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Amistoso no Mané Garrincha celebra o Dia Mundial da Hemofilia

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O time do governo de Brasília ganhou de 3 a 1 do Profilaxya (formado por atletas hemofílicos) no jogo de futebol em homenagem ao Dia Mundial da Hemofilia hoje (19) no Estádio Nacional Mané Garrincha. Secretários de Estado, assessores do governo e adolescentes hemofílicos entraram em campo com um objetivo: mostrar que a doença não é incapacitante e que os pacientes, quando recebem medicação adequada, têm vida normal — praticam esportes, trabalham e estudam.

“Brasília é pioneira no tratamento preventivo da doença no Brasil, que deve começar quando o hemofílico ainda é um bebê. Os nossos pacientes vivem normalmente e viemos aqui hoje mostrar isso”, destacou a hematologista Jussara Oliveira Santa Cruz de Almeida, médica referência dos 480 integrantes da Associação de Portadores, Familiares, Voluntários e Pesquisadores de Coagulopatia (Ajude-se).

“É preciso chamar a atenção da população para as questões relacionadas à hemofilia, que é uma agenda importante para o governo”, disse o governador Rodrigo Rollemberg. Ele jogou o primeiro tempo. Teve algumas chances de marcar, mas o gol não saiu. “Para quem está há muito tempo sem entrar em campo, jogar 25 minutos é puxado, mas foi muito gostoso.”

A equipe de Rollemberg fez três, mas quem saiu feliz mesmo do jogo foi Wanderson de Sousa, de 12 anos. Ele foi o autor do gol do time de hemofílicos. “Só de pensar que consegui fazer isso em um campo que recebeu tantos jogadores do mundo inteiro, já fico emocionado”, contou, com a medalha que ganhou pela participação no peito. Apesar da adrenalina de quem havia acabado de balançar as redes, Wanderson não se esqueceu de seu principal objetivo ali. “Este jogo pode ajudar a fazer as pessoas se interessarem e procurarem saber mais sobre a doença.” O Profilaxya existe desde 2004 e serve tanto para socializar os pacientes como auxiliar no tratamento.

A hemofilia é uma doença genética e hereditária. Só se manifesta em pessoas do sexo masculino. O sangue dos hemofílicos não coagula e, por isso, há tendência de apresentarem sangramentos internos — o que provoca lesões nas cartilagens e nos ossos.

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Auxílio mensal de R$ 150

Novos beneficiários do DF Social têm até 25/02 para abrir conta no BRB

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DF Social GDF BRB
Foto/Imagem: Divulgação/Sedes

A Secretaria de Desenvolvimento Social do Distrito Federal (Sedes-DF) selecionou 815 novas famílias beneficiárias do programa DF Social para abrirem a conta no Banco de Brasília (BRB) e terem acesso ao auxílio mensal de R$ 150. Para garantir o recebimento do próximo pagamento, é necessário que o cidadão tenha a conta social (não se trata de uma conta bancária comum) aberta até as 18h do dia 25 de fevereiro. Aqueles que não fizerem o procedimento no prazo estabelecido terão que aguardar nova rodada de contemplação.

A abertura da conta social deve ser realizada pelo aplicativo BRB Mobile. Basta seguir o passo a passo deste link.

Para saber se foi contemplado, o cidadão deve fazer a consulta no site GDF Social. No portal, em “Consulta DF Social”, é necessário informar CPF e data de nascimento do responsável financeiro, conforme declarado no Cadastro Único. Após esse procedimento, aparecerá mensagem na tela informando se a pessoa está ou não na lista de contemplados.

“O DF Social é um dos benefícios deste GDF que contribui para o combate à pobreza das famílias que mais precisam. Por isso, é fundamental que o cidadão acesse o site, verifique se foi contemplado e abra sua conta social para receber o valor já a partir de março”, explica a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra.

O DF Social é o programa de transferência de renda do Governo do Distrito Federal (GDF) que concede R$ 150 mensais às famílias de baixa renda residentes no Distrito Federal. Têm direito ao benefício os grupos com renda per capita de até meio salário mínimo inscritos no Cadastro Único. Para participar do programa, não é necessário solicitar a inclusão nas unidades do Centro de Referência de Assistência Social (Cras). A seleção ocorre automaticamente, conforme priorização dos públicos descritos em lei e disponibilidade orçamentária.

