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Dia Mundial Sem Tabaco

Tabagismo mata cerca de 8 milhões de pessoas por ano em todo o mundo

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Dia Mundial sem Tabaco
Foto/Imagem: Pixabay


Celebrado em 31 de maio, o Dia Mundial Sem Tabaco foi criado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) com o objetivo de alertar sobre as doenças e mortes evitáveis relacionadas ao tabagismo. Na data, a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) e demais Estados se reúnem e executam campanhas de alerta para toda a população.

De acordo com a OMS, 8 milhões de pessoas morrem anualmente pelo tabagismo; destas, 1,2 milhão são vítimas de fumo passivo. O uso de tabaco é associado a diversos tipos de câncer, além de causar problemas pulmonares e ser também um dos maiores inimigos para a saúde do coração.

Conforme pontua o cardiologista hemodinamicista do Instituto do Coração de Taguatinga (ICTCor), Evandro Osterne, as consequências e ações negativas do tabaco na saúde são de conhecimento público. Contudo, na parte cardiovascular, o uso da substância pode diminuir a produção do óxido nítrico, que é uma substância protetora tanto para os vasos sanguíneos quanto para o coração.

“A substância encontrada nos derivados do tabaco, age diretamente no aumento da contração dos vasos sanguíneos, o que acelera a frequência cardíaca e aumenta a pressão arterial. É importante ressaltar que alguns efeitos do fumo no organismo são irreversíveis. Quem faz uso do cigarro, por exemplo, pode vir a ter além das doenças pulmonares, as cardiovasculares como o Infarto Agudo do Miocárdio; Acidente Vascular Cerebral (AVC); Arritmias Cardíacas, entre outras”, explica.

Tratamento Multidisciplinar

A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que o tabagismo deve ser considerado uma pandemia, ou seja, uma epidemia generalizada, e como tal precisa ser combatida. Contudo, o cardiologista Evandro Osterne lembra que parar de fumar sozinho não é tarefa fácil porque o cigarro causa tanto a dependência química quanto a psicológica. Nesse sentido, estudos apontam que a abordagem multidisciplinar com os pacientes que buscam abandonar o vício é o método mais eficiente. O profissional defende a prática e diz que é fundamental o apoio diversificado em todo o tratamento.

“O fator psicológico tem grande peso na resolução do problema. Neste sentido e tendo em vista o momento atual, o coronavírus adicionou com certeza bastante dificuldade ao equilíbrio emocional das pessoas, fator fundamental para a decisão de parar de fumar e manutenção desta atitude pois a solidão pesa bastante no isolamento social, quase sempre necessário”, lembra o cardiologista.

Por este motivo, o acolhimento familiar e o atendimento multidisciplinar, seja ele presencial ou não, adquirem importância fundamental. Para a psicóloga, também do corpo clínico do ICTCor, Marianna Cruz, o tratamento multidisciplinar segue uma estratégia que visa atender de forma simultânea, ou seja, o paciente segue as orientações de cada profissional para atender às diversas demandas em todos os aspectos do ser humano.

Nesse tipo de tratamento é muito comum, e necessário, que o paciente seja acompanhado por diversos profissionais, de diversas especialidades, para o próprio paciente criar uma rede de apoio social para seu tratamento. A psicóloga esclarece que além da importância do acolhimento dessas pessoas que buscam ajuda, o desenvolver do tratamento depende também da sua abertura para receber o que cada abordagem tem a agregar no tratamento contra o tabagismo, e principalmente, o paciente precisa se responsabilizar por todo o processo.

“Todas as áreas possuem sua contribuição, e podem trazer diversos benefícios, contudo, o mais importante em todo esse processo é o sentido que o paciente dá para esse desafio que ele estabelece para ele mesmo”, pontua a profissional.

Marianna alerta que é preciso ter cautela para não fazer julgamentos e generalizar aspectos subjetivos do ser humano, no entanto, todo momento de grandes mudanças e desafios exigem uma demanda emocional de conexão pessoal e administração das emoções. Para a psicóloga, o isolamento social se reflete de formas diferentes nas pessoas. Há quem aproveite o momento para focar no autocuidado, seja com exercícios físicos, atenção à alimentação, estudos, cuidado com a espiritualidade e investimento na saúde emocional, enquanto outras pessoas focam em momentos de lazer e relaxamento, muitas vezes acompanhados por hábitos nocivos, com o objetivo de esquecer os problemas e preocupações. De acordo com Marianna Cruz, o mais importante é estar atento e consciente com os reais objetivos de vida para que as escolhas sejam coerentes.

