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Mulheres vítimas de violência doméstica têm acesso a cursos profissionalizantes

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Começaram nesta segunda-feira (4) cursos de capacitação para as mulheres que tenham passado por situações de violência doméstica e estão em vulnerabilidade social. A cerimônia para inaugurar as aulas ocorreu na Casa da Mulher Brasileira.

O primeiro é o de costura em máquina reta de overloque, com carga horária de 240 horas, na Fábrica Social. Catorze mulheres receberam hoje kits com caderno e caneta.

A desempregada Orímpia Gonçalves, de 61 anos, foi agredida pelo ex-companheiro e mora desde o ano passado em um abrigo. Nesse período, ela trabalhava como empregada doméstica, foi demitida, ficou sem ter onde morar e procurou apoio nos Centros de Referência de Assistência Social (Cras). “O que mais preciso neste momento é de um emprego”, disse Orímpia, que acredita que o aprendizado será uma forma de impulsionar sua volta ao mercado de trabalho.

A partir de 11 de julho, haverá curso de cuidador de idosos — 25 vagas e 160 horas/aula  —, e de 18 de julho, de recepcionista — 50 vagas divididas em duas turmas: uma na Casa da Mulher Brasileira e outra no Centro de Atendimento às Mulheres (Ceam) de Ceilândia.

O curso de massagista está previsto para agosto, mas a data ainda não foi definida. Serão 25 vagas na Casa da Mulher Brasileira e a carga horária é de 160 horas. As alunas receberão R$ 8 para o deslocamento. Exceto no de costura, que, por a carga horária passar de 200 horas, as mulheres terão direito ao passe livre estudantil.

Os quatro cursos fazem parte do Programa Nacional de Mulheres Mil, do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) e são uma parceria da Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos com a Secretaria de Educação.

Para a subsecretária de Políticas para as Mulheres, Lúcia Bessa, a capacitação faz com que a pessoa consiga se diferenciar no mercado de trabalho e, assim, conquistar a independência financeira. “É uma forma de ela sair da violência, visto que muitas vezes é dependente do companheiro.”

Quem pode participar dos cursos
As mulheres foram selecionadas por critérios de vulnerabilidade social. São pessoas que já passaram pela Casa Abrigo, pela Casa da Mulher Brasileira, pelos Centros Especializados de Atendimento às Mulheres, pelos Centros de Referência de Assistência Social e pelos Centros de Referência Especializado de Assistência Social.

Cursos profissionalizantes para mulheres vítimas de violência doméstica e em situação de vulnerabilidade social

Costura em máquina reta
A partir de 4 de julho
240 horas/aula
Na Fábrica Social  (Cidade do Automóvel, Quadra 14, Conjunto 2, Lote 16)
Vagas fechadas

Cuidador de idosos
A partir de 11 julho
160 horas/aula
Na Casa da Mulher Brasileira (Setor de Grandes Áreas Norte, Quadra 601)
25 vagas

Recepcionista
A partir de 18 de julho
160 horas/aula
Na Casa da Mulher Brasileira e nos Centros Especializados de Atendimento às Mulheres
50 vagas

Massagista
Data a definir
160 horas/aula
Na Casa da Mulher Brasileira
25 horas/aula

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Salários de até R$ 6 mil

Semana começa com 717 oportunidades de emprego no Distrito Federal

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Ao Vivo de Brasília
Vagas de emprego DF
Foto/Imagem: Freepik

As agências do trabalhador do Distrito Federal oferecem 717 vagas de emprego nesta segunda-feira (5). Há oportunidades para quem tem ou não experiência, em diferentes áreas e com salários de até R$ 6 mil.

O posto que oferece a maior remuneração é o de Diretor de Finanças, para trabalhar em Taguatinga Norte. Há uma vaga para pessoas com ensino superior completo para o cargo de Analista Contábil.

Já o cargo com maior número de vagas abertas é o de Ajudante de Obras, no Itapoã. São 110 oportunidades para candidatos que tenham o ensino fundamental completo. Não é preciso ter experiência. O salário é de R$ 1.518, mais benefícios.

Para participar dos processos seletivos, basta cadastrar o currículo no aplicativo da Carteira de Trabalho Digital (CTPS) ou ir a uma das 14 agências do trabalhador, das 8h às 17h, durante a semana. Mesmo que nenhuma das oportunidades do dia seja atraente ao candidato, o cadastro vale para oportunidades futuras, já que o sistema cruza dados dos concorrentes com o perfil que as empresas procuram.

