Índice de infestação subiu
Chuvas: Distrito Federal entra em situação de alerta contra o Aedes

O Distrito Federal entrou em situação de alerta contra o mosquito Aedes aegypti. Devido a atual época de chuvas, o Índice de Infestação Predial (IIP) com larvas do mosquito subiu de 0,2%, em agosto, para 1,48% em novembro. Lago Norte, Fercal, Lago Sul e Sobradinho II são as regiões administrativas com os maiores índices de infestação predial, o que leva à necessidade de a população se engajar ainda mais no combate ao Aedes.
“Agora é o momento de a cidade se mobilizar, de a população tomar consciência e fazer a vistoria para evitar um aumento no número de casos em 2019. Todos temos de agir para impedir que a larva do mosquito nasça e se prolifere”, afirmou o secretário de Saúde, Humberto Fonseca, em coletiva de imprensa realizada, nesta segunda-feira (26), na sede da pasta.
Infestação
A situação de alerta tem por base o mais recente Levantamento Rápido de Índices para o Aedes aegypti (LIRAa), que permite o conhecimento, de forma rápida, por amostragem, da quantidade de imóveis com a presença de recipientes com larvas do Aedes. Conforme os dados divulgados pela pasta, Lago Norte teve 8,73% dos imóveis inspecionados com infestação, seguido da Fercal (5,41%), Lago Sul (4,78%) e Sobradinho II (4,54%).
Cada região administrativa possui um motivo particular para ter registrado aumento no seu índice. “Nos Lagos Norte e Sul, tivemos infestação maior em vasinhos de plantas, que acumulam água. Na Fercal, o maior número de focos foi encontrado no lixo e, em Sobradinho II, tivemos mais registros em reservatórios localizados no solo, como em barris e tonéis para acumular água”, apontou o secretário.
Durante o levantamento, os agentes de saúde entraram nas residências selecionadas, nos quarteirões sorteados, e realizaram inspeção durante a visita domiciliar. Foram identificados e examinados os depósitos que reuniram as condições para proliferação do vetor Aedes aegypti e aqueles com presença de larvas foram removidos, destruídos ou tratados e contabilizados.
Ações
Até a próxima quinta-feira (29) serão desenvolvidas ações em várias cidades do DF, com foco na prevenção, controle e combate ao mosquito, a fim de mobilizar a comunidade por meio de ações educativas, com ênfase no período de chuvas, em que há maior proliferação de mosquitos. Inclusive, 350 militares do Corpo de Bombeiros Militar do DF foram treinados para atuarem nessas ações.
“As ações são intersetoriais, realizadas com as secretarias das Cidades, de Educação, o Corpo de Bombeiros e, principalmente, a sociedade civil. Mas é importante destacar que o trabalho tem de começar dentro de casa. Se todos, por exemplo, auxiliarem o vizinho no combate ao mosquito, também é prevenção”, explica a subsecretária de Vigilância à Saúde, Beatriz Ruy.
As iniciativas integram a Semana Distrital de Mobilização contra a Dengue e Outras Doenças Transmitidas pelo Aedes, que iniciou na sexta-feira (23) com o Fórum MobilizaDF: juntos contra o Aedes. O evento marcou o Dia D de Combate ao Aedes no Distrito Federal este ano.
Merece destaque, ainda, o serviço de combate ao mosquito promovido pelo Programa Cidades Limpas, coordenado pela Secretaria das Cidades. O programa é desencadeado em todas as 31 regiões do Distrito Federal e é feito em ciclos.
Além disso, a Secretaria de Saúde publicou, em fevereiro de 2018, o Plano Integrado em Saúde para Prevenção, Controle e Enfrentamento da Dengue e Outras Arboviroses – 2018-2019. O objetivo é orientar, facilitar, agilizar e uniformizar as ações necessárias para resposta solidária, tempestiva, coordenada e articulada entre as unidades e setores do Sistema Único de Saúde (SUS). As ações do plano estão sendo implementadas nas regiões de saúde do Distrito Federal e são reforçadas no período de sazonalidade.
Casos
No último boletim epidemiológico, a Secretaria de Saúde registrou, em 2018, um total de 1.913 casos prováveis de dengue em pessoas que residem no DF. Foram três casos graves e um óbito por dengue até o momento. No mesmo período de 2017, ocorreram 21 casos graves e 12 óbitos por dengue.
“Tivemos uma redução acima de 50% em relação aos níveis do ano passado. Ainda temos tranquilidade no controle da dengue, mas esse é o momento de agir. A população precisa ajudar, conferir calhas, evitar acúmulo de água em pneus, verificar se os reservatórios de água no nível do solo estão tampados, para evitar que virem depósitos para o crescimento do mosquito”, alertou Humberto Fonseca.

