Curta nossa página

Ministério da Justiça e Segurança Pública

Celular Seguro: saiba como proteger dados em caso de furto no Carnaval

Publicado

Celular Seguro
Foto/Imagem: Freepik
Agência Brasil

O combo multidão, suor e diversão no Carnaval não combina com a dor de cabeça de ter o celular roubado. Muitos criminosos se aproveitam da distração do folião e dos espaços apertados para agir. Por isso, para dificultar a vida do ladrão, vale evitar ficar com o telefone na mão, principalmente em lugares movimentados. A recomendação é guardá-lo em local seguro.

Se ainda assim, o roubo ou a perda do celular ocorrer, para minimizar o risco de uso indevido do dispositivo, a ação para evitar que terceiros acessem a linha telefônica e os dados pessoais armazenados no telefone extraviado deve ser rápida.

Para isso, existe o aplicativo do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) Celular Seguro, que pode ser baixado gratuitamente nas lojas de aplicativos para Android e para Apple.

O serviço permite o cadastro de pessoas de confiança do usuário que poderão comunicar o roubo (quando há uso de violência ou ameaça), o furto (sem contato ou intimidação) ou a perda do celular e, ao mesmo tempo, bloquear remotamente o aparelho e as contas vinculadas ao nome do dono do aparelho.

Lançando em dezembro de 2023, a ferramenta registrou até as 8 horas desta quarta-feira (26) 111.852 alertas de bloqueio. Destes, 51.476 foram por roubo; 36.343 por furto; 22.652 por perda.

O Ministério da Justiça contabiliza que 2.499.301 pessoas instalaram o aplicativo e estas cadastraram 1.713.757 na função chamada de Pessoa de Confiança.

Celular Seguro

A plataforma Celular Seguro é uma espécie de botão de emergência, que garante que mesmo sem acesso imediato à internet ou a outro dispositivo móvel, seja feito o bloqueio do celular rapidamente pelo próprio usuário ou por alguém em que ele confie.

O Ministério da Justiça aconselha que seja cadastrada no aplicativo móvel mais de uma pessoa de confiança. A funcionalidade também serve para registrar mais de um celular em nome do mesmo usuário. Por segurança, a linha do aparelho deve estar cadastrada no Cadastro de Pessoa Física (CPF) do usuário. Caso contrário, o alerta não será emitido.

Com o registro da ocorrência, o Celular Seguro enviará um alerta para entidades parceiras, que realizarão o bloqueio do aparelho e das contas vinculadas. As entidades participantes são bancos e instituições financeiras, operadoras de telefonia, entidades de classe, empresas multinacionais de tecnologia e aplicativos de serviços.

Como se proteger

No próprio aplicativo Celular Seguro, o interessado deve clicar na opção ‘Cadastrar Contato’ e preencher o formulário com o nome, o Cadastro de Pessoa Física (CPF), o telefone e o e-mail da pessoa escolhida.

A pasta aconselha que a escolha das pessoas de confiança deve ser feita com segurança, porque o amigo ou familiar cadastrado terá permissão para solicitar o bloqueio do aparelho em caso de furto, roubo ou perda.

O responsável de confiança precisa estar cadastrado no Celular Seguro e ter login no portal único de serviços digitais do governo federal, o Gov.br.  O objetivo é impedir que terceiros façam bloqueios indevidos. O ideal é que o programa esteja no próprio celular da pessoa de confiança.

A partir do registro do nome, a pessoa de confiança passará a visualizar o aparelho no perfil do aplicativo dela.

Se houver um incidente com o celular, um dos habilitados poderá acessar o aplicativo no próprio celular ou no site do programa e emitir um alerta para bloquear o aparelho listado em nome de quem registrou aquela pessoa de confiança. Basta clicar no botão “Emitir Alerta”.

E mesmo que a pessoa de confiança não tenha nenhum celular cadastrado no aplicativo para si mesma, ainda assim pode ajudar outras pessoas que a escolheram como contato seguro.

>>Veja o passo a passo do Ministério da Justiça e Segurança Pública

Emitir alerta

Primeiramente, o aparelho cadastrado para o qual se deseja fazer a ocorrência deve ser selecionado.

