Entre agosto e dezembro
Vacina em Casa visitou 137 mil domicílios e aplicou 42 mil doses de vacinas

O Governo do Distrito Federal (GDF), por meio do projeto Vacina em Casa, conseguiu aplicar, entre agosto e a primeira quinzena de dezembro deste ano, 42.425 doses de imunizantes em pessoas que deixaram de se vacinar contra diversos tipos de doenças. Para atingir esse público, foram visitadas 137.536 residências e entrevistadas 112.637 pessoas em 12 regiões administrativas do DF. Os dados estão no balanço parcial divulgado pela Secretaria de Saúde (SES-DF), que coordena o projeto, executado em parceria com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas).
O objetivo do projeto é ir até as residências para vacinar pessoas de todas as idades que não estão em dia com o calendário de vacinação. Ao mesmo tempo, os agentes participantes do projeto aproveitam a visita às residências para atualizar os dados das pessoas atendidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Até este sábado (17), uma equipe de 200 colaboradores do programa Saúde da Família vai bater na porta de residências na Asa Sul e na Vila Telebrasília. O trabalho será finalizado no dia 23 de dezembro, quando o projeto passará pelo Cruzeiro e Octogonal.
Desde agosto, o Visita em Casa já esteve em Santa Maria, Gama, Ceilândia, Sol Nascente, Recanto das Emas, Vicente Pires, Taguatinga, Lago Norte, Planaltina, Itapoã, São Sebastião e Jardim Botânico. As áreas foram escolhidas a partir da vulnerabilidade ou da dificuldade de acesso da comunidade a uma unidade básica de saúde (UBS).
Juntos pela vacinação
A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, ressaltou que o projeto conseguiu esses resultados graças à solidariedade dos participantes. “Todos os colaboradores do projeto – sejam os coletadores de dados ou aplicadores de injetáveis – são voluntariados pela Opas”, destacou. “A Secretaria de Saúde realiza a coordenação técnica e o planejamento das ações de acordo com o resultado esperado, que é aumentar a cobertura vacinal (quebrar resistências à imunização) e oportunizar o cadastro da população do DF”.
O coordenador substituto de Atenção Primária à Saúde, Adriano de Oliveira, explica que o trabalho permite, a partir da identificação das pessoas, encontrar esquemas vacinais incompletos. “Temos inovado em muitas estratégias para tentar remover essa hesitação da população em se vacinar”, ressalta. “O Brasil é um país que produz vacinas seguras. Temos grande experiência na aplicação e conhecemos tudo que é necessário para fazer sem risco. Precisamos vencer essa hesitação e voltar a mobilizar o povo brasileiro”.
De porta em porta
Uniformizados, os coletadores passam de porta em porta para conversar com os moradores. É feito um cadastro e a verificação do cartão de vacina. Caso haja algum imunizante em atraso, os profissionais oferecem a aplicação, que pode ser feita diretamente em casa ou em ponto fixo montado na cidade.
Quem prefere receber na residência, ganha um adesivo na porta. A equipe volante é informada via aplicativo e vai até o local a partir de uma ferramenta de georreferenciamento com as vacinas necessárias.
Oferta de imunização
Todos os imunizantes do calendário vacinal do DF são oferecidos no projeto Vacina em Casa, com exceção da BCG, por se tratar de uma vacina muito específica e com uma técnica diferenciada e que é oferecida nas maternidades.
Alguns imunizantes estão disponíveis apenas no ponto fixo, que fica em um lugar central das áreas visitadas, devido às questões logísticas. “Essas vacinas precisam ter uma preservação de temperatura ideal, então não conseguimos carregar todas. Levamos as que estamos considerando mais estratégias para a retomada da cobertura vacinal no DF”, revela Adriano de Oliveira.
São consideradas estratégicas as vacinas contra a Covid-19, tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola), pentavalente (difteria, tétano, coqueluche, Haemophilus influenzae tipo B e poliomielite VIP), influenza e poliomielite.

