Proibido no Brasil
Cigarros eletrônicos: o que sabemos? Inca tira algumas dúvidas

O cigarro eletrônico não é um produto inócuo, tem substâncias cancerígenas e aditivos com sabores, com efeitos tóxicos ainda desconhecidos sobre a saúde, informa o Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA).
Por ser uma novidade e existirem inúmeras formas, gerações, marcas e líquidos, os efeitos de longo prazo na saúde decorrente das inúmeras substâncias presentes no vapor dos Dispositivos Eletrônicos para Fumar (DEF), ou cigarros eletrônicos, ainda não são completamente conhecidos. “O consumo dos cigarros eletrônicos não é recomendado. Qualquer produto derivado do tabaco causa dependência e é prejudicial à saúde”, adverte Andrea Reis, da Divisão de Controle do Tabagismo, do INCA.
De acordo com o INCA, a forma como o produto vem sendo divulgado em diferentes países é problemática, pois leva as pessoas a acreditaram que é um produto menos nocivo do que os cigarros convencionais. “As mesmas técnicas de marketing e publicidade usadas no passado com os cigarros tradicionais, passando a imagem de que não há riscos, acabam estimulando o consumo deste produto por crianças e jovens”, alerta Andrea.
A partir das informações disponibilizadas pelo INCA no estudo “Cigarros eletrônicos: o que sabemos? Estudo sobre a composição do vapor e danos à saúde, o papel na redução de danos e no tratamento da dependência de nicotina”, seguidas pela avaliação de Andrea Reis, o Saúde Brasil esclarece e tira algumas dúvidas sobre o assunto.
Cigarro eletrônico é permitido no Brasil?
Não. Como medida de precaução e proteção à saúde de nossa população, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proíbe a comercialização, importação e propaganda de quaisquer Dispositivos Eletrônicos para Fumar (DEF).
Qual é o perigo dos cigarros eletrônicos?
O cigarro eletrônico contém nicotina, que causa dependência. Este é o primeiro perigo. Além disso, o cigarro eletrônico é o termo utilizado para definir uma grande variedade de produtos que divergem em relação a formato, concentrações de líquidos, marcas, etc. Portanto, pressupõe-se que haja também uma variedade em sua toxicidade e nas consequências para a saúde de quem os usa, dificultando as conclusões de estudos e do controle sobre o que é consumido.
Mesmo diante da variedade de produtos, já se pode dizer que os cigarros eletrônicos representam dois tipos de riscos: o risco individual, que é o surgimento de doenças relacionadas ao seu uso, a ocorrência de explosões e a intoxicação, principalmente por crianças, pelo contato com seu líquido; e o risco coletivo, que seria o impacto da entrada e consumo destes produtos nas medidas de controle do tabaco de um país.
Cigarro eletrônico faz mal à saúde?
Sim. Estudos já demonstraram que o cigarro eletrônico aumenta o risco de infarto agudo do miocárdio e de doenças respiratórias e pulmonares, como a asma. Além disso, estes produtos possuem em sua composição substâncias reconhecidamente cancerígenas.
O cigarro eletrônico ajuda a parar de fumar o cigarro comum?
O uso de cigarro eletrônico não é tratamento. Não há evidência científica que comprove que o uso do cigarro eletrônico seja eficaz para parar de fumar. Por outro lado, as evidências contrárias vêm se acumulando, ou seja, fumantes que usam estes produtos tem menos chance de deixar de fumar. No Brasil, temos tratamento gratuito no SUS para quem quer deixar de fumar de maneira segura.