A plataforma permite escolher se o alerta será emitido pelo próprio usuário para avisar sobre ocorrências inesperadas com seus dispositivos ou se será o contato de confiança cadastrado previamente, no caso do usuário estar impossibilitado de agir. Para isso, é preciso clicar em “Meus Telefones” ou “Telefones de Confiança”.

O programa ainda oferece duas modalidades de bloqueio:

  • Modo total – desativa a linha telefônica, as contas vinculadas às instituições parceiras e o IMEI (sigla em inglês para o número de identificação do celular), o que inutiliza o aparelho.
  • Modo recuperação – há a possibilidade de bloquear a linha telefônica e as contas vinculadas às instituições parceiras mantendo o IMEI ativo. Essa opção permite o retorno do aparelho à rede de telefonia tão logo seja instalado um novo chip, o que permite a recuperação do smartphone pela polícia.

Com a ocorrência devidamente registrada, o aplicativo fará a integração com as instituições participantes. As operadoras de telefonia, então, suspenderão o dispositivo e os serviços ligados às instituições bancárias e financeiras.

Para mais informações ou dúvidas sobre a funcionalidade, o internauta poderá acessar o botão Guia Rápido no site Celular Seguro.

Caderneta atualizada

Saúde nas Escolas busca ampliar vacinação entre crianças e adolescentes

Publicado

Por

Ao Vivo de Brasília
Vacinação Saúde nas Escolas
Foto/Imagem: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF

Para promover a saúde e prevenir doenças, escolas públicas de todo o país se mobilizaram, nesta segunda quinzena de abril, para atualizar a caderneta de vacinação dos estudantes atendidos pelo Programa Saúde nas Escolas (PSE). A ação envolve mais de 27 milhões de alunos de cerca de 110 mil escolas em 5.544 municípios. No Distrito Federal, mais de 365 mil estudantes de 9 a 14 anos da rede pública foram beneficiados, e a campanha de intensificação na capital federal seguirá até novembro.

A diretora de Atendimento e Apoio à Saúde do Estudante, da Secretaria de Educação (SEEDF), Larisse Cavalcante, destaca que a adesão ao Programa Saúde na Escola para o ciclo 2025/2026 foi a maior da história do DF, com um aumento de 25% em relação ao biênio anterior. “A expectativa é fortalecer o planejamento conjunto entre a UBS [Unidade Básica de Saúde] e a unidade escolar de cada território, com o objetivo de ampliar a cobertura vacinal. Dessa forma, as escolas estarão engajadas em desenvolver a temática da vacinação como um conteúdo transversal a várias disciplinas, contribuindo para o combate à desinformação e a orientação sobre sua importância”, afirma.

Dados da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) mostram que, entre 10 e 22 de março — período em que a vacinação foi antecipada —, foram aplicadas 1.764 doses de vacinas nas escolas. Desse total, 1.313 doses (74,4%) foram administradas em crianças e adolescentes de até 18 anos. Ao todo, 1.191 pessoas foram vacinadas, sendo 852 delas crianças e adolescentes nessa faixa etária. A estratégia de vacinação escolar não possui meta definida.

“A vacinação nas escolas ocorre de maneira articulada entre equipes de saúde e educação, seguindo etapas que envolvem planejamento, mobilização familiar, execução e monitoramento dos resultados”, explica a coordenadora de Atenção Primária à Saúde da SES-DF, Sandra Araújo. Segundo ela, esta ação desempenha um papel fundamental na ampliação da cobertura vacinal entre crianças e adolescentes, por isso, a mobilização das famílias e o acompanhamento sistemático das ações fortalecem o vínculo entre os serviços públicos e a comunidade escolar, com o intuito de promover a conscientização coletiva sobre a importância da imunização.

Como funciona?

O trabalho de vacinação nas escolas segue um fluxo organizado. Primeiro, são identificadas as escolas prioritárias, selecionadas com base em critérios como a cobertura vacinal da região, o tamanho da instituição, a vulnerabilidade social e a adesão ao Programa Saúde na Escola. Em seguida, ocorre a articulação prévia com as escolas: as equipes das unidades básicas de saúde (UBSs) entram em contato com a direção para alinhar datas, espaço físico e o fluxo de atendimento.