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Especialistas alertam

Consumo de chás sem orientação pode ser prejudicial à saúde

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chá e saúde
Foto/Imagem: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF

O consumo de chás é uma prática milenar, iniciada na China e disseminada por diversos países, inclusive no Brasil. Por aqui, os “chazinhos” são tradicionalmente indicados para tratar diversas condições de saúde e aliviar o estresse. Porém, o uso excessivo ou sem orientação de um profissional de saúde pode ter efeitos adversos, incluindo toxicidade para o organismo, como alerta a nutricionista da Gerência de Apoio à Saúde da Família (Gasf) da Secretaria de Saúde (SES-DF), Alana Siqueira. “O consumo indiscriminado de chás pode trazer sérios riscos à saúde, como agravamento de ansiedade, toxicidade, estresse, alterações na pressão arterial, impacto na fertilidade, gastrite, entre outros problemas”, explica.

De acordo com o farmacêutico da Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 de Santa Maria, Felipe Melo, embora sejam naturais, os chás possuem contraindicações e podem interferir na eficácia de certos medicamentos. “Algumas plantas medicinais bastante conhecidas como o boldo e a erva de São João, por exemplo, podem prejudicar o efeito de anti-hipertensivos, antimicrobianos e sedativos. Isso porque o boldo pode aumentar o risco de hipotensão – pressão baixa – se consumido com o anti-hipertensivo. Já o chá de erva de São João, pode influenciar no metabolismo de antibióticos e de sedativos, podendo causar intoxicação”, alerta.

Para ele, o melhor é ter cautela e sempre perguntar ao profissional de saúde se o consumo de chás é seguro associado ao remédio receitado.

Intoxicação e danos ao fígado

O fígado é o principal órgão afetado pelo uso indiscriminado de infusões com plantas medicinais. A médica gastrohepatologista Daniela Carvalho, do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), explica que o consumo inadequado de chás pode desencadear reações hepáticas graves. “Os efeitos variam de inflamação e colestase – redução do fluxo biliar – a necrose hepática. Em casos mais severos, pode ser necessário um transplante de fígado”, diz.

Entre os sintomas indicativos de hepatotoxicidade estão dor abdominal, urina escura e icterícia – amarelamento da pele e dos olhos. “Esses sinais não devem ser ignorados e precisam de atenção médica imediata”, orienta a especialista.

Apesar dos inúmeros benefícios associados ao chá verde, a médica ressalta que seu consumo exagerado pode levar ao desenvolvimento de hepatite. “O chá verde, especialmente em altas doses ou em forma de cápsulas, tem sido relacionado a casos de hepatotoxicidade, como inflamação hepática do tipo hepatocelular”, explica. Segundo Daniela, a ingestão de ervas medicinais sem a devida orientação é uma das principais causas de lesão hepática induzida por substâncias.

Orientações

Na Farmácia Viva do Centro de Referência em Práticas Integrativas em Saúde (Cerpis) de Planaltina, os farmacêuticos orientam pacientes com prescrição para o uso de plantas medicinais. “Durante o atendimento, verificamos se o paciente conhece o fármaco e o motivo da prescrição. Após entender a necessidade, fornecemos a planta medicinal”, explica a farmacêutica e fitoterapeuta, Isabele Aguiar, que atua na chefia da Farmácia Viva.

Algumas plantas medicinais como capim-santo, erva-cidreira e manjericão são disponibilizadas sob demanda espontânea, necessitando que o usuário as solicite na Farmácia Viva. Por lá, a comunidade tem orientação em saúde sobre os métodos de preparo de chás e as quantidades seguras de consumo.

“Aqui, também fazemos medicamentos fitoterápicos e temos o atendimento direto para a comunidade, com orientação e disponibilização das plantas “in natura” para as preparações caseiras de infusão, decocção ou a maceração – diferentes formas de utilizar as plantas”, conclui.

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