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Saúde Brasil

Você sabe como escolher o tipo de pão mais saudável?

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Foto/Imagem: Pixabay


O melhor pão é o feito em casa. Mas, se não é possível encarar uma produção caseira, é mais saudável optar pelos pães preparados em padaria sem aditivos conservantes. Os pães integrais (100% integrais ou com adição de variados grãos) também são uma boa opção porque contém maior quantidade de fibras.

As indicações são da Analista Técnica de Políticas Sociais, Simone Costa Guadagnin, da Coordenação de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde. “É importante estar atento à lista de ingredientes e escolher sempre os pães que contenham o mínimo de conservantes, aditivos ou outras substâncias semelhantes”, complementa.

manual de orientações para profissionais de Saúde da Atenção Básica –  Alimentação cardioprotetora, do Ministério da Saúde em parceria com o Hospital do Coração (HCor), sugere o consumo moderado de pães do tipo caseiro, francês ou integral, pois têm sua importância na alimentação (fornecem energia para o organismo). Já os pães que trazem aditivos químicos, como o pão de forma, o pão do tipo bisnaguinha, o pão de hambúrguer e o de cachorro quente, devem ser evitados.

Processado ou ultraprocessado?

A lista de ingredientes disponível no rótulo dos pães permite identificar o grau de processamento do alimento. “Os pães elaborados com ingredientes básicos como farinha, água, sal, açúcar e grãos são processados. Já aqueles que contenham em sua lista de ingredientes aditivos como conservantes, emulsificantes e estabilizantes são caracterizados ultraprocessados”, explica Simone.

O pão caseiro e o pão francês são feitos à base de farinha de trigo, sal, água ou leite e fermentos – alguns podem conter também grãos, como aveia e linhaça, ou ovos. Esses pães tem o consumo indicado, pois foram elaborados basicamente a partir de um alimento minimante processado (farinha de trigo) e adicionados de sal.

Devem ser evitados os ultraprocessados, em geral feitos por indústrias de grande porte. Esses pães incluem diferentes ingredientes em excesso, como sal, açúcar, gorduras e substâncias de uso exclusivamente industrial.

Prefira sempre alimentos in natura ou minimamente processados e preparações culinárias a alimentos ultraprocessados. Essa é a regra de ouro para uma alimentação adequada e saudável, conforme preconiza o Guia alimentar para a população brasileira.

Francês ou de forma: qual o tipo de pão mais saudável?

Muitas pessoas podem preferir consumir o pão de forma em vez do pão francês, por exemplo, por achar que é uma opção mais saudável ou light. Entretanto, ao comparar a receita desses dois produtos, verifica-se o contrário:

  • O pão de forma traz entre os ingredientes quatro aditivos químicos.
  • O açúcar é o segundo ingrediente mais presente no pão de forma, enquanto no pão francês é o quarto de cinco ingredientes.
  • O sal é quarto ingrediente do pão de forma e o último do pão francês.

Em ambos o principal ingrediente é a farinha de trigo, pois o primeiro ingrediente listado indica que está presente em maior quantidade no produto – o último, em menor. Assim, nota-se que o pão de forma possui mais aditivos e maiores quantidades de açúcar e sal que o pão francês. Portanto, para o consumo diário, o pão francês deve ser priorizado.

O manual Alimentação Cardioprotetora alerta que o consumo excessivo de sódio aumenta o risco de doenças do coração, enquanto o consumo excessivo de açúcar aumenta o risco de cárie dental, obesidade e várias outras doenças crônicas.

Evite os aditivos alimentares

Embora cada aditivo incluído nos pães industrializados tenha que passar por testes e ser aprovado por autoridades sanitárias, os efeitos de longo prazo sobre a saúde e o efeito cumulativo da exposição a vários aditivos nem sempre são bem conhecidos pela ciência.

A nutricionista Mariana Claudino, da ACT Promoção da Saúde explica que oaditivos são responsáveis por promover maior durabilidade, sabor, maciez, cor, crocância e outras características aos produtos. “Quanto maior o tempo de validade do produto, mais aditivos ele contém”, exemplifica.

