Medrxiv
CoronaVac e AstraZeneca têm efetividades acima de 70% e 80%, diz estudo
Um amplo estudo das vacinas contra a Covid-19 da CoronaVac e da AstraZeneca no Brasil mostrou que os imunizantes têm taxas de efetividade acima de 70% e 80%, respectivamente, na prevenção contra casos graves, hospitalizações e mortes em decorrência da doença.
Para estimar a efetividade das vacinas, os pesquisadores realizaram um levantamento considerando dados de 60,5 milhões de brasileiros vacinados entre janeiro e junho deste ano.
O estudo foi conduzido por pesquisadores das universidades federais da Bahia (UFBA) e de Ouro Preto (UFOP), da Universidade de Brasília (UnB), da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), da London School of Hygiene & Tropical Medicine e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Os resultados foram publicados em formato preprint, ainda sem revisão por pares, na plataforma Medrxiv.
A vacina da CoronaVac é produzida no Brasil pelo Instituto Butantan, de São Paulo, já a vacina da AstraZeneca é desenvolvida no país pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro.
Os estudos de efetividade são considerados de “vida real” pelos especialistas do campo da imunidade, pois refletem os resultados da vacinação na prática em grandes populações. Já os ensaios de eficácia são aqueles conduzidos em ambientes controlados, durante o desenvolvimento das vacinas.
Entenda o estudo
Os pesquisadores analisaram os dados de vacinação de 60,5 milhões de brasileiros imunizados com a CoronaVac e com a AstraZeneca. Segundo o estudo, 26,8 milhões de pessoas (44,4% do total) tinham 60 anos ou mais. O levantamento destaca uma redução de hospitalizações, admissões em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) e mortes especificamente para esta faixa etária.
Para estimar os índices de efetividade das vacinas, os pesquisadores compararam as informações dos vacinados com dados hospitalares nacionais, obtidos no Sistema de Vigilância Epidemiológica da Gripe (SIVEP-Gripe). O sistema reúne os casos notificados de hospitalizações e mortes provocadas por vírus respiratórios, como o novo coronavírus e o vírus influenza, causador da gripe comum.
Considerando indivíduos de todas as faixas etárias com esquema de vacinação completo, que receberam as duas doses CoronaVac, 54,2% apresentaram risco menor de infecção pelo coronavírus. As taxas de efetividade da vacina produzida pelo Instituto Butantan ficaram acima de 70% para a prevenção de casos graves e óbitos. A redução do risco de hospitalização foi de 72,6%, o risco de admissão em UTI foi 74,2% menor e para a prevenção de mortes chegou a 74%.
Para os indivíduos que receberam apenas a primeira dose houve uma redução de cerca de 50% no risco de infecção. O risco de hospitalização foi 26,5% menor, em relação à admissão em UTI a redução foi de 28,1%, e para o risco de óbito a taxa foi de 29,4% menor.
Já a vacina da AstraZeneca apresentou taxas de efetividade contra casos graves e mortes acima de 80%, considerando pessoas de todas as idades. Para os imunizados com as duas doses, houve reduções nos riscos de infecção (70%), internação (86,8%), admissão em UTI (88,1%) e morte (90,2%).
As pessoas que receberam apenas a primeira dose apresentaram reduções mais baixas nos riscos de infecção (32,7%), de hospitalização (cerca de 50%), de admissão em UTI (53,6%) e de óbito (49,3%). Por isso, os especialistas afirmam que a imunização completa só acontece após o recebimento das duas doses dos imunizantes com esse esquema vacinal, com a CoronaVac, AstraZeneca e Pfizer.
Efetividade entre idosos
Os resultados do estudo mostram que para as pessoas com idades entre 60 e 89 anos, imunizadas com as duas doses tanto da CoronaVac quanto da AstraZeneca, as vacinas foram capazes de prevenir a infecção pelo novo coronavírus e altamente eficazes contra o desenvolvimento de casos graves com hospitalização, admissão na UTI e morte.
Os pesquisadores dividiram a análise por idade e descobriram que o esquema de vacinação completa, considerando o recebimento de duas doses, apresentou uma efetividade semelhante para ambas as vacinas e em todas as faixas etárias, com exceção de indivíduos com 90 anos ou mais.
