Transmitida por roedores
Período chuvoso é mais propício para transmissão da leptospirose
O período intenso de chuvas é propício para a transmissão da leptospirose, uma doença infecciosa transmitida pela urina de roedores, principalmente dos ratos. O número de casos aumenta durante a estação chuvosa exigindo atenção e cuidados redobrados para minimizar os riscos à saúde.
A leptospirose é transmitida quando a urina dos ratos, presente nos esgotos e bueiros, mistura-se à enxurrada e à lama. Qualquer pessoa que tiver contato com a água ou lama pode infectar-se. O risco não desaparece depois que o nível das águas baixa, pois a bactéria continua ativa nos resíduos úmidos durante bastante tempo.
“O período de chuvas favorece a transmissão da leptospirose por gerar situações de exposição, que dão maior viabilidade de contato humano com poças d’água, lama e maior espalhamento de roedores, cujos abrigos são atingidos em enchentes. A perturbação do equilíbrio da população de roedores amplia a exposição das pessoas que estejam próximas”, destaca o médico sanitarista da Vigilância Epidemiológica, Roberto de Melo Dusi.
Os principais sintomas da leptospirose são febre, dor de cabeça, dores pelo corpo, principalmente nas panturrilhas. Podem também ocorrer vômitos, diarreia e tosse. Nas formas graves, geralmente aparece icterícia (pele e olhos amarelados), sangramento e alterações urinárias.
De acordo com o Ministério da Saúde, aproximadamente 15% dos pacientes com leptospirose evoluem para manifestações clínicas graves, que tipicamente iniciam-se após a primeira semana de doença. No caso da apresentação de alguns dos sintomas é preciso procurar assistência médica. Qualquer Unidade Básica de Saúde (UBS) pode fazer o atendimento.
Prevenção
Para prevenir a disseminação da doença é preciso tomar algumas precauções. Fazer o controle dos roedores é uma delas. Esse controle pode ser feito com uma antirratização, que é a realização de medidas para impedir o acesso e a proliferação de ratos, eliminando as fontes de alimento, abrigo e água para os roedores. Outra medida é fazer a desratização, que é a eliminação de ratos em um determinado local por meio de agentes químicos, de forma mecânica ou biológica.
Também é preciso manter a imunização de animais domésticos em dia, manter a limpeza e a desinfecção adequada de reservatórios domésticos de água, e utilizar água potável, clorada ou filtrada para o consumo humano. No caso de trabalhadores ou indivíduos expostos a riscos, como pescadores, recicladores de lixo, tratadores de animais e limpadores esgoto, é preciso fazer uso de equipamentos de proteção individual.
“A instituição de procedimentos que concorram para as boas práticas de manejos de animais e coleta de resíduos é fundamental para proteção dos profissionais e dos usuários de serviços decorrentes das atividades com potencial de ampliar a população de roedores. A existência de suspeitas requer que os médicos e demais profissionais de saúde notifiquem prontamente à vigilância em saúde”, ressalta Roberto Dusi.
Segundo informações do Ministério da Saúde há registros de leptospirose em todas as unidades da federação, com a maior ocorrência em área urbana, e em ambientes domiciliares. “No Distrito Federal, ao longo dos 30 anos que a vigilância em saúde do DF recebe notificações dos hospitais, a ocorrência de casos urbanos é predominante. Os grupos profissionais que lidam com reciclagem têm sido mais atingidos nos últimos anos”, pontua o sanitarista Roberto.
O sanitarista alerta para os casos de contaminação em ambiente doméstico, alguns com evolução para óbito. “Alguns dos casos graves de leptospirose que ocorreram no Distrito Federal, até com evolução fatal, acometeram pessoas que executaram limpeza de dispositivos domésticos na área externa de seus domicílios, como caixa de gordura dos quintais”, acrescenta o médico Roberto.
Apesar da maior incidência dos casos serem na área urbana, os cuidados também devem ser mantidos na área rural. A criação de animais como nas granjas de suínos e de aves, muito frequente na área rural do Distrito Federal, pode representar fonte de nutrientes para roedores, colocando em risco os profissionais desses segmentos.
Atenção
A população deve ficar alerta e não utilizar, como medida de controle dos roedores, produtos químicos sem a devida orientação técnica de profissional habilitado. Este procedimento pode acarretar em envenenamento de crianças e de animais domésticos e não eliminar os roedores. Mais orientações podem ser obtidas na Gerência de Zoonoses, por meio de telefone (61) 2017-1342 ou do e-mail gvaz.dival@saude.df.gov.br.

#VacinaDF
Covid-19: saiba quem pode se imunizar na rede pública de saúde do Distrito Federal