Após essa etapa, é feito o agendamento das ações de vacinação, que acontecem em ciclos ao longo do ano, com foco na atualização da caderneta vacinal e na aplicação de doses de campanhas específicas, como as de HPV, meningite e gripe. As famílias também são mobilizadas, com o apoio das escolas, que reforçam a importância da vacinação e orientam sobre o envio da caderneta e do termo de autorização assinado. Na fase de execução, as equipes da UBS se deslocam até as escolas com os insumos, vacinas e equipamentos de segurança.

Após a vacinação, os dados são registrados nos sistemas oficiais. Por fim, é feito o monitoramento dos resultados, e, caso haja alta recusa ou ausência significativa, as equipes podem retornar em outra data ou convocar os estudantes para vacinação nas UBSs.

Programa Saúde nas Escolas

O programa, que já existe há 18 anos, visa estreitar os laços entre as unidades de saúde e de educação por meio de ações educativas, como campanhas de vacinação, escovação dentária, atividades de combate à dengue, palestras e outras atividades, sempre com uma linguagem adequada à faixa etária dos alunos. As ações são promovidas pelas secretarias de Educação e de Saúde, contribuindo para a formação integral e para a ampliação do acesso aos serviços de saúde pública.

Até o momento, o Distrito Federal possui 632 colégios inscritos no Programa Saúde na Escola, uma iniciativa conjunta dos ministérios da Educação e da Saúde para a promoção e prevenção em saúde.

CONTINUAR LENDO

Conta de luz mais cara

Aneel anuncia bandeira tarifária amarela para o mês de maio de 2025

Publicado

Por

Ao Vivo de Brasília
Bandeira tarifária maio 2025
Foto/Imagem: Freepik

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou que a bandeira tarifária para maio de 2025 será amarela. Isso significa que os consumidores de energia elétrica terão custo de R$ 1,885 a cada 100 kWh consumidos. O anúncio ocorreu devido a redução das chuvas em razão da transição do período chuvoso para o período seco do ano. As previsões de chuvas e vazões nas regiões dos reservatórios para os próximos meses ficaram abaixo da média.

Desde dezembro de 2024, a bandeira tarifária permanecia verde, refletindo as condições favoráveis de geração de energia no País. Com o fim do período chuvoso, a previsão de geração de energia proveniente de hidroelétrica piorou, o que nos próximos meses poderá demandar maior acionamento de usinas termelétricas, que possuem energia mais cara.

Implementado pela Aneel em 2015, o sistema de bandeiras tarifárias é uma ferramenta essencial de transparência, permitindo que os consumidores acompanhem, mês a mês, as condições de geração de energia no País.

Com o acionamento da bandeira amarela em maio de 2025, a Aneel reforça que é crucial manter bons hábitos de consumo para evitar desperdícios e contribuir para a sustentabilidade do setor elétrico.

Saiba mais sobre as bandeiras tarifárias

Criadas em 2015 pela Aneel, as bandeiras tarifárias refletem os custos variáveis da geração de energia elétrica. Divididas em níveis, as bandeiras indicam quanto está custando para o Sistema Interligado Nacional (SIN) gerar a energia usada nas casas, em estabelecimentos comerciais e nas indústrias.

Quando a conta de luz é calculada pela bandeira verde, não há nenhum acréscimo. Quando são aplicadas as bandeiras vermelha ou amarela, a conta sofre acréscimos de R$ 1,885 (bandeira amarela), R$ 4,463 (bandeira vermelha patamar 1) e R$ 7,877 (bandeira vermelha patamar 2) a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. De setembro de 2021 a 15 de abril de 2022, vigorou uma bandeira de escassez hídrica de R$ 14,20 extras a cada 100 kWh.

CONTINUAR LENDO
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais Lidas da Semana

© 2015-2025 AVB - AO VIVO DE BRASÍLIA - SIA Trecho 5, Ed. Via Import Center, Sala 425, Brasília - DF. Todos os Direitos Reservados. CNPJ 28.568.221/0001-80 - Nosso conteúdo jornalístico é complementado pelos serviços de notícias de agências nacionais e internacionais, assessorias de imprensa e colaboradores independentes. #GenuinamenteBrasiliense