Coleta seletiva de lixo será interrompida temporariamente em nove regiões administrativas

A coleta seletiva será interrompida, a partir deste domingo (13), em nove regiões administrativas de Brasília: Candangolândia, Gama, Núcleo Bandeirante, Park Way (a partir da Quadra 6), Recanto das Emas, Riacho Fundo I e II, Samambaia e Santa Maria. A suspensão é temporária, de acordo com o Serviço de Limpeza Urbana (SLU). A autarquia estuda particularidades do lixo de cada região para desenvolver novo modelo desse tipo de coleta, uma vez que o formato adotado não era eficiente em certos locais.
Dividido em quatro lotes de acordo com as regiões, o serviço já havia sido paralisado no fim de março em outras cinco. Nesse caso e no de agora, no Lote II, alegando prejuízo financeiro, as empresas escolhidas por licitação não quiseram renovar os contratos. Para o SLU, da maneira como é feito hoje, o serviço não atende também a critérios de sustentabilidade.
Entre as principais dificuldades do sistema de coleta seletiva de Brasília — contratado na gestão anterior — estão a falta de planejamento e o desconhecimento das diferenças do lixo produzido em cada localidade. Em fevereiro de 2014, o serviço — iniciado nas Asas Sul e Norte, em Brazlândia, no Cruzeiro, no Lago Norte e no Setor Militar Urbano — expandiu-se para as 31 regiões administrativas, além da área rural, sem distinção entre as características de cada lugar.
Qualidade
As especificidades do lixo em cada região interferem na qualidade do material coletado. Em algumas, por exemplo, a presença de lixo seco, como embalagens e outros recicláveis, é maior, o que torna o serviço mais rentável. Enquanto em outras regiões há concentração de produto orgânico. Além disso, muitas vezes, a separação dos resíduos não é feita corretamente.
O SLU estuda novas maneiras de fazer a coleta seletiva em Brasília. Uma consultoria foi contratada pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do Distrito Federal (Adasa) para analisar e caracterizar os resíduos — divididos em 17 diferentes categorias — por região.
“A coleta seletiva tem de chegar, principalmente, onde os resíduos secos são gerados. Os estudos vão instrumentalizar o SLU para uma proposta de coleta seletiva que realmente dê resultado”, explica a diretora-geral da autarquia, Kátia Campos. O perfil da população de Águas Claras, por exemplo, indica alto potencial de descarte de embalagens na região. “Vamos reavaliar a coleta do ponto de vista da sustentabilidade e não apenas do financeiro.”
Moradores de onde o serviço estiver interrompido têm a opção de levar materiais recicláveis para os chamados locais de entrega voluntária (LEV), em parceria com a iniciativa privada, considerados tendência em cidades da Europa. Supermercados de Brasília oferecem essa alternativa.
Contratos
A Valor Ambiental, responsável pela coleta seletiva que se encerra nas nove regiões a partir de domingo, recebeu pelo contrato do Lote II, de janeiro a novembro, R$ 1.386.869,70. Contratada em 2013, a empresa fez uma das cinco renovações a que tinha direito por lei, atuando por 24 meses. Com base na Lei nº 8.666, o contrato válido por 12 meses era renovável por iguais períodos até o prazo de 60 meses.
Em março, o serviço foi interrompido na Fercal, no Itapoã, no Paranoá, em Planaltina e em São Sebastião, todas do Lote III. À época, a Quebec, responsável pelas regiões, também não renovou o contrato. Em 2014, a empresa recebeu R$ 1.625.810,92.
Quando os contratos foram firmados, a expectativa era que as empresas coletassem 800 toneladas por mês. O número, porém, ficou abaixo: média de 503 toneladas/mês, em 2014, e de 688 toneladas/mês neste ano. O valor pago, em 2015, é de R$ 183,25 por tonelada.
O pagamento dos contratos foi definido pela gestão anterior com base na pesagem dos materiais efetivamente coletados. Ou seja, as empresas recebem de acordo com a quantidade recolhida. Em outros locais do País, paga-se pela rota de coleta realizada.
Normalidade
Nas demais regiões administrativas, o serviço segue normalizado. A Valor Ambiental continua com os trabalhos no Lote IV, que abrange Águas Claras, Brazlândia, Ceilândia, Estrutural, Park Way (até a Quadra 5), Taguatinga e Vicente Pires. Já a empresa CGC, responsável pelo Lote I, faz a coleta seletiva no Cruzeiro, no Guará, no Plano Piloto, no Setor de Industria e Abastecimento (SIA) e no Sudoeste/Octogonal.

Se beber, não dirija!
Maio Amarelo 2025: Detran-DF intensifica fiscalização para evitar acidentes no trânsito

Durante o mês de maio, em apoio ao movimento Maio Amarelo, o Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) irá intensificar as ações de fiscalização e policiamento nas vias urbanas do DF. Ao todo, estão previstas 605 atividades em pontos estratégicos do Distrito Federal, incluindo 250 patrulhamentos, 250 pontos de demonstração e 105 blitzes.
O objetivo é coibir infrações e reduzir os sinistros de trânsito, promovendo mais segurança nas vias. A ampliação da presença de viaturas e agentes em locais e horários de grande circulação contribui para aumentar a percepção de fiscalização por parte da população, desestimulando comportamentos de risco e, consequentemente, diminuindo a ocorrência de acidentes.
Além do combate à embriaguez ao volante, as ações buscam conscientizar os condutores sobre outras infrações recorrentes, como o uso de celular enquanto dirige, o desrespeito à faixa de pedestres e o excesso de velocidade.
Segundo o diretor de Policiamento e Fiscalização de Trânsito do Detran-DF, Glauber Peixoto, a intensificação das ações durante o Maio Amarelo é fundamental para reforçar a presença do Detran-DF nas ruas e lembrar a todos sobre a importância de adotar comportamentos seguros no trânsito: “Nosso objetivo vai além da fiscalização, queremos salvar vidas e promover uma cultura de responsabilidade e respeito entre condutores e pedestres. Para isso, serão empregados 400 agentes de trânsito com atuação prevista em todas as regiões administrativas”, destacou o diretor.
A partir de 11 de maio
Funcionamento do Metrô-DF será ampliado até 21h30 aos domingos

O governador Ibaneis Rocha anunciou a ampliação do horário de funcionamento da Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF) aos domingos. A partir de 11 de maio, a população poderá usufruir do transporte público das 7h às 21h30 nestes dias, enquanto atualmente o horário era das 7h às 19h.
Aumentar o horário de funcionamento das 19h para as 21h30 é uma sensibilidade do Governo do Distrito Federal (GDF) com a população e os trabalhadores, explica o governador Ibaneis Rocha: “Em conversa com o Handerson Cabral [presidente do Metrô-DF], alteramos esse horário para que os trens do metrô, a partir deste domingo das mães, passem a circular até 21h30, atendendo essa proposta das pessoas que precisam utilizar o transporte público [até mais tarde] também aos domingos”.
Com a determinação do governador, o novo horário de funcionamento do Metrô-DF passa a ser o seguinte:
– De segunda a sábado: das 5h30 às 23h30
– Aos domingos: das 7h às 21h30
– Feriados: das 7h às 19h
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