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Muito além da coleta

Bancos de leite ajudam mulheres com dificuldade para amamentar

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Aleitamento Materno - amamentação
Foto/Imagem: Freepik
Agência Brasília

Além da coleta, processamento e distribuição do leite materno com qualidade certificada, a Rede de Bancos de Leite Humano do Distrito Federal oferece assistência ampliada a mulheres grávidas ou àquelas com complicações para amamentar. Entre as atividades ofertadas, uma equipe multidisciplinar auxilia em processos como a relactação (volta à amamentação) e a translactação (técnica momentânea para bebês que apresentam sucção descoordenada).

Médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, nutricionistas e, por vezes, fonoaudiólogos estão preparados para acolher as mães, orientá-las, esclarecer dúvidas e, se necessário, encaminhá-las a outras especialidades.

“A principal função do banco de leite humano é o apoio à amamentação. Por isso, temos um ambulatório de atendimento para que as gestantes tirem suas dúvidas sobre o tema e para auxiliar a todas as mulheres que desejam amamentar seus filhos e que, por algum motivo, não conseguem”, esclarece a coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno do DF, a médica Miriam Santos.

Dificuldade na pega, posicionamento do bebê durante a amamentação, fissura mamária e mama cheia. Essas são as principais demandas das mães que buscam ajuda, segundo a enfermeira Graça Rodrigues, que atende no banco de leite do Hospital Regional de Taguatinga (HRT).

A profissional explica que a procura por auxílio é frequente e ocorre, principalmente, no primeiro mês após o parto: “Todos os dias, oito a dez mulheres buscam orientação por terem dificuldade na amamentação. Geralmente isso ocorre nos 15 primeiros dias do nascimento do bebê”.

O atendimento é feito enquanto a mãe e a criança precisarem e, se necessário, ao final de cada consulta, já é possível sair com o retorno agendado.

Em busca de orientação

Quando o calendário marcar o mês de abril, Mateus Magnoni completará um ano de idade. Mas, para que essa comemoração chegasse com saúde, a mãe do menino, Vládia Magnoni, precisou superar os desafios do aleitamento. Isso só foi possível graças ao suporte dos profissionais do banco de leite do HRT.

Com a criança de ainda dez dias de nascida nos braços, Vládia procurou orientação no banco de leite do HRT, por indicação dos profissionais da maternidade particular onde Mateus nasceu. “Ele apresentou dificuldade para mamar e chorava muito. Eu achava que o leite não sustentava sua fome, mas era um problema na sucção. No banco do HRT, tive ajuda na pega do bebê e orientação sobre a amamentação”, narra, aliviada.

Ao relatar o fato, a moradora de Águas Claras não poupa elogios ao atendimento recebido: “Fui bem-acolhida e me deram muita atenção. Agradeço demais aos profissionais do banco, que orientam e explicam tudo direitinho”. A ajuda dispensada a Vládia retornou em forma de ação solidária: hoje, a mãe de Mateus é doadora de leite e uma das milhares de mulheres que ajudam a nutrir mais de 14 mil bebês na capital federal.

Mateus passava por consultas mensais com a médica Miriam Santos, além de fazer acompanhamento com fonoaudiólogo e com outros profissionais. Ao longo dos atendimentos, a equipe fez bandagem na criança para facilitar a mamada – um recurso que utiliza fitas rígidas ou elásticas aplicadas na pele do bebê com o objetivo de criar estímulos mecânicos e proprioceptivos.

Enquanto isso, Vládia aprendia as técnicas do aleitamento e foi orientada a levar o filho a um especialista – ocasião que possibilitou a descoberta da alergia à proteína do leite de vaca em Mateus. A partir das técnicas e das informações, seu bebê conseguiu ganhar peso adequadamente.

Mãe e filho foram assistidos pela equipe do banco de leite do HRT por seis meses. A experiência positiva faz a doadora incentivar outras mães a buscarem o suporte nesses pontos. “Aconselho muito a ir a um banco de leite antes de entrar com fórmulas, por exemplo. Lá eles dão essa ajuda tão importante, da pega do bebê à amamentação”, orienta.

Doação materna

Após receberem assistência para o aleitamento, explica Graça, cerca de 50% das mulheres decidem se tornar doadoras de leite materno. A enfermeira destaca ainda que o ideal é que, desde o pré-natal, sejam transmitidas as orientações para facilitar a amamentação, como dicas para fazer a massagem mamária e para tirar o leite.

No banco de leite do HRT, os profissionais atendem mulheres internadas na maternidade do hospital e oferecem suporte para as mães que já foram para casa, mas passam por alguma dificuldade na hora de amamentar. Além disso, dão treinamentos a outros servidores e trabalham com o processo de coleta, armazenamento e distribuição do leite.

