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Ao longo deste mês

Campanha alerta para o câncer de rim, doença geralmente assintomática

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câncer de rim
Foto/Imagem: Freepik


A Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) realiza, ao longo deste mês, uma campanha para alertar sobre o câncer de rim, doença que matou cerca de dez mil pessoas entre 2019 e 2021, no país, segundo a instituição. A SBU usará suas redes sociais para divulgar mensagens, vídeos e transmissões ao vivo, com especialistas, para esclarecer as principais dúvidas sobre este tipo de tumor.

“O câncer de rim é uma doença que afeta homens e mulheres, mas tem uma maior incidência em homens, entre 50 e 70 anos. O problema do câncer de rim é que, em geral, ele é totalmente assintomático. O sinal mais frequente deste tipo de câncer é a presença de sangue na urina”, explica o presidente da SBU, Luiz Otávio Torres.

Para rastrear a doença, Torres defende realização rotineiros de exames de ultrassom abdominal ou do aparelho urinário, que observa a situação dos rins e dos órgãos adjacentes. “Muitas vezes, a gente diagnostica um câncer de rim de forma incidental, ou seja, o exame não foi pedido para o câncer. Aquelas pessoas fizeram o ultrassom por outra razão e foi detectado um câncer”, informou.

A diretora de Comunicação da SBU, Karin Anzolch, afirmou que ainda não existe uma recomendação universal para rastrear o câncer de rim em todas as pessoas, mas a ultrassonografia abdominal é um procedimento de baixo custo e não invasivo, que poderia ser incluído na rotina de check ups. “Sobretudo nos grupos de maior risco, [a ultrassonografia] pode detectar em fases iniciais a doença, possibilitando melhores índices de cura”.

De acordo com a SBU, além de provocar milhares de mortes, o câncer de rim levou à necessidade de realização de 18 mil procedimentos de nefrectomia (retirada total ou parcial do órgão). O câncer renal corresponde a 3% dos tumores malignos urológicos e tem entre seus fatores de risco o tabagismo. A campanha está sendo realizada em junho, porque o Dia Mundial do Câncer de Rim será celebrado no dia 20 deste mês.

Atualizado em 09/06/2024 – 17:09.

Dra. Rebeca Gerhardt

Ginecologista explica o que é candidíase de repetição e como tratar o problema

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Ao Vivo de Brasília
Candidíase - vaginose bacteriana
Foto/Imagem: Freepik

Muitas mulheres já enfrentaram os incômodos da candidíase, uma infecção fúngica causada pelo fungo Candida, que faz parte da flora vaginal saudável. Porém, para algumas mulheres, essa condição se torna ainda mais recorrente, levando ao que chamamos de candidíase de repetição.

A candidíase de repetição é caracterizada por três ou mais episódios da infecção em um único ano. O desequilíbrio na flora vaginal, que resulta em um aumento do pH e, consequentemente, na multiplicação do fungo, é o principal responsável por essa infecção.

De acordo com a ginecologista, Dra. Rebeca Gerhardt, quatro fatores podem contribuir para o surgimento da candidíase de repetição:

  1. Descuidos locais: o uso de calcinhas que abafam a região íntima, o acúmulo de suor e longos períodos com biquínis úmidos.
  2. Eventos emocionais: estresse, ansiedade e depressão podem afetar o equilíbrio da flora vaginal.
  3. Questões alimentares: o consumo excessivo de carboidratos pode favorecer o crescimento do fungo.
  4. Tratamentos incompletos: a falta de um tratamento adequado em casos anteriores pode levar à recorrência da infecção.

É importante destacar que a candidíase não é uma infecção sexualmente transmissível (IST); trata-se de um fungo que já habita a vagina e se multiplica de forma irregular. Embora a infecção possa ser auto-resolutiva, ou seja, em alguns casos desapareça sem tratamento, isso não significa que a cura tenha ocorrido.

Sintomas da candidíase de repetição

Os sintomas da candidíase de repetição podem ser bastante incômodos e incluem:

  • Ardência na região íntima;
  • Coceira vaginal;
  • Desconforto ao urinar;
  • Dores durante as relações sexuais;
  • Corrimento esbranquiçado, grumoso e sem odor.

É fundamental que, ao perceber qualquer um desses sintomas, a mulher busque uma consulta com um ginecologista. O diagnóstico pode ser realizado por meio de exames clínicos e laboratoriais.

Tratamento adequado

O tratamento da candidíase de repetição geralmente envolve o uso de pomadas antifúngicas e cremes vaginais por, pelo menos, uma semana. Em casos de recorrência mesmo após o tratamento correto, pode ser necessário o uso de medicamentos orais por um período de até seis meses. Importante: automedicação deve ser evitada, pois o diagnóstico adequado é essencial para um tratamento eficaz.

Como prevenir

Algumas mudanças nos hábitos diários podem ajudar a prevenir a candidíase de repetição:

  • Evitar roupas justas e sintéticas que abafem a região íntima;
  • Não permanecer com roupas molhadas por longos períodos;
  • Trocar absorventes a cada quatro horas;
  • Realizar a higiene íntima de forma adequada, evitando levar micro-organismos da região anal para a vaginal;
  • Evitar duchas vaginais que possam alterar a flora.

Aumento dos casos

Estudos indicam que cerca de 5% das mulheres que já tiveram candidíase vulvovaginal podem desenvolver a infecção de forma crônica. Além disso, a incidência tende a aumentar no verão, quando o uso de roupas molhadas é mais comum.

Se você está enfrentando sintomas de candidíase de repetição, não hesite em buscar ajuda médica. Manter a saúde íntima em dia é fundamental para o bem-estar da mulher.

Atualizado em 05/11/2024 – 10:52.

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Aprender Cuidando

IGM Odontologia oferece tratamento gratuito para crianças carentes

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Ao Vivo de Brasília
IGM Odontologia para Família
Foto/Imagem: Divulgação/IGM

Entre os dias 29 de novembro e 1º de dezembro, a clínica IGM Odontologia para Família, em parceria com o IGM Cursos, realizará mais uma edição do projeto Aprender Cuidando. A ação oferecerá 40 vagas gratuitas para procedimentos odontológicos com laser e frenectomia, voltados para crianças e adolescentes que estão em situação de vulnerabilidade social.

A especialista Ilana Marques, odontopediatra responsável pelo projeto, destaca os benefícios do laser no tratamento desses pacientes. “O laser é um recurso rápido, indolor e eficaz, proporcionando alívio imediato para condições como aftas, herpes, dores no nascimento dos dentes e traumas. Além disso, o tratamento também acelera o processo de cicatrização, com resultados visíveis logo na primeira sessão”, explica Ilana.

Além da frenectomia, que é uma cirurgia simples para correção do freio labial ou lingual, a laserterapia se destaca por tratar uma série de problemas, como herpes, hematomas de erupção, dor durante a dentição, aftas e até sensibilidade nos dentes. “Quando usado nos primeiros sinais de algumas doenças, como a herpes, o laser pode reduzir significativamente a carga viral, melhorando a qualidade de vida do paciente”, complementa a especialista.

Como participar?

Os interessados em participar dessa ação social devem preencher o formulário de inscrição até o dia 13 de novembro. As vagas são limitadas.

Atualizado em 05/11/2024 – 09:46.

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