Sala de Situação
Com redução de casos de Covid-19, sobram leitos no Distrito Federal

Antes mesmo da pandemia causada pelo novo coronavírus (Covid-19) se espalhar pelo Brasil, o Governo do Distrito Federal (GDF) se antecipou nos trabalhos em várias frentes. Uma delas foi na contratação e oferta de leitos públicos no combate à doença. No decorrer do ano, a rede de saúde tem disponibilizado com folga os leitos para a população e, nesta terça-feira, 1º de setembro, havia 230 vagas disponíveis de acordo com a Sala de Situação da Secretaria de Saúde.
A partir desses dados, a secretaria começa a planejar a desmobilização gradual desses leitos exclusivos. “Todos os leitos instalados durante a pandemia serão aproveitados para reforçar o nosso sistema de saúde pública. Com a redução dos casos vamos começar a realocá-los”, disse o secretário Osnei Okamoto.
A taxa de ocupação dos 719 leitos destinados à Covid-19 na rede pública – incluindo adulto, pediátrico e neonatal – é de 66,42%. Destes, 455 estão ocupados, 230 estão vagos e 34 bloqueados ou aguardando liberação. Uma “folga” que não ocorreu por acaso e, sim, com bastante trabalho e planejamento a longo prazo.
Agora, o cenário mudou e, com a redução dos casos no DF, o governo planeja a desativação de alguns leitos a partir de 26 de setembro, obedecendo um cronograma rígido e controlado por técnicos de saúde e estatísticos.
“A desmobilização dos leitos de UTI especificamente para os pacientes de Covid-19 não será rápida nem abrupta. Será feita com bom planejamento e avaliada criteriosamente”, explica Olavo Muller, secretário-adjunto de Assistência à Saúde. Segundo ele, a desativação dos leitos não será de imediato.
“Primeiro, estamos planejando. Depois, começaremos pelos hospitais particulares e, gradativamente, pelos nossos hospitais. Nada será impensado, tudo será bem planejado”, completa.
O gestor garante que a desativação das camas e estruturas será discutida entre as superintendências e hospitais da rede. E, mais uma vez, com tempo para eles se programarem. “Estas três semanas vão servir para os gestores planejarem os hospitais com um novo foco. Se um hospital tem 40 leitos de UTI, a gente pode desmobilizar 10, 20, a depender da demanda”, acrescenta Muller.
Planejamento e reforço
Quando a doença chegou ao DF – o primeiro caso foi confirmado em 7 de março –, o governo local estava preparado para enfrentá-la. O Hospital Regional da Asa Norte (Hran) foi a unidade habilitada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para tratar da ocorrência do vírus e, naquela época, já dispunha de um andar inteiro do hospital para combater o vírus.
Desde então, as unidades e os leitos se multiplicaram. Do Hran, a “corrente do bem” para salvar vidas logo se espalhou em toda a rede. Foram construídos os hospitais de campanha do Mané Garrincha (197 leitos) e da Polícia Militar do DF (80 leitos de UTI) e outros hospitais regionais, quatro UPAs e a rede privada passaram a somar esforços nesta luta, chegando a 27 unidades com leitos públicos em todo o DF. A lista completa dos hospitais, a quantidade de vagas e outras informações você pode acessar aqui.
Para se ter uma ideia do planejamento, lá em março, no início da pandemia, a Secretaria de Saúde fez três projeções de aberturas de leitos. Elas variaram de 700 a mil suportes públicos e privados. Assim, logo passou a trabalhar e concretizar a ampliação da oferta dos leitos.
“É nítido em todos os hospitais que hoje já existe diminuição acentuada dos pacientes que chegam procurando atendimento e possuem sintomatologia grave. O que mais assustava era a necessidade de suporte de ventilação mecânica, e esses casos diminuíram. Tivemos hospitais que há algumas semanas atendiam 30, 40 pacientes a cada 12 horas. Agora, estes mesmos atendem dois, três casos”, observa Muller.
Os hospitais de campanha do Mané Garrincha e da PMDF estão em funcionamento, mas há mais por vir. O GDF trabalha para entregar uma unidade no Complexo Penitenciário da Papuda, com 40 leitos, e um em Ceilândia, com 60 leitos.
Baixa letalidade
Toda essa infraestrutura ajuda a colocar a capital em destaque no ranking que qualquer estado desejaria estar: o de menor letalidade. A 19ª edição semanal do Boletim Codeplan Covid-19 mostra que o DF ocupa a antepenúltima (25ª) posição no ranking da taxa de letalidade entre os estados, em 16/08, com 1,53% dos casos confirmados vindo a óbito, atrás apenas de Roraima (1,39%) e Tocantins (1,34%).
E, ao contrário do que está ocorrendo em outros estados brasileiros, em que são construídos hospitais de campanha apenas para suprir a necessidade imediata dos pacientes contaminados pelo novo coronavírus, o GDF pensou além da pandemia.
A Secretaria de Saúde realizou contrato emergencial de serviço de gestão integrada, em que a empresa contratada oferece toda a estrutura de equipamentos e recursos humanos necessária para atendimento de pacientes com a Covid-19 nos hospitais de campanha criados no DF.
O contrato prevê a locação de equipamentos, gerenciamento técnico, assistência médica e multiprofissional, de forma ininterrupta, com manutenção e insumos necessários para o funcionamento dos equipamentos, incluindo computadores e impressoras, e atendimento dos pacientes com medicamentos, insumos e alimentação.
“Respiradores, camas, bombas de difusão. Imagina o que Brasília passa a ganhar com respiradores novos, leitos, muito material que vamos dinamizar no pós-pandemia”, comenta Olavo Muller.

