Saúde da visão
Abril Marrom alerta para cuidado com olhos para prevenir cegueira

Fundamental na rotina, a visão faz toda a diferença no dia a dia de quem conta com esse sentido. Por esse motivo, foi criado o Abril Marrom, mês de alerta para divulgação da importância dos cuidados com os olhos.
Segundo o IBGE, mais de 6 milhões de pessoas têm algum tipo de deficiência visual. O médico oftalmologista Carlos Yamane explica que a cegueira pode ser reversível ou irreversível, portanto, muitos casos podem ser prevenidos ou tratados. As causas de cegueira reversível são: catarata, ceratocone e deslocamento de retina, mas desde que tratado com urgência.
Algumas não reversíveis são: glaucoma, degeneração macular avançada ou retinopatia diabética. “Cuidar da saúde como um todo, principalmente àqueles diabéticos, visitar regularmente o oftalmologista e cuidar bem dos olhos, evitando também uso de óculos não certificados são algumas medidas preventivas”, detalha Yamane.
O especialista alerta que os cuidados com os olhos devem iniciar desde a infância e em todas as fases da vida. É necessário monitorar sempre a saúde dos olhos, de acordo com o estilo de vida do indivíduo e profissão que atua na sua rotina. “Muitas das doenças oculares são silenciosas, não apresentando sintomas nas fases iniciais, portanto, o diagnóstico precoce previne a perda da visão. Recomendo a visita ao oftalmologista no mínimo uma vez ao ano”, completa Carlos Yamane.
Prevenção
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), dentre as condições oculares comuns que podem comprometer a visão (incluindo cegueira) estão a Doença Macular Relacionada à Idade (DMRI), catarata, opacidade da córnea, retinopatia diabética, glaucoma, erros de refração e tracoma.
Em relação ao glaucoma, o relatório mais recente da OMS mostra que este ano serão 76 milhões de pessoas (entre 40 e 80 anos) com a doença. O número é bastante expressivo e reforça a necessidade de não descuidar, mesmo em meio à pandemia do novo coronavírus.
Para contribuir com a conscientização, a Sociedade Brasileira de Glaucoma elaborou um material informativo com as principais orientações para portadores de glaucoma em tempos de Covid-19:
1. Lavar bem as mãos antes de aplicar o(s) colírio(s);
2. Evitar sair de casa para comprar seus colírios ou qualquer medicação. Dê preferência ao serviço de entrega em domicílio das farmácias para não se expor desnecessariamente;
3. Seguir os horários estabelecidos pelo seu médico oftalmologista para aplicação das medicações;
4. A pressão intraocular (PIO) não costuma apresentar variações significativas em um curto espaço de tempo em pacientes em uso regular dos colírios. Sendo assim, não existe necessidade de pronto atendimento somente para medir a pressão ocular. Fique em casa;
5. Até o momento, não existem evidências de que os colírios utilizados para o tratamento do glaucoma possam influenciar na infecção pelo novo coronavírus;
6. Lembrando que tudo é muito novo, também não existem evidências até o momento de que as medicações utilizadas para o tratamento da infecção pelo coronavírus possam influenciar na evolução do glaucoma;
7. Manter o uso regular de todos os colírios que compõe o seu tratamento;
8. Cuidar bem da sua saúde em geral. O bom controle do diabetes, da pressão arterial, entre outros, é essencial neste momento.
Se surgir alguma dúvida sobre sintomas ou até mesmo sobre o seu próprio tratamento, consulte o seu médico oftalmologista. Para garantir o suporte aos pacientes em isolamento, o Conselho Federal de Medicina aperfeiçoou a eficiência dos serviços médicos prestados e, excepcionalmente nesse período de pandemia de Covid-19, os especialistas podem realizar o atendimento à distância.