“Cultivar hábitos de autocuidado, em diversos aspectos do ser humano, é essencial nesse processo, inclusive de fortalecimento emocional. Contudo, a pessoa precisa compreender que ter uma ajuda profissional pode vir a ser necessária, principalmente em casos em que a pessoa não consegue ter esta autogestão sozinha. É fundamental que as pessoas também busquem e invistam em seu desenvolvimento pessoal, o que engloba a satisfação em seus relacionamentos interpessoais, autoconhecimento, autoestima, e a melhoria da administração das suas emoções. Por isso, principalmente neste momento em que vivemos de pandemia, a psicoterapia é extremamente indicada”, destaca.

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Beleza do Olhar

Conheça o método que está redefinindo o transplante de sobrancelhas

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Ao Vivo de Brasília
Beleza do Olhar - Dra. Talita Cruvinel Marra
Foto/Imagem: Arquivo pessoal

Durante muito tempo, o transplante de sobrancelhas foi cercado de estigmas: resultados artificiais, desenhos sem proporção e cicatrizes visíveis afastaram pacientes que buscavam soluções definitivas para falhas na região. Mas esse cenário começou a mudar silenciosamente nos últimos anos — e uma das protagonistas dessa transformação atende em Brasília: Dra. Talita Cruvinel, médica especialista em tricologia e transplantes capilares.

Referência em transplante de sobrancelhas, barba e couro cabeludo, Dra. Talita desenvolveu um protocolo próprio e exclusivo: o método Beleza do Olhar — uma abordagem que une ciência, arte, precisão cirúrgica e bom senso estético para transformar o olhar de seus pacientes de forma natural, harmônica e sofisticada.

De procedimento técnico à expressão de identidade

O método Beleza do Olhar parte de uma premissa simples, mas profunda: a sobrancelha não é um detalhe — é uma assinatura visual. “Elas moldam o olhar, equilibram as expressões e carregam histórias. Corrigir uma falha ou redefinir um arco é, muitas vezes, devolver identidade e confiança a alguém”, explica a Dra. Talita.

Utilizando a técnica FUE (Follicular Unit Excision), que permite a extração individualizada de folículos sem cicatriz linear, o procedimento é realizado em centro cirúrgico, com sedação endovenosa monitorada por anestesista e acompanhamento rigoroso da equipe durante todo o processo.

Dentre os diferenciais do método, está a personalização absoluta do design: cada implante segue a curvatura, angulação e direção natural do fio, respeitando as proporções faciais de cada paciente. A versão Long Hair, aplicada nos casos indicados, permite até a visualização antecipada do resultado final.

Dra. Talita Cruvinel

Arquivo pessoal

Alta demanda e sofisticação clínica

Cada detalhe é pensado para proporcionar não apenas segurança, mas também conforto e previsibilidade. “Não é sobre simplesmente preencher uma sobrancelha — é sobre devolver presença, simetria e leveza ao olhar, com a naturalidade de quem nunca perdeu um fio sequer”, reforça Dra. Talita.

A recuperação é rápida, e os resultados começam a aparecer nos primeiros meses, tornando-se visíveis e duradouros em até 12 meses. Por se tratar de fios vivos, implantados de forma precisa, o crescimento segue o comportamento fisiológico da região.

O atendimento de Dra. Talita atrai pacientes de todo o Brasil e do exterior. Multilíngue, com vivência internacional e sólida formação em medicina e nutrição, ela alia conhecimento técnico a uma escuta refinada e empática — marca registrada de sua atuação em Brasília.

Sob medida para quem exige excelência

O transplante de sobrancelhas, antes subestimado, hoje figura entre os procedimentos estéticos mais requisitados — especialmente por mulheres e homens que buscam um resultado definitivo, elegante e discreto. Para esse público, o protocolo Beleza do Olhar oferece o que há de mais moderno em medicina estética: ciência com sensibilidade, beleza com propósito, técnica com verdade.

Agendamentos para avaliação podem ser feitos via WhatsApp – (61) 99603.4846 -, ou diretamente no consultório da Dra. Talita Cruvinel, em Brasília.

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Dia de combate à hipertensão

Pressão alta: a doença silenciosa que mata 388 brasileiros por dia

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Ao Vivo de Brasília
Pressão alta - Hipertensão arterial
Foto/Imagem: Freepik

Apesar de comum, a hipertensão arterial – ou pressão alta – é uma doença silenciosa e traiçoeira. Entre 2006 e 2016, mais de 489 mil mortes foram registradas no Brasil em decorrência da condição, segundo dados do Ministério da Saúde. Sem apresentar sintomas claros na maioria dos casos, a doença pode evoluir e se tornar um fator de risco para infarto, Acidente Vascular Cerebral (AVC), insuficiência cardíaca e comprometimento dos rins.

No Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão (26 de abril), o cardiologista Luciano Drager, do Hospital Sírio-Libanês, reforça a importância da conscientização e prevenção contínua. “A pressão alta pode não causar sintomas por muito tempo, e quando se manifesta, muitas vezes já está em um estágio avançado. Por isso, é fundamental aferir a pressão regularmente, manter uma alimentação com baixo teor de sal e praticar atividade física com frequência, de preferência sob a supervisão de um profissional de saúde”, orienta o especialista.

A hipertensão é caracterizada pela elevação persistente dos níveis de pressão arterial. Em adultos, ela é diagnosticada quando os valores estão iguais ou superiores a 140 mmHg na pressão sistólica (a chamada pressão máxima) e 90 mmHg na diastólica (a pressão mínima).

A pressão sistólica representa a força com que o coração bombeia o sangue; já a diastólica, a pressão nas artérias quando o coração relaxa entre os batimentos.2 “Quando a pressão está alta, o coração precisa trabalhar mais do que o normal para garantir que o sangue circule adequadamente pelo corpo”, explica Luciano.

Conheça a seguir os principais mitos sobre a hipertensão:

1. Apenas idosos podem desenvolver hipertensão

Essa ideia é equivocada e pode atrasar o diagnóstico. A hipertensão costuma aparecer entre os 30 e 50 anos, mas pode surgir em qualquer idade — até na infância. Antes dos 30, é chamada de hipertensão de início precoce e pode estar ligada a outras doenças, como obstrução das artérias dos rins ou apneia do sono, exigindo investigação. Estresse, ansiedade, depressão, insônia, consumo excessivo de sal e obesidade também elevam a pressão, o que explica o aumento de casos entre jovens.

2. A hipertensão é facilmente percebida pelos pacientes

A hipertensão é, na maioria das vezes, assintomática — por isso é conhecida como uma “doença silenciosa”. Um dos mitos mais comuns é que dor de cabeça seria um sintoma da pressão alta. Na verdade, é o contrário: a dor de cabeça pode contribuir para o aumento da pressão, e não ser causada por ela. Sinais de alerta que exigem atenção imediata incluem dor súbita no peito e fraqueza ou formigamento em um dos lados do corpo. Esses podem indicar infarto ou derrame, complicações graves da hipertensão.

3. O diagnóstico da hipertensão é feito apenas pela aferição da pressão em consultório

A aferição feita no consultório é o ponto de partida, mas nem sempre confiável. Algumas pessoas apresentam pressão alta apenas em ambientes médicos — é a chamada hipertensão do avental branco. Por isso, exames complementares são importantes, como a MAPA (Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial), que mede a pressão por 24h, e a MRPA (Monitorização Residencial da Pressão Arterial), feita em casa, com orientação médica e equipamento calibrado.

4. A hipertensão não tem influência hereditária

A genética tem forte influência na hipertensão. Quem tem pai e mãe com hipertensão corre maior risco de desenvolver a doença. Embora não existam testes genéticos amplamente usados, o histórico familiar é um importante sinal de alerta. Nesses casos, é essencial monitorar a pressão, manter uma alimentação saudável e praticar atividade física para prevenir ou controlar o problema.

5. Alimentação saudável e exercícios são suficientes para controlar a hipertensão

Mudanças no estilo de vida — como praticar exercícios, reduzir o sal, perder peso e moderar o álcool — ajudam a controlar a pressão, especialmente nos casos leves. Ainda assim, muitos pacientes precisarão de medicamentos, mesmo com hábitos saudáveis. Exercícios aeróbicos e a redução do consumo de sal e álcool estão entre as principais medidas de prevenção. Combinadas ao tratamento médico, essas ações tornam o controle da pressão mais eficaz.

O monitoramento regular da pressão, além da adoção de um estilo de vida equilibrado, são fundamentais para prevenir complicações da hipertensão arterial. Também é essencial buscar acompanhamento médico para diagnóstico e tratamento precoces, mesmo na ausência de sintomas — já que se trata de uma doença silenciosa. “O diagnóstico precoce é fundamental para iniciar o tratamento no momento certo e evitar problemas como infarto e AVC. Com orientação adequada, é possível controlar a pressão e manter uma boa qualidade de vida”, conclui o cardiologista.

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