Curta nossa página

Câmara Legislativa

Deputados distritais criticam propostas do governo Ibaneis

Publicado

Foto/Imagem: Carlos Gandra/CLDF
Marco Túlio Alencar

Deputados distritais dos mais diversos partidos subiram à tribuna, na sessão ordinária desta quarta-feira (6), para criticar propostas apresentadas pelo Governo do Distrito Federal, muitas ainda não concretizadas em projetos de lei, como o fim do passe livre estudantil no sistema de transporte urbano. Os parlamentares também atacaram a portaria que trata da “militarização” de escolas da rede pública de ensino.

O líder do Bloco Democracia e Resistência, deputado Chico Vigilante (PT) disse que “a cidade está em pé de guerra” desde que o GDF anunciou o fim do passe. “É preciso lembrar que a gratuidade nasceu da vontade dos estudantes”, salientou. Para Leandro Grass (Rede), a quantia que o governo pretende economizar extinguindo o passe livre – cerca de R$ 150 milhões – não cobrirá a renúncia que o GDF propõe com a redução do IPVA: R$ 349 milhões.

Por sua vez, Fábio Félix (PSol) chamou atenção dos colegas sobre o que considera o modus operandi do governo do DF: “Divulgam uma proposta muito ruim, que repercute na sociedade por meio da imprensa, e depois enviam o projeto para esta Casa, onde os deputados acabam dando alguma moderação à proposição e acreditam que estão fazendo um bem. O que precisamos é de um debate honesto”. Ele também defendeu a permanência do passe livre.

Na opinião da deputada Júlia Lucy (Novo), referindo-se à possibilidade de cortes no passe estudantil, o governo “lançou uma ameaça já no início do ano letivo”. A parlamentar reafirmou os princípios liberais do seu partido, mas declarou ser necessário considerar que a gratuidade para os estudantes “é um investimento em educação”. Ela sugeriu cortes de gastos para garantir o benefício e deu o exemplo: anunciou que não utilizará as verbas indenizatórias a que têm direito e abriu mão de 50% dos recursos para a contratação de assessores.

Escolas militares

Sobre a proposta de “militarização” das escolas, o deputado Leandro Grass fez um alerta à população. “Não se iludam: a ideia é colocar policiais no ambiente escolar, mas elas não se transformarão em estabelecimentos iguais aos que são geridos pelos militares”, pontuou, aludindo ao Colégio Militar e ao Colégio Pedro II.

A deputada Arlete Sampaio (PT) destacou que a portaria contém “erros processuais”, pois não leva em conta previsões legais da Lei Orgânica, da Lei de Diretrizes Orçamentárias, do Plano Distrital de Educação e da Lei de Gestão Democrática das Escolas. “O próprio documento reconhece a necessidade de uma lei distrital para a implantação da medida”, observou, lembrando que projetos pedagógicos exitosos acabaram com a violência em várias escolas do DF.

Fábio Félix atentou para uma experiência em um estabelecimento de ensino em Goiânia. “A polícia passou a atuar numa escola de uma região de baixa renda que acabou virando uma escola da classe média e dos filhos de militares”, avisou.

Por outro lado, o deputado Roosevelt Vilela (PSB) – que também se colocou contrário ao fim do passe estudantil – acredita que a presença dos militares nas escolas “vai levar tranquilidade aos professores”. O parlamentar sublinhou que a proposta do GDF “não é de militarização, mas de gestão compartilhada”.

Outros assuntos

O deputado Hermeto (PHS) evidenciou proposta de sua autoria que estabelece a Política Distrital de Segurança Pública e Defesa Social, nos moldes da política nacional que, segundo ele, prevê um prazo para implantação nas unidades da federação. “Quem não obedecer será impedido de receber recursos da União”, advertiu. O distrital listou uma série de dados que demonstram o aumento da violência no País e apoiou uma atuação cooperativa das forças de segurança. “É necessário, entre outros, o compartilhamento de informações”, justificou.

O deputado Jorge Vianna (Podemos) enumerou proposições de sua autoria que estão em tramitação na Câmara Legislativa: a obrigatoriedade da presença de intérpretes de Libras (Língua Brasileiras de Sinais) nos hospitais da rede pública; a colocação de brigadistas nas unidades hospitalares; e uma gestão descentralizada no setor de saúde, a exemplo do que já ocorre na educação.

