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13 de março

Dia Mundial do Rim alerta: cuidado com a saúde renal deve começar na infância

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Dia Munidal do Rim
Foto/Imagem: Wynitow Butenas/Hospital Pequeno Príncipe


A doença renal crônica afeta mais de dez milhões de brasileiros e 850 milhões de pessoas no mundo, além de causar 2,4 milhões de mortes todos os anos, segundo a Sociedade Brasileira de Nefrologia e a Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil, cerca de 157 mil pessoas dependem de terapia renal substitutiva, conforme dados do Censo Brasileiro de Nefrologia de 2023. Só no Hospital Pequeno Príncipe, que é o maior e mais completo hospital pediátrico do país, foram mais de cinco mil sessões de hemodiálise em crianças e adolescentes em 2024.

Embora seja mais comum em adultos, a doença renal crônica também acomete o público infantojuvenil. Estima-se que sejam 20 casos a cada um milhão de crianças, de acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria. Por isso, no Dia Mundial do Rim, lembrado em 13 de março, o Hospital Pequeno Príncipe reforça a importância dos cuidados com a saúde renal desde a infância.

Além da produção de urina, os rins desempenham funções essenciais no organismo, como filtrar impurezas do sangue, controlar a pressão arterial e produzir hormônios. “Muitas pessoas pensam que os rins são responsáveis apenas pela urina, mas eles também são fundamentais para o bom funcionamento do metabolismo, crescimento e desenvolvimento do corpo. Por isso é tão importante que o cuidado com a saúde renal e os bons hábitos iniciem ainda na infância, pois eles interferem na saúde por toda a vida”, enfatiza a nefrologista pediátrica Lucimary Sylvestre, do Hospital Pequeno Príncipe.

A ingestão adequada de líquidos, a alimentação balanceada (evitando processados e excesso de sal) e a prática regular de atividades físicas são fundamentais para manter os rins saudáveis ao longo da vida. Também é importante controlar o peso e a glicose e aferir a pressão arterial regularmente a partir dos 3 anos de idade.

Quando suspeitar de problemas renais?

Existem diferentes doenças renais e que não se limitam apenas aos rins, atingindo todo o trato urinário. Elas se apresentam por malformações congênitas, condições hereditárias ou adquiridas. “Algumas doenças se manifestam com sinais como perda de urina, infecção urinária de repetição, presença de sangue ou proteína na urina, mas outras são silenciosas até que atinjam um estágio mais avançado de alteração na função renal”, explica a nefrologista pediátrica. Além desses sinais, também é importante estar atento para:

  • alteração na pressão arterial;
  • anemia que não melhora com reposição de ferro;
  • alterações ou fraqueza óssea;
  • cansaço excessivo;
  • inchaço nos pés e no rosto;
  • histórico familiar de doenças renais.

Ao observar qualquer sinal ou sintoma, é fundamental passar por avaliação médica. Se não tratada adequadamente, a doença renal crônica pode levar a complicações graves, como insuficiência renal e necessidade de realização de diálise ou até mesmo de transplante de rim. Os problemas renais também podem resultar em edemas, dificuldades respiratórias e problemas cardiovasculares, como hipertensão e aumento do risco de infarto.

Cor da urina como alerta para a saúde

A urina é um indicativo relevante da saúde dos rins, pois a coloração reflete o estado de hidratação e pode sinalizar problemas que exigem atenção médica. “É importante que seja avaliado o aspecto da urina como um todo e sempre buscar para que ela não seja muito escura, concentrada demais e que não tenha alterações do cheiro. Ao observar alguma dessas alterações, é importante buscar por atendimento médico para verificar se existe algum problema renal ou se é algo secundário, causado por desidratação, consumo de alimentos que podem mudar a coloração da urina ou pelo uso de alguma medicação”, realça Lucimary.

Saiba o que cada cor da urina pode indicar:

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Arte: Hospital Pequeno Príncipe

Referência nacional

Há 40 anos, o Serviço de Nefrologia do Hospital Pequeno Príncipe disponibiliza toda estrutura necessária para os pacientes em um único local, com exames diversos e profissionais capacitados. É o único exclusivamente pediátrico do Paraná e também é considerado um dos mais completos do Brasil. A instituição oferece hemodiálise, diálise peritoneal, transplante renal, hemodiafiltração, plasmaferese e urodinâmica, além de ambulatório geral de nefrologia e ambulatórios especializados para atender pacientes com doença renal crônica em tratamento conservador, litíase, tubulopatias, glomerulopatias, bexiga neurogênica e hipertensão arterial. Conta, ainda, com uma equipe multiprofissional composta por médicos, enfermeiros, psicólogos, fisioterapeutas, nutricionistas e assistentes sociais.

