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Processo seletivo

Por que devo tomar cuidado com as minhas redes sociais?

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Foto/Imagem: Pixabay
Dino

As redes sociais modificaram de forma considerável a forma como nos comunicamos uns com os outros. A sua difusão e grau de penetração social evidentemente não passaram despercebidos pelas empresas. Razão esta pela qual tantas marcas investem na manutenção de seus próprios perfis na rede. Porém não é apenas para fins de Marketing que as organizações se mantêm atentas ao ambiente digital. Um exemplo disso é a análise de perfis para o processo seletivo. Neste sentido é preciso tomar cuidado com as suas redes sociais!

Um equívoco comum é acreditar que a natureza pessoal das redes sociais permite que o usuário se comporte como quiser. Trata-se de um engano porque as empresas hoje querem conhecer melhor os seus futuros colaboradores. E nada melhor do que recorrer ao ambiente digital para isso. A quantidade de informações disponíveis para análise permite que as organizações esbocem um perfil do profissional antes mesmo de contatá-lo.

Neste tocante, a sua página nestes sites pode depor contra a sua seleção. O principal fator a ser analisado pelas empresas é se os valores do candidato correspondem àquilo que defendem como princípio. E até mesmo para funcionários já contratados este cuidado é válido. Afinal, não é raro o desacordo com os valores promovidos pela empresa gerar problemas. Há inúmeros exemplos de postagens infelizes que terminaram em demissão justificada.

Por questões de coerência ou de gestão de imagem cada vez menos são tolerados comportamentos que possam repercutir negativamente. E isto porque o funcionário é hoje entendido como parte ativa na propagação das convicções da empresa

Tenha atenção redobrada também às opiniões polêmicas. É hábito, e natural, que as pessoas comentem política, religião, comportamento e entretenimento nas redes sociais. Contudo, se o seu comentário gera discussões acaloradas, ou pode ser considerado ofensivo para algumas pessoas, abstenha-se!

Atenção às informações pessoais

Há muitos usuários que transformam os perfis nas redes sociais em um verdadeiro diário. Incluindo entre as postagens informações de cunho verdadeiramente íntimo. Este tipo de conteúdo pode acabar atrapalhando o candidato se analisado pela empresa durante o processo seletivo. Certifique-se de sempre estabelecer um limite entre a sua vida pessoal e digital.

Atenção às suas fotos também para não passar uma impressão errada. Você pode até ser festeiro, mas não vá divulgar aos sete ventos aquela sua imagem com o copo de bebida na mão Fotografias que possam ter uma conotação sexual também são algo a ser evitado.

Comentários negativos sobre trabalho são outro problema recorrente. É importante atentar a estas condutas citadas, porque elas podem projetar a imagem de um candidato sem comprometimento ou profissionalismo. Para evitar que as redes sociais atrapalhem as suas chances durante um processo seletivo comece fazendo uma revisão de perfis. Remova tudo aquilo que for desnecessário ou que possa gerar mal-entendidos.

Mantenha também a sua foto de perfil atualizada e escolha com sabedoria. A preocupação aqui não é de ordem meramente estética, cuide apenas para manter o bom gosto. É igualmente importante que esta escolha tenha coerência com a imagem que você deseja projetar. Sobretudo em redes com foco mais profissional como o LinkedIn. Outra dica pertinente é mostrar sempre que possível a sua formação e eventuais certificações. Esses são detalhes que servem para análise de currículo e que mostram de forma resumida as suas competências.

O que podemos concluir de tudo isso é que atualmente o processo seletivo começa muito antes das entrevistas de emprego. E por esta razão as empresas têm dado cada vez maior atenção ao que fazem os candidatos na internet. Fique atento e tenha os cuidados mencionados neste artigo para não se prejudicar. Eles são a garantia de que as suas redes sociais servirão para promover a sua candidatura de forma positiva.

Caderneta atualizada

Saúde nas Escolas busca ampliar vacinação entre crianças e adolescentes

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Ao Vivo de Brasília
Vacinação Saúde nas Escolas
Foto/Imagem: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF

Para promover a saúde e prevenir doenças, escolas públicas de todo o país se mobilizaram, nesta segunda quinzena de abril, para atualizar a caderneta de vacinação dos estudantes atendidos pelo Programa Saúde nas Escolas (PSE). A ação envolve mais de 27 milhões de alunos de cerca de 110 mil escolas em 5.544 municípios. No Distrito Federal, mais de 365 mil estudantes de 9 a 14 anos da rede pública foram beneficiados, e a campanha de intensificação na capital federal seguirá até novembro.

A diretora de Atendimento e Apoio à Saúde do Estudante, da Secretaria de Educação (SEEDF), Larisse Cavalcante, destaca que a adesão ao Programa Saúde na Escola para o ciclo 2025/2026 foi a maior da história do DF, com um aumento de 25% em relação ao biênio anterior. “A expectativa é fortalecer o planejamento conjunto entre a UBS [Unidade Básica de Saúde] e a unidade escolar de cada território, com o objetivo de ampliar a cobertura vacinal. Dessa forma, as escolas estarão engajadas em desenvolver a temática da vacinação como um conteúdo transversal a várias disciplinas, contribuindo para o combate à desinformação e a orientação sobre sua importância”, afirma.

