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Boletim Epidemiológico

DF registra 1.419 casos prováveis de dengue em janeiro de 2020

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Foto/Imagem: Pixabay
Leandro Cipriano

O Distrito Federal registrou 1.419 casos prováveis de dengue nas primeiras semanas de janeiro deste ano. Do total, 1.296 (91,33%) são de moradores do DF. Os dados são do último Boletim Epidemiológico e foram apresentados pelos gestores da Secretaria de Saúde, nesta sexta-feira (31).

Houve um aumento de 84,1% de casos, se comparado ao mesmo período de 2019. A região de Saúde com maior índice é a Norte, que envolve Sobradinho e Fercal, com 338 casos. Depois é a Sudoeste, com 200 registros e a Região de Saúde Sul, com 170 casos.

“Janeiro já é um mês de sazonalidade do mosquito e é esperado que tenha um aumento no número de casos, porque é cíclico. Além disso, neste mês tivemos um volume de chuvas maior que no ano passado. Por isso é fundamental o papel da população para ajudar nesse combate”, explicou o secretário adjunto de Assistência à Saúde, Ricardo Tavares.

Apesar das medidas já adotadas pelo Governo do Distrito Federal (GDF) para impedir o avanço do Aedes aegypti, como a abertura do processo seletivo para contratar 600 agentes comunitários e de vigilância ambiental, instalação de salas de hidratação oral e venosa em unidades de saúde, além do suporte do Corpo de Bombeiros para instalar armadilhas contra o Aedes, é necessária mais conscientização da população, de acordo com Tavares.

“É um trabalho conjunto e precisamos muito do apoio da população, porque 90% dos focos do mosquito estão dentro dos domicílios. A população precisa se engajar para trabalharmos unidos. Devem verificar seus quintais, tirar a água acumulada, porque a dengue tem atacado muitas pessoas em idade produtiva”, ressaltou o secretário adjunto.

Casos

Uma pessoa morreu com a doença, ao todo, foram registrados três casos graves. Houve, ainda, 27 casos de dengue com sinais de alarme. O óbito registrado é de um morador da Região de Saúde Centro-Sul, que engloba Guará, Estrutural, Candangolândia, Núcleo Bandeirante, Riacho Fundo I e II e Park Way.

As crianças menores de um ano de idade e as pessoas com mais de 50 anos foram as mais atingidas pela doença. Em 2019, sete bebês foram diagnosticados com a doença. Neste ano, o número subiu para 13. No grupo das pessoas mais velhas, o número passou de 135 diagnosticados no ano passado para 417 em 2020.

Contudo, a expectativa para este ano é que os casos possam diminuir ou se tornarem mais graves. “2019 foi um ano atípico no DF. Tivemos a introdução de um novo sorotipo, tipo II, que é uma dengue mais agressiva, mais complicada. Felizmente, neste ano, a circulação maior tem sido o do sorotipo I, menos grave, que é mais fácil para se prevenir”, informou o gerente de Vigilância das Doenças Transmissíveis da Vigilância Epidemiológica, Fabiano Martins.

Outras doenças

O Boletim Epidemiológico também apresenta dados de chikungunya, com um caso confirmado da doença; zika, com 12 casos prováveis registrados; e febre amarela, que teve quatro casos notificados, sendo dois em moradores do DF. Um já foi descartado e o outro segue em investigação.

Prevenção

Durante todo o ano, a Vigilância Ambiental realiza um trabalho constante de visita às residências e locais com prováveis focos do mosquito Aedes aegypti, trazendo informações e orientações para os cuidados preventivos no enfrentamento da doença.

São realizados manejos ambientais com coleta de inservíveis dos imóveis, aplicação de fumacê, educação ambiental, mobilizações sociais em feiras, escolas, shopping, unidades de saúde e escolas.

“Para 2020, a Secretaria de Saúde e demais órgãos do GDF terão uma intensificação maior ainda dos trabalhos, com participação mais efetiva na Sala Distrital para discutirmos as ações e os resultados. Assim, esperamos que esse ano seja mais tranquilo”, informou o subsecretário de Vigilância em Saúde, Divino Valero.