A vacinação contra a covid-19 segue disponível no Distrito Federal, com aplicação em diversas salas de vacina espalhadas pelas sete regiões de saúde da capital do país. O imunizante previne contra formas graves da doença transmitida pelo coronavírus e está direcionado a públicos específicos definidos pelo Calendário de Vacinação, do Ministério da Saúde.
Atualmente, a vacina está disponível para idosos, que devem receber uma dose a cada seis meses, e para gestantes, que podem se vacinar em qualquer período da gestação. Crianças de 6 meses a 4 anos, 11 meses e 29 dias também devem ser imunizadas, recebendo duas ou três doses, dependendo do imunizante aplicado.
Além desses grupos, há a imunização especial destinada a pessoas com maior vulnerabilidade ou condições de saúde que aumentam o risco de desenvolver formas graves da doença. Esse público deve receber uma dose anual ou a cada seis meses, de acordo com a necessidade específica de cada caso.
“Lembrando que o período da sazonalidade da covid-19 começa em abril, então é extremamente importante procurar a imunização”, enfatiza a chefe do Núcleo da Rede de Frio Central, Tereza Luiza. “A doença continua causando hospitalizações, casos graves e óbitos, especialmente nesses grupos indicados para a imunização”, prossegue a servidora da Secretaria de Saúde do DF.
A Rede de Frio Central atua para garantir segurança e correta distribuição das vacinas e soros para picadas de animais peçonhentos. “Somos responsáveis por armazenar, receber e distribuir todos os imunizantes disponíveis no Programa Nacional de Imunizações, do Ministério da Saúde, além de controlarmos toda a parte de normatização técnica”, detalha.
Grupos prioritários
Entre os grupos prioritários incluídos pelo Ministério da Saúde na imunização contra o coronavírus estão pessoas vivendo em instituições de longa permanência, imunocomprometidos, indígenas, ribeirinhos, quilombolas, puérperas, trabalhadores da saúde, pessoas com deficiência permanente, comorbidades ou em situação de rua, além de pessoas privadas de liberdade, funcionários do sistema prisional e adolescentes cumprindo medidas socioeducativas.
Na categoria dos imunodeprimidos que devem ser vacinados, estão transplantados de órgãos sólidos ou medula óssea, pessoas vivendo com HIV, pacientes em tratamento prolongado com corticóides e imunossupressores, aqueles com imunodeficiências primárias, pacientes oncológicos e pessoas em hemodiálise.
Já entre as comorbidades que garantem prioridade na imunização estão diabetes mellitus, pneumopatias crônicas graves, hipertensão arterial resistente, insuficiência cardíaca, doenças cardíacas e vasculares, doenças neurológicas crônicas, doença renal crônica, obesidade mórbida (IMC igual ou superior a 40), síndrome de Down e doença hepática crônica.
Como se vacinar
Para receber o imunizante, é necessário apresentar documento de identidade com foto, caderneta de vacinação e, no caso dos grupos especiais, um comprovante que ateste a condição específica, como laudos médicos em situações de imunossupressão.
A lista completa de locais onde a vacinação está disponível pode ser consultada no site da Secretaria de Saúde do DF. Para mais informações, as equipes de saúde nos postos de vacinação estão à disposição para esclarecer dúvidas.
Beleza do Olhar
Conheça o método que está redefinindo o transplante de sobrancelhas

Durante muito tempo, o transplante de sobrancelhas foi cercado de estigmas: resultados artificiais, desenhos sem proporção e cicatrizes visíveis afastaram pacientes que buscavam soluções definitivas para falhas na região. Mas esse cenário começou a mudar silenciosamente nos últimos anos — e uma das protagonistas dessa transformação atende em Brasília: Dra. Talita Cruvinel, médica especialista em tricologia e transplantes capilares.
Referência em transplante de sobrancelhas, barba e couro cabeludo, Dra. Talita desenvolveu um protocolo próprio e exclusivo: o método Beleza do Olhar — uma abordagem que une ciência, arte, precisão cirúrgica e bom senso estético para transformar o olhar de seus pacientes de forma natural, harmônica e sofisticada.
De procedimento técnico à expressão de identidade
O método Beleza do Olhar parte de uma premissa simples, mas profunda: a sobrancelha não é um detalhe — é uma assinatura visual. “Elas moldam o olhar, equilibram as expressões e carregam histórias. Corrigir uma falha ou redefinir um arco é, muitas vezes, devolver identidade e confiança a alguém”, explica a Dra. Talita.
Utilizando a técnica FUE (Follicular Unit Excision), que permite a extração individualizada de folículos sem cicatriz linear, o procedimento é realizado em centro cirúrgico, com sedação endovenosa monitorada por anestesista e acompanhamento rigoroso da equipe durante todo o processo.
Dentre os diferenciais do método, está a personalização absoluta do design: cada implante segue a curvatura, angulação e direção natural do fio, respeitando as proporções faciais de cada paciente. A versão Long Hair, aplicada nos casos indicados, permite até a visualização antecipada do resultado final.

Arquivo pessoal
Alta demanda e sofisticação clínica
Cada detalhe é pensado para proporcionar não apenas segurança, mas também conforto e previsibilidade. “Não é sobre simplesmente preencher uma sobrancelha — é sobre devolver presença, simetria e leveza ao olhar, com a naturalidade de quem nunca perdeu um fio sequer”, reforça Dra. Talita.
A recuperação é rápida, e os resultados começam a aparecer nos primeiros meses, tornando-se visíveis e duradouros em até 12 meses. Por se tratar de fios vivos, implantados de forma precisa, o crescimento segue o comportamento fisiológico da região.
O atendimento de Dra. Talita atrai pacientes de todo o Brasil e do exterior. Multilíngue, com vivência internacional e sólida formação em medicina e nutrição, ela alia conhecimento técnico a uma escuta refinada e empática — marca registrada de sua atuação em Brasília.
Sob medida para quem exige excelência
O transplante de sobrancelhas, antes subestimado, hoje figura entre os procedimentos estéticos mais requisitados — especialmente por mulheres e homens que buscam um resultado definitivo, elegante e discreto. Para esse público, o protocolo Beleza do Olhar oferece o que há de mais moderno em medicina estética: ciência com sensibilidade, beleza com propósito, técnica com verdade.
Agendamentos para avaliação podem ser feitos via WhatsApp – (61) 99603.4846 -, ou diretamente no consultório da Dra. Talita Cruvinel, em Brasília.
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