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Guerra ao mosquito

Asa Norte e Lagos Sul e Norte recebem ações preventivas contra o Aedes aegypti

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Foi retomada na manhã desta segunda-feira (11) mais uma etapa do Plano de Ação para o Enfrentamento das Doenças Transmitidas pelo Aedes aegypti. Desta vez, o grupo que integra a força-tarefa de combate ao mosquito passou pela Asa Norte e pelos Lagos Sul e Norte. Na primeira parte da ação no Lago Sul, 20 bombeiros militares, três agentes da Defesa Civil e outros três do Núcleo de Vigilância Ambiental, da Secretaria de Saúde, percorreram cerca de 300 casas em um condomínio da QL 32.



Entre as principais orientações dos militares, está evitar acumular lixo e deixar água parada. O aposentado Francisco do Carmo Rocha, de 86 anos, abriu a casa para que os militares fizessem a vistoria hoje. “Fico de olho para que não acumule água nesse pratinho debaixo da planta”, garantiu o morador que vive há 16 anos no Lago Sul. Para ele, a orientação dos bombeiros é essencial para assegurar a saúde da população local. De acordo com o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal, há 8 mil casas no Lago Sul e só será possível ter um balanço de quantas foram visitadas e de quantos focos de proliferação do mosquito foram encontrados após o fim da operação.

No Lago Norte e no Varjão, 120 militares do Exército Brasileiro, 20 servidores da Vigilância Ambiental e dez funcionários das duas administrações regionais visitarão uma média de 12,5 mil residências. O administrador Leandro Casarin explica que a equipe passará de casa em casa para conscientizar os moradores sobre água parada, inspeção e tratamento para a eliminação de criadouros e que recolherá lixo e entulho nas ruas e em áreas abandonadas. As atividades nas três regiões administrativas ocorrem até sexta-feira (15), das 8 horas ao meio-dia.

A ideia é trabalhar direto com a população e com os empresários locais para combater a proliferação do mosquito Aedes aegypti — vetor da dengue, da febre chikungunya e do zika vírus. Uma parceria com os postos de saúde também reforça o trabalho. “Fizemos ainda acordo com os comerciantes para que se mobilizem em prol da causa. Muitos concordaram e estão colaborando”, afirma Casarin.

A força-tarefa é composta também por 50 militares da Marinha, cem bombeiros militares, 30 agentes da Defesa Civil, 485 da Vigilância Ambiental do Distrito Federal (da Secretaria de Saúde), 67 servidores da Agência de Fiscalização do Distrito Federal (Agefis) e outros 28 do Serviço de Limpeza Urbana (SLU).

Para informar sobre focos do mosquito
Núcleo de Vigilância Ambiental da Asa Norte, do Lago Norte e do Varjão: (61) 3344-0621
Núcleo de Vigilância Ambiental do Lago Sul: (61) 3346-8324
Veja os telefones dos núcleos das outras regiões administrativas de Brasília.

Atualizado em 11/01/2016 – 15:29.

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