Além das ações de controle vetorial, há um monitoramento semanal dos casos suspeitos de dengue, com sinais de alarme, casos graves e óbitos, que subsidia a tomada de decisão e o desencadeamento de ações.

Força-tarefa

No último fim de semana, a pasta promoveu um dia de combate à dengue no Guará, São Sebastião, Sobradinho, Fercal e Planaltina. Ao todo, mil imóveis foram inspecionados pelos bombeiros.

Neste sábado (1º), uma nova força-tarefa será feita, desta vez em Ceilândia, Sol Nascente/Pôr do Sol, Samambaia, Taguatinga e Brazlândia. Cerca de 40 agentes e dez viaturas da Vigilância Ambiental, além dos 700 militares e 12 viaturas do Corpo de Bombeiros participarão da ação.

Na parte de assistência, a Secretaria de Saúde tem estruturado a hidratação nas unidades básicas de saúde (UBS), com disponibilidade de insumos para as modalidades oral e venosa, para oferecer maior resolutividade e reduzir as remoções de pacientes aos hospitais. Com isso, também pretende-se diminuir as complicações das doenças causadas pelo Aedes.

#VacinaDF

Covid-19: saiba quem pode se imunizar na rede pública de saúde do Distrito Federal

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Ao Vivo de Brasília
vacina bivalente covid-19
Foto/Imagem: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

A vacinação contra a covid-19 segue disponível no Distrito Federal, com aplicação em diversas salas de vacina espalhadas pelas sete regiões de saúde da capital do país. O imunizante previne contra formas graves da doença transmitida pelo coronavírus e está direcionado a públicos específicos definidos pelo Calendário de Vacinação, do Ministério da Saúde.

Atualmente, a vacina está disponível para idosos, que devem receber uma dose a cada seis meses, e para gestantes, que podem se vacinar em qualquer período da gestação. Crianças de 6 meses a 4 anos, 11 meses e 29 dias também devem ser imunizadas, recebendo duas ou três doses, dependendo do imunizante aplicado.

Além desses grupos, há a imunização especial destinada a pessoas com maior vulnerabilidade ou condições de saúde que aumentam o risco de desenvolver formas graves da doença. Esse público deve receber uma dose anual ou a cada seis meses, de acordo com a necessidade específica de cada caso.

“Lembrando que o período da sazonalidade da covid-19 começa em abril, então é extremamente importante procurar a imunização”, enfatiza  a chefe do Núcleo da Rede de Frio Central, Tereza Luiza. “A doença continua causando hospitalizações, casos graves e óbitos, especialmente nesses grupos indicados para a imunização”, prossegue a servidora da Secretaria de Saúde do DF.

A Rede de Frio Central atua para garantir segurança e correta distribuição das vacinas e soros para picadas de animais peçonhentos. “Somos responsáveis por armazenar, receber e distribuir todos os imunizantes disponíveis no Programa Nacional de Imunizações, do Ministério da Saúde, além de controlarmos toda a parte de normatização técnica”, detalha.

Grupos prioritários

Entre os grupos prioritários incluídos pelo Ministério da Saúde na imunização contra o coronavírus estão pessoas vivendo em instituições de longa permanência, imunocomprometidos, indígenas, ribeirinhos, quilombolas, puérperas, trabalhadores da saúde, pessoas com deficiência permanente, comorbidades ou em situação de rua, além de pessoas privadas de liberdade, funcionários do sistema prisional e adolescentes cumprindo medidas socioeducativas.

Na categoria dos imunodeprimidos que devem ser vacinados, estão transplantados de órgãos sólidos ou medula óssea, pessoas vivendo com HIV, pacientes em tratamento prolongado com corticóides e imunossupressores, aqueles com imunodeficiências primárias, pacientes oncológicos e pessoas em hemodiálise.