Segurança Pública

Sol Nascente vai ganhar delegacia e batalhão da Polícia Militar

Publicado

Por

Ao Vivo de Brasília
PMDF
Foto/Imagem: Geovana Albuquerque/Agência Brasília

O governador Ibaneis Rocha determinou a construção de uma delegacia da Polícia Civil e um batalhão da Polícia Militar no Sol Nascente/Pôr do Sol. O anúncio ocorreu durante reunião com a comandante da Polícia Militar (PMDF), Ana Paula Habka, na última terça-feira (29), no Palácio do Buriti.

“Vamos construir um batalhão da PMDF, um quartel no Sol Nascente. É uma grande necessidade, temos que levar benefícios para a população. Temos um projeto da Polícia Civil para termos uma delegacia e o grupamento do Corpo de Bombeiros já está sendo construído na cidade”, afirmou Ibaneis Rocha.

Segundo o governador Ibaneis Rocha, os equipamentos públicos são essenciais para o desenvolvimento e a segurança da cidade e da população. “É muito importante essa presença do Estado junto a essa população mais carente. Temos um trabalho muito grande a ser feito [na segurança pública], principalmente no combate ao tráfico de entorpecentes”, acrescentou.

Desde 2019, o Governo do Distrito Federal (GDF) tem investido R$ 690 milhões na cidade. Além das obras de infraestrutura em andamento nos três trechos da região administrativa, foram entregues um restaurante comunitário, rodoviária, escola (EC JK), creches (Cepi Jandaia e Cepi Sarah Kubitschek), campo de futebol society. A cidade está em vias de ganhar uma unidade da Casa da Mulher Brasileira e terá uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), um campus do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Brasília (IFB) e uma sede definitiva para a administração regional.

CONTINUAR LENDO

Se beber, não dirija!

Maio Amarelo 2025: Detran-DF intensifica fiscalização para evitar acidentes no trânsito

Publicado

Por

Ao Vivo de Brasília
Embriaguez ao volante - Maio Amarelo
Foto/Imagem: Freepik

Durante o mês de maio, em apoio ao movimento Maio Amarelo, o Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) irá intensificar as ações de fiscalização e policiamento nas vias urbanas do DF. Ao todo, estão previstas 605 atividades em pontos estratégicos do Distrito Federal, incluindo 250 patrulhamentos, 250 pontos de demonstração e 105 blitzes.

O objetivo é coibir infrações e reduzir os sinistros de trânsito, promovendo mais segurança nas vias. A ampliação da presença de viaturas e agentes em locais e horários de grande circulação contribui para aumentar a percepção de fiscalização por parte da população, desestimulando comportamentos de risco e, consequentemente, diminuindo a ocorrência de acidentes.

Além do combate à embriaguez ao volante, as ações buscam conscientizar os condutores sobre outras infrações recorrentes, como o uso de celular enquanto dirige, o desrespeito à faixa de pedestres e o excesso de velocidade.

Segundo o diretor de Policiamento e Fiscalização de Trânsito do Detran-DF, Glauber Peixoto, a intensificação das ações durante o Maio Amarelo é fundamental para reforçar a presença do Detran-DF nas ruas e lembrar a todos sobre a importância de adotar comportamentos seguros no trânsito: “Nosso objetivo vai além da fiscalização, queremos salvar vidas e promover uma cultura de responsabilidade e respeito entre condutores e pedestres. Para isso, serão empregados 400 agentes de trânsito com atuação prevista em todas as regiões administrativas”, destacou o diretor.

CONTINUAR LENDO
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais Lidas da Semana

© 2015-2025 AVB - AO VIVO DE BRASÍLIA - SIA Trecho 5, Ed. Via Import Center, Sala 425, Brasília - DF. Todos os Direitos Reservados. CNPJ 28.568.221/0001-80 - Nosso conteúdo jornalístico é complementado pelos serviços de notícias de agências nacionais e internacionais, assessorias de imprensa e colaboradores independentes. #GenuinamenteBrasiliense