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Janeiro Branco

Campanha lembra importância de cuidar da saúde mental

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Foto/Imagem: Divulgação


Comemorada no primeiro mês do ano, a campanha Janeiro Branco tem o objetivo de colocar em destaque a temática da promoção da saúde mental, na tentativa de esclarecer e prevenir doenças como ansiedade e depressão. A campanha, criada em 2014 em Minas Gerais, integra a agenda da Secretaria de Saúde do Distrito Federal desde o ano passado.

“É uma data convencionada para discutir esse tema, mas o importante é trabalhar todos os dias ações para promover a saúde mental, que é essencial para a qualidade de vida”, conta a diretora de Saúde Mental da Secretaria de Saúde do Distrito Federal, Elaine Bida.

Segundo a diretora, uma saúde mental preservada, bem tratada, previne vários problemas de maior impacto na vida da pessoa. “Ela é um preceito para todos viverem bem, ter qualidade de vida, autonomia, vontades, planejamento, sonhos. É o eixo da nossa vida”, afirma.

Para alcançar isso, Bida destaca alguns dos principais pilares para uma saúde mental de qualidade.

“Está mais do que comprovado que a atividade física, hoje, previne doenças cardiovasculares, metabólicas e neurológicas, como Alzheimer. Ela é indispensável. Mas tem outros pontos fortes, como a religiosidade, que ajuda muito na resiliência e em problemas pontuais, como luto e situações difíceis. Um bom sono também é um marcador de qualidade de vida, para se ter uma melhor saúde, tanto física quanto mental”, pontua a diretora.

Atendimento

Para quem se identifica com os sintomas relacionados a doenças como depressão e ansiedade, o primeiro passo, dentro da rede pública, é buscar uma Unidade Básica de Saúde (UBS). Os profissionais estão habilitados para identificar o problema e dar os encaminhamentos necessários.

“Quando a pessoa começa a perceber que algo está errado, deve procurar um serviço de orientação, porque, às vezes, não chega nem a virar doença ou a desenvolver algum transtorno”, recomenda Bida.

Quando é preciso tratamento, a rede conta com Centros de Atenção Psicossocial (Caps), além do Instituto de Saúde Mental (ISM).

Campanha

Criada por psicólogos brasileiros, o Janeiro Branco ganhou peso nacional e tem o apoio do Governo do Distrito Federal.

Janeiro foi escolhido para a campanha por ser um marco de recomeço, assim como a cor branca, que simboliza uma folha de papel nova. A campanha ainda visa eliminar o estigma sobre os transtornos mentais, como o receio de procurar um psicólogo para conversar sobre alguma perda ou desconforto.

Jovens de 15 a 19 anos

Secretaria de Saúde envia mensagens para incentivar vacinação contra HPV

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Ao Vivo de Brasília
Vacina Papilomavírus Humano (HPV)
Foto/Imagem: Freepik

Com o objetivo de aumentar a cobertura vacinal entre adolescentes e jovens, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) iniciou, em abril, o envio de mensagens via WhatsApp para incentivar a vacinação contra o papilomavírus humano (HPV, na sigla em inglês). A ação, que segue até 14 de junho, tem como público-alvo jovens de 15 a 19 anos e já contactou cerca de 130 mil pessoas com lembretes personalizados.

“A ampliação da vacinação para jovens de 15 a 19 anos busca alcançar quem perdeu a oportunidade na faixa etária recomendada, que é de 9 a 14 anos. Essa é uma estratégia importante para prevenir cânceres relacionados ao HPV e aumentar a cobertura vacinal”, afirma a gerente substituta da Rede de Frio da SES-DF, Karine Castro.

A estratégia faz parte da intensificação da campanha de vacinação contra o HPV e visa ampliar o acesso aos serviços de saúde, garantir a continuidade do cuidado e alinhar as ações ao Programa Nacional de Imunizações (PNI). “O WhatsApp foi escolhido por ser um canal popular, de fácil acesso e já utilizado pelo Governo do Distrito Federal (GDF) para comunicação com a população”, explica a enfermeira da Gerência de Qualidade na Atenção Primária da SES-DF, Luana Rodrigues.

Entre os textos enviados, destaca-se a mensagem: “A vacina contra o HPV o(a) espera em uma UBS. O HPV é um vírus que causa lesões que podem evoluir para câncer e morte. Vamos juntos proteger quem você mais ama.” A SES-DF reforça que as mensagens não solicitam dados pessoais, sigilosos ou restritos. Além disso, é importante que os usuários respondam às mensagens, pois esse retorno contribui para que a Secretaria possa aprimorar continuamente o serviço de envio de informações.