Beleza do Olhar
Conheça o método que está redefinindo o transplante de sobrancelhas

Durante muito tempo, o transplante de sobrancelhas foi cercado de estigmas: resultados artificiais, desenhos sem proporção e cicatrizes visíveis afastaram pacientes que buscavam soluções definitivas para falhas na região. Mas esse cenário começou a mudar silenciosamente nos últimos anos — e uma das protagonistas dessa transformação atende em Brasília: Dra. Talita Cruvinel, médica especialista em tricologia e transplantes capilares.
Referência em transplante de sobrancelhas, barba e couro cabeludo, Dra. Talita desenvolveu um protocolo próprio e exclusivo: o método Beleza do Olhar — uma abordagem que une ciência, arte, precisão cirúrgica e bom senso estético para transformar o olhar de seus pacientes de forma natural, harmônica e sofisticada.
De procedimento técnico à expressão de identidade
O método Beleza do Olhar parte de uma premissa simples, mas profunda: a sobrancelha não é um detalhe — é uma assinatura visual. “Elas moldam o olhar, equilibram as expressões e carregam histórias. Corrigir uma falha ou redefinir um arco é, muitas vezes, devolver identidade e confiança a alguém”, explica a Dra. Talita.
Utilizando a técnica FUE (Follicular Unit Excision), que permite a extração individualizada de folículos sem cicatriz linear, o procedimento é realizado em centro cirúrgico, com sedação endovenosa monitorada por anestesista e acompanhamento rigoroso da equipe durante todo o processo.
Dentre os diferenciais do método, está a personalização absoluta do design: cada implante segue a curvatura, angulação e direção natural do fio, respeitando as proporções faciais de cada paciente. A versão Long Hair, aplicada nos casos indicados, permite até a visualização antecipada do resultado final.

Arquivo pessoal
Alta demanda e sofisticação clínica
Cada detalhe é pensado para proporcionar não apenas segurança, mas também conforto e previsibilidade. “Não é sobre simplesmente preencher uma sobrancelha — é sobre devolver presença, simetria e leveza ao olhar, com a naturalidade de quem nunca perdeu um fio sequer”, reforça Dra. Talita.
A recuperação é rápida, e os resultados começam a aparecer nos primeiros meses, tornando-se visíveis e duradouros em até 12 meses. Por se tratar de fios vivos, implantados de forma precisa, o crescimento segue o comportamento fisiológico da região.
O atendimento de Dra. Talita atrai pacientes de todo o Brasil e do exterior. Multilíngue, com vivência internacional e sólida formação em medicina e nutrição, ela alia conhecimento técnico a uma escuta refinada e empática — marca registrada de sua atuação em Brasília.
Sob medida para quem exige excelência
O transplante de sobrancelhas, antes subestimado, hoje figura entre os procedimentos estéticos mais requisitados — especialmente por mulheres e homens que buscam um resultado definitivo, elegante e discreto. Para esse público, o protocolo Beleza do Olhar oferece o que há de mais moderno em medicina estética: ciência com sensibilidade, beleza com propósito, técnica com verdade.
Agendamentos para avaliação podem ser feitos via WhatsApp – (61) 99603.4846 -, ou diretamente no consultório da Dra. Talita Cruvinel, em Brasília.
Dia de combate à hipertensão
Pressão alta: a doença silenciosa que mata 388 brasileiros por dia

