12, 13 e 14 de janeiro
CAIXA Cultural Brasília recebe Achadouros – Teatro para bebês, com entrada gratuita

Sucesso junto ao público infantil, o espetáculo Achadouros – Teatro para bebês, concebido especialmente para crianças de 6 meses a 3 anos de idade, faz curta temporada na CAIXA Cultural Brasília. Serão seis apresentações nos dias 12, 13 e 14 de janeiro, com duas sessões diárias, às 11h e às 16h. A entrada é gratuita e os ingressos serão distribuídos meia hora antes de cada apresentação, com público reduzido a 50 lugares por sessão. O projeto tem patrocínio da CAIXA e do Governo Federal.
Sob a direção de José Regino, o espetáculo traz para a cena as atrizes Caísa Tibúrcio e Nara Faria, que convidam o público a se aventurar com elas em seu “quintal imaginário”. Num pequeno cercado de madeira, envoltas em mais de 4 mil sacolas plásticas que compõem o cenário, as atrizes conduzem os espectadores a uma arqueologia das memórias da infância e apresentam a cada um a possibilidade de escrever sua própria história. Por meio de encenação poético-teatral e da exploração da linguagem não verbal, a peça propõe uma reflexão sobre a chegada do ser humano ao mundo e sobre sua capacidade transformadora e criativa.
Livremente inspirado no livro Memórias inventadas – para crianças, do renomado poeta Manoel de Barros, Achadouros – Teatro para bebês é resultado de um trabalho autoral desenvolvido em Brasília, em agosto de 2015, num processo de criação colaborativa entre Regino, Caísa e Nara. Em cena, as descobertas acontecem dentro de um universo que é a própria metáfora da vida, com o nascimento, encontros e frustrações. Ao mesmo tempo, a dramaturgia traz à tona o mundo invisível e mágico, que extrapola a consciência cotidiana e ingressa no campo das sensações e emoções comuns à humanidade.
Durante o processo de criação, os idealizadores estudaram e mergulharam no universo infantil em visitas a uma creche. O resultado desse aprendizado foi essencial para a montagem. “A primeira infância é um lugar onde o jogo poético surge de brincadeira. Nela, encontramos fecundo material para o ‘fazer artístico’, pois, nessa fase, o espanto com as coisas ‘óbvias’ da vida é evidente. As crianças estão em ‘estado de poesia’, a linguagem e o corpo estão ainda brincando na sua formação”, afirma José Regino. O diretor traz, em sua bagagem, a experiência de outros projetos teatrais para crianças da primeira infância e bebês, como Panapanã e Alma de Peixe.
Desde a sua estreia em Brasília, em agosto de 2015, a peça integrou a programação do II Festival Primeiro Olhar – Festival Internacional de Teatro para a Primeira Infância do DF (mostra associada ao Festival Cena Contemporânea 2015), participou da Primavera do Teatro – Mostra para Infância e Juventude, em Brasília (DF) e do 5º Engatinhando Londrina (PR), da Mostra Espetacular – Mostra de Arte para Crianças em Curitiba (PR), entre outros. O espetáculo foi contemplado com o Prêmio SESC do Teatro Candango 2015 como Melhor Espetáculo Infantil, além de ter sido encenado em teatros e creches em diversas localidades do Distrito Federal e outros estados, como Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo, Paraná e Goiás.
Em Achadouros – Teatro para Bebês, a dramaturgia é evocativa e provocativa. Os elementos cênicos utilizados possibilitam uma recepção aberta, em que os signos evocam a diversidade das experiências cotidianas de bebês, crianças e adultos. As personagens/figuras permitem a comunicação com o público a partir dos gestos e de músicas originais executadas à capela, fazendo com que cada um compreenda a narrativa a partir de suas próprias referências e de sua criatividade. Enquanto isso, a encenação em várias camadas incita o espectador a elaborar uma fábula única, afastando-o da condição de um mero receptor de informações e auxiliando-o a se tornar um co-criador da obra.
Na peça, as atrizes trabalham o conceito de “ressignificação” dos objetos cotidianos, transformando as inúmeras sacolas de plástico branco que compõem o cenário em galinhas, cachorros, peixes, caramujos e até borboletas. Estes podem ganhar vida como tais figuras ou assumir o papel de água do mar, do rio ou do lago. “Em nosso trabalho, a ressignificação das sacolas plásticas é uma reflexão sobre a necessidade de reavaliação de uma cultura pautada no consumismo descartável. Seu uso massivo no cenário remete ao exagero e à banalização na relação com os materiais industrializados”, afirmam Caísa Tibúrcio e Nara Faria.