Jovens de 15 a 19 anos
Secretaria de Saúde envia mensagens para incentivar vacinação contra HPV

Com o objetivo de aumentar a cobertura vacinal entre adolescentes e jovens, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) iniciou, em abril, o envio de mensagens via WhatsApp para incentivar a vacinação contra o papilomavírus humano (HPV, na sigla em inglês). A ação, que segue até 14 de junho, tem como público-alvo jovens de 15 a 19 anos e já contactou cerca de 130 mil pessoas com lembretes personalizados.
“A ampliação da vacinação para jovens de 15 a 19 anos busca alcançar quem perdeu a oportunidade na faixa etária recomendada, que é de 9 a 14 anos. Essa é uma estratégia importante para prevenir cânceres relacionados ao HPV e aumentar a cobertura vacinal”, afirma a gerente substituta da Rede de Frio da SES-DF, Karine Castro.
A estratégia faz parte da intensificação da campanha de vacinação contra o HPV e visa ampliar o acesso aos serviços de saúde, garantir a continuidade do cuidado e alinhar as ações ao Programa Nacional de Imunizações (PNI). “O WhatsApp foi escolhido por ser um canal popular, de fácil acesso e já utilizado pelo Governo do Distrito Federal (GDF) para comunicação com a população”, explica a enfermeira da Gerência de Qualidade na Atenção Primária da SES-DF, Luana Rodrigues.
Entre os textos enviados, destaca-se a mensagem: “A vacina contra o HPV o(a) espera em uma UBS. O HPV é um vírus que causa lesões que podem evoluir para câncer e morte. Vamos juntos proteger quem você mais ama.” A SES-DF reforça que as mensagens não solicitam dados pessoais, sigilosos ou restritos. Além disso, é importante que os usuários respondam às mensagens, pois esse retorno contribui para que a Secretaria possa aprimorar continuamente o serviço de envio de informações.
O esquema vacinal para a faixa etária de 15 a 19 anos é de dose única. Na capital federal, o imunizante está disponível em mais de cem pontos de vacinação espalhados pelas regiões de saúde. A lista de locais pode ser conferida no site da Secretaria de Saúde.

Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF
O vírus
O HPV é uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) que pode infectar tanto a pele quanto as mucosas oral, genital e anal de homens e mulheres. Embora a principal forma de transmissão seja por via sexual, com penetração desprotegida, o contágio também pode ocorrer pelo simples contato direto entre os órgãos genitais, mesmo sem penetração.
Em muitos casos, a infecção pelo HPV não apresenta sintomas, mas pode desenvolver verrugas ou lesões que, ao longo do tempo, podem evoluir para câncer. Pessoas assintomáticas também são capazes de transmitir o vírus durante relações sexuais desprotegidas. Vale destacar que, em alguns casos, as lesões provocadas pelo HPV podem levar até 20 anos para se manifestar.
Prevenção é o melhor caminho
Estilo de vida aumenta risco de AVC entre jovens, alerta Saúde do DF

Casos de Acidente Vascular Cerebral (AVC) entre pessoas com menos de 45 anos têm se tornado cada vez mais frequentes, chamando a atenção de especialistas para os riscos associados ao estilo de vida moderno. A combinação de fatores como hipertensão, sedentarismo, obesidade, tabagismo – inclusive o uso de cigarros eletrônicos – e controle inadequado de doenças crônicas está diretamente ligada ao aumento desses registros, segundo a neurologista e Referência Técnica Distrital (RTD) da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), Letícia Rebello.
“O AVC deixou de ser uma condição exclusiva de pessoas idosas. Hoje, vemos cada vez mais jovens sendo afetados por hábitos que colocam a saúde cardiovascular em risco”, alerta.
Além disso, a neurologista destaca a importância de diferenciar os tipos de AVC. “Existem dois tipos: o isquêmico e o hemorrágico. De modo geral, o AVC isquêmico é prevalente, representando cerca de 85% dos casos, enquanto os hemorrágicos correspondem a aproximadamente 15%”, explica.
A médica faz ainda uma observação sobre a ocorrência em pacientes jovens. “Nos casos de AVC hemorrágico, é importante considerar a possibilidade de malformações cerebrais, como aneurismas, ou malformações arteriovenosas, que podem levar ao sangramento intracraniano. Isso precisa ser investigado, especialmente quando o paciente não apresenta fatores de risco cardiovasculares conhecidos”.
A profissional de saúde destaca ainda o impacto da poluição ambiental. “Uma publicação recente da revista The Lancet aponta que a exposição à poluição do ar está relacionada ao risco elevado de AVC em todas as faixas etárias”.
Apesar da gravidade da condição, pacientes jovens costumam ter maior potencial de recuperação, como informa Rebello. “A idade, por si só, é um fator de risco independente para um pior prognóstico no AVC. Quando excluímos outras variáveis, como histórico familiar e comorbidades, apenas o fato de o paciente ser mais jovem já indica melhor chance de recuperação”.
A reabilitação, no entanto, depende da gravidade do caso. “Pacientes que apresentam AVCs mais severos — com perda de movimento, alteração de sensibilidade e fala — são encaminhados para um plano de reabilitação direcionado, que inclui fisioterapia, fonoaudiologia, terapia ocupacional e acompanhamento por equipe de fisiatria. A boa notícia é que, entre os jovens, mesmo nos casos mais complexos, a recuperação tende a ser mais efetiva”, reforça a neurologista.

Arte: Agência Saúde-DF
Prevenção é o melhor caminho
A melhor forma de evitar o AVC — em qualquer faixa etária — é o controle dos fatores de risco cardiovasculares. “É essencial manter a pressão arterial sob controle, tratar o diabetes e o colesterol alto, manter um peso saudável, evitar o tabagismo e praticar atividade física regular. Além disso, é importante realizar avaliação médica periódica, especialmente se houver histórico familiar de doenças cardiovasculares”, orienta Rebello.
A SES-DF reforça a importância do diagnóstico precoce e da procura imediata por atendimento médico ao surgimento dos primeiros sinais de AVC, como formigamento, perda de força em um dos lados do corpo, dificuldade para falar ou entender, perda súbita da visão e dor de cabeça intensa sem causa aparente.
Em caso de suspeita de AVC, ligue para o SAMU 192 ou vá ao hospital mais próximo.
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