Boletim Epidemiológico nº 18
Casos prováveis de dengue têm redução de 65,6% no Distrito Federal

Na contramão do aumento dos casos de dengue pelo Brasil, que cresceram 21% em relação ao ano passado, a capital federal apresentou queda em 2023. Enquanto nos cinco primeiros meses do ano passado foram registrados 51.033 casos prováveis da doença em residentes do Distrito Federal, em 2023 o número caiu para 17.538, uma redução de 65,6%. Os dados são do Boletim Epidemiológico nº 18, publicado em 18 de maio.
A cidade apresenta ainda diminuição em todos os outros índices que envolvem a dengue: 59,1% em relação aos casos notificados em residentes do DF; 44,5% em casos prováveis em residentes de outras unidades da Federação (UFs); e 33,9% em casos notificados em residentes de outras UFs. Além disso, até agora, não foi registrada nenhuma morte em função da doença neste ano. Em 2022, o DF teve cinco óbitos.
O refreamento é apontado pelo subsecretário de Vigilância à Saúde da Secretaria de Saúde (SES-DF), Divino Valero, como resultado de ações intensas que têm sido feitas nos últimos dois anos pelo Governo do Distrito Federal (GDF) para conter a evolução do mosquito Aedes aegypti e reforçar o atendimento aos casos prováveis da doença na rede pública.
“É um trabalho sincronizado dentro da ecologia e da epidemiologia da doença”, afirma. O subsecretário cita alguns exemplos. “Fizemos borrifação preventiva em áreas onde nós tínhamos históricos de evolução de população de mosquito em conjunto com as administrações regionais. Atuamos fazendo o sequestro de ovos de mosquito, distribuindo armadilhas e diminuindo essa população”, explica.
Só neste ano, já foram inspecionados 968 mil imóveis pelos agentes da Vigilância Ambiental nas ações de rotina realizadas de segunda a sexta-feira e 232 mil possíveis depósitos do Aedes aegypti eliminados e tratados nas visitas domiciliares. Planaltina e Sobradinho foram as regiões administrativas de maior atenção devido às características biológicas das cidades que ajudam na proliferação do mosquito.
Pronto atendimento
A outra frente de trabalho ocorre nas unidades básicas de saúde (UBSs), com um controle mais efetivo dos casos prováveis. “Fizemos a capacitação com médicos e enfermeiros dando prioridade para pacientes com sinais e sintomas da doença”, conta Divino Valero.
De acordo com ele, a ausência de mortes pela doença está relacionada à eficiência do atendimento. “Essa questão do número de óbitos se deve à dedicação dos nossos profissionais em priorizar o atendimento dos pacientes, já os levando para uma hidratação. Se eu priorizo o paciente, dificilmente ele evolui para um quadro clínico mais grave. Isso é mérito da nossa atenção primária”, classifica.
Apesar dos bons números, o subsecretário de Vigilância à Saúde destaca que ainda não é momento de baixar a guarda. “Não quer dizer que a guerra contra a doença acabou. Temos que continuar com essa mesma pegada e apostando nessa metodologia. Esse é um trabalho que requer uma atenção permanente”, afirma.
A chegada da seca também não é motivo para descuido. “Os ovos [do mosquito] sobrevivem até 450 dias. Se formos pensar que o período de seca dura cerca de quatro meses, são 120 dias. Não estamos livre do problema”, comenta.
Segundo Valero, esse é o momento em que o GDF intensifica os trabalhos de caráter educativo. “A população tem um papel fundamental, que é o nível de conscientização. Temos que ser vigilantes quanto aos nossos ambientes de trabalho e moradia”, comenta.
Para que a sociedade faça a sua parte, é necessário impedir o acúmulo de água nos quintais, em bacias, baldes, caixas d’água, pneus e garrafas – locais que propiciam a evolução da larva e a reprodução do Aedes aegypti. A população também deve comunicar à Vigilância Ambiental sobre focos no entorno das casas por meio do telefone 160.
Doença
A dengue é uma doença viral transmitida pelo mosquito Aedes aegypti a partir da picada da fêmea. O vetor é um mosquito urbano e diurno que se reproduz em depósitos de água parada.
Os principais sintomas são febre alta (acima de 38ºC), dor no corpo e articulações, dor atrás dos olhos, mal estar, falta de apetite, dor de cabeça e manchas vermelhas no corpo. Mas também há casos assintomáticos. A forma mais grave inclui dor abdominal intensa e contínua, náuseas, vômitos persistentes e sangramento de mucosas.