Beleza do Olhar
Conheça o método que está redefinindo o transplante de sobrancelhas

Durante muito tempo, o transplante de sobrancelhas foi cercado de estigmas: resultados artificiais, desenhos sem proporção e cicatrizes visíveis afastaram pacientes que buscavam soluções definitivas para falhas na região. Mas esse cenário começou a mudar silenciosamente nos últimos anos — e uma das protagonistas dessa transformação atende em Brasília: Dra. Talita Cruvinel, médica especialista em tricologia e transplantes capilares.
Referência em transplante de sobrancelhas, barba e couro cabeludo, Dra. Talita desenvolveu um protocolo próprio e exclusivo: o método Beleza do Olhar — uma abordagem que une ciência, arte, precisão cirúrgica e bom senso estético para transformar o olhar de seus pacientes de forma natural, harmônica e sofisticada.
De procedimento técnico à expressão de identidade
O método Beleza do Olhar parte de uma premissa simples, mas profunda: a sobrancelha não é um detalhe — é uma assinatura visual. “Elas moldam o olhar, equilibram as expressões e carregam histórias. Corrigir uma falha ou redefinir um arco é, muitas vezes, devolver identidade e confiança a alguém”, explica a Dra. Talita.
Utilizando a técnica FUE (Follicular Unit Excision), que permite a extração individualizada de folículos sem cicatriz linear, o procedimento é realizado em centro cirúrgico, com sedação endovenosa monitorada por anestesista e acompanhamento rigoroso da equipe durante todo o processo.
Dentre os diferenciais do método, está a personalização absoluta do design: cada implante segue a curvatura, angulação e direção natural do fio, respeitando as proporções faciais de cada paciente. A versão Long Hair, aplicada nos casos indicados, permite até a visualização antecipada do resultado final.

Arquivo pessoal
Alta demanda e sofisticação clínica
Cada detalhe é pensado para proporcionar não apenas segurança, mas também conforto e previsibilidade. “Não é sobre simplesmente preencher uma sobrancelha — é sobre devolver presença, simetria e leveza ao olhar, com a naturalidade de quem nunca perdeu um fio sequer”, reforça Dra. Talita.
A recuperação é rápida, e os resultados começam a aparecer nos primeiros meses, tornando-se visíveis e duradouros em até 12 meses. Por se tratar de fios vivos, implantados de forma precisa, o crescimento segue o comportamento fisiológico da região.
O atendimento de Dra. Talita atrai pacientes de todo o Brasil e do exterior. Multilíngue, com vivência internacional e sólida formação em medicina e nutrição, ela alia conhecimento técnico a uma escuta refinada e empática — marca registrada de sua atuação em Brasília.
Sob medida para quem exige excelência
O transplante de sobrancelhas, antes subestimado, hoje figura entre os procedimentos estéticos mais requisitados — especialmente por mulheres e homens que buscam um resultado definitivo, elegante e discreto. Para esse público, o protocolo Beleza do Olhar oferece o que há de mais moderno em medicina estética: ciência com sensibilidade, beleza com propósito, técnica com verdade.
Agendamentos para avaliação podem ser feitos via WhatsApp – (61) 99603.4846 -, ou diretamente no consultório da Dra. Talita Cruvinel, em Brasília.
Dia de combate à hipertensão
Pressão alta: a doença silenciosa que mata 388 brasileiros por dia