Beleza do Olhar
Conheça o método que está redefinindo o transplante de sobrancelhas

Durante muito tempo, o transplante de sobrancelhas foi cercado de estigmas: resultados artificiais, desenhos sem proporção e cicatrizes visíveis afastaram pacientes que buscavam soluções definitivas para falhas na região. Mas esse cenário começou a mudar silenciosamente nos últimos anos — e uma das protagonistas dessa transformação atende em Brasília: Dra. Talita Cruvinel, médica especialista em tricologia e transplantes capilares.
Referência em transplante de sobrancelhas, barba e couro cabeludo, Dra. Talita desenvolveu um protocolo próprio e exclusivo: o método Beleza do Olhar — uma abordagem que une ciência, arte, precisão cirúrgica e bom senso estético para transformar o olhar de seus pacientes de forma natural, harmônica e sofisticada.
De procedimento técnico à expressão de identidade
O método Beleza do Olhar parte de uma premissa simples, mas profunda: a sobrancelha não é um detalhe — é uma assinatura visual. “Elas moldam o olhar, equilibram as expressões e carregam histórias. Corrigir uma falha ou redefinir um arco é, muitas vezes, devolver identidade e confiança a alguém”, explica a Dra. Talita.
Utilizando a técnica FUE (Follicular Unit Excision), que permite a extração individualizada de folículos sem cicatriz linear, o procedimento é realizado em centro cirúrgico, com sedação endovenosa monitorada por anestesista e acompanhamento rigoroso da equipe durante todo o processo.
Dentre os diferenciais do método, está a personalização absoluta do design: cada implante segue a curvatura, angulação e direção natural do fio, respeitando as proporções faciais de cada paciente. A versão Long Hair, aplicada nos casos indicados, permite até a visualização antecipada do resultado final.

Arquivo pessoal
Alta demanda e sofisticação clínica
Cada detalhe é pensado para proporcionar não apenas segurança, mas também conforto e previsibilidade. “Não é sobre simplesmente preencher uma sobrancelha — é sobre devolver presença, simetria e leveza ao olhar, com a naturalidade de quem nunca perdeu um fio sequer”, reforça Dra. Talita.
A recuperação é rápida, e os resultados começam a aparecer nos primeiros meses, tornando-se visíveis e duradouros em até 12 meses. Por se tratar de fios vivos, implantados de forma precisa, o crescimento segue o comportamento fisiológico da região.
O atendimento de Dra. Talita atrai pacientes de todo o Brasil e do exterior. Multilíngue, com vivência internacional e sólida formação em medicina e nutrição, ela alia conhecimento técnico a uma escuta refinada e empática — marca registrada de sua atuação em Brasília.
Sob medida para quem exige excelência
O transplante de sobrancelhas, antes subestimado, hoje figura entre os procedimentos estéticos mais requisitados — especialmente por mulheres e homens que buscam um resultado definitivo, elegante e discreto. Para esse público, o protocolo Beleza do Olhar oferece o que há de mais moderno em medicina estética: ciência com sensibilidade, beleza com propósito, técnica com verdade.
Agendamentos para avaliação podem ser feitos via WhatsApp – (61) 99603.4846 -, ou diretamente no consultório da Dra. Talita Cruvinel, em Brasília.
Dia de combate à hipertensão
Pressão alta: a doença silenciosa que mata 388 brasileiros por dia