Graça trabalha há 20 anos no banco de leite do HRT e ressalta como a sua função reflete em melhorias para os cidadãos que buscam ajuda: “Trabalhar no banco de leite é trabalhar com a vida. Ver a mãe sair sorrindo e o bebê, tranquilo, é gratificante. Não há palavras que expressem a minha alegria”.

Acesse o serviço

Caso esteja com dificuldade para amamentar ou conheça alguma mãe que precise de orientações dos profissionais da rede de bancos de leite, entre em contato com as unidades.

Ao todo, a Rede SES conta com dez bancos de leite humano e quatro postos de coleta. É possível conferir os telefones e os endereços clicando aqui. E, se deseja ser doadora de leite materno, basta ligar no 160 (opção 4) ou se cadastrar no site Amamenta Brasília.

Beleza do Olhar

Conheça o método que está redefinindo o transplante de sobrancelhas

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Beleza do Olhar - Dra. Talita Cruvinel Marra
Foto/Imagem: Arquivo pessoal

Durante muito tempo, o transplante de sobrancelhas foi cercado de estigmas: resultados artificiais, desenhos sem proporção e cicatrizes visíveis afastaram pacientes que buscavam soluções definitivas para falhas na região. Mas esse cenário começou a mudar silenciosamente nos últimos anos — e uma das protagonistas dessa transformação atende em Brasília: Dra. Talita Cruvinel, médica especialista em tricologia e transplantes capilares.

Referência em transplante de sobrancelhas, barba e couro cabeludo, Dra. Talita desenvolveu um protocolo próprio e exclusivo: o método Beleza do Olhar — uma abordagem que une ciência, arte, precisão cirúrgica e bom senso estético para transformar o olhar de seus pacientes de forma natural, harmônica e sofisticada.

De procedimento técnico à expressão de identidade

O método Beleza do Olhar parte de uma premissa simples, mas profunda: a sobrancelha não é um detalhe — é uma assinatura visual. “Elas moldam o olhar, equilibram as expressões e carregam histórias. Corrigir uma falha ou redefinir um arco é, muitas vezes, devolver identidade e confiança a alguém”, explica a Dra. Talita.

Utilizando a técnica FUE (Follicular Unit Excision), que permite a extração individualizada de folículos sem cicatriz linear, o procedimento é realizado em centro cirúrgico, com sedação endovenosa monitorada por anestesista e acompanhamento rigoroso da equipe durante todo o processo.

Dentre os diferenciais do método, está a personalização absoluta do design: cada implante segue a curvatura, angulação e direção natural do fio, respeitando as proporções faciais de cada paciente. A versão Long Hair, aplicada nos casos indicados, permite até a visualização antecipada do resultado final.

Dra. Talita Cruvinel

Arquivo pessoal

Alta demanda e sofisticação clínica

Cada detalhe é pensado para proporcionar não apenas segurança, mas também conforto e previsibilidade. “Não é sobre simplesmente preencher uma sobrancelha — é sobre devolver presença, simetria e leveza ao olhar, com a naturalidade de quem nunca perdeu um fio sequer”, reforça Dra. Talita.

A recuperação é rápida, e os resultados começam a aparecer nos primeiros meses, tornando-se visíveis e duradouros em até 12 meses. Por se tratar de fios vivos, implantados de forma precisa, o crescimento segue o comportamento fisiológico da região.

O atendimento de Dra. Talita atrai pacientes de todo o Brasil e do exterior. Multilíngue, com vivência internacional e sólida formação em medicina e nutrição, ela alia conhecimento técnico a uma escuta refinada e empática — marca registrada de sua atuação em Brasília.

Sob medida para quem exige excelência

O transplante de sobrancelhas, antes subestimado, hoje figura entre os procedimentos estéticos mais requisitados — especialmente por mulheres e homens que buscam um resultado definitivo, elegante e discreto. Para esse público, o protocolo Beleza do Olhar oferece o que há de mais moderno em medicina estética: ciência com sensibilidade, beleza com propósito, técnica com verdade.

Agendamentos para avaliação podem ser feitos via WhatsApp – (61) 99603.4846 -, ou diretamente no consultório da Dra. Talita Cruvinel, em Brasília.