Ficha técnica
Elenco e Criação Musical: Caísa Tibúrcio e Nara Faria
Direção e Figurino: José Regino
Dramaturgia: Criação coletiva
Cenografia: Chico Sassi
Iluminação: Marcelo Augusto
Produção: Pedro Caroca – V4 Cultural
Assistência de produção: Zizi Antunes
Cenotecnia: Rodrigo Lelis
Designer gráfico: Jana Ferreira
Fotografia: Diego Bresani
Registro Videográfico: Fabiano Morari – Cachecol Filmes
Edição de Vídeo: Márcia Regina – Baleia Filmes
Assessoria de Comunicação: Conversa Coletivo de Comunicação Criativa
Patrocínio: CAIXA e Governo Federal
Serviço
O quê: Achadouros – Teatro para bebês
Quando: De 12 a 14 de janeiro de 2018 (sexta a domingo), às 11h e às 16h
Onde: CAIXA Cultural Brasília (SBS Quadra 4, Lotes 3/4)
Quanto: Gratuito. Ingressos distribuídos na bilheteria meia hora antes do início
Duração: 30 minutos
Capacidade: 50 lugares
Classificação indicativa: Livre
Informações: (61) 3206-9448 e (61) 3206-9449

Maio Laranja
Sejus-DF intensifica combate ao abuso sexual contra crianças e adolescentes

Com um esforço contínuo na promoção de políticas públicas de proteção, a Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF) realiza, ao longo de maio, uma série de ações da campanha Maio Laranja, dedicada ao combate ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes. As atividades são conduzidas pela Subsecretaria de Políticas para Crianças e Adolescentes (Subpca), e abrangem escolas, espaços públicos e equipamentos da rede de proteção social do DF.
Um dos principais eventos da programação é o encontro “Proteger é nosso dever: Cuidar, nossa missão”, que será realizado no dia 22, às 18h30, no Cine Brasília, com a expectativa de reunir mais de 600 pessoas, entre autoridades, conselheiros tutelares, profissionais da rede e representantes da sociedade civil. Na ocasião, será exibido o premiado longa-metragem “Manas”, da cineasta Marianna Brennand. O filme aborda de forma sensível e impactante a realidade de meninas em situação de vulnerabilidade social no agreste pernambucano, com foco em temas como violência, sororidade e resistência. Após a sessão, haverá um cine-debate com a presença da diretora e mediação da secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani.
A campanha Maio Laranja também prevê a realização ao longo do mês de palestras educativas, promovidas pelo Centro Integrado 18 de Maio – unidade referência no atendimento às vítimas de violência sexual infantojuvenil, vinculada à Sejus. As atividades acontecerão em 12 escolas de diversas regiões administrativas do DF, com o objetivo de orientar estudantes, professores e famílias sobre os sinais da violência e os caminhos de denúncia e acolhimento.
Mobilização nas ruas reforça a conscientização
No dia 15 de maio, será realizado o Dia D de combate ao abuso sexual infantojuvenil, com ações intensificadas em todo o DF, incluindo blitze educativas em pontos estratégicos e no posto da PRF em Santa Maria, em parceria com a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e o Departamento de Trânsito do DF (Detran-DF). Por todo o mês de maio, outras abordagens também estão previstas nas ruas para reforçar a divulgação dos canais de denúncia e dos serviços oferecidos pela Sejus.
“A violência sexual contra crianças e adolescentes é uma das formas mais cruéis de violação de direitos, e precisamos enfrentá-la com firmeza e empatia. O Maio Laranja é um momento de intensificarmos esse combate, mas esse é um trabalho que realizamos o ano inteiro. Proteger a infância é responsabilidade de todos”, afirma a secretária Marcela Passamani.
Proteção integral como política permanente
A atuação da Sejus em defesa dos direitos da infância vai além da campanha Maio Laranja. O Centro Integrado 18 de Maio, localizado na Asa Sul, na SQS 307, é um dos pilares dessa política. No local, crianças e adolescentes vítimas de violência sexual recebem atendimento humanizado, com escuta especializada, apoio psicológico, social e orientação jurídica, sempre com foco na redução de danos e na proteção integral.
Outro instrumento essencial é o Cisdeca – Canal de Comunicação e Apoio ao Sistema de Garantia de Direitos –, que atua como elo entre os conselhos tutelares, o Ministério Público, o Judiciário e os serviços públicos. O contato pode ser feito em qualquer dia e horário pelo telefone 125, de forma gratuita.
A Sejus também investe na capacitação permanente de conselheiros tutelares e demais profissionais da rede, garantindo preparo técnico e suporte institucional para atuar em situações de risco. Atualmente, o DF conta com 44 conselhos tutelares, cuja gestão administrativa é de responsabilidade da Secretaria.