Sobre o Pequeno Príncipe

Com sede em Curitiba (PR), o Pequeno Príncipe é o maior e mais completo hospital pediátrico do Brasil. Há mais de cem anos, a instituição filantrópica e sem fins lucrativos oferece assistência hospitalar humanizada e de alta qualidade a crianças e adolescentes de todo o país. Referência nacional em tratamentos de média e alta complexidade, realiza transplantes de rim, fígado, coração, ossos e medula óssea, além de atender em 47 especialidades pediátricas com equipes multiprofissionais.

Com 369 leitos, sendo 76 de UTI, o Hospital promove 60% dos atendimentos via Sistema Único de Saúde (SUS). Em 2023, foram realizados cerca de 228 mil atendimentos ambulatoriais, 20 mil cirurgias e 307 transplantes. Reconhecido como hospital de ensino desde a década de 1970, já formou mais de dois mil especialistas em diferentes áreas da pediatria.

Além disso, sua atuação em assistência, ensino e pesquisa – conforme o conceito Children’s Hospital, adotado por grandes centros pediátricos do mundo – tem transformado milhares de vidas anualmente, garantindo-lhe reconhecimento internacional. Em 2024, foi listado como um dos cem melhores hospitais pediátricos do mundo e, pelo quarto ano consecutivo, foi apontado como o melhor hospital exclusivamente pediátrico da América Latina pela revista norte-americana Newsweek.

Mais de 100 salas de vacinação

DF inicia aplicação de vacina contra a gripe nesta terça, 25 de março

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Ao Vivo de Brasília
vacina gripe DF
Foto/Imagem: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF

A partir desta terça-feira (25), a vacina contra a gripe (influenza) estará disponível em mais de 100 salas de vacinação do DF. A campanha é voltada a pessoas dos grupos prioritários, incluindo idosos com 60 anos ou mais, crianças de 6 meses a 5 anos e 11 meses, gestantes e professores das redes pública e privada. Ao todo, mais de 1,2 milhão de pessoas no Distrito Federal estão aptas a receber a vacina.

“Temos uma rede robusta de Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e capacidade logística para assegurar o fornecimento das doses. Convocamos esses grupos para receber a vacina e garantir a proteção contra a doença”, afirma o secretário de Saúde, Juracy Cavalcante Lacerda Júnior.

O DF já recebeu o primeiro lote de 80 mil doses da vacina contra a gripe, enviadas pelo Ministério da Saúde. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, entregou os imunizantes pessoalmente na Rede de Frio da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF).

“O imunizante reduz os casos graves e os óbitos. Com isso, não só salva vidas, como também contribui para a proteção de toda a comunidade, uma vez que diminui a capacidade de disseminação do vírus”, detalha o ministro.

A vacina contra a gripe é atualizada anualmente a partir das cepas de maior circulação. A orientação é que, mesmo quem se imunizou em anos anteriores, compareça para garantir a nova dose. Em 2025, a proteção é garantida contra os vírus H1N1, H3N2 e B.

Hora de vacinar

Para tomar a dose, é necessário comparecer a um dos locais de vacinação com um documento de identificação e, se possível, a caderneta de vacinas. A depender do grupo prioritário, pode ser necessário apresentar um comprovante da situação médica ou profissional, como crachá ou contracheque.

O imunizante contra a gripe pode ser administrado juntamente com outras vacinas. Portanto, no local de vacinação, é possível atualizar mais de um esquema vacinal.

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Caso confirmado

Saúde do DF alerta sobre importância da vacinação contra o sarampo

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Ao Vivo de Brasília
Sarampo - Saúde DF
Foto/Imagem: Freepik

A Secretaria de Saúde (SES-DF) alerta para a importância de a população manter atualizado o cartão de imunização contra o sarampo, uma enfermidade altamente transmissível que pode atingir crianças e adultos. A vacina tríplice viral protege ainda contra rubéola e caxumba. A recomendação do Programa Nacional de Imunizações (PNI) é aplicar duas doses em indivíduos de 12 meses a 29 anos; uma em pessoas de 30 a 59 anos; e duas em profissionais de saúde, independentemente da idade.

