos os moradores da casa devem se isolar por 14 dias para monitorar o aparecimento de possíveis sinais de Covid-19.
A pessoa doente, por sua vez, deve ficar em um quarto separado, com boa ventilação.
Caso outro familiar também inicie com sintomas leves durante esse período, ele deve reiniciar o isolamento de 14 dias.
O Ministério da Saúde também tem recomendado que aqueles com mais de 60 anos evitem sair de casa, já que são a parcela da população mais vulnerável ao novo coronavírus.
No último dia 17, o governo brasileiro aprovou uma lei que abre a possibilidade de isolamento compulsório de “pessoas doentes ou contaminadas”.

Beleza do Olhar
Conheça o método que está redefinindo o transplante de sobrancelhas

Durante muito tempo, o transplante de sobrancelhas foi cercado de estigmas: resultados artificiais, desenhos sem proporção e cicatrizes visíveis afastaram pacientes que buscavam soluções definitivas para falhas na região. Mas esse cenário começou a mudar silenciosamente nos últimos anos — e uma das protagonistas dessa transformação atende em Brasília: Dra. Talita Cruvinel, médica especialista em tricologia e transplantes capilares.
Referência em transplante de sobrancelhas, barba e couro cabeludo, Dra. Talita desenvolveu um protocolo próprio e exclusivo: o método Beleza do Olhar — uma abordagem que une ciência, arte, precisão cirúrgica e bom senso estético para transformar o olhar de seus pacientes de forma natural, harmônica e sofisticada.
De procedimento técnico à expressão de identidade
O método Beleza do Olhar parte de uma premissa simples, mas profunda: a sobrancelha não é um detalhe — é uma assinatura visual. “Elas moldam o olhar, equilibram as expressões e carregam histórias. Corrigir uma falha ou redefinir um arco é, muitas vezes, devolver identidade e confiança a alguém”, explica a Dra. Talita.
Utilizando a técnica FUE (Follicular Unit Excision), que permite a extração individualizada de folículos sem cicatriz linear, o procedimento é realizado em centro cirúrgico, com sedação endovenosa monitorada por anestesista e acompanhamento rigoroso da equipe durante todo o processo.
Dentre os diferenciais do método, está a personalização absoluta do design: cada implante segue a curvatura, angulação e direção natural do fio, respeitando as proporções faciais de cada paciente. A versão Long Hair, aplicada nos casos indicados, permite até a visualização antecipada do resultado final.

Arquivo pessoal
Alta demanda e sofisticação clínica
Cada detalhe é pensado para proporcionar não apenas segurança, mas também conforto e previsibilidade. “Não é sobre simplesmente preencher uma sobrancelha — é sobre devolver presença, simetria e leveza ao olhar, com a naturalidade de quem nunca perdeu um fio sequer”, reforça Dra. Talita.
A recuperação é rápida, e os resultados começam a aparecer nos primeiros meses, tornando-se visíveis e duradouros em até 12 meses. Por se tratar de fios vivos, implantados de forma precisa, o crescimento segue o comportamento fisiológico da região.
O atendimento de Dra. Talita atrai pacientes de todo o Brasil e do exterior. Multilíngue, com vivência internacional e sólida formação em medicina e nutrição, ela alia conhecimento técnico a uma escuta refinada e empática — marca registrada de sua atuação em Brasília.
Sob medida para quem exige excelência
O transplante de sobrancelhas, antes subestimado, hoje figura entre os procedimentos estéticos mais requisitados — especialmente por mulheres e homens que buscam um resultado definitivo, elegante e discreto. Para esse público, o protocolo Beleza do Olhar oferece o que há de mais moderno em medicina estética: ciência com sensibilidade, beleza com propósito, técnica com verdade.
Agendamentos para avaliação podem ser feitos via WhatsApp – (61) 99603.4846 -, ou diretamente no consultório da Dra. Talita Cruvinel, em Brasília.
Dia de combate à hipertensão
Pressão alta: a doença silenciosa que mata 388 brasileiros por dia

