Marcelo Lima
Rollemberg troca secretário de Justiça e anuncia eleição para administradores

A Secretaria de Justiça e Cidadania tem novo titular. O gestor público Marcelo Lourenço Coelho de Lima assume a pasta, que estava sendo comandada interinamente por Guilherme Rocha de Almeida Abreu desde 23 de fevereiro. Abreu será mantido como chefe de gabinete da Casa Civil, Relações Institucionais e Sociais.
O anúncio foi feito pelo governador Rodrigo Rollemberg em entrevista coletiva na tarde desta quarta-feira (20), quando ele também informou alterações no comando de sete administrações regionais e a criação da secretaria-adjunta de Assuntos Legislativos, vinculada à Casa Civil, sob o comando de José Flávio de Oliveira. Com isso, a pasta passa a ter quatro secretarias-adjuntas: a da Casa Civil, com Fábio Rodrigues Pereira, a de Relações Institucionais e Sociais, com Igor Tokarski, e a de Ciência, Tecnologia e Inovação, com Oskar Klingl.
Rollemberg anunciou ainda o envio à Câmara Legislativa do projeto de lei que trata da participação popular no processo de escolha dos administradores e da constituição dos conselhos de representantes comunitários das regiões administrativas. “Entendemos que não há ninguém melhor para escolher esses agentes do governo do que a própria população”, afirmou. O governador esclareceu que as mudanças não resultarão em aumento no número de cargos nem em gastos extras para os cofres públicos.
Administrações
No Lago Norte e no Varjão, Marcos Woortmann reassume o cargo que havia deixado em agosto de 2015 para participar de uma capacitação nos Estados Unidos. Chefe de gabinete da Administração Regional do Paranoá, Alessander Carregari Capalbo deixa o posto para se tornar administrador regional do Itapoã. O Paranoá também terá novo titular: Roberto Charles Bezerra, até então assessor parlamentar na Câmara Legislativa. Capalbo e Bezerra entram no lugar de Eduardo Rodrigues da Silva, que ficará responsável pelo relacionamento direto entre a Governadoria e os gestores de todas as administrações regionais.
O Lago Sul e o Jardim Botânico ficarão a cargo de Alessandro Paiva, que deixa cargo na Governadoria para assumir o compromisso. Em Samambaia, a gestão ficará com Paulo Antônio da Silva, antigo chefe de gabinete. O administrador regional do Guará, André Brandão, assume interinamente o SIA. No Riacho Fundo I, o vice-governador Renato Santana será interino no lugar de Antônia Edileuza Lima. “É importante registrar que todos aqui apresentados são moradores das regiões administrativas, vínculo essencial para uma boa gestão”, afirmou Rollemberg.
Projeto de lei
Em fevereiro de 2015, o governo de Brasília enviou projeto de lei para a Câmara Legislativa para regulamentar o artigo 12 da Lei Orgânica do DF e, assim, criar os conselhos de representantes comunitários. A matéria também propunha a redução da quantidade de administrações regionais de 31 para 25. Como houve resistência dos parlamentares com relação ao projeto à época, o governo retirou o texto da casa legislativa para reavaliá-lo.
Além do governador e dos novos titulares, estavam no anúncio o chefe da Casa Civil, Sérgio Sampaio, o secretário-adjunto de Relações Institucionais, Igor Tokarski, o secretário de Economia e Desenvolvimento Sustentável, Arthur Bernardes, o secretário-adjunto do Trabalho, da Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos, Thiago Jarjour, e a deputada distrital Sandra Faraj (SD).
Perfis dos novos titulares
SECRETÁRIO DE JUSTIÇA
Marcelo Lourenço Coelho de Lima
Com 42 anos, o mineiro de Belo Horizonte é especialista em formulação de políticas públicas e planejamento estratégico, negociação e gerenciamento de conflitos, tem MBA em gestão pública e responsabilidade fiscal e cursou liderança estratégica inclusiva na Catalyst University, nos Estados Unidos. Em Brasília desde 1982, foi coordenador e consultor especial do governo local para formulação do plano para assuntos da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal (em 2007), diretor de marketing da Federação de Desporto Aquático do DF e consultor da Fundação Jacques Cousteau do Brasil. Atuou na Câmara Legislativa e foi subsecretário de Avaliação e Gestão da Informação da antiga Secretaria de Assistência Social e Desenvolvimento Humano.
ADMINISTRADORES REGIONAIS
ITAPOÃ
Alessander Carregari Capalbo
Licenciado em filosofia pela Arquidiocese de Brasília e graduado em teologia pela Faculdade Evangélica, Capalbo foi padre por 14 anos e atuou como pároco no Paranoá. Nascido em Jaboticabal (SP), mudou-se para o Distrito Federal em 1993. Aos 41 anos, exerce, desde fevereiro de 2015, o cargo de chefe de gabinete da Administração Regional do Paranoá.
LAGO NORTE E VARJÃO
Marcos Woortmann
Gaúcho de Novo Hamburgo, tem 33 anos e veio para o Distrito Federal em 1984. Desde então, morou a maior parte do tempo no Lago Norte. Em 2011, 2012 e 2015, exerceu o cargo de administrador na região. Oriundo dos movimentos sociais, Woortmann é bacharel em ciência política e mestre em direitos humanos.
LAGO SUL E JARDIM BOTÂNICO
Alessandro Fabrício Clemente Paiva
Morador do Lago Sul durante 13 anos, Paiva, de 42 anos, nasceu em Formosa (GO) e logo mudou-se para Brasília. Atuou na Casa Civil, Relações Institucionais e Sociais em 2015 e, neste ano, na Governadoria. Faz parte da organização não governamental Parceiros da Escola, que reúne cerca de 5 mil jovens voluntários para reformar instituições do Distrito Federal em parceria com a iniciativa privada. Alessandro Paiva é empresário da área da construção civil.
PARANOÁ
Roberto Charles Bezerra
Nasceu e foi criado no Paranoá. Tem 40 anos e atua como produtor cultural, líder comunitário na região e vice-presidente da Associação dos Feirantes. Foi assessor parlamentar na Câmara Legislativa do Distrito Federal.
SAMAMBAIA
Paulo Antônio da Silva
Natural de Martinópolis (SP), tem 45 anos. Ingressou na carreira pública em 2005, quando foi eleito vereador em Valparaíso (GO). Atuou como secretário de Governo e Comunicação Social naquele município, secretário-adjunto de Esporte no Distrito Federal e, desde 2015, como chefe de gabinete da Administração Regional de Samambaia.
SIA
André Brandão (interino)
O brasiliense de 34 anos é administrador regional do Guará e acumulará o comando das duas administrações. É formado em engenharia elétrica com ênfase em computação e tem pós-graduação em administração pública e engenharia de produção. Atuou na Câmara Legislativa, na Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal e na Centrais