Beleza do Olhar
Conheça o método que está redefinindo o transplante de sobrancelhas

Durante muito tempo, o transplante de sobrancelhas foi cercado de estigmas: resultados artificiais, desenhos sem proporção e cicatrizes visíveis afastaram pacientes que buscavam soluções definitivas para falhas na região. Mas esse cenário começou a mudar silenciosamente nos últimos anos — e uma das protagonistas dessa transformação atende em Brasília: Dra. Talita Cruvinel, médica especialista em tricologia e transplantes capilares.
Referência em transplante de sobrancelhas, barba e couro cabeludo, Dra. Talita desenvolveu um protocolo próprio e exclusivo: o método Beleza do Olhar — uma abordagem que une ciência, arte, precisão cirúrgica e bom senso estético para transformar o olhar de seus pacientes de forma natural, harmônica e sofisticada.
De procedimento técnico à expressão de identidade
O método Beleza do Olhar parte de uma premissa simples, mas profunda: a sobrancelha não é um detalhe — é uma assinatura visual. “Elas moldam o olhar, equilibram as expressões e carregam histórias. Corrigir uma falha ou redefinir um arco é, muitas vezes, devolver identidade e confiança a alguém”, explica a Dra. Talita.
Utilizando a técnica FUE (Follicular Unit Excision), que permite a extração individualizada de folículos sem cicatriz linear, o procedimento é realizado em centro cirúrgico, com sedação endovenosa monitorada por anestesista e acompanhamento rigoroso da equipe durante todo o processo.
Dentre os diferenciais do método, está a personalização absoluta do design: cada implante segue a curvatura, angulação e direção natural do fio, respeitando as proporções faciais de cada paciente. A versão Long Hair, aplicada nos casos indicados, permite até a visualização antecipada do resultado final.

Arquivo pessoal
Alta demanda e sofisticação clínica
Cada detalhe é pensado para proporcionar não apenas segurança, mas também conforto e previsibilidade. “Não é sobre simplesmente preencher uma sobrancelha — é sobre devolver presença, simetria e leveza ao olhar, com a naturalidade de quem nunca perdeu um fio sequer”, reforça Dra. Talita.
A recuperação é rápida, e os resultados começam a aparecer nos primeiros meses, tornando-se visíveis e duradouros em até 12 meses. Por se tratar de fios vivos, implantados de forma precisa, o crescimento segue o comportamento fisiológico da região.
O atendimento de Dra. Talita atrai pacientes de todo o Brasil e do exterior. Multilíngue, com vivência internacional e sólida formação em medicina e nutrição, ela alia conhecimento técnico a uma escuta refinada e empática — marca registrada de sua atuação em Brasília.
Sob medida para quem exige excelência
O transplante de sobrancelhas, antes subestimado, hoje figura entre os procedimentos estéticos mais requisitados — especialmente por mulheres e homens que buscam um resultado definitivo, elegante e discreto. Para esse público, o protocolo Beleza do Olhar oferece o que há de mais moderno em medicina estética: ciência com sensibilidade, beleza com propósito, técnica com verdade.
Agendamentos para avaliação podem ser feitos via WhatsApp – (61) 99603.4846 -, ou diretamente no consultório da Dra. Talita Cruvinel, em Brasília.
Dia de combate à hipertensão
Pressão alta: a doença silenciosa que mata 388 brasileiros por dia