Apesar de comum, a hipertensão arterial – ou pressão alta – é uma doença silenciosa e traiçoeira. Entre 2006 e 2016, mais de 489 mil mortes foram registradas no Brasil em decorrência da condição, segundo dados do Ministério da Saúde. Sem apresentar sintomas claros na maioria dos casos, a doença pode evoluir e se tornar um fator de risco para infarto, Acidente Vascular Cerebral (AVC), insuficiência cardíaca e comprometimento dos rins.
No Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão (26 de abril), o cardiologista Luciano Drager, do Hospital Sírio-Libanês, reforça a importância da conscientização e prevenção contínua. “A pressão alta pode não causar sintomas por muito tempo, e quando se manifesta, muitas vezes já está em um estágio avançado. Por isso, é fundamental aferir a pressão regularmente, manter uma alimentação com baixo teor de sal e praticar atividade física com frequência, de preferência sob a supervisão de um profissional de saúde”, orienta o especialista.
A hipertensão é caracterizada pela elevação persistente dos níveis de pressão arterial. Em adultos, ela é diagnosticada quando os valores estão iguais ou superiores a 140 mmHg na pressão sistólica (a chamada pressão máxima) e 90 mmHg na diastólica (a pressão mínima).
A pressão sistólica representa a força com que o coração bombeia o sangue; já a diastólica, a pressão nas artérias quando o coração relaxa entre os batimentos.2 “Quando a pressão está alta, o coração precisa trabalhar mais do que o normal para garantir que o sangue circule adequadamente pelo corpo”, explica Luciano.
Conheça a seguir os principais mitos sobre a hipertensão:
1. Apenas idosos podem desenvolver hipertensão
Essa ideia é equivocada e pode atrasar o diagnóstico. A hipertensão costuma aparecer entre os 30 e 50 anos, mas pode surgir em qualquer idade — até na infância. Antes dos 30, é chamada de hipertensão de início precoce e pode estar ligada a outras doenças, como obstrução das artérias dos rins ou apneia do sono, exigindo investigação. Estresse, ansiedade, depressão, insônia, consumo excessivo de sal e obesidade também elevam a pressão, o que explica o aumento de casos entre jovens.
2. A hipertensão é facilmente percebida pelos pacientes
A hipertensão é, na maioria das vezes, assintomática — por isso é conhecida como uma “doença silenciosa”. Um dos mitos mais comuns é que dor de cabeça seria um sintoma da pressão alta. Na verdade, é o contrário: a dor de cabeça pode contribuir para o aumento da pressão, e não ser causada por ela. Sinais de alerta que exigem atenção imediata incluem dor súbita no peito e fraqueza ou formigamento em um dos lados do corpo. Esses podem indicar infarto ou derrame, complicações graves da hipertensão.
3. O diagnóstico da hipertensão é feito apenas pela aferição da pressão em consultório
A aferição feita no consultório é o ponto de partida, mas nem sempre confiável. Algumas pessoas apresentam pressão alta apenas em ambientes médicos — é a chamada hipertensão do avental branco. Por isso, exames complementares são importantes, como a MAPA (Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial), que mede a pressão por 24h, e a MRPA (Monitorização Residencial da Pressão Arterial), feita em casa, com orientação médica e equipamento calibrado.
4. A hipertensão não tem influência hereditária
A genética tem forte influência na hipertensão. Quem tem pai e mãe com hipertensão corre maior risco de desenvolver a doença. Embora não existam testes genéticos amplamente usados, o histórico familiar é um importante sinal de alerta. Nesses casos, é essencial monitorar a pressão, manter uma alimentação saudável e praticar atividade física para prevenir ou controlar o problema.
5. Alimentação saudável e exercícios são suficientes para controlar a hipertensão
Mudanças no estilo de vida — como praticar exercícios, reduzir o sal, perder peso e moderar o álcool — ajudam a controlar a pressão, especialmente nos casos leves. Ainda assim, muitos pacientes precisarão de medicamentos, mesmo com hábitos saudáveis. Exercícios aeróbicos e a redução do consumo de sal e álcool estão entre as principais medidas de prevenção. Combinadas ao tratamento médico, essas ações tornam o controle da pressão mais eficaz.
O monitoramento regular da pressão, além da adoção de um estilo de vida equilibrado, são fundamentais para prevenir complicações da hipertensão arterial. Também é essencial buscar acompanhamento médico para diagnóstico e tratamento precoces, mesmo na ausência de sintomas — já que se trata de uma doença silenciosa. “O diagnóstico precoce é fundamental para iniciar o tratamento no momento certo e evitar problemas como infarto e AVC. Com orientação adequada, é possível controlar a pressão e manter uma boa qualidade de vida”, conclui o cardiologista.
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