Protetor solar e repelentes
Verão, sol e mosquitos: cuidados para proteger a pele das crianças

O verão, calor e as férias estão aí. E é sempre bom lembrar os cuidados com a pele das crianças durante a estação mais quente do ano, onde a exposição ao sol é praticamente inevitável.
“Para as crianças, os cuidados na hora da exposição ao sol são fundamentais para cuidar da saúde e da pele. O protetor solar minimiza os impactos dos raios ultravioletas. E vale ressaltar a importância da aplicação dos repelentes, para prevenir as picadas de mosquitos, sobretudo o Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya”, alerta o dermatologista Luciano Morgado, da clínica Monte Parnaso.
O especialista explica que o protetor solar pode ser aplicado em crianças a partir de 6 meses de idade, e em todas as áreas expostas ao sol. O fator de proteção deve ser a partir de 30, sendo necessária a reaplicação de 2 a 3 vezes ao dia, de acordo com a exposição solar.
“Existem várias opções com ativos de menor potencial irritante às crianças em mercados ou farmácias, por exemplo”, acrescentou o profissional.
O repelente também pode ser aplicado nas crianças a partir de 6 meses de idade. O dermatologista explica que o produto deve ser usado nas áreas em que a pele fica exposta, e também sobre a roupa, no máximo 3 vezes ao dia.
“É importante fazer a aplicação no início da manhã, e no fim da tarde, pois são períodos com maior incidência de ataques do mosquito Aedes aegypti. Recomendamos que a aplicação do protetor solar seja primeiro, e depois o repelente”, orienta Luciano.
Segundo o especialista, para crianças até 2 anos de idade, deve ser aplicado somente o repelente IR3535 30%. Após os 2 anos, pode-se usar também o DEET, na concentração de até 10%, e a icaridina 25%. O ideal é utilizar até 3 vezes ao dia.
“Para os bebês com menos de 6 meses de idade o ideal é utilizar apenas os mosquiteiros e telas em janelas para proteger dos mosquitos. As roupas claras também atraem menos os insetos. Se possível, deixar os bebês em ambientes com refrigeração, pois os mosquitos são mais presentes em locais quentes e úmidos”, completa.
Outras dicas sobre os cuidados com a exposição ao sol para as crianças:
Horário: o banho de sol é benéfico se tomado antes das 10h e após as 16h, período em que a intensidade dos raios ultravioleta é menor.
Tempo de exposição: depende da idade. Para os primeiros banhos de sol, de 10 a 20 minutos por dia são suficientes. O ideal é tomar sol apenas nas pernas e nos braços. Crianças com mais de 3 anos e adultos podem ficar mais tempo expostos, mas nada acima dos 30 minutos sob o sol.
Filtro solar: até os 6 meses não se deve passar filtro solar no bebê (nem mesmo o infantil), pois a pele é muito sensível e absorve mais substâncias que uma criança maior. Após essa fase, é importante que passe o protetor solar infantil ao ir à praia ou piscina, por exemplo. Já acima de 1 ano, é importante a proteção sempre que a criança fizer uma atividade ao ar livre. O fator depende do tipo de pele: a partir do 30, e, de preferência, apresentando também proteção UVA e UVB.
O protetor solar não deve ser aplicado nas áreas dos olhos e boca e, para utilizar na face, é necessário colocá-lo nas mãos e em seguida nas áreas desejadas. Depois disso, lavar as mãos com água.
Boné, camiseta e guarda-sol devem fazer parte do kit básico de quando a criança está no sol. Procure não sentar o bebê direto na areia, pode irritar a pele.
Hidratação total: por conta do calor, a pele transpira mais e elimina água e sais minerais. Repor líquidos é fundamental. Ofereça água com frequência para evitar diarreia e vômitos.

Jovens de 15 a 19 anos
Secretaria de Saúde envia mensagens para incentivar vacinação contra HPV

Com o objetivo de aumentar a cobertura vacinal entre adolescentes e jovens, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) iniciou, em abril, o envio de mensagens via WhatsApp para incentivar a vacinação contra o papilomavírus humano (HPV, na sigla em inglês). A ação, que segue até 14 de junho, tem como público-alvo jovens de 15 a 19 anos e já contactou cerca de 130 mil pessoas com lembretes personalizados.
“A ampliação da vacinação para jovens de 15 a 19 anos busca alcançar quem perdeu a oportunidade na faixa etária recomendada, que é de 9 a 14 anos. Essa é uma estratégia importante para prevenir cânceres relacionados ao HPV e aumentar a cobertura vacinal”, afirma a gerente substituta da Rede de Frio da SES-DF, Karine Castro.
A estratégia faz parte da intensificação da campanha de vacinação contra o HPV e visa ampliar o acesso aos serviços de saúde, garantir a continuidade do cuidado e alinhar as ações ao Programa Nacional de Imunizações (PNI). “O WhatsApp foi escolhido por ser um canal popular, de fácil acesso e já utilizado pelo Governo do Distrito Federal (GDF) para comunicação com a população”, explica a enfermeira da Gerência de Qualidade na Atenção Primária da SES-DF, Luana Rodrigues.
Entre os textos enviados, destaca-se a mensagem: “A vacina contra o HPV o(a) espera em uma UBS. O HPV é um vírus que causa lesões que podem evoluir para câncer e morte. Vamos juntos proteger quem você mais ama.” A SES-DF reforça que as mensagens não solicitam dados pessoais, sigilosos ou restritos. Além disso, é importante que os usuários respondam às mensagens, pois esse retorno contribui para que a Secretaria possa aprimorar continuamente o serviço de envio de informações.
O esquema vacinal para a faixa etária de 15 a 19 anos é de dose única. Na capital federal, o imunizante está disponível em mais de cem pontos de vacinação espalhados pelas regiões de saúde. A lista de locais pode ser conferida no site da Secretaria de Saúde.

Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF
O vírus
O HPV é uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) que pode infectar tanto a pele quanto as mucosas oral, genital e anal de homens e mulheres. Embora a principal forma de transmissão seja por via sexual, com penetração desprotegida, o contágio também pode ocorrer pelo simples contato direto entre os órgãos genitais, mesmo sem penetração.
Em muitos casos, a infecção pelo HPV não apresenta sintomas, mas pode desenvolver verrugas ou lesões que, ao longo do tempo, podem evoluir para câncer. Pessoas assintomáticas também são capazes de transmitir o vírus durante relações sexuais desprotegidas. Vale destacar que, em alguns casos, as lesões provocadas pelo HPV podem levar até 20 anos para se manifestar.
Prevenção é o melhor caminho
Estilo de vida aumenta risco de AVC entre jovens, alerta Saúde do DF

Casos de Acidente Vascular Cerebral (AVC) entre pessoas com menos de 45 anos têm se tornado cada vez mais frequentes, chamando a atenção de especialistas para os riscos associados ao estilo de vida moderno. A combinação de fatores como hipertensão, sedentarismo, obesidade, tabagismo – inclusive o uso de cigarros eletrônicos – e controle inadequado de doenças crônicas está diretamente ligada ao aumento desses registros, segundo a neurologista e Referência Técnica Distrital (RTD) da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), Letícia Rebello.
“O AVC deixou de ser uma condição exclusiva de pessoas idosas. Hoje, vemos cada vez mais jovens sendo afetados por hábitos que colocam a saúde cardiovascular em risco”, alerta.
Além disso, a neurologista destaca a importância de diferenciar os tipos de AVC. “Existem dois tipos: o isquêmico e o hemorrágico. De modo geral, o AVC isquêmico é prevalente, representando cerca de 85% dos casos, enquanto os hemorrágicos correspondem a aproximadamente 15%”, explica.
A médica faz ainda uma observação sobre a ocorrência em pacientes jovens. “Nos casos de AVC hemorrágico, é importante considerar a possibilidade de malformações cerebrais, como aneurismas, ou malformações arteriovenosas, que podem levar ao sangramento intracraniano. Isso precisa ser investigado, especialmente quando o paciente não apresenta fatores de risco cardiovasculares conhecidos”.
A profissional de saúde destaca ainda o impacto da poluição ambiental. “Uma publicação recente da revista The Lancet aponta que a exposição à poluição do ar está relacionada ao risco elevado de AVC em todas as faixas etárias”.
Apesar da gravidade da condição, pacientes jovens costumam ter maior potencial de recuperação, como informa Rebello. “A idade, por si só, é um fator de risco independente para um pior prognóstico no AVC. Quando excluímos outras variáveis, como histórico familiar e comorbidades, apenas o fato de o paciente ser mais jovem já indica melhor chance de recuperação”.
A reabilitação, no entanto, depende da gravidade do caso. “Pacientes que apresentam AVCs mais severos — com perda de movimento, alteração de sensibilidade e fala — são encaminhados para um plano de reabilitação direcionado, que inclui fisioterapia, fonoaudiologia, terapia ocupacional e acompanhamento por equipe de fisiatria. A boa notícia é que, entre os jovens, mesmo nos casos mais complexos, a recuperação tende a ser mais efetiva”, reforça a neurologista.

Arte: Agência Saúde-DF
Prevenção é o melhor caminho
A melhor forma de evitar o AVC — em qualquer faixa etária — é o controle dos fatores de risco cardiovasculares. “É essencial manter a pressão arterial sob controle, tratar o diabetes e o colesterol alto, manter um peso saudável, evitar o tabagismo e praticar atividade física regular. Além disso, é importante realizar avaliação médica periódica, especialmente se houver histórico familiar de doenças cardiovasculares”, orienta Rebello.
A SES-DF reforça a importância do diagnóstico precoce e da procura imediata por atendimento médico ao surgimento dos primeiros sinais de AVC, como formigamento, perda de força em um dos lados do corpo, dificuldade para falar ou entender, perda súbita da visão e dor de cabeça intensa sem causa aparente.
Em caso de suspeita de AVC, ligue para o SAMU 192 ou vá ao hospital mais próximo.
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