“O consumo indiscriminado destes aditivos, como antioxidantes, corantes, conservantes, edulcorantes e aromatizantes, pode provocar o surgimento de alergias infantis e há estudos que relacionam o consumo dos aditivos com o câncer, doenças de Parkinson e Alzheimer, além de resistência insulínica e hipertensão”, alerta a especialista, que também é membro da Aliança pela Alimentação Adequada e Saudável.

Beleza do Olhar

Conheça o método que está redefinindo o transplante de sobrancelhas

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Beleza do Olhar - Dra. Talita Cruvinel Marra
Foto/Imagem: Arquivo pessoal

Durante muito tempo, o transplante de sobrancelhas foi cercado de estigmas: resultados artificiais, desenhos sem proporção e cicatrizes visíveis afastaram pacientes que buscavam soluções definitivas para falhas na região. Mas esse cenário começou a mudar silenciosamente nos últimos anos — e uma das protagonistas dessa transformação atende em Brasília: Dra. Talita Cruvinel, médica especialista em tricologia e transplantes capilares.

Referência em transplante de sobrancelhas, barba e couro cabeludo, Dra. Talita desenvolveu um protocolo próprio e exclusivo: o método Beleza do Olhar — uma abordagem que une ciência, arte, precisão cirúrgica e bom senso estético para transformar o olhar de seus pacientes de forma natural, harmônica e sofisticada.

De procedimento técnico à expressão de identidade

O método Beleza do Olhar parte de uma premissa simples, mas profunda: a sobrancelha não é um detalhe — é uma assinatura visual. “Elas moldam o olhar, equilibram as expressões e carregam histórias. Corrigir uma falha ou redefinir um arco é, muitas vezes, devolver identidade e confiança a alguém”, explica a Dra. Talita.

Utilizando a técnica FUE (Follicular Unit Excision), que permite a extração individualizada de folículos sem cicatriz linear, o procedimento é realizado em centro cirúrgico, com sedação endovenosa monitorada por anestesista e acompanhamento rigoroso da equipe durante todo o processo.

Dentre os diferenciais do método, está a personalização absoluta do design: cada implante segue a curvatura, angulação e direção natural do fio, respeitando as proporções faciais de cada paciente. A versão Long Hair, aplicada nos casos indicados, permite até a visualização antecipada do resultado final.

Dra. Talita Cruvinel

Arquivo pessoal

Alta demanda e sofisticação clínica

Cada detalhe é pensado para proporcionar não apenas segurança, mas também conforto e previsibilidade. “Não é sobre simplesmente preencher uma sobrancelha — é sobre devolver presença, simetria e leveza ao olhar, com a naturalidade de quem nunca perdeu um fio sequer”, reforça Dra. Talita.

A recuperação é rápida, e os resultados começam a aparecer nos primeiros meses, tornando-se visíveis e duradouros em até 12 meses. Por se tratar de fios vivos, implantados de forma precisa, o crescimento segue o comportamento fisiológico da região.

O atendimento de Dra. Talita atrai pacientes de todo o Brasil e do exterior. Multilíngue, com vivência internacional e sólida formação em medicina e nutrição, ela alia conhecimento técnico a uma escuta refinada e empática — marca registrada de sua atuação em Brasília.

Sob medida para quem exige excelência

O transplante de sobrancelhas, antes subestimado, hoje figura entre os procedimentos estéticos mais requisitados — especialmente por mulheres e homens que buscam um resultado definitivo, elegante e discreto. Para esse público, o protocolo Beleza do Olhar oferece o que há de mais moderno em medicina estética: ciência com sensibilidade, beleza com propósito, técnica com verdade.

Agendamentos para avaliação podem ser feitos via WhatsApp – (61) 99603.4846 -, ou diretamente no consultório da Dra. Talita Cruvinel, em Brasília.

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Dia de combate à hipertensão

Pressão alta: a doença silenciosa que mata 388 brasileiros por dia

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Ao Vivo de Brasília
Pressão alta - Hipertensão arterial
Foto/Imagem: Freepik

Apesar de comum, a hipertensão arterial – ou pressão alta – é uma doença silenciosa e traiçoeira. Entre 2006 e 2016, mais de 489 mil mortes foram registradas no Brasil em decorrência da condição, segundo dados do Ministério da Saúde. Sem apresentar sintomas claros na maioria dos casos, a doença pode evoluir e se tornar um fator de risco para infarto, Acidente Vascular Cerebral (AVC), insuficiência cardíaca e comprometimento dos rins.

No Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão (26 de abril), o cardiologista Luciano Drager, do Hospital Sírio-Libanês, reforça a importância da conscientização e prevenção contínua. “A pressão alta pode não causar sintomas por muito tempo, e quando se manifesta, muitas vezes já está em um estágio avançado. Por isso, é fundamental aferir a pressão regularmente, manter uma alimentação com baixo teor de sal e praticar atividade física com frequência, de preferência sob a supervisão de um profissional de saúde”, orienta o especialista.

A hipertensão é caracterizada pela elevação persistente dos níveis de pressão arterial. Em adultos, ela é diagnosticada quando os valores estão iguais ou superiores a 140 mmHg na pressão sistólica (a chamada pressão máxima) e 90 mmHg na diastólica (a pressão mínima).

A pressão sistólica representa a força com que o coração bombeia o sangue; já a diastólica, a pressão nas artérias quando o coração relaxa entre os batimentos.2 “Quando a pressão está alta, o coração precisa trabalhar mais do que o normal para garantir que o sangue circule adequadamente pelo corpo”, explica Luciano.

Conheça a seguir os principais mitos sobre a hipertensão:

1. Apenas idosos podem desenvolver hipertensão

Essa ideia é equivocada e pode atrasar o diagnóstico. A hipertensão costuma aparecer entre os 30 e 50 anos, mas pode surgir em qualquer idade — até na infância. Antes dos 30, é chamada de hipertensão de início precoce e pode estar ligada a outras doenças, como obstrução das artérias dos rins ou apneia do sono, exigindo investigação. Estresse, ansiedade, depressão, insônia, consumo excessivo de sal e obesidade também elevam a pressão, o que explica o aumento de casos entre jovens.

2. A hipertensão é facilmente percebida pelos pacientes

A hipertensão é, na maioria das vezes, assintomática — por isso é conhecida como uma “doença silenciosa”. Um dos mitos mais comuns é que dor de cabeça seria um sintoma da pressão alta. Na verdade, é o contrário: a dor de cabeça pode contribuir para o aumento da pressão, e não ser causada por ela. Sinais de alerta que exigem atenção imediata incluem dor súbita no peito e fraqueza ou formigamento em um dos lados do corpo. Esses podem indicar infarto ou derrame, complicações graves da hipertensão.

3. O diagnóstico da hipertensão é feito apenas pela aferição da pressão em consultório

A aferição feita no consultório é o ponto de partida, mas nem sempre confiável. Algumas pessoas apresentam pressão alta apenas em ambientes médicos — é a chamada hipertensão do avental branco. Por isso, exames complementares são importantes, como a MAPA (Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial), que mede a pressão por 24h, e a MRPA (Monitorização Residencial da Pressão Arterial), feita em casa, com orientação médica e equipamento calibrado.

4. A hipertensão não tem influência hereditária

A genética tem forte influência na hipertensão. Quem tem pai e mãe com hipertensão corre maior risco de desenvolver a doença. Embora não existam testes genéticos amplamente usados, o histórico familiar é um importante sinal de alerta. Nesses casos, é essencial monitorar a pressão, manter uma alimentação saudável e praticar atividade física para prevenir ou controlar o problema.

5. Alimentação saudável e exercícios são suficientes para controlar a hipertensão

Mudanças no estilo de vida — como praticar exercícios, reduzir o sal, perder peso e moderar o álcool — ajudam a controlar a pressão, especialmente nos casos leves. Ainda assim, muitos pacientes precisarão de medicamentos, mesmo com hábitos saudáveis. Exercícios aeróbicos e a redução do consumo de sal e álcool estão entre as principais medidas de prevenção. Combinadas ao tratamento médico, essas ações tornam o controle da pressão mais eficaz.

O monitoramento regular da pressão, além da adoção de um estilo de vida equilibrado, são fundamentais para prevenir complicações da hipertensão arterial. Também é essencial buscar acompanhamento médico para diagnóstico e tratamento precoces, mesmo na ausência de sintomas — já que se trata de uma doença silenciosa. “O diagnóstico precoce é fundamental para iniciar o tratamento no momento certo e evitar problemas como infarto e AVC. Com orientação adequada, é possível controlar a pressão e manter uma boa qualidade de vida”, conclui o cardiologista.

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