Segundo secretário de Saúde, Juracy Cavalcante Lacerda Júnior, a imunização é o melhor caminho para criar um bloqueio contra surtos. “É fundamental manter a adesão da população à dose contra o sarampo. Essa é uma responsabilidade de todos e, com a tríplice viral, não estamos protegendo apenas a nossa saúde, mas também a de toda a comunidade. A vacinação é uma barreira eficaz e deve ser uma prioridade para todos nós”, ressalta.

Atualmente, a cobertura vacinal contra o sarampo no DF é de 97,2% para a primeira dose e 88,3% para a segunda em crianças menores de 2 anos. A meta é alcançar 95% na segunda aplicação.

Caso confirmado

Na segunda-feira (17), foi confirmado um caso da doença no Distrito Federal, em uma paciente do sexo feminino com histórico de viagens internacionais. A mulher não precisou ser hospitalizada, e a doença evoluiu sem complicações.

A paciente apresentou os primeiros sintomas em 27 de fevereiro e as manchas vermelhas na pele surgiram em 1º de março. A confirmação ocorreu após exames laboratoriais realizados no Laboratório Central do Distrito Federal (Lacen-DF) e na Fundação Oswaldo Cruz do Rio de Janeiro (Fiocruz-RJ).

O último caso registrado com transmissão de sarampo no próprio DF foi em 1999. Em 2020, foram registrados 5 casos, mas os pacientes trouxeram de outro estado ou país.

A gerente da Rede de Frio da SES-DF, Tereza Luiza Pereira, orienta que toda a população mantenha o cartão de vacinação atualizado, independentemente de planos de viagem. “O sarampo é uma doença altamente contagiosa e pode causar complicações graves. Reforçamos a importância de manter a vacinação em dia, especialmente para crianças a partir de 12 meses, além de adolescentes e adultos que ainda não receberam as doses recomendadas”, destaca.

No entanto, a vacina é contraindicada para gestantes, pessoas com comprometimento imunológico devido a doenças ou medicamentos e indivíduos com histórico de reações alérgicas graves a doses anteriores ou a componentes da vacina. A gravidez deve ser evitada por 30 dias após a aplicação do imunizante.

Secretaria em ação

Quando a paciente apresentou os primeiros sintomas de sarampo, rapidamente foram adotadas as medidas necessárias, mesmo antes da confirmação laboratorial. A SES-DF realizou a busca ativa de 278 pessoas que tiveram contato com a mulher, que já estava em isolamento domiciliar para evitar a transmissão. Foram fornecidas orientações sobre a doença, sinais de alerta, verificação do cartão de vacinação e bloqueio vacinal seletivo — estratégia que deve ser aplicada no prazo máximo de 72 horas após a exposição ao vírus para interromper a cadeia de transmissão.

Ainda na terça-feira (18), a SES-DF também emitiu comunicado para toda a rede pública e privada de saúde, explicando o ocorrido e orientando as unidades para se atentarem aos casos suspeitos. De acordo com o subsecretário de Vigilância à Saúde da SES-DF, Fabiano dos Anjos, apesar de o caso ser importado, ou seja, a transmissão não ter ocorrido dentro do DF, os cuidados devem ser mantidos. “O objetivo do comunicado é alertar toda a rede, tanto pública quanto privada, de que houve um caso. Não há indícios de novos registros. No entanto, é essencial que todos estejam em alerta e que a população tenha, pelo menos, uma dose da vacina”, explica.

O período para o possível surgimento de casos secundários relacionados a essa ocorrência se encerra no próximo dia 26, com monitoramento dos contatos até 1º de abril de 2025. Até o momento, esse é o único registro da doença.

Sintomas

Os sinais do sarampo incluem tosse seca, irritação nos olhos, nariz escorrendo ou entupido e mal-estar intenso. Entre três e cinco dias após o início dos sintomas, surgem manchas vermelhas no rosto e atrás das orelhas, que depois se espalham pelo corpo. A persistência da febre após o aparecimento das manchas pode indicar gravidade, especialmente em crianças menores de 5 anos.Em caso de sintomas, é necessário procurar atendimento médico imediato. No DF, há 176 Unidades Básicas de Saúde (UBSs). Não existe tratamento específico para o sarampo, e os medicamentos são utilizados apenas para aliviar os sintomas. O uso de qualquer remédio sem orientação médica não é recomendado.

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