Orgânica
Vegetarianos e veganos movimentam mercado bilionário

Segundo informações do Ministério da Fazenda, em dez anos (2012 e 2022) o número de empresas abertas com o termo “vegano” no nome cresceu mais de 500%. O dado é um reflexo direto do crescimento exponencial ocorrido nos últimos anos do número de brasileiros que se declaram vegetarianos ou veganos. O levantamento mais recente sobre a população vegetariana no País é do Ibope que apontou, em 2018, que 14% dos brasileiros disseram ser vegetarianos. O mesmo levantamento revela que na comparação com 2012, essa população teria crescido 75%. Sobre o veganismo, não há ainda uma pesquisa que mostre com precisão o número dessa população no Brasil, mas uma estimativa da Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB) indica para 7 milhões de brasileiros de adeptos.
E na esteira dessa mudança de comportamento dos consumidores, que buscam cada vez mais itens que sigam processos produtivos sustentáveis, deve-se movimentar um mercado de 36,3 bilhões de dólares até 2030. E se engana quem acha que os negócios voltados para os públicos vegano e vegetariano se restringem à alimentação. A Orgânica, pioneira no Brasil na produção de cosméticos 100% vegetais, abre sua primeira loja em Goiânia e no Estado. A unidade foi inaugurada no Órion Shopping, no Setor Marista. “Nosso produtos são todos 100% veganos, com matérias-primas de ótima qualidade, todas as nossas fragrâncias são naturais. Chegamos para representar esse segmento não apenas em Goiânia, mas em todo o estado”, destaca a empresária Eliza Rocha Lima Rodrigues de Macedo, sócia da franquia na capital junto com o marido, Carlos de Macedo Pereira Neto.
Os cosméticos da Orgânica, como são qualificados como veganos, não há em suas composições a presença de nenhum insumo de origem animal. Além disso, para serem reconhecidos como veganos, os produtos não são testados em animais. A base desses cosméticos é 100% vegetal, eles possuem PH equilibrado, são livres de parabenos, possuem óleos essenciais em sua composição e são considerados cosméticos conscientes.
Mercado Novo
Segundo levantamento do portal especializado em produtos naturais, o Use Orgânico, 64% dos participantes da pesquisa acreditam que cosméticos naturais são melhores que os convencionais. De olho nessa tendência, Eliza explica o porquê de abrir uma franquia da Orgânica em Goiânia. “Aqui é um mercado novo onde ainda são poucas as opções para esse segmento, apesar de ser esse movimento uma tendência mundial. As pessoas estão se conscientizando cada vez mais, entendendo que os cosméticos também devem ser aliados na saúde e quanto menos química, quanto menos algumas substâncias tóxicas em nosso organismo, melhor”, esclarece a empresária.
A análise de Eliza vai ao encontro do que diz o estudo da Kantar Worldpanel, o qual mostra que os brasileiros são os mais engajados e conscientes em relação aos cosméticos: 57,7% deles garantem ter a proteção à natureza como principal motivação. Hoje mais de 600 plantas são usadas pela indústria brasileira de cosméticos, e mais de mil estão sendo pesquisadas.
Eliza explica que a opção por escolher o Órion Shopping, que integram o complexo de negócios e serviços de saúde Órion Complex, é uma estratégia de buscar e estar mais perto de um público que está de fato mais preocupado e alinhado à questão da saúde e do bem-estar. “A escolha do Órion veio ao encontro disso. É um espaço voltado para a saúde, frequentado por um público que tem um conhecimento, que se importa com saúde, com bem-estar, com qualidade de vida, além de estar extremamente bem localizado”, salienta.

Caderneta atualizada
Saúde nas Escolas busca ampliar vacinação entre crianças e adolescentes