Dados da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) mostram que, entre 10 e 22 de março — período em que a vacinação foi antecipada —, foram aplicadas 1.764 doses de vacinas nas escolas. Desse total, 1.313 doses (74,4%) foram administradas em crianças e adolescentes de até 18 anos. Ao todo, 1.191 pessoas foram vacinadas, sendo 852 delas crianças e adolescentes nessa faixa etária. A estratégia de vacinação escolar não possui meta definida.

“A vacinação nas escolas ocorre de maneira articulada entre equipes de saúde e educação, seguindo etapas que envolvem planejamento, mobilização familiar, execução e monitoramento dos resultados”, explica a coordenadora de Atenção Primária à Saúde da SES-DF, Sandra Araújo. Segundo ela, esta ação desempenha um papel fundamental na ampliação da cobertura vacinal entre crianças e adolescentes, por isso, a mobilização das famílias e o acompanhamento sistemático das ações fortalecem o vínculo entre os serviços públicos e a comunidade escolar, com o intuito de promover a conscientização coletiva sobre a importância da imunização.

Como funciona?

O trabalho de vacinação nas escolas segue um fluxo organizado. Primeiro, são identificadas as escolas prioritárias, selecionadas com base em critérios como a cobertura vacinal da região, o tamanho da instituição, a vulnerabilidade social e a adesão ao Programa Saúde na Escola. Em seguida, ocorre a articulação prévia com as escolas: as equipes das unidades básicas de saúde (UBSs) entram em contato com a direção para alinhar datas, espaço físico e o fluxo de atendimento.

Após essa etapa, é feito o agendamento das ações de vacinação, que acontecem em ciclos ao longo do ano, com foco na atualização da caderneta vacinal e na aplicação de doses de campanhas específicas, como as de HPV, meningite e gripe. As famílias também são mobilizadas, com o apoio das escolas, que reforçam a importância da vacinação e orientam sobre o envio da caderneta e do termo de autorização assinado. Na fase de execução, as equipes da UBS se deslocam até as escolas com os insumos, vacinas e equipamentos de segurança.

Após a vacinação, os dados são registrados nos sistemas oficiais. Por fim, é feito o monitoramento dos resultados, e, caso haja alta recusa ou ausência significativa, as equipes podem retornar em outra data ou convocar os estudantes para vacinação nas UBSs.

Programa Saúde nas Escolas

O programa, que já existe há 18 anos, visa estreitar os laços entre as unidades de saúde e de educação por meio de ações educativas, como campanhas de vacinação, escovação dentária, atividades de combate à dengue, palestras e outras atividades, sempre com uma linguagem adequada à faixa etária dos alunos. As ações são promovidas pelas secretarias de Educação e de Saúde, contribuindo para a formação integral e para a ampliação do acesso aos serviços de saúde pública.

Até o momento, o Distrito Federal possui 632 colégios inscritos no Programa Saúde na Escola, uma iniciativa conjunta dos ministérios da Educação e da Saúde para a promoção e prevenção em saúde.

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Conta de luz mais cara

Aneel anuncia bandeira tarifária amarela para o mês de maio de 2025

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Ao Vivo de Brasília
Bandeira tarifária maio 2025
Foto/Imagem: Freepik

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou que a bandeira tarifária para maio de 2025 será amarela. Isso significa que os consumidores de energia elétrica terão custo de R$ 1,885 a cada 100 kWh consumidos. O anúncio ocorreu devido a redução das chuvas em razão da transição do período chuvoso para o período seco do ano. As previsões de chuvas e vazões nas regiões dos reservatórios para os próximos meses ficaram abaixo da média.

Desde dezembro de 2024, a bandeira tarifária permanecia verde, refletindo as condições favoráveis de geração de energia no País. Com o fim do período chuvoso, a previsão de geração de energia proveniente de hidroelétrica piorou, o que nos próximos meses poderá demandar maior acionamento de usinas termelétricas, que possuem energia mais cara.

Implementado pela Aneel em 2015, o sistema de bandeiras tarifárias é uma ferramenta essencial de transparência, permitindo que os consumidores acompanhem, mês a mês, as condições de geração de energia no País.

Com o acionamento da bandeira amarela em maio de 2025, a Aneel reforça que é crucial manter bons hábitos de consumo para evitar desperdícios e contribuir para a sustentabilidade do setor elétrico.

Saiba mais sobre as bandeiras tarifárias

Criadas em 2015 pela Aneel, as bandeiras tarifárias refletem os custos variáveis da geração de energia elétrica. Divididas em níveis, as bandeiras indicam quanto está custando para o Sistema Interligado Nacional (SIN) gerar a energia usada nas casas, em estabelecimentos comerciais e nas indústrias.

Quando a conta de luz é calculada pela bandeira verde, não há nenhum acréscimo. Quando são aplicadas as bandeiras vermelha ou amarela, a conta sofre acréscimos de R$ 1,885 (bandeira amarela), R$ 4,463 (bandeira vermelha patamar 1) e R$ 7,877 (bandeira vermelha patamar 2) a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. De setembro de 2021 a 15 de abril de 2022, vigorou uma bandeira de escassez hídrica de R$ 14,20 extras a cada 100 kWh.

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