Até 9 de junho
Inscrições abertas para o 58º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro

Na edição comemorativa de 60 anos do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, criado em 1965 por Paulo Emílio Salles Gomes, a mais tradicional e longeva mostra cinematográfica do país volta a ser realizada em setembro, com formato ampliado: serão nove dias de programação, com a inclusão de um longa-metragem a mais na Mostra Competitiva Nacional e na Mostra Brasília.
O anúncio das novidades para o 58º Festival de Brasília foi feito nesta terça-feira (6), durante coletiva de imprensa no hall do Cine Brasília, ocasião que também marcou a abertura das inscrições de curtas e longas-metragens nacionais para a seleção oficial do evento. Os interessados podem se inscrever pelo site oficial do Festival até 9 de junho.
A edição de 60 anos celebra a resiliência do festival, que se mantém como referência nacional, segundo o secretário de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal e presidente do evento, Claudio Abrantes. “Nem a ditadura nem a pandemia conseguiram parar o Festival”, destacou, ao lembrar que as edições de 1972, 1973 e 1974 não foram realizadas por conta do regime militar.
Uma das principais mudanças nesta edição é o retorno ao mês de setembro. “É o período em que o Festival sempre aconteceu, com ipês floridos e sem chuvas. Do ponto de vista técnico, temos certeza de que o evento retoma o protagonismo que nunca deveria ter perdido entre os grandes festivais do país”, afirmou Abrantes.
Para Sara Rocha, coordenadora-geral do Festival, essa retomada só foi possível graças ao edital trianual que garantiu orçamento para as edições de 2024, 2025 e 2026: “O retorno a setembro é fundamental para o posicionamento estratégico do Festival no calendário nacional, e foi viabilizado pelo trabalho continuado ao longo desses três anos”.
Neste ano, o evento terá nove dias de duração, abrangendo dois fins de semana. Com isso, haverá mais exibições, oficinas e atividades culturais em diversas regiões do Distrito Federal, além das sessões no Cine Brasília.
Desde o ano passado, o Banco de Brasília (BRB) é o patrocinador master do Festival, o que também possibilitou a ampliação de formato e estrutura. “Foi o maior investimento já feito pelo banco no Festival, com foco na valorização das produções cinematográficas”, afirmou o gerente de patrocínios do BRB, João Eduardo Silveira.
Mostra Brasília
A Mostra Brasília também será ampliada, com mais dias de competição, maior número de filmes e aumento no valor dos prêmios. Serão exibidos dez curtas e cinco longas no decorrer de cinco dias. O valor total dos prêmios passa de R$ 240 mil para R$ 298 mil. O edital específico será lançado ainda nesta semana, mas as inscrições já estão abertas no site oficial do Festival.
Além das exibições e mostras paralelas, o 58º Festival de Brasília contará com a sétima edição do Ambiente de Mercado, voltado para pitchings e rodadas de negócios, com a presença de players nacionais e internacionais do setor audiovisual. Também será realizada, pelo segundo ano consecutivo, a Conferência Nacional do Audiovisual – fórum de debates sobre políticas públicas para o setor, com participação do público.
A programação completa do Festival será divulgada em 20 de agosto.
Cine Brasília
A estrutura do Cine Brasília será novamente ampliada para a edição de 2025, com pelo menos uma nova sala para exibições paralelas, além de espaços para oficinas e debates. O anexo previsto no projeto original de Oscar Niemeyer, que deve consolidar essa expansão de forma permanente, está em fase de viabilização. O edital para a construção será lançado nas próximas semanas.
“Essa área externa já é muito utilizada, mas agora é hora de consolidar esse espaço com salas menores de cinema e uma cinemateca que abrigue acervos de grandes nomes do cinema brasiliense, como o homenageado da sala, Vladimir Carvalho”, reforçou Claudio Abrantes. Ele também anunciou o lançamento de licitação para aquisição de um projetor 4K para o Cine Brasília.
Mostra 60 Anos do Festival
Como parte das comemorações pelos 60 anos do Festival, o Cine Brasília realiza, desta terça (6) até domingo (11), sempre às 18h, a mostra especial 1 Filme por Década, com entrada franca.
A seleção reúne seis filmes emblemáticos premiados com o Troféu Candango de Melhor Filme. Veja abaixo.
- Todas as Mulheres do Mundo(1966), de Domingos de Oliveira
- Nunca Fomos tão Felizes (1984), de Murilo Salles
- Que Bom te Ver Viva (1989), de Lúcia Murat
- Amarelo Manga (2002), de Cláudio Assis
- É Proibido Fumar (2009), de Anna Muylaert
- Temporada (2018), de André Novais de Oliveira
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