Dr. Álvaro Pinto
Conheça quatro dos principais exames para identificar o AVC

O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é a segunda doença que mais mata e incapacita no mundo. Só no Brasil foram registrados 99.010 mil óbitos em 2020, segundo dados do Ministério da Saúde. Embora seja mais comum em idosos, o AVC tem surgido cada vez mais cedo, acometendo também jovens adultos.
A doença ocorre em razão de uma mudança do fluxo sanguíneo no cérebro, podendo ser identificado como AVC isquêmico (AVCi) – que é a obstrução de artéria cerebral por um coágulo que impede a passagem de oxigênio para células cerebrais – ou como AVC hemorrágico (AVCh) – rompimento de um vaso cerebral com hemorragia. O tipo mais incidente na população é o AVC Isquêmico.
Ligado a maus hábitos de vida, como dieta desequilibrada, obesidade, hipertensão e falta de exercícios físicos regulares, o AVC tem como principais sintomas: a perda da força muscular ou formigamento, nos braços ou pernas, principalmente de um lado do corpo, assimetria facial, dificuldade de fala, dificuldade da visão, além de fortes dores de cabeça. Em caso desses sinais, é importante procurar ajuda médica imediatamente. Cada minuto sem o diagnóstico e tratamento dessa enfermidade, ocorre a morte de 2 milhões de neurônios.
Segundo o Dr. Álvaro Pinto, médico radiologista e coordenador médico de Telerradiologia da One Laudos, os exames de imagem são essenciais, além da análise clínica, eles auxiliam no diagnóstico do tipo de AVC e a equipe médica a identificar o tratamento mais adequado para cada paciente.
Para esclarecer quais exames costumam ser realizados, o médico elenca os principais:
Tomografia de crânio (TC)
A tomografia de crânio é um exame não invasivo, realizado em um tomógrafo. O equipamento cria imagens detalhadas do cérebro, escaneando o crânio em 360º, sendo possível identificar qualquer tipo de alteração. No procedimento, é possível notar se o paciente realmente teve um AVC e se é isquêmico ou hemorrágico.
Para a realização do exame, o paciente se posiciona deitado sobre uma maca enquanto o aparelho escaneia a área afetada.
Ressonância magnética de Campo aberto (RM)
A Ressonância Magnética de campo aberto também é um exame não invasivo, que cria imagem do crânio. O aparelho tem as laterais abertas, diferente da ressonância magnética comum, o que gera mais conforto e tira a sensação de claustrofobia que a máquina convencional gerar por ser em formato de túnel.
Apesar de conseguir identificar os dois tipos da doença, na ressonância há uma sensibilidade maior para identificar o AVCi do que o AVCh.
O paciente tem que permanecer imóvel dentro do aparelho, para a captura da imagem do cérebro.
Ultrassonografia com doppler (transcraniano)
Na ultrassonografia com doppler é avaliado o fluxo sanguíneo dos vasos na região da cabeça, permitindo que o médico análise qualquer tipo de problema relacionado aos vasos sanguíneos.
O estudo não causa desconforto ao paciente que apenas precisa permanecer deitado na maca, enquanto o profissional utiliza o transdutor, mesmo aparelho que se utiliza para o ultrassom comum. As informações são transmitidas de forma ao vivo na tela do equipamento.
Angiografia (AVC)
A angiografia é um exame que consegue avaliar o interior dos vasos sanguíneos, possibilitando o estudo de lesões antigas e até identificar a possibilidade de um próximo AVC.
O exame é considerado invasivo, principalmente comparado aos citados acima. O profissional insere um cateter, normalmente na região da virilha do paciente, e o guia até as artérias localizadas no pescoço, permitindo visualizar a circulação sanguínea e estudá-la.