A partir de 2020
Saúde amplia oferta de vacinas contra febre amarela e gripe

A partir de 2020, o Sistema Único de Saúde (SUS) passará a ofertar uma dose de reforço da vacina de febre amarela para crianças com 4 anos de idade. O Ministério da Saúde também ampliará, de forma gradativa, a vacinação contra febre amarela nos 1.101 municípios nordestinos que não faziam parte da área de recomendação de vacinação.
“Dessa forma, todo o país passa a contar com a vacina contra a febre amarela na rotina dos serviços. As novas diretrizes sobre as Campanhas Nacionais de Vacinação foram enviadas pela pasta aos estados e aos municípios em novembro deste ano para que estejam preparados para as ações do próximo ano”, destaca o ministério.
A pasta informou também que a campanha contra a gripe, realizada todos os anos entre abril e maio, contará com um novo público, os adultos de 55 a 59 anos. A medida tem por objetivo ampliar a vacinação dos grupos mais vulneráveis. “O público-alvo, portanto, representará aproximadamente 67,7 milhões de pessoas. A meta é vacinar, pelo menos, 90% dos grupos prioritários para a vacinação, que já conta com crianças, gestantes, puérperas, povos indígenas, pessoas com doenças crônicas, trabalhadores de saúde, idosos, entre outros.”
Segundo o ministério, as datas para início das campanhas serão definidas pelos estados, a partir do plano de implantação elaborado individualmente por eles. “O Ministério da Saúde conta com estoque suficiente para atender à demanda, a partir da solicitação de quantitativo dos estados, responsáveis por fazer a distribuição das doses aos municípios.”
Unidades de Pronto Atendimento
Projeto do governo para construir sete UPAs é aprovado pela CLDF

A Câmara Legislativa do Distrito Federal aprovou a construção de novas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) em Brazlândia, Ceilândia, Gama, Riacho Fundo II, Planaltina, Paranoá e Vicente Pires. O Projeto de Lei nº 748/2019, do Poder Executivo local, que viabiliza a implantação foi aprovado nesta terça-feira (10), em primeiro e segundo turnos, pela maioria dos deputados distritais.
A proposta lembra que apenas Núcleo Bandeirante, Ceilândia, Recanto das Ema, Samambaia, Sobradinho e São Sebastião contam com esse tipo de unidade de saúde. Segundo o texto aprovado, o objetivo é ampliar acesso, resolutividade e eficácia do atendimento à população.
Antes de decidir os locais onde seriam implementadas as UPAs, o governo local fez análises de demanda, em especial, bem como examinou o perfil epidemiológico e demográfico das regiões e a adequação dos componentes regionais à procura local pelo serviço.
A administração das Unidades de Pronto Atendimento ficará sob a direção do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IGESDF). O valor das obras deve chegar a R$ 29,4 milhões, além de R$ 7 milhões para a aquisição de equipamentos necessários para o funcionamento regular das unidades.
O líder do governo na Câmara Legislativa do Distrito Federal, deputado Cláudio Abrantes, explica que com a aprovação do projeto a construção das unidades será mais célere. “Também será possível captar recursos de emendas distritais para as UPAs”, comenta.
Abrantes ressalta que as unidades vão trabalhar na “lógica da transparência” e que estarão submetidas a fiscalização. “Os servidores não serão prejudicados porque são UPAs novas. Ao longo da história do Distrito Federal temos apenas 6 delas”, lembra. A previsão, de acordo com o parlamentar, é que as obras terminem até o segundo semestre do próximo ano.
Acidentes e até morte
Inca alerta fumantes sobre riscos de usar dispositivos eletrônicos

O Instituto Nacional de Câncer (Inca) publicou, nesta terça-feira (10), um alerta sobre o uso de dispositivos eletrônicos para fumantes (cigarros eletrônicos), que funcionam com bateria e possuem diferentes formas e mecanismos, contendo inúmeras substâncias tóxicas, na maioria aditivos com sabores de nicotina, droga que causa dependência química.
De acordo com o Inca, os dispositivos eletrônicos também são responsáveis por vários acidentes por explosões das baterias, que provocam queimaduras, perda de partes do corpo e até morte. O instituto alerta ainda que o líquido, contendo nicotina, pode provocar princípios de incêndio em residências e doença pulmonar severa, caso inalado, principalmente por crianças.
Estudos científicos demonstram que um jovem começar a fumar cigarros convencionais quadruplica com o uso dos dispositivos eletrônicos.
Resolução Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de 2019 proíbe a comercialização, importação e propaganda de quaisquer dispositivos eletrônicos para fumar. O Inca reafirma sua posição à manutenção da medida tomada pela Agência reguladora de saúde.
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