Apesar de comum, a hipertensão arterial – ou pressão alta – é uma doença silenciosa e traiçoeira. Entre 2006 e 2016, mais de 489 mil mortes foram registradas no Brasil em decorrência da condição, segundo dados do Ministério da Saúde. Sem apresentar sintomas claros na maioria dos casos, a doença pode evoluir e se tornar um fator de risco para infarto, Acidente Vascular Cerebral (AVC), insuficiência cardíaca e comprometimento dos rins.
No Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão (26 de abril), o cardiologista Luciano Drager, do Hospital Sírio-Libanês, reforça a importância da conscientização e prevenção contínua. “A pressão alta pode não causar sintomas por muito tempo, e quando se manifesta, muitas vezes já está em um estágio avançado. Por isso, é fundamental aferir a pressão regularmente, manter uma alimentação com baixo teor de sal e praticar atividade física com frequência, de preferência sob a supervisão de um profissional de saúde”, orienta o especialista.
A hipertensão é caracterizada pela elevação persistente dos níveis de pressão arterial. Em adultos, ela é diagnosticada quando os valores estão iguais ou superiores a 140 mmHg na pressão sistólica (a chamada pressão máxima) e 90 mmHg na diastólica (a pressão mínima).
A pressão sistólica representa a força com que o coração bombeia o sangue; já a diastólica, a pressão nas artérias quando o coração relaxa entre os batimentos.2 “Quando a pressão está alta, o coração precisa trabalhar mais do que o normal para garantir que o sangue circule adequadamente pelo corpo”, explica Luciano.
Conheça a seguir os principais mitos sobre a hipertensão:
1. Apenas idosos podem desenvolver hipertensão
Essa ideia é equivocada e pode atrasar o diagnóstico. A hipertensão costuma aparecer entre os 30 e 50 anos, mas pode surgir em qualquer idade — até na infância. Antes dos 30, é chamada de hipertensão de início precoce e pode estar ligada a outras doenças, como obstrução das artérias dos rins ou apneia do sono, exigindo investigação. Estresse, ansiedade, depressão, insônia, consumo excessivo de sal e obesidade também elevam a pressão, o que explica o aumento de casos entre jovens.
2. A hipertensão é facilmente percebida pelos pacientes
A hipertensão é, na maioria das vezes, assintomática — por isso é conhecida como uma “doença silenciosa”. Um dos mitos mais comuns é que dor de cabeça seria um sintoma da pressão alta. Na verdade, é o contrário: a dor de cabeça pode contribuir para o aumento da pressão, e não ser causada por ela. Sinais de alerta que exigem atenção imediata incluem dor súbita no peito e fraqueza ou formigamento em um dos lados do corpo. Esses podem indicar infarto ou derrame, complicações graves da hipertensão.
3. O diagnóstico da hipertensão é feito apenas pela aferição da pressão em consultório
A aferição feita no consultório é o ponto de partida, mas nem sempre confiável. Algumas pessoas apresentam pressão alta apenas em ambientes médicos — é a chamada hipertensão do avental branco. Por isso, exames complementares são importantes, como a MAPA (Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial), que mede a pressão por 24h, e a MRPA (Monitorização Residencial da Pressão Arterial), feita em casa, com orientação médica e equipamento calibrado.
4. A hipertensão não tem influência hereditária
A genética tem forte influência na hipertensão. Quem tem pai e mãe com hipertensão corre maior risco de desenvolver a doença. Embora não existam testes genéticos amplamente usados, o histórico familiar é um importante sinal de alerta. Nesses casos, é essencial monitorar a pressão, manter uma alimentação saudável e praticar atividade física para prevenir ou controlar o problema.
5. Alimentação saudável e exercícios são suficientes para controlar a hipertensão
Mudanças no estilo de vida — como praticar exercícios, reduzir o sal, perder peso e moderar o álcool — ajudam a controlar a pressão, especialmente nos casos leves. Ainda assim, muitos pacientes precisarão de medicamentos, mesmo com hábitos saudáveis. Exercícios aeróbicos e a redução do consumo de sal e álcool estão entre as principais medidas de prevenção. Combinadas ao tratamento médico, essas ações tornam o controle da pressão mais eficaz.
O monitoramento regular da pressão, além da adoção de um estilo de vida equilibrado, são fundamentais para prevenir complicações da hipertensão arterial. Também é essencial buscar acompanhamento médico para diagnóstico e tratamento precoces, mesmo na ausência de sintomas — já que se trata de uma doença silenciosa. “O diagnóstico precoce é fundamental para iniciar o tratamento no momento certo e evitar problemas como infarto e AVC. Com orientação adequada, é possível controlar a pressão e manter uma boa qualidade de vida”, conclui o cardiologista.
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