Beleza do Olhar
Conheça o método que está redefinindo o transplante de sobrancelhas

Durante muito tempo, o transplante de sobrancelhas foi cercado de estigmas: resultados artificiais, desenhos sem proporção e cicatrizes visíveis afastaram pacientes que buscavam soluções definitivas para falhas na região. Mas esse cenário começou a mudar silenciosamente nos últimos anos — e uma das protagonistas dessa transformação atende em Brasília: Dra. Talita Cruvinel, médica especialista em tricologia e transplantes capilares.
Referência em transplante de sobrancelhas, barba e couro cabeludo, Dra. Talita desenvolveu um protocolo próprio e exclusivo: o método Beleza do Olhar — uma abordagem que une ciência, arte, precisão cirúrgica e bom senso estético para transformar o olhar de seus pacientes de forma natural, harmônica e sofisticada.
De procedimento técnico à expressão de identidade
O método Beleza do Olhar parte de uma premissa simples, mas profunda: a sobrancelha não é um detalhe — é uma assinatura visual. “Elas moldam o olhar, equilibram as expressões e carregam histórias. Corrigir uma falha ou redefinir um arco é, muitas vezes, devolver identidade e confiança a alguém”, explica a Dra. Talita.
Utilizando a técnica FUE (Follicular Unit Excision), que permite a extração individualizada de folículos sem cicatriz linear, o procedimento é realizado em centro cirúrgico, com sedação endovenosa monitorada por anestesista e acompanhamento rigoroso da equipe durante todo o processo.
Dentre os diferenciais do método, está a personalização absoluta do design: cada implante segue a curvatura, angulação e direção natural do fio, respeitando as proporções faciais de cada paciente. A versão Long Hair, aplicada nos casos indicados, permite até a visualização antecipada do resultado final.

Arquivo pessoal
Alta demanda e sofisticação clínica
Cada detalhe é pensado para proporcionar não apenas segurança, mas também conforto e previsibilidade. “Não é sobre simplesmente preencher uma sobrancelha — é sobre devolver presença, simetria e leveza ao olhar, com a naturalidade de quem nunca perdeu um fio sequer”, reforça Dra. Talita.
A recuperação é rápida, e os resultados começam a aparecer nos primeiros meses, tornando-se visíveis e duradouros em até 12 meses. Por se tratar de fios vivos, implantados de forma precisa, o crescimento segue o comportamento fisiológico da região.
O atendimento de Dra. Talita atrai pacientes de todo o Brasil e do exterior. Multilíngue, com vivência internacional e sólida formação em medicina e nutrição, ela alia conhecimento técnico a uma escuta refinada e empática — marca registrada de sua atuação em Brasília.
Sob medida para quem exige excelência
O transplante de sobrancelhas, antes subestimado, hoje figura entre os procedimentos estéticos mais requisitados — especialmente por mulheres e homens que buscam um resultado definitivo, elegante e discreto. Para esse público, o protocolo Beleza do Olhar oferece o que há de mais moderno em medicina estética: ciência com sensibilidade, beleza com propósito, técnica com verdade.
Agendamentos para avaliação podem ser feitos via WhatsApp – (61) 99603.4846 -, ou diretamente no consultório da Dra. Talita Cruvinel, em Brasília.
Dia de combate à hipertensão
Pressão alta: a doença silenciosa que mata 388 brasileiros por dia