Apesar de comum, a hipertensão arterial – ou pressão alta – é uma doença silenciosa e traiçoeira. Entre 2006 e 2016, mais de 489 mil mortes foram registradas no Brasil em decorrência da condição, segundo dados do Ministério da Saúde. Sem apresentar sintomas claros na maioria dos casos, a doença pode evoluir e se tornar um fator de risco para infarto, Acidente Vascular Cerebral (AVC), insuficiência cardíaca e comprometimento dos rins.
No Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão (26 de abril), o cardiologista Luciano Drager, do Hospital Sírio-Libanês, reforça a importância da conscientização e prevenção contínua. “A pressão alta pode não causar sintomas por muito tempo, e quando se manifesta, muitas vezes já está em um estágio avançado. Por isso, é fundamental aferir a pressão regularmente, manter uma alimentação com baixo teor de sal e praticar atividade física com frequência, de preferência sob a supervisão de um profissional de saúde”, orienta o especialista.
A hipertensão é caracterizada pela elevação persistente dos níveis de pressão arterial. Em adultos, ela é diagnosticada quando os valores estão iguais ou superiores a 140 mmHg na pressão sistólica (a chamada pressão máxima) e 90 mmHg na diastólica (a pressão mínima).
A pressão sistólica representa a força com que o coração bombeia o sangue; já a diastólica, a pressão nas artérias quando o coração relaxa entre os batimentos.2 “Quando a pressão está alta, o coração precisa trabalhar mais do que o normal para garantir que o sangue circule adequadamente pelo corpo”, explica Luciano.
Conheça a seguir os principais mitos sobre a hipertensão:
1. Apenas idosos podem desenvolver hipertensão
Essa ideia é equivocada e pode atrasar o diagnóstico. A hipertensão costuma aparecer entre os 30 e 50 anos, mas pode surgir em qualquer idade — até na infância. Antes dos 30, é chamada de hipertensão de início precoce e pode estar ligada a outras doenças, como obstrução das artérias dos rins ou apneia do sono, exigindo investigação. Estresse, ansiedade, depressão, insônia, consumo excessivo de sal e obesidade também elevam a pressão, o que explica o aumento de casos entre jovens.
2. A hipertensão é facilmente percebida pelos pacientes
A hipertensão é, na maioria das vezes, assintomática — por isso é conhecida como uma “doença silenciosa”. Um dos mitos mais comuns é que dor de cabeça seria um sintoma da pressão alta. Na verdade, é o contrário: a dor de cabeça pode contribuir para o aumento da pressão, e não ser causada por ela. Sinais de alerta que exigem atenção imediata incluem dor súbita no peito e fraqueza ou formigamento em um dos lados do corpo. Esses podem indicar infarto ou derrame, complicações graves da hipertensão.
3. O diagnóstico da hipertensão é feito apenas pela aferição da pressão em consultório
A aferição feita no consultório é o ponto de partida, mas nem sempre confiável. Algumas pessoas apresentam pressão alta apenas em ambientes médicos — é a chamada hipertensão do avental branco. Por isso, exames complementares são importantes, como a MAPA (Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial), que mede a pressão por 24h, e a MRPA (Monitorização Residencial da Pressão Arterial), feita em casa, com orientação médica e equipamento calibrado.
4. A hipertensão não tem influência hereditária
A genética tem forte influência na hipertensão. Quem tem pai e mãe com hipertensão corre maior risco de desenvolver a doença. Embora não existam testes genéticos amplamente usados, o histórico familiar é um importante sinal de alerta. Nesses casos, é essencial monitorar a pressão, manter uma alimentação saudável e praticar atividade física para prevenir ou controlar o problema.
5. Alimentação saudável e exercícios são suficientes para controlar a hipertensão
Mudanças no estilo de vida — como praticar exercícios, reduzir o sal, perder peso e moderar o álcool — ajudam a controlar a pressão, especialmente nos casos leves. Ainda assim, muitos pacientes precisarão de medicamentos, mesmo com hábitos saudáveis. Exercícios aeróbicos e a redução do consumo de sal e álcool estão entre as principais medidas de prevenção. Combinadas ao tratamento médico, essas ações tornam o controle da pressão mais eficaz.
O monitoramento regular da pressão, além da adoção de um estilo de vida equilibrado, são fundamentais para prevenir complicações da hipertensão arterial. Também é essencial buscar acompanhamento médico para diagnóstico e tratamento precoces, mesmo na ausência de sintomas — já que se trata de uma doença silenciosa. “O diagnóstico precoce é fundamental para iniciar o tratamento no momento certo e evitar problemas como infarto e AVC. Com orientação adequada, é possível controlar a pressão e manter uma boa qualidade de vida”, conclui o cardiologista.
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