Ótimas notícias
Confira as perspectivas para a vacinação contra a Covid neste ano no Brasil
O ano de 2020 foi com certeza bastante fora do comum, tivemos uma brusca mudança na forma a qual enxergamos o mundo, vivenciamos experiências, demonstramos afeto, entre outras coisas. Ao fim do ano que passou, tivemos diversas manifestações de empresas de vários países anunciando a descoberta da vacina. Um pouco mais tarde, o Instituto Butantan deu o mesmo pronunciamento, declarando a finalização da última fase de testes.
Aliado a isso, nosso presidente decidiu que mesmo finalizados os testes, deveríamos aguardar a aprovação da Anvisa, e rapidamente conseguiram aprovar. Agora após começar a imunização, ficamos apreensivos e ansiosos sobre os passos a tomar, o que esperar disso, quais as medidas e possíveis barreiras. Por isso, nesse artigo esclareceremos a perspectiva da vacinação para esse ano.
Ordem de vacinação
Como todo país, a fila de espera precisou ser meticulosamente pensada, os órgãos públicos criaram, dessa forma, um plano de vacinação nacional. A princípio temos em mãos a CoronaVac (do Instituto Buntatan) e a vacina da AstraZeneca, que chegou recentemente nos aviões federais. As fases e pessoas vacinadas serão as seguintes:
Fase 1: trabalhadores que lidam diretamente com a saúde, idosos com mais de 75 anos, idosos com mais de 60 anos que estejam em asilos e indígenas. E essa é a fase que estamos.
Fase 2: idosos de 60 a 74 anos. Expectativa de início para março ou abril.
Fase 3: indivíduos com menos de 60 anos que possuam alguma comorbidade, grupos de risco. Expectativa de início para meio de maio.
Fase 4: grupos prioritários, como professores, a segurança em geral, presos e agentes penitenciários (ou que lidem com prisões) e moradores de rua. A expectativa de início é após o fim da terceira fase.
Fase 5: a última fase abrange todos os outros grupos que não se encaixam nas quatro primeiras. Não há expectativa para iniciar.
Impactos e perspectivas da vacinação pelo mundo
Podemos ter uma breve noção da perspectiva da vacinação aqui, analisando as últimas notícias das consequências geradas pelo mundo.
Em Israel, por exemplo, foi registrado uma queda de 60% nas internações de idosos, após três semanas do início da imunização. Não se sabe ainda se foi decorrente de uma rigidez dos idosos no isolamento após receberem a primeira dose, ou se de fato a causa foi a campanha.
A China já conta com 15 milhões de pessoas vacinadas, e continua com números baixos de óbitos ocasionados pelo vírus, se comparado com outros países de mesmo porte.
Os Estados Unidos lideram no número de pessoas vacinadas, mas em relação ao tamanho da população não é tanto. Não há efeitos visíveis registrados ainda.
Israel, proporcionalmente, é o país que mais vacinou e, por isso conseguiu já alcançar bons resultados impactantes.
Qual a perspectiva da vacinação no Brasil
Portanto, para o Brasil, esperamos que a vacina alcance bons resultados, principalmente diminuindo os casos em pessoas de grupo de risco. A expectativa é alta, as promessas também, resta que aguardemos a campanha já iniciada. Provavelmente, em breve teremos notícias de ótimos resultados, assim como Israel.

Caderneta atualizada
Saúde nas Escolas busca ampliar vacinação entre crianças e adolescentes

