Alta tecnologia
Aparelho de ressonância do HCB poderá fazer 3,6 mil exames por ano

A rede pública de saúde do Distrito Federal passou a contar com um aparelho de ressonância magnética de alta tecnologia para diagnosticar doenças complexas e graves – como o câncer – em crianças e adolescentes. O equipamento foi inaugurado na manhã desta terça-feira (16) no Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB). Com investimento de R$ 9,5 milhões, o item garantirá celeridade à identificação de enfermidades e ainda reduzirá a fila de espera de exames.
Com imagens de alta resolução e tecnologia de ponta, o equipamento tem capacidade para realizar 3,6 mil exames por ano, sendo 300 por mês. Com a chegada do aparelho, os pacientes da rede pública passarão a realizar os exames no próprio HCB. Anteriormente, a ressonância magnética pediátrica era ofertada em clínicas credenciadas.
“A entrega aqui no Hospital da Criança vai preencher uma necessidade que nós tínhamos em relação às ofertas de exames de ressonância. Esse equipamento vai atender esse movimento de enfrentamento das filas de exames no Distrito Federal”, afirmou a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio.
De acordo com a titular da pasta, será feito um plano de ação para que o equipamento possa ser utilizado também em horários e dias alternativos – aos sábados e à noite –, com o objetivo de zerar a fila. Atualmente, existem 2.546 crianças e adolescentes aguardando o procedimento na rede pública do DF.
A presença do aparelho de ressonância magnética no hospital facilitará o atendimento do público infantojuvenil. “O Hospital da Criança trata doenças raras, complexas e crônicas. Hoje a gente usa serviços terceirizados, o que não é ideal, porque muitas vezes as crianças não podem ser transportadas. Isso vai ser uma grande ajuda no diagnóstico e no tratamento dessas crianças”, declarou a superintendente executiva do HCB, Valdenize Tiziani.
Além disso, a estrutura da sala onde está o equipamento permitirá uma experiência menos desconfortável aos pacientes. O local conta com iluminação de cores variadas, possibilidade de música e uma representação de uma constelação no teto, tudo para deixar o ambiente mais lúdico. Também há climatização especial, blindagem e proteção elétrica.
Os recursos para a adequação física do espaço e a compra do aparelho foram arrecadados ao longo de 12 anos por meio de doações de pessoas físicas e jurídicas pelo percentual do Imposto de Renda cedido ao Fundo Distrital dos Direitos da Criança e do Adolescente (FDCA).
O projeto foi apresentado pela Associação Brasileira de Assistência às Famílias de Crianças Portadoras de Câncer e Hemopatias (Abrace) e administrado e gerenciado pelo Governo do Distrito Federal (GDF), por meio do Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente do DF (CDCA), vinculado à Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus).
“Hoje é um dia de celebrar por finalmente, depois de quase 15 anos, conseguirmos oferecer ao Hospital da Criança esse equipamento de alta tecnologia, que irá trazer um grande benefício ao tratamento das crianças que aqui vêm e procuram para cuidar das suas patologias”, comentou a presidente da Abrace, Maria Angela Marini.
Segundo o subsecretário de Políticas para Crianças e Adolescentes da Sejus, Diego Moreno, a parceria foi essencial para que a pasta possa reproduzir o sucesso da iniciativa em outras ações do governo. “Queremos utilizar todo esse processo como uma reprodução de boas práticas e reverberar para todo o Distrito Federal, mostrando como a união de esforços consegue transformar doações em ações e equipamentos que podem alterar a vida das pessoas”, declarou.
O presidente do Instituto do Câncer Infantil e Pediatria Especializada (Icipe), Francisco Cláudio Duda, fez questão de agradecer aos doadores que possibilitaram a aquisição do aparelho. “Queria fazer uma reverência ao voluntário desconhecido, porque tem um número de pessoas que a gente não vai conseguir citar que participou. Uma saudação especial para aquele ou aquela voluntária, que Deus os recompense”, comentou.