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Dia de combate à hipertensão

Pressão alta: a doença silenciosa que mata 388 brasileiros por dia

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Ao Vivo de Brasília
Pressão alta - Hipertensão arterial
Foto/Imagem: Freepik

Apesar de comum, a hipertensão arterial – ou pressão alta – é uma doença silenciosa e traiçoeira. Entre 2006 e 2016, mais de 489 mil mortes foram registradas no Brasil em decorrência da condição, segundo dados do Ministério da Saúde. Sem apresentar sintomas claros na maioria dos casos, a doença pode evoluir e se tornar um fator de risco para infarto, Acidente Vascular Cerebral (AVC), insuficiência cardíaca e comprometimento dos rins.

No Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão (26 de abril), o cardiologista Luciano Drager, do Hospital Sírio-Libanês, reforça a importância da conscientização e prevenção contínua. “A pressão alta pode não causar sintomas por muito tempo, e quando se manifesta, muitas vezes já está em um estágio avançado. Por isso, é fundamental aferir a pressão regularmente, manter uma alimentação com baixo teor de sal e praticar atividade física com frequência, de preferência sob a supervisão de um profissional de saúde”, orienta o especialista.

A hipertensão é caracterizada pela elevação persistente dos níveis de pressão arterial. Em adultos, ela é diagnosticada quando os valores estão iguais ou superiores a 140 mmHg na pressão sistólica (a chamada pressão máxima) e 90 mmHg na diastólica (a pressão mínima).

A pressão sistólica representa a força com que o coração bombeia o sangue; já a diastólica, a pressão nas artérias quando o coração relaxa entre os batimentos.2 “Quando a pressão está alta, o coração precisa trabalhar mais do que o normal para garantir que o sangue circule adequadamente pelo corpo”, explica Luciano.

Conheça a seguir os principais mitos sobre a hipertensão:

1. Apenas idosos podem desenvolver hipertensão

Essa ideia é equivocada e pode atrasar o diagnóstico. A hipertensão costuma aparecer entre os 30 e 50 anos, mas pode surgir em qualquer idade — até na infância. Antes dos 30, é chamada de hipertensão de início precoce e pode estar ligada a outras doenças, como obstrução das artérias dos rins ou apneia do sono, exigindo investigação. Estresse, ansiedade, depressão, insônia, consumo excessivo de sal e obesidade também elevam a pressão, o que explica o aumento de casos entre jovens.

2. A hipertensão é facilmente percebida pelos pacientes

A hipertensão é, na maioria das vezes, assintomática — por isso é conhecida como uma “doença silenciosa”. Um dos mitos mais comuns é que dor de cabeça seria um sintoma da pressão alta. Na verdade, é o contrário: a dor de cabeça pode contribuir para o aumento da pressão, e não ser causada por ela. Sinais de alerta que exigem atenção imediata incluem dor súbita no peito e fraqueza ou formigamento em um dos lados do corpo. Esses podem indicar infarto ou derrame, complicações graves da hipertensão.

3. O diagnóstico da hipertensão é feito apenas pela aferição da pressão em consultório

A aferição feita no consultório é o ponto de partida, mas nem sempre confiável. Algumas pessoas apresentam pressão alta apenas em ambientes médicos — é a chamada hipertensão do avental branco. Por isso, exames complementares são importantes, como a MAPA (Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial), que mede a pressão por 24h, e a MRPA (Monitorização Residencial da Pressão Arterial), feita em casa, com orientação médica e equipamento calibrado.

4. A hipertensão não tem influência hereditária

A genética tem forte influência na hipertensão. Quem tem pai e mãe com hipertensão corre maior risco de desenvolver a doença. Embora não existam testes genéticos amplamente usados, o histórico familiar é um importante sinal de alerta. Nesses casos, é essencial monitorar a pressão, manter uma alimentação saudável e praticar atividade física para prevenir ou controlar o problema.

5. Alimentação saudável e exercícios são suficientes para controlar a hipertensão

Mudanças no estilo de vida — como praticar exercícios, reduzir o sal, perder peso e moderar o álcool — ajudam a controlar a pressão, especialmente nos casos leves. Ainda assim, muitos pacientes precisarão de medicamentos, mesmo com hábitos saudáveis. Exercícios aeróbicos e a redução do consumo de sal e álcool estão entre as principais medidas de prevenção. Combinadas ao tratamento médico, essas ações tornam o controle da pressão mais eficaz.

O monitoramento regular da pressão, além da adoção de um estilo de vida equilibrado, são fundamentais para prevenir complicações da hipertensão arterial. Também é essencial buscar acompanhamento médico para diagnóstico e tratamento precoces, mesmo na ausência de sintomas — já que se trata de uma doença silenciosa. “O diagnóstico precoce é fundamental para iniciar o tratamento no momento certo e evitar problemas como infarto e AVC. Com orientação adequada, é possível controlar a pressão e manter uma boa qualidade de vida”, conclui o cardiologista.

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