Vacina chinesa
Covid-19: Brasil anuncia a compra de 46 milhões de doses da CoronaVac
Após reunião virtual com governadores, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, assinou um protocolo de intenções para adquirir 46 milhões de doses da vacina contra a Covid-19, CoronaVac, que está sendo desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan.
Segundo o Ministério da Saúde, esta ação é mais um passo na estratégia de ampliar a oferta de vacinação para os brasileiros. O ministério já tem acordo com a AstraZeneca/Oxford, que prevê 100 milhões de doses da vacina, e outro acordo com a iniciativa Covax, da Organização Mundial da Saúde, com mais 40 milhões de doses.
Somadas, as três vacinas – AstraZeneca, Covax e Sinovac-Butantan – representam 186 milhões de doses, a serem disponibilizadas ainda no primeiro semestre de 2021.
Segundo Pazuello, as doses serão distribuídas em todo o Brasil por meio do Programa Nacional de Imunizações (PNI).
“Temos a expertise de todos os processos que envolvem esta logística, conquistada ao longo de 47 anos de PNI. As vacinas vão chegar aos brasileiros de todos os estados”, disse o ministro.
Segundo o Ministério, o processo de aquisição ocorrerá após o imunizante ser aprovado e obter o registro junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
A expectativa do Ministério da Saúde é que a vacinação possa ser iniciada já em janeiro de 2021. Mas alerta que isso vai depender dos resultados da Fase 3 das vacinas, que testa eficácia, e de liberação da Anvisa.
Segundo o ministério, o primeiro grupo a ser imunizado serão os profissionais da saúde e pessoas do grupo de risco para a Covid-19. A vacinação, segundo o órgão, não será obrigatória.
Testes
A CoronaVac já está na Fase 3 de testes em humanos. Ao todo, os testes com a CoronaVac – que tiveram início no Brasil em julho – serão realizados em 13 mil voluntários.
Caso a última etapa de testes comprove a eficácia da vacina, ou seja, comprove que ela realmente protege contra o novo coronavírus, o acordo entre a Sinovac e o Butantan prevê a transferência de tecnologia para produção do imunizante no Brasil. A CoronaVac prevê a administração de duas doses por pessoa.
Na segunda-feira (19), o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, anunciou que a CoronaVac é uma vacina segura, ou seja, ela não apresenta efeitos colaterais graves. Ele também disse que os resultados de eficácia ainda não foram finalizados, mas que ele espera que isso seja possível de acontecer até dezembro deste ano.
Atualizado em 20/10/2020 – 19:05.
-
Dra. Michelle Zicker
Hepatite A pode ser prevenida com vacina e hábitos de higiene
-
Explorando sabores
Conheça 3 opções de restaurantes em Brasília para a criançada
-
Concurso 2712
Mega-Sena pode pagar prêmio de R$ 56 milhões neste sábado (13)
-
Portal de Imóveis BRB
Banco de Brasília lança plataforma 100% digital para compra de imóveis
-
Dra. Bruna Carone
Câncer de esôfago: tabaco e álcool são fatores de risco, alerta oncologista
-
Em 2024
Energia solar fotovoltaica no Centro-Oeste supera marco histórico
-
Dias 20 e 21 de abril
Conjunto Nacional oferece transfer e estacionamento a R$ 10 nos 64 anos de BSB
-
Segunda, 15 de abril
Semana começa com 492 oportunidades de emprego no Distrito Federal