Apesar de comum, a hipertensão arterial – ou pressão alta – é uma doença silenciosa e traiçoeira. Entre 2006 e 2016, mais de 489 mil mortes foram registradas no Brasil em decorrência da condição, segundo dados do Ministério da Saúde. Sem apresentar sintomas claros na maioria dos casos, a doença pode evoluir e se tornar um fator de risco para infarto, Acidente Vascular Cerebral (AVC), insuficiência cardíaca e comprometimento dos rins.
No Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão (26 de abril), o cardiologista Luciano Drager, do Hospital Sírio-Libanês, reforça a importância da conscientização e prevenção contínua. “A pressão alta pode não causar sintomas por muito tempo, e quando se manifesta, muitas vezes já está em um estágio avançado. Por isso, é fundamental aferir a pressão regularmente, manter uma alimentação com baixo teor de sal e praticar atividade física com frequência, de preferência sob a supervisão de um profissional de saúde”, orienta o especialista.
A hipertensão é caracterizada pela elevação persistente dos níveis de pressão arterial. Em adultos, ela é diagnosticada quando os valores estão iguais ou superiores a 140 mmHg na pressão sistólica (a chamada pressão máxima) e 90 mmHg na diastólica (a pressão mínima).
A pressão sistólica representa a força com que o coração bombeia o sangue; já a diastólica, a pressão nas artérias quando o coração relaxa entre os batimentos.2 “Quando a pressão está alta, o coração precisa trabalhar mais do que o normal para garantir que o sangue circule adequadamente pelo corpo”, explica Luciano.
Conheça a seguir os principais mitos sobre a hipertensão:
1. Apenas idosos podem desenvolver hipertensão
Essa ideia é equivocada e pode atrasar o diagnóstico. A hipertensão costuma aparecer entre os 30 e 50 anos, mas pode surgir em qualquer idade — até na infância. Antes dos 30, é chamada de hipertensão de início precoce e pode estar ligada a outras doenças, como obstrução das artérias dos rins ou apneia do sono, exigindo investigação. Estresse, ansiedade, depressão, insônia, consumo excessivo de sal e obesidade também elevam a pressão, o que explica o aumento de casos entre jovens.
2. A hipertensão é facilmente percebida pelos pacientes
A hipertensão é, na maioria das vezes, assintomática — por isso é conhecida como uma “doença silenciosa”. Um dos mitos mais comuns é que dor de cabeça seria um sintoma da pressão alta. Na verdade, é o contrário: a dor de cabeça pode contribuir para o aumento da pressão, e não ser causada por ela. Sinais de alerta que exigem atenção imediata incluem dor súbita no peito e fraqueza ou formigamento em um dos lados do corpo. Esses podem indicar infarto ou derrame, complicações graves da hipertensão.
3. O diagnóstico da hipertensão é feito apenas pela aferição da pressão em consultório
A aferição feita no consultório é o ponto de partida, mas nem sempre confiável. Algumas pessoas apresentam pressão alta apenas em ambientes médicos — é a chamada hipertensão do avental branco. Por isso, exames complementares são importantes, como a MAPA (Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial), que mede a pressão por 24h, e a MRPA (Monitorização Residencial da Pressão Arterial), feita em casa, com orientação médica e equipamento calibrado.
4. A hipertensão não tem influência hereditária
A genética tem forte influência na hipertensão. Quem tem pai e mãe com hipertensão corre maior risco de desenvolver a doença. Embora não existam testes genéticos amplamente usados, o histórico familiar é um importante sinal de alerta. Nesses casos, é essencial monitorar a pressão, manter uma alimentação saudável e praticar atividade física para prevenir ou controlar o problema.
5. Alimentação saudável e exercícios são suficientes para controlar a hipertensão
Mudanças no estilo de vida — como praticar exercícios, reduzir o sal, perder peso e moderar o álcool — ajudam a controlar a pressão, especialmente nos casos leves. Ainda assim, muitos pacientes precisarão de medicamentos, mesmo com hábitos saudáveis. Exercícios aeróbicos e a redução do consumo de sal e álcool estão entre as principais medidas de prevenção. Combinadas ao tratamento médico, essas ações tornam o controle da pressão mais eficaz.
O monitoramento regular da pressão, além da adoção de um estilo de vida equilibrado, são fundamentais para prevenir complicações da hipertensão arterial. Também é essencial buscar acompanhamento médico para diagnóstico e tratamento precoces, mesmo na ausência de sintomas — já que se trata de uma doença silenciosa. “O diagnóstico precoce é fundamental para iniciar o tratamento no momento certo e evitar problemas como infarto e AVC. Com orientação adequada, é possível controlar a pressão e manter uma boa qualidade de vida”, conclui o cardiologista.
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