Para promover a saúde e prevenir doenças, escolas públicas de todo o país se mobilizaram, nesta segunda quinzena de abril, para atualizar a caderneta de vacinação dos estudantes atendidos pelo Programa Saúde nas Escolas (PSE). A ação envolve mais de 27 milhões de alunos de cerca de 110 mil escolas em 5.544 municípios. No Distrito Federal, mais de 365 mil estudantes de 9 a 14 anos da rede pública foram beneficiados, e a campanha de intensificação na capital federal seguirá até novembro.
A diretora de Atendimento e Apoio à Saúde do Estudante, da Secretaria de Educação (SEEDF), Larisse Cavalcante, destaca que a adesão ao Programa Saúde na Escola para o ciclo 2025/2026 foi a maior da história do DF, com um aumento de 25% em relação ao biênio anterior. “A expectativa é fortalecer o planejamento conjunto entre a UBS [Unidade Básica de Saúde] e a unidade escolar de cada território, com o objetivo de ampliar a cobertura vacinal. Dessa forma, as escolas estarão engajadas em desenvolver a temática da vacinação como um conteúdo transversal a várias disciplinas, contribuindo para o combate à desinformação e a orientação sobre sua importância”, afirma.
Dados da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) mostram que, entre 10 e 22 de março — período em que a vacinação foi antecipada —, foram aplicadas 1.764 doses de vacinas nas escolas. Desse total, 1.313 doses (74,4%) foram administradas em crianças e adolescentes de até 18 anos. Ao todo, 1.191 pessoas foram vacinadas, sendo 852 delas crianças e adolescentes nessa faixa etária. A estratégia de vacinação escolar não possui meta definida.
“A vacinação nas escolas ocorre de maneira articulada entre equipes de saúde e educação, seguindo etapas que envolvem planejamento, mobilização familiar, execução e monitoramento dos resultados”, explica a coordenadora de Atenção Primária à Saúde da SES-DF, Sandra Araújo. Segundo ela, esta ação desempenha um papel fundamental na ampliação da cobertura vacinal entre crianças e adolescentes, por isso, a mobilização das famílias e o acompanhamento sistemático das ações fortalecem o vínculo entre os serviços públicos e a comunidade escolar, com o intuito de promover a conscientização coletiva sobre a importância da imunização.
Como funciona?
O trabalho de vacinação nas escolas segue um fluxo organizado. Primeiro, são identificadas as escolas prioritárias, selecionadas com base em critérios como a cobertura vacinal da região, o tamanho da instituição, a vulnerabilidade social e a adesão ao Programa Saúde na Escola. Em seguida, ocorre a articulação prévia com as escolas: as equipes das unidades básicas de saúde (UBSs) entram em contato com a direção para alinhar datas, espaço físico e o fluxo de atendimento.
Após essa etapa, é feito o agendamento das ações de vacinação, que acontecem em ciclos ao longo do ano, com foco na atualização da caderneta vacinal e na aplicação de doses de campanhas específicas, como as de HPV, meningite e gripe. As famílias também são mobilizadas, com o apoio das escolas, que reforçam a importância da vacinação e orientam sobre o envio da caderneta e do termo de autorização assinado. Na fase de execução, as equipes da UBS se deslocam até as escolas com os insumos, vacinas e equipamentos de segurança.
Após a vacinação, os dados são registrados nos sistemas oficiais. Por fim, é feito o monitoramento dos resultados, e, caso haja alta recusa ou ausência significativa, as equipes podem retornar em outra data ou convocar os estudantes para vacinação nas UBSs.
Programa Saúde nas Escolas
O programa, que já existe há 18 anos, visa estreitar os laços entre as unidades de saúde e de educação por meio de ações educativas, como campanhas de vacinação, escovação dentária, atividades de combate à dengue, palestras e outras atividades, sempre com uma linguagem adequada à faixa etária dos alunos. As ações são promovidas pelas secretarias de Educação e de Saúde, contribuindo para a formação integral e para a ampliação do acesso aos serviços de saúde pública.
Até o momento, o Distrito Federal possui 632 colégios inscritos no Programa Saúde na Escola, uma iniciativa conjunta dos ministérios da Educação e da Saúde para a promoção e prevenção em saúde.
Conta de luz mais cara
Aneel anuncia bandeira tarifária amarela para o mês de maio de 2025

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou que a bandeira tarifária para maio de 2025 será amarela. Isso significa que os consumidores de energia elétrica terão custo de R$ 1,885 a cada 100 kWh consumidos. O anúncio ocorreu devido a redução das chuvas em razão da transição do período chuvoso para o período seco do ano. As previsões de chuvas e vazões nas regiões dos reservatórios para os próximos meses ficaram abaixo da média.
Desde dezembro de 2024, a bandeira tarifária permanecia verde, refletindo as condições favoráveis de geração de energia no País. Com o fim do período chuvoso, a previsão de geração de energia proveniente de hidroelétrica piorou, o que nos próximos meses poderá demandar maior acionamento de usinas termelétricas, que possuem energia mais cara.
Implementado pela Aneel em 2015, o sistema de bandeiras tarifárias é uma ferramenta essencial de transparência, permitindo que os consumidores acompanhem, mês a mês, as condições de geração de energia no País.
Com o acionamento da bandeira amarela em maio de 2025, a Aneel reforça que é crucial manter bons hábitos de consumo para evitar desperdícios e contribuir para a sustentabilidade do setor elétrico.
Saiba mais sobre as bandeiras tarifárias
Criadas em 2015 pela Aneel, as bandeiras tarifárias refletem os custos variáveis da geração de energia elétrica. Divididas em níveis, as bandeiras indicam quanto está custando para o Sistema Interligado Nacional (SIN) gerar a energia usada nas casas, em estabelecimentos comerciais e nas indústrias.
Quando a conta de luz é calculada pela bandeira verde, não há nenhum acréscimo. Quando são aplicadas as bandeiras vermelha ou amarela, a conta sofre acréscimos de R$ 1,885 (bandeira amarela), R$ 4,463 (bandeira vermelha patamar 1) e R$ 7,877 (bandeira vermelha patamar 2) a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. De setembro de 2021 a 15 de abril de 2022, vigorou uma bandeira de escassez hídrica de R$ 14,20 extras a cada 100 kWh.
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