Já entre as comorbidades que garantem prioridade na imunização estão diabetes mellitus, pneumopatias crônicas graves, hipertensão arterial resistente, insuficiência cardíaca, doenças cardíacas e vasculares, doenças neurológicas crônicas, doença renal crônica, obesidade mórbida (IMC igual ou superior a 40), síndrome de Down e doença hepática crônica.

Como se vacinar

Para receber o imunizante, é necessário apresentar documento de identidade com foto, caderneta de vacinação e, no caso dos grupos especiais, um comprovante que ateste a condição específica, como laudos médicos em situações de imunossupressão.

lista completa de locais onde a vacinação está disponível pode ser consultada no site da Secretaria de Saúde do DF. Para mais informações, as equipes de saúde nos postos de vacinação estão à disposição para esclarecer dúvidas.

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Beleza do Olhar

Conheça o método que está redefinindo o transplante de sobrancelhas

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Beleza do Olhar - Dra. Talita Cruvinel Marra
Foto/Imagem: Arquivo pessoal

Durante muito tempo, o transplante de sobrancelhas foi cercado de estigmas: resultados artificiais, desenhos sem proporção e cicatrizes visíveis afastaram pacientes que buscavam soluções definitivas para falhas na região. Mas esse cenário começou a mudar silenciosamente nos últimos anos — e uma das protagonistas dessa transformação atende em Brasília: Dra. Talita Cruvinel, médica especialista em tricologia e transplantes capilares.

Referência em transplante de sobrancelhas, barba e couro cabeludo, Dra. Talita desenvolveu um protocolo próprio e exclusivo: o método Beleza do Olhar — uma abordagem que une ciência, arte, precisão cirúrgica e bom senso estético para transformar o olhar de seus pacientes de forma natural, harmônica e sofisticada.

De procedimento técnico à expressão de identidade

O método Beleza do Olhar parte de uma premissa simples, mas profunda: a sobrancelha não é um detalhe — é uma assinatura visual. “Elas moldam o olhar, equilibram as expressões e carregam histórias. Corrigir uma falha ou redefinir um arco é, muitas vezes, devolver identidade e confiança a alguém”, explica a Dra. Talita.

Utilizando a técnica FUE (Follicular Unit Excision), que permite a extração individualizada de folículos sem cicatriz linear, o procedimento é realizado em centro cirúrgico, com sedação endovenosa monitorada por anestesista e acompanhamento rigoroso da equipe durante todo o processo.

Dentre os diferenciais do método, está a personalização absoluta do design: cada implante segue a curvatura, angulação e direção natural do fio, respeitando as proporções faciais de cada paciente. A versão Long Hair, aplicada nos casos indicados, permite até a visualização antecipada do resultado final.

Dra. Talita Cruvinel

Arquivo pessoal

Alta demanda e sofisticação clínica

Cada detalhe é pensado para proporcionar não apenas segurança, mas também conforto e previsibilidade. “Não é sobre simplesmente preencher uma sobrancelha — é sobre devolver presença, simetria e leveza ao olhar, com a naturalidade de quem nunca perdeu um fio sequer”, reforça Dra. Talita.

A recuperação é rápida, e os resultados começam a aparecer nos primeiros meses, tornando-se visíveis e duradouros em até 12 meses. Por se tratar de fios vivos, implantados de forma precisa, o crescimento segue o comportamento fisiológico da região.

O atendimento de Dra. Talita atrai pacientes de todo o Brasil e do exterior. Multilíngue, com vivência internacional e sólida formação em medicina e nutrição, ela alia conhecimento técnico a uma escuta refinada e empática — marca registrada de sua atuação em Brasília.

Sob medida para quem exige excelência

O transplante de sobrancelhas, antes subestimado, hoje figura entre os procedimentos estéticos mais requisitados — especialmente por mulheres e homens que buscam um resultado definitivo, elegante e discreto. Para esse público, o protocolo Beleza do Olhar oferece o que há de mais moderno em medicina estética: ciência com sensibilidade, beleza com propósito, técnica com verdade.

Agendamentos para avaliação podem ser feitos via WhatsApp – (61) 99603.4846 -, ou diretamente no consultório da Dra. Talita Cruvinel, em Brasília.

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