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Exposição

Brasília em Linhas reabre o Espaço Oscar Niemeyer nesta sexta (25)

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Foto/Imagem: Lucas Nogueira


Brasília em Linhas é a mais recente exposição do artista plástico Jailson Belfort. A mostra composta de 60 obras feitas com esferográficas, homenageia os 60 anos da Capital Federal e retrata seus principais monumentos e ícones.



A exposição, com visitação de 25 de setembro de 2020 a março de 2021, também marca a reabertura do Espaço Oscar Niemeyer, na Praça dos Três Poderes, que esteve fechado para reformas, e ainda a volta da visitação de museus no Distrito Federal, em horários e dias reduzidos: de sexta a domingo, das 10h às 16h. Os espaços estiveram fechados nos últimos meses por conta de medidas protetivas contra a Covid-19.

Brasília em Linhas destaca lugares e monumentos marcantes da nossa Capital numa abordagem criativa feita pelo artista maranhense.

Cada arte retrata Brasília por meio de milhares de traços. Belfort evidencia a precisão, a dedicação e a atenção aos detalhes numa técnica única e inovadora. Para esta composição, utilizou-se linhas, curvas e texturas variadas, inspiradas pela beleza e simplicidade brasiliense.

“As obras apresentam um ponto turístico retratado em duas tonalidades. A cor viva representa o céu icônico da cidade. A neutra, revela detalhes do monumento, num efeito de Gestalt que brinca com os elementos de luz, sombra, figura, fundo e ângulo”, explica o artista.

Brasília em Linhas é uma realização do Espaço Oscar Niemeyer e da Secretaria de Cultura e Economia e conta com patrocínio do Visão Hospital de Olhos e apoio da Casa da Moldura, Tato Comunicação e Projetos e do portal Visite Brasília.

Jailson Belfort

Artista natural de São Luís/MA, o artista plástico começou a desenhar na infância, tendo como referência o apresentador de TV e desenhista Daniel Azulay (1947-2020). É formado em Design pela Universidade Federal do Maranhão. Trabalhou com Publicidade e Propaganda, em agências, desde 1991 onde foi designer gráfico, ilustrador e diretor de arte. Essa trajetória o levou ao universo dinâmico da comunicação visual, e sua sensibilidade às imagens do cotidiano foi tomando forma de arte ao longo dos 28 anos de carreira. Já realizou a exposição Caneta Criativa, no Supremo Tribunal Federal (Brasília, 2018) e Brasilidades, no Museu de Arte Moderna (Rio de Janeiro, 2019).

Usando canetas

Após vários anos trabalhando com artes no computador, como designer gráfico, o artista voltou a desenhar à mão livre, desafiando-se a utilizar apenas canetas esferográficas, produzindo um conjunto de telas e desenhos criativos bem elaborados, explorando ao máximo os recursos das canetas. Por usar apenas tinta permanente, Belfort ousa e não tem medo de se expressar e se divertir com texturas, sombras e perspectivas. Ao desenhar com caneta, ele “corre riscos”, pois os traços não podem ser apagados, corrigidos ou desfeitos. Um encontro de liberdade criativa e técnica apurada.

Atualizado em 29/09/2020 – 08:26.

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