Para promover a saúde e prevenir doenças, escolas públicas de todo o país se mobilizaram, nesta segunda quinzena de abril, para atualizar a caderneta de vacinação dos estudantes atendidos pelo Programa Saúde nas Escolas (PSE). A ação envolve mais de 27 milhões de alunos de cerca de 110 mil escolas em 5.544 municípios. No Distrito Federal, mais de 365 mil estudantes de 9 a 14 anos da rede pública foram beneficiados, e a campanha de intensificação na capital federal seguirá até novembro.
A diretora de Atendimento e Apoio à Saúde do Estudante, da Secretaria de Educação (SEEDF), Larisse Cavalcante, destaca que a adesão ao Programa Saúde na Escola para o ciclo 2025/2026 foi a maior da história do DF, com um aumento de 25% em relação ao biênio anterior. “A expectativa é fortalecer o planejamento conjunto entre a UBS [Unidade Básica de Saúde] e a unidade escolar de cada território, com o objetivo de ampliar a cobertura vacinal. Dessa forma, as escolas estarão engajadas em desenvolver a temática da vacinação como um conteúdo transversal a várias disciplinas, contribuindo para o combate à desinformação e a orientação sobre sua importância”, afirma.
Dados da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) mostram que, entre 10 e 22 de março — período em que a vacinação foi antecipada —, foram aplicadas 1.764 doses de vacinas nas escolas. Desse total, 1.313 doses (74,4%) foram administradas em crianças e adolescentes de até 18 anos. Ao todo, 1.191 pessoas foram vacinadas, sendo 852 delas crianças e adolescentes nessa faixa etária. A estratégia de vacinação escolar não possui meta definida.
“A vacinação nas escolas ocorre de maneira articulada entre equipes de saúde e educação, seguindo etapas que envolvem planejamento, mobilização familiar, execução e monitoramento dos resultados”, explica a coordenadora de Atenção Primária à Saúde da SES-DF, Sandra Araújo. Segundo ela, esta ação desempenha um papel fundamental na ampliação da cobertura vacinal entre crianças e adolescentes, por isso, a mobilização das famílias e o acompanhamento sistemático das ações fortalecem o vínculo entre os serviços públicos e a comunidade escolar, com o intuito de promover a conscientização coletiva sobre a importância da imunização.
Como funciona?
O trabalho de vacinação nas escolas segue um fluxo organizado. Primeiro, são identificadas as escolas prioritárias, selecionadas com base em critérios como a cobertura vacinal da região, o tamanho da instituição, a vulnerabilidade social e a adesão ao Programa Saúde na Escola. Em seguida, ocorre a articulação prévia com as escolas: as equipes das unidades básicas de saúde (UBSs) entram em contato com a direção para alinhar datas, espaço físico e o fluxo de atendimento.
Após essa etapa, é feito o agendamento das ações de vacinação, que acontecem em ciclos ao longo do ano, com foco na atualização da caderneta vacinal e na aplicação de doses de campanhas específicas, como as de HPV, meningite e gripe. As famílias também são mobilizadas, com o apoio das escolas, que reforçam a importância da vacinação e orientam sobre o envio da caderneta e do termo de autorização assinado. Na fase de execução, as equipes da UBS se deslocam até as escolas com os insumos, vacinas e equipamentos de segurança.
Após a vacinação, os dados são registrados nos sistemas oficiais. Por fim, é feito o monitoramento dos resultados, e, caso haja alta recusa ou ausência significativa, as equipes podem retornar em outra data ou convocar os estudantes para vacinação nas UBSs.
Programa Saúde nas Escolas
O programa, que já existe há 18 anos, visa estreitar os laços entre as unidades de saúde e de educação por meio de ações educativas, como campanhas de vacinação, escovação dentária, atividades de combate à dengue, palestras e outras atividades, sempre com uma linguagem adequada à faixa etária dos alunos. As ações são promovidas pelas secretarias de Educação e de Saúde, contribuindo para a formação integral e para a ampliação do acesso aos serviços de saúde pública.
Até o momento, o Distrito Federal possui 632 colégios inscritos no Programa Saúde na Escola, uma iniciativa conjunta dos ministérios da Educação e da Saúde para a promoção e prevenção em saúde.
Conta de luz mais cara
Aneel anuncia bandeira tarifária amarela para o mês de maio de 2025

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou que a bandeira tarifária para maio de 2025 será amarela. Isso significa que os consumidores de energia elétrica terão custo de R$ 1,885 a cada 100 kWh consumidos. O anúncio ocorreu devido a redução das chuvas em razão da transição do período chuvoso para o período seco do ano. As previsões de chuvas e vazões nas regiões dos reservatórios para os próximos meses ficaram abaixo da média.
Desde dezembro de 2024, a bandeira tarifária permanecia verde, refletindo as condições favoráveis de geração de energia no País. Com o fim do período chuvoso, a previsão de geração de energia proveniente de hidroelétrica piorou, o que nos próximos meses poderá demandar maior acionamento de usinas termelétricas, que possuem energia mais cara.
Implementado pela Aneel em 2015, o sistema de bandeiras tarifárias é uma ferramenta essencial de transparência, permitindo que os consumidores acompanhem, mês a mês, as condições de geração de energia no País.
Com o acionamento da bandeira amarela em maio de 2025, a Aneel reforça que é crucial manter bons hábitos de consumo para evitar desperdícios e contribuir para a sustentabilidade do setor elétrico.
Saiba mais sobre as bandeiras tarifárias
Criadas em 2015 pela Aneel, as bandeiras tarifárias refletem os custos variáveis da geração de energia elétrica. Divididas em níveis, as bandeiras indicam quanto está custando para o Sistema Interligado Nacional (SIN) gerar a energia usada nas casas, em estabelecimentos comerciais e nas indústrias.
Quando a conta de luz é calculada pela bandeira verde, não há nenhum acréscimo. Quando são aplicadas as bandeiras vermelha ou amarela, a conta sofre acréscimos de R$ 1,885 (bandeira amarela), R$ 4,463 (bandeira vermelha patamar 1) e R$ 7,877 (bandeira vermelha patamar 2) a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. De setembro de 2021 a 15 de abril de 2022, vigorou uma bandeira de escassez hídrica de R$ 14,20 extras a cada 100 kWh.
-
Dr. Ricardo Ferreira
Doença de Chagas: como ela afeta a saúde do coração e pode até matar
-
3.844 bilhetes premiados
Nota Legal: 2º sorteio de 2024 ainda tem R$ 430 mil à espera de resgate
-
Mais segurança
Uber em Brasília terá botão de emergência com ligação para a Polícia Militar (190)
-
Outro feriadão
Ibaneis Rocha decreta ponto facultativo no GDF em 2 de maio, uma sexta-feira
-
Rabdomiólise
Exercícios extremos podem causar falência renal, alerta nefrologista
-
Loterias Caixa
Mega-Sena 2857 pode pagar prêmio de R$ 8 milhões nesta terça-feira (29)
-
Influenza A
Brasil tem aumento de hospitalizações por gripe, alerta Fiocruz
-
Saúde do coração
Sono irregular aumenta risco de hipertensão arterial, diz estudo