O esquema vacinal para a faixa etária de 15 a 19 anos é de dose única. Na capital federal, o imunizante está disponível em mais de cem pontos de vacinação espalhados pelas regiões de saúde. A lista de locais pode ser conferida no site da Secretaria de Saúde.

Envio de mensagens para vacinação do HPV GDF

Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF

O vírus

O HPV é uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) que pode infectar tanto a pele quanto as mucosas oral, genital e anal de homens e mulheres. Embora a principal forma de transmissão seja por via sexual, com penetração desprotegida, o contágio também pode ocorrer pelo simples contato direto entre os órgãos genitais, mesmo sem penetração.

Em muitos casos, a infecção pelo HPV não apresenta sintomas, mas pode desenvolver verrugas ou lesões que, ao longo do tempo, podem evoluir para câncer. Pessoas assintomáticas também são capazes de transmitir o vírus durante relações sexuais desprotegidas. Vale destacar que, em alguns casos, as lesões provocadas pelo HPV podem levar até 20 anos para se manifestar.

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Prevenção é o melhor caminho

Estilo de vida aumenta risco de AVC entre jovens, alerta Saúde do DF

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Ao Vivo de Brasília
AVC - aneurismas - exames vasculares
Foto/Imagem: Freepik

Casos de Acidente Vascular Cerebral (AVC) entre pessoas com menos de 45 anos têm se tornado cada vez mais frequentes, chamando a atenção de especialistas para os riscos associados ao estilo de vida moderno. A combinação de fatores como hipertensão, sedentarismo, obesidade, tabagismo – inclusive o uso de cigarros eletrônicos – e controle inadequado de doenças crônicas está diretamente ligada ao aumento desses registros, segundo a neurologista e Referência Técnica Distrital (RTD) da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), Letícia Rebello.

“O AVC deixou de ser uma condição exclusiva de pessoas idosas. Hoje, vemos cada vez mais jovens sendo afetados por hábitos que colocam a saúde cardiovascular em risco”, alerta.

Além disso, a neurologista destaca a importância de diferenciar os tipos de AVC. “Existem dois tipos: o isquêmico e o hemorrágico. De modo geral, o AVC isquêmico é prevalente, representando cerca de 85% dos casos, enquanto os hemorrágicos correspondem a aproximadamente 15%”, explica.

A médica faz ainda uma observação sobre a ocorrência em pacientes jovens. “Nos casos de AVC hemorrágico, é importante considerar a possibilidade de malformações cerebrais, como aneurismas, ou malformações arteriovenosas, que podem levar ao sangramento intracraniano. Isso precisa ser investigado, especialmente quando o paciente não apresenta fatores de risco cardiovasculares conhecidos”.

A profissional de saúde destaca ainda o impacto da poluição ambiental. “Uma publicação recente da revista The Lancet aponta que a exposição à poluição do ar está relacionada ao risco elevado de AVC em todas as faixas etárias”.

Apesar da gravidade da condição, pacientes jovens costumam ter maior potencial de recuperação, como informa Rebello. “A idade, por si só, é um fator de risco independente para um pior prognóstico no AVC. Quando excluímos outras variáveis, como histórico familiar e comorbidades, apenas o fato de o paciente ser mais jovem já indica melhor chance de recuperação”.

A reabilitação, no entanto, depende da gravidade do caso. “Pacientes que apresentam AVCs mais severos — com perda de movimento, alteração de sensibilidade e fala — são encaminhados para um plano de reabilitação direcionado, que inclui fisioterapia, fonoaudiologia, terapia ocupacional e acompanhamento por equipe de fisiatria. A boa notícia é que, entre os jovens, mesmo nos casos mais complexos, a recuperação tende a ser mais efetiva”, reforça a neurologista.

AVC

Arte: Agência Saúde-DF

Prevenção é o melhor caminho

A melhor forma de evitar o AVC — em qualquer faixa etária — é o controle dos fatores de risco cardiovasculares. “É essencial manter a pressão arterial sob controle, tratar o diabetes e o colesterol alto, manter um peso saudável, evitar o tabagismo e praticar atividade física regular. Além disso, é importante realizar avaliação médica periódica, especialmente se houver histórico familiar de doenças cardiovasculares”, orienta Rebello.

A SES-DF reforça a importância do diagnóstico precoce e da procura imediata por atendimento médico ao surgimento dos primeiros sinais de AVC, como formigamento, perda de força em um dos lados do corpo, dificuldade para falar ou entender, perda súbita da visão e dor de cabeça intensa sem causa aparente.

Em caso de suspeita de AVC, ligue para o SAMU 192 ou vá ao hospital mais próximo.

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