Apesar de comum, a hipertensão arterial – ou pressão alta – é uma doença silenciosa e traiçoeira. Entre 2006 e 2016, mais de 489 mil mortes foram registradas no Brasil em decorrência da condição, segundo dados do Ministério da Saúde. Sem apresentar sintomas claros na maioria dos casos, a doença pode evoluir e se tornar um fator de risco para infarto, Acidente Vascular Cerebral (AVC), insuficiência cardíaca e comprometimento dos rins.
No Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão (26 de abril), o cardiologista Luciano Drager, do Hospital Sírio-Libanês, reforça a importância da conscientização e prevenção contínua. “A pressão alta pode não causar sintomas por muito tempo, e quando se manifesta, muitas vezes já está em um estágio avançado. Por isso, é fundamental aferir a pressão regularmente, manter uma alimentação com baixo teor de sal e praticar atividade física com frequência, de preferência sob a supervisão de um profissional de saúde”, orienta o especialista.
A hipertensão é caracterizada pela elevação persistente dos níveis de pressão arterial. Em adultos, ela é diagnosticada quando os valores estão iguais ou superiores a 140 mmHg na pressão sistólica (a chamada pressão máxima) e 90 mmHg na diastólica (a pressão mínima).
A pressão sistólica representa a força com que o coração bombeia o sangue; já a diastólica, a pressão nas artérias quando o coração relaxa entre os batimentos.2 “Quando a pressão está alta, o coração precisa trabalhar mais do que o normal para garantir que o sangue circule adequadamente pelo corpo”, explica Luciano.
Conheça a seguir os principais mitos sobre a hipertensão:
1. Apenas idosos podem desenvolver hipertensão
Essa ideia é equivocada e pode atrasar o diagnóstico. A hipertensão costuma aparecer entre os 30 e 50 anos, mas pode surgir em qualquer idade — até na infância. Antes dos 30, é chamada de hipertensão de início precoce e pode estar ligada a outras doenças, como obstrução das artérias dos rins ou apneia do sono, exigindo investigação. Estresse, ansiedade, depressão, insônia, consumo excessivo de sal e obesidade também elevam a pressão, o que explica o aumento de casos entre jovens.
2. A hipertensão é facilmente percebida pelos pacientes
A hipertensão é, na maioria das vezes, assintomática — por isso é conhecida como uma “doença silenciosa”. Um dos mitos mais comuns é que dor de cabeça seria um sintoma da pressão alta. Na verdade, é o contrário: a dor de cabeça pode contribuir para o aumento da pressão, e não ser causada por ela. Sinais de alerta que exigem atenção imediata incluem dor súbita no peito e fraqueza ou formigamento em um dos lados do corpo. Esses podem indicar infarto ou derrame, complicações graves da hipertensão.
3. O diagnóstico da hipertensão é feito apenas pela aferição da pressão em consultório
A aferição feita no consultório é o ponto de partida, mas nem sempre confiável. Algumas pessoas apresentam pressão alta apenas em ambientes médicos — é a chamada hipertensão do avental branco. Por isso, exames complementares são importantes, como a MAPA (Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial), que mede a pressão por 24h, e a MRPA (Monitorização Residencial da Pressão Arterial), feita em casa, com orientação médica e equipamento calibrado.
4. A hipertensão não tem influência hereditária
A genética tem forte influência na hipertensão. Quem tem pai e mãe com hipertensão corre maior risco de desenvolver a doença. Embora não existam testes genéticos amplamente usados, o histórico familiar é um importante sinal de alerta. Nesses casos, é essencial monitorar a pressão, manter uma alimentação saudável e praticar atividade física para prevenir ou controlar o problema.
5. Alimentação saudável e exercícios são suficientes para controlar a hipertensão
Mudanças no estilo de vida — como praticar exercícios, reduzir o sal, perder peso e moderar o álcool — ajudam a controlar a pressão, especialmente nos casos leves. Ainda assim, muitos pacientes precisarão de medicamentos, mesmo com hábitos saudáveis. Exercícios aeróbicos e a redução do consumo de sal e álcool estão entre as principais medidas de prevenção. Combinadas ao tratamento médico, essas ações tornam o controle da pressão mais eficaz.
O monitoramento regular da pressão, além da adoção de um estilo de vida equilibrado, são fundamentais para prevenir complicações da hipertensão arterial. Também é essencial buscar acompanhamento médico para diagnóstico e tratamento precoces, mesmo na ausência de sintomas — já que se trata de uma doença silenciosa. “O diagnóstico precoce é fundamental para iniciar o tratamento no momento certo e evitar problemas como infarto e AVC. Com orientação adequada, é possível controlar a pressão e manter uma boa qualidade de vida”, conclui o cardiologista.
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