Em relação à CoronaVac, para a população acima de 60 anos, as taxas de efetividade ficaram acima de 70%, considerando a redução no risco de hospitalização (84,2%), admissão em UTI (80,8%) e óbitos (76,5%). Enquanto a faixa etária de 60 a 89 anos mostrou índices semelhantes, para os indivíduos com 90 anos ou mais as taxas foram menores para hospitalização (32,7%), admissão em UTI (37,2%) e mortes (35,4%).
Para a vacina da AstraZeneca, os índices gerais de efetividade ficaram acima de 90%, avaliando a redução no risco de hospitalização (94,2%), admissão em UTI (95,5%) e morte pela doença (93,3%). Também foram considerados imunizados com duas doses, com 60 anos ou mais. Na faixa de pessoas com 90 anos ou mais, os percentuais caíram para 54,9%, 39,7% e 70,5%, respectivamente.

Beleza do Olhar
Conheça o método que está redefinindo o transplante de sobrancelhas

Durante muito tempo, o transplante de sobrancelhas foi cercado de estigmas: resultados artificiais, desenhos sem proporção e cicatrizes visíveis afastaram pacientes que buscavam soluções definitivas para falhas na região. Mas esse cenário começou a mudar silenciosamente nos últimos anos — e uma das protagonistas dessa transformação atende em Brasília: Dra. Talita Cruvinel, médica especialista em tricologia e transplantes capilares.
Referência em transplante de sobrancelhas, barba e couro cabeludo, Dra. Talita desenvolveu um protocolo próprio e exclusivo: o método Beleza do Olhar — uma abordagem que une ciência, arte, precisão cirúrgica e bom senso estético para transformar o olhar de seus pacientes de forma natural, harmônica e sofisticada.
De procedimento técnico à expressão de identidade
O método Beleza do Olhar parte de uma premissa simples, mas profunda: a sobrancelha não é um detalhe — é uma assinatura visual. “Elas moldam o olhar, equilibram as expressões e carregam histórias. Corrigir uma falha ou redefinir um arco é, muitas vezes, devolver identidade e confiança a alguém”, explica a Dra. Talita.
Utilizando a técnica FUE (Follicular Unit Excision), que permite a extração individualizada de folículos sem cicatriz linear, o procedimento é realizado em centro cirúrgico, com sedação endovenosa monitorada por anestesista e acompanhamento rigoroso da equipe durante todo o processo.
Dentre os diferenciais do método, está a personalização absoluta do design: cada implante segue a curvatura, angulação e direção natural do fio, respeitando as proporções faciais de cada paciente. A versão Long Hair, aplicada nos casos indicados, permite até a visualização antecipada do resultado final.

Arquivo pessoal
Alta demanda e sofisticação clínica
Cada detalhe é pensado para proporcionar não apenas segurança, mas também conforto e previsibilidade. “Não é sobre simplesmente preencher uma sobrancelha — é sobre devolver presença, simetria e leveza ao olhar, com a naturalidade de quem nunca perdeu um fio sequer”, reforça Dra. Talita.
A recuperação é rápida, e os resultados começam a aparecer nos primeiros meses, tornando-se visíveis e duradouros em até 12 meses. Por se tratar de fios vivos, implantados de forma precisa, o crescimento segue o comportamento fisiológico da região.
O atendimento de Dra. Talita atrai pacientes de todo o Brasil e do exterior. Multilíngue, com vivência internacional e sólida formação em medicina e nutrição, ela alia conhecimento técnico a uma escuta refinada e empática — marca registrada de sua atuação em Brasília.
Sob medida para quem exige excelência
O transplante de sobrancelhas, antes subestimado, hoje figura entre os procedimentos estéticos mais requisitados — especialmente por mulheres e homens que buscam um resultado definitivo, elegante e discreto. Para esse público, o protocolo Beleza do Olhar oferece o que há de mais moderno em medicina estética: ciência com sensibilidade, beleza com propósito, técnica com verdade.
Agendamentos para avaliação podem ser feitos via WhatsApp – (61) 99603.4846 -, ou diretamente no consultório da Dra. Talita Cruvinel, em Brasília.
Dia de combate à hipertensão
Pressão alta: a doença silenciosa que mata 388 brasileiros por dia

Apesar de comum, a hipertensão arterial – ou pressão alta – é uma doença silenciosa e traiçoeira. Entre 2006 e 2016, mais de 489 mil mortes foram registradas no Brasil em decorrência da condição, segundo dados do Ministério da Saúde. Sem apresentar sintomas claros na maioria dos casos, a doença pode evoluir e se tornar um fator de risco para infarto, Acidente Vascular Cerebral (AVC), insuficiência cardíaca e comprometimento dos rins.
No Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão (26 de abril), o cardiologista Luciano Drager, do Hospital Sírio-Libanês, reforça a importância da conscientização e prevenção contínua. “A pressão alta pode não causar sintomas por muito tempo, e quando se manifesta, muitas vezes já está em um estágio avançado. Por isso, é fundamental aferir a pressão regularmente, manter uma alimentação com baixo teor de sal e praticar atividade física com frequência, de preferência sob a supervisão de um profissional de saúde”, orienta o especialista.
A hipertensão é caracterizada pela elevação persistente dos níveis de pressão arterial. Em adultos, ela é diagnosticada quando os valores estão iguais ou superiores a 140 mmHg na pressão sistólica (a chamada pressão máxima) e 90 mmHg na diastólica (a pressão mínima).
A pressão sistólica representa a força com que o coração bombeia o sangue; já a diastólica, a pressão nas artérias quando o coração relaxa entre os batimentos.2 “Quando a pressão está alta, o coração precisa trabalhar mais do que o normal para garantir que o sangue circule adequadamente pelo corpo”, explica Luciano.
Conheça a seguir os principais mitos sobre a hipertensão:
1. Apenas idosos podem desenvolver hipertensão
Essa ideia é equivocada e pode atrasar o diagnóstico. A hipertensão costuma aparecer entre os 30 e 50 anos, mas pode surgir em qualquer idade — até na infância. Antes dos 30, é chamada de hipertensão de início precoce e pode estar ligada a outras doenças, como obstrução das artérias dos rins ou apneia do sono, exigindo investigação. Estresse, ansiedade, depressão, insônia, consumo excessivo de sal e obesidade também elevam a pressão, o que explica o aumento de casos entre jovens.
2. A hipertensão é facilmente percebida pelos pacientes
A hipertensão é, na maioria das vezes, assintomática — por isso é conhecida como uma “doença silenciosa”. Um dos mitos mais comuns é que dor de cabeça seria um sintoma da pressão alta. Na verdade, é o contrário: a dor de cabeça pode contribuir para o aumento da pressão, e não ser causada por ela. Sinais de alerta que exigem atenção imediata incluem dor súbita no peito e fraqueza ou formigamento em um dos lados do corpo. Esses podem indicar infarto ou derrame, complicações graves da hipertensão.
3. O diagnóstico da hipertensão é feito apenas pela aferição da pressão em consultório
A aferição feita no consultório é o ponto de partida, mas nem sempre confiável. Algumas pessoas apresentam pressão alta apenas em ambientes médicos — é a chamada hipertensão do avental branco. Por isso, exames complementares são importantes, como a MAPA (Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial), que mede a pressão por 24h, e a MRPA (Monitorização Residencial da Pressão Arterial), feita em casa, com orientação médica e equipamento calibrado.
4. A hipertensão não tem influência hereditária
A genética tem forte influência na hipertensão. Quem tem pai e mãe com hipertensão corre maior risco de desenvolver a doença. Embora não existam testes genéticos amplamente usados, o histórico familiar é um importante sinal de alerta. Nesses casos, é essencial monitorar a pressão, manter uma alimentação saudável e praticar atividade física para prevenir ou controlar o problema.
5. Alimentação saudável e exercícios são suficientes para controlar a hipertensão
Mudanças no estilo de vida — como praticar exercícios, reduzir o sal, perder peso e moderar o álcool — ajudam a controlar a pressão, especialmente nos casos leves. Ainda assim, muitos pacientes precisarão de medicamentos, mesmo com hábitos saudáveis. Exercícios aeróbicos e a redução do consumo de sal e álcool estão entre as principais medidas de prevenção. Combinadas ao tratamento médico, essas ações tornam o controle da pressão mais eficaz.
O monitoramento regular da pressão, além da adoção de um estilo de vida equilibrado, são fundamentais para prevenir complicações da hipertensão arterial. Também é essencial buscar acompanhamento médico para diagnóstico e tratamento precoces, mesmo na ausência de sintomas — já que se trata de uma doença silenciosa. “O diagnóstico precoce é fundamental para iniciar o tratamento no momento certo e evitar problemas como infarto e AVC. Com orientação adequada, é possível controlar a pressão e manter uma boa qualidade de vida”, conclui o cardiologista.
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