Apesar de comum, a hipertensão arterial – ou pressão alta – é uma doença silenciosa e traiçoeira. Entre 2006 e 2016, mais de 489 mil mortes foram registradas no Brasil em decorrência da condição, segundo dados do Ministério da Saúde. Sem apresentar sintomas claros na maioria dos casos, a doença pode evoluir e se tornar um fator de risco para infarto, Acidente Vascular Cerebral (AVC), insuficiência cardíaca e comprometimento dos rins.
No Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão (26 de abril), o cardiologista Luciano Drager, do Hospital Sírio-Libanês, reforça a importância da conscientização e prevenção contínua. “A pressão alta pode não causar sintomas por muito tempo, e quando se manifesta, muitas vezes já está em um estágio avançado. Por isso, é fundamental aferir a pressão regularmente, manter uma alimentação com baixo teor de sal e praticar atividade física com frequência, de preferência sob a supervisão de um profissional de saúde”, orienta o especialista.
A hipertensão é caracterizada pela elevação persistente dos níveis de pressão arterial. Em adultos, ela é diagnosticada quando os valores estão iguais ou superiores a 140 mmHg na pressão sistólica (a chamada pressão máxima) e 90 mmHg na diastólica (a pressão mínima).
A pressão sistólica representa a força com que o coração bombeia o sangue; já a diastólica, a pressão nas artérias quando o coração relaxa entre os batimentos.2 “Quando a pressão está alta, o coração precisa trabalhar mais do que o normal para garantir que o sangue circule adequadamente pelo corpo”, explica Luciano.
Conheça a seguir os principais mitos sobre a hipertensão:
1. Apenas idosos podem desenvolver hipertensão
Essa ideia é equivocada e pode atrasar o diagnóstico. A hipertensão costuma aparecer entre os 30 e 50 anos, mas pode surgir em qualquer idade — até na infância. Antes dos 30, é chamada de hipertensão de início precoce e pode estar ligada a outras doenças, como obstrução das artérias dos rins ou apneia do sono, exigindo investigação. Estresse, ansiedade, depressão, insônia, consumo excessivo de sal e obesidade também elevam a pressão, o que explica o aumento de casos entre jovens.
2. A hipertensão é facilmente percebida pelos pacientes
A hipertensão é, na maioria das vezes, assintomática — por isso é conhecida como uma “doença silenciosa”. Um dos mitos mais comuns é que dor de cabeça seria um sintoma da pressão alta. Na verdade, é o contrário: a dor de cabeça pode contribuir para o aumento da pressão, e não ser causada por ela. Sinais de alerta que exigem atenção imediata incluem dor súbita no peito e fraqueza ou formigamento em um dos lados do corpo. Esses podem indicar infarto ou derrame, complicações graves da hipertensão.
3. O diagnóstico da hipertensão é feito apenas pela aferição da pressão em consultório
A aferição feita no consultório é o ponto de partida, mas nem sempre confiável. Algumas pessoas apresentam pressão alta apenas em ambientes médicos — é a chamada hipertensão do avental branco. Por isso, exames complementares são importantes, como a MAPA (Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial), que mede a pressão por 24h, e a MRPA (Monitorização Residencial da Pressão Arterial), feita em casa, com orientação médica e equipamento calibrado.
4. A hipertensão não tem influência hereditária
A genética tem forte influência na hipertensão. Quem tem pai e mãe com hipertensão corre maior risco de desenvolver a doença. Embora não existam testes genéticos amplamente usados, o histórico familiar é um importante sinal de alerta. Nesses casos, é essencial monitorar a pressão, manter uma alimentação saudável e praticar atividade física para prevenir ou controlar o problema.
5. Alimentação saudável e exercícios são suficientes para controlar a hipertensão
Mudanças no estilo de vida — como praticar exercícios, reduzir o sal, perder peso e moderar o álcool — ajudam a controlar a pressão, especialmente nos casos leves. Ainda assim, muitos pacientes precisarão de medicamentos, mesmo com hábitos saudáveis. Exercícios aeróbicos e a redução do consumo de sal e álcool estão entre as principais medidas de prevenção. Combinadas ao tratamento médico, essas ações tornam o controle da pressão mais eficaz.
O monitoramento regular da pressão, além da adoção de um estilo de vida equilibrado, são fundamentais para prevenir complicações da hipertensão arterial. Também é essencial buscar acompanhamento médico para diagnóstico e tratamento precoces, mesmo na ausência de sintomas — já que se trata de uma doença silenciosa. “O diagnóstico precoce é fundamental para iniciar o tratamento no momento certo e evitar problemas como infarto e AVC. Com orientação adequada, é possível controlar a pressão e manter uma boa qualidade de vida”, conclui o cardiologista.
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