Cidades

Coelhinho, que trazes para mim? A história que Jesus, quando menino, brincou

em

– Coelhinho da Páscoa, que trazes para mim?

– Um ovo, dois ovos, três ovos assim. Um ovo, dois ovos, três ovos assim!

Desde os tempos dos avós dos nossos avós, e mesmo bem antes disso, a humanidade reserva um domingo do ano, obrigatoriamente, pelo Calendário Gregoriano, em dias de março ou abril, para uma das muitas celebrações cristãs. Na festa em que se doa presenteia com chocolate, comemora-se a ressurreição de Jesus Cristo, o Filho de Deus.

Há algumas curiosidades em torno da Páscoa que merecem ser contadas. Como o fato de a data ser comemorada anualmente no primeiro domingo após a primeira Lua Cheia, que ocorre no início da primavera (no Hemisfério Norte) e do outono (no Hemisfério Sul). A data é sempre entre os dias 22 de março e 25 de abril.

Durante os 40 dias que precedem a Semana Santa e a Páscoa – período conhecido como quaresma – os cristãos se dedicam à penitência para lembrar os 40 dias passados por Jesus no deserto e os sofrimentos que ele suportou na cruz.

A Semana Santa começa com o Domingo de Ramos, que lembra a entrada de Jesus em Jerusalém, ocasião em que as pessoas cobriam a estrada com folhas de palmeira, para comemorar a sua chegada.

A Sexta Feira Santa é o dia em que os cristãos celebram a morte de Jesus na cruz. E por fim, com a chegada do Domingo de Páscoa, os cristãos comemoram a Ressurreição de Cristo e a sua primeira aparição entre os seus discípulos.

A associação das festividades da Páscoa a Jesus, porém, vem de milhares de anos antes da crucificação. As festividades remontam ao surgimento do Cristianismo. Tratava-se da comemoração do povo judeu por terem sido libertados da escravidão no Egito, que durou aproximadamente 400 anos.

Esta cerimônia tinha um duplo sentido – o primeiro era a passagem do anjo, que ferindo os primogênitos dos egípcios, poupou os dos hebreus, cujas casas estavam pintadas com o sangue do cordeiro; o segundo era a passagem dos judeus do cativeiro para a liberdade.

Segundo a Bíblia, supostamente Jesus teria participado de várias celebrações pascais. Quando tinha doze anos de idade foi levado pela primeira vez por José e Maria, para comemorar a Páscoa, conforme narram algumas das histórias do Novo Testamento.

A mais famosa participação relatada na Bíblia foi a “Última Ceia”, onde Jesus e os seus discípulos fizeram a “comunhão do corpo e do sangue”, simbolizados pelo pão e pelo vinho.

Os símbolos – O cordeiro é um dos símbolos mais antigos da Páscoa, lembrando a aliança que Deus teria feito com o povo judeu no Antigo Testamento. Naquela época, a Páscoa era celebrada com o sacrifício de um cordeiro. Para os cristãos, Jesus Cristo é o “cordeiro de Deus que tirou os pecados do mundo”.

Os ovos, por representar o nascimento e a vida, começaram a ser presenteados entre os povos do Mediterrâneo. O velho costume passou a ser seguido durante as festividades dos cristãos, onde eram pintados com imagens de Jesus e Maria, representando simbolicamente o nascimento do Messias.

O coelho de Páscoa tornou-se o símbolo da fertilidade e da vida, devido a particularidade deste animal de se reproduzir em grandes ninhadas. Está relacionado com a Páscoa por representar a esperança de vida na Ressurreição de Jesus Cristo.

O pão e o vinho simbolizam a vida eterna, o corpo e o sangue de Jesus, oferecido aos seus discípulos, conforme é dito no capítulo 26 do Evangelho Segundo Mateus, nos versículos 26 a 28 – “Durante a refeição, Jesus tomou o pão, benzeu-o, partiu-o e o deu aos discípulos, dizendo – Tomai e comei, isto é meu corpo. Tomou depois o cálice, rendeu graças e disse – Bebei dele todos, porque isto é o meu sangue, o sangue da nova aliança, derramado por muitos homens em remissão dos pecados”.

Comentar




Mais Lidas da Semana

Sair da versão mobile