Empregadores e empreendedores que desejem ofertar vagas ou utilizar o espaço das Agências do Trabalhador para as entrevistas podem se cadastrar pessoalmente nas unidades ou pelo e-mail gcv@sedet.df.gov.br. Pode ser utilizado, ainda, o Canal do Empregador, no site da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet).

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Formalizando a união

Abertas as inscrições para a 2ª edição do Casamento Comunitário 2025

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Ao Vivo de Brasília
Casamento Comunitário 2025
Foto/Imagem: Jhonatan Vieira/Sejus-DF

Promovido pela Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF), o Casamento Comunitário 2025 chega à sua 2ª edição com data marcada: 29 de junho. As inscrições já estão abertas e podem ser feitas em vários equipamentos públicos do DF e também durante as edições do GDF + Perto do Cidadão. Ao longo do ano, estão previstas mais três edições do programa, com expectativa de beneficiar cerca de 400 casais em situação de vulnerabilidade — oferecendo a oportunidade de oficializar a união de forma gratuita, digna e inesquecível.

Na primeira edição do Casamento Comunitário 2025, realizada no início do ano, 101 casais disseram “sim” ao amor. Com mais três celebrações previstas — em 29 de junho, 31 de agosto e 7 de dezembro — o programa deve alcançar mais 300 casais até o fim do ano. Desde sua criação pelo Decreto nº 41.971/2021, o Casamento Comunitário já realizou o sonho de mais de 541 casais em 11 edições.

Para Anailton dos Santos, 28, e Tamiris Rodrigues, 35, que participaram da edição anterior, a iniciativa foi transformadora. “A cerimônia foi linda e mudou nossas vidas. Desde então, só conquistamos coisas boas”, contou Anailton. Tamiris reforça: “O casamento fortaleceu nossa relação. Sem o programa, não seria possível. Um casamento assim custaria pelo menos R$ 10 mil”.

O programa vai além da cerimônia: todas as taxas cartoriais são totalmente cobertas, e os noivos recebem gratuitamente vestidos, ternos, maquiagem profissional e até transporte até o local do evento.

A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, destacou a importância de oficializar a união: “Embora a união estável seja reconhecida legalmente, o casamento proporciona benefícios exclusivos em determinados processos jurídicos. Além de oferecer gratuidade, nosso objetivo é tornar esse momento inesquecível para as famílias participantes”, afirmou.

Como participar

Entre os requisitos, é necessário ter idade mínima de 18 anos e atender às condições legais para o casamento, conforme o Código Civil (art. 1.521). Para se inscrever, os interessados devem comparecer a um dos locais definidos, de segunda a sexta-feira, das 9h às 16h30, munidos da documentação exigida. A entrega de documentos por terceiros não será permitida.

Locais de inscrição

* Praça dos Direitos da Ceilândia: QNN 13, Ceilândia Norte;
* Agência Na Hora: Setor Cultural Norte;
* Praça dos Direitos do Itapoã: Quadra 203, Del Lago II;
* Estação Cidadania do Recanto das Emas: Quadra 113, Lote 9;
* Edições do GDF + Perto do Cidadão: sextas-feiras, das 9h às 16h, e sábados, das 9h às 12h.

Documentação Necessária

Todos os casais devem apresentar:

* Comprovante de residência no Distrito Federal;
* Documentos pessoais: original e cópia do RG ou CNH, CPF e certidão de nascimento;
* Formulário de inscrição preenchido.

Documentos adicionais

* Divorciados: cópia do formal de partilha, contendo petição inicial, sentença e trânsito em julgado.
* Viúvos: cópia da certidão de óbito, certidão de casamento e formal de partilha com petição inicial, sentença e trânsito em julgado.

Declaração de Hipossuficiência

Todos os participantes devem entregar uma cópia da declaração de hipossuficiência de renda, conforme o modelo disponível no Anexo I do Edital.

Regras para testemunhas

As testemunhas também precisam apresentar:

* RG e CPF;
* Certidão de casamento (se casadas);
* Certidão de casamento com averbação de divórcio (se divorciadas).

Atenção: as testemunhas que comparecerem ao cartório não podem ser as mesmas que estarão presentes no dia da cerimônia.

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