Beleza do Olhar
Conheça o método que está redefinindo o transplante de sobrancelhas

Durante muito tempo, o transplante de sobrancelhas foi cercado de estigmas: resultados artificiais, desenhos sem proporção e cicatrizes visíveis afastaram pacientes que buscavam soluções definitivas para falhas na região. Mas esse cenário começou a mudar silenciosamente nos últimos anos — e uma das protagonistas dessa transformação atende em Brasília: Dra. Talita Cruvinel, médica especialista em tricologia e transplantes capilares.
Referência em transplante de sobrancelhas, barba e couro cabeludo, Dra. Talita desenvolveu um protocolo próprio e exclusivo: o método Beleza do Olhar — uma abordagem que une ciência, arte, precisão cirúrgica e bom senso estético para transformar o olhar de seus pacientes de forma natural, harmônica e sofisticada.
De procedimento técnico à expressão de identidade
O método Beleza do Olhar parte de uma premissa simples, mas profunda: a sobrancelha não é um detalhe — é uma assinatura visual. “Elas moldam o olhar, equilibram as expressões e carregam histórias. Corrigir uma falha ou redefinir um arco é, muitas vezes, devolver identidade e confiança a alguém”, explica a Dra. Talita.
Utilizando a técnica FUE (Follicular Unit Excision), que permite a extração individualizada de folículos sem cicatriz linear, o procedimento é realizado em centro cirúrgico, com sedação endovenosa monitorada por anestesista e acompanhamento rigoroso da equipe durante todo o processo.
Dentre os diferenciais do método, está a personalização absoluta do design: cada implante segue a curvatura, angulação e direção natural do fio, respeitando as proporções faciais de cada paciente. A versão Long Hair, aplicada nos casos indicados, permite até a visualização antecipada do resultado final.

Arquivo pessoal
Alta demanda e sofisticação clínica
Cada detalhe é pensado para proporcionar não apenas segurança, mas também conforto e previsibilidade. “Não é sobre simplesmente preencher uma sobrancelha — é sobre devolver presença, simetria e leveza ao olhar, com a naturalidade de quem nunca perdeu um fio sequer”, reforça Dra. Talita.
A recuperação é rápida, e os resultados começam a aparecer nos primeiros meses, tornando-se visíveis e duradouros em até 12 meses. Por se tratar de fios vivos, implantados de forma precisa, o crescimento segue o comportamento fisiológico da região.
O atendimento de Dra. Talita atrai pacientes de todo o Brasil e do exterior. Multilíngue, com vivência internacional e sólida formação em medicina e nutrição, ela alia conhecimento técnico a uma escuta refinada e empática — marca registrada de sua atuação em Brasília.
Sob medida para quem exige excelência
O transplante de sobrancelhas, antes subestimado, hoje figura entre os procedimentos estéticos mais requisitados — especialmente por mulheres e homens que buscam um resultado definitivo, elegante e discreto. Para esse público, o protocolo Beleza do Olhar oferece o que há de mais moderno em medicina estética: ciência com sensibilidade, beleza com propósito, técnica com verdade.
Agendamentos para avaliação podem ser feitos via WhatsApp – (61) 99603.4846 -, ou diretamente no consultório da Dra. Talita Cruvinel, em Brasília.
Dia de combate à hipertensão
Pressão alta: a doença silenciosa que mata 388 brasileiros por dia

Apesar de comum, a hipertensão arterial – ou pressão alta – é uma doença silenciosa e traiçoeira. Entre 2006 e 2016, mais de 489 mil mortes foram registradas no Brasil em decorrência da condição, segundo dados do Ministério da Saúde. Sem apresentar sintomas claros na maioria dos casos, a doença pode evoluir e se tornar um fator de risco para infarto, Acidente Vascular Cerebral (AVC), insuficiência cardíaca e comprometimento dos rins.
No Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão (26 de abril), o cardiologista Luciano Drager, do Hospital Sírio-Libanês, reforça a importância da conscientização e prevenção contínua. “A pressão alta pode não causar sintomas por muito tempo, e quando se manifesta, muitas vezes já está em um estágio avançado. Por isso, é fundamental aferir a pressão regularmente, manter uma alimentação com baixo teor de sal e praticar atividade física com frequência, de preferência sob a supervisão de um profissional de saúde”, orienta o especialista.
A hipertensão é caracterizada pela elevação persistente dos níveis de pressão arterial. Em adultos, ela é diagnosticada quando os valores estão iguais ou superiores a 140 mmHg na pressão sistólica (a chamada pressão máxima) e 90 mmHg na diastólica (a pressão mínima).
A pressão sistólica representa a força com que o coração bombeia o sangue; já a diastólica, a pressão nas artérias quando o coração relaxa entre os batimentos.2 “Quando a pressão está alta, o coração precisa trabalhar mais do que o normal para garantir que o sangue circule adequadamente pelo corpo”, explica Luciano.
Conheça a seguir os principais mitos sobre a hipertensão:
1. Apenas idosos podem desenvolver hipertensão
Essa ideia é equivocada e pode atrasar o diagnóstico. A hipertensão costuma aparecer entre os 30 e 50 anos, mas pode surgir em qualquer idade — até na infância. Antes dos 30, é chamada de hipertensão de início precoce e pode estar ligada a outras doenças, como obstrução das artérias dos rins ou apneia do sono, exigindo investigação. Estresse, ansiedade, depressão, insônia, consumo excessivo de sal e obesidade também elevam a pressão, o que explica o aumento de casos entre jovens.
2. A hipertensão é facilmente percebida pelos pacientes
A hipertensão é, na maioria das vezes, assintomática — por isso é conhecida como uma “doença silenciosa”. Um dos mitos mais comuns é que dor de cabeça seria um sintoma da pressão alta. Na verdade, é o contrário: a dor de cabeça pode contribuir para o aumento da pressão, e não ser causada por ela. Sinais de alerta que exigem atenção imediata incluem dor súbita no peito e fraqueza ou formigamento em um dos lados do corpo. Esses podem indicar infarto ou derrame, complicações graves da hipertensão.
3. O diagnóstico da hipertensão é feito apenas pela aferição da pressão em consultório
A aferição feita no consultório é o ponto de partida, mas nem sempre confiável. Algumas pessoas apresentam pressão alta apenas em ambientes médicos — é a chamada hipertensão do avental branco. Por isso, exames complementares são importantes, como a MAPA (Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial), que mede a pressão por 24h, e a MRPA (Monitorização Residencial da Pressão Arterial), feita em casa, com orientação médica e equipamento calibrado.
4. A hipertensão não tem influência hereditária
A genética tem forte influência na hipertensão. Quem tem pai e mãe com hipertensão corre maior risco de desenvolver a doença. Embora não existam testes genéticos amplamente usados, o histórico familiar é um importante sinal de alerta. Nesses casos, é essencial monitorar a pressão, manter uma alimentação saudável e praticar atividade física para prevenir ou controlar o problema.
5. Alimentação saudável e exercícios são suficientes para controlar a hipertensão
Mudanças no estilo de vida — como praticar exercícios, reduzir o sal, perder peso e moderar o álcool — ajudam a controlar a pressão, especialmente nos casos leves. Ainda assim, muitos pacientes precisarão de medicamentos, mesmo com hábitos saudáveis. Exercícios aeróbicos e a redução do consumo de sal e álcool estão entre as principais medidas de prevenção. Combinadas ao tratamento médico, essas ações tornam o controle da pressão mais eficaz.
O monitoramento regular da pressão, além da adoção de um estilo de vida equilibrado, são fundamentais para prevenir complicações da hipertensão arterial. Também é essencial buscar acompanhamento médico para diagnóstico e tratamento precoces, mesmo na ausência de sintomas — já que se trata de uma doença silenciosa. “O diagnóstico precoce é fundamental para iniciar o tratamento no momento certo e evitar problemas como infarto e AVC. Com orientação adequada, é possível controlar a pressão e manter uma boa qualidade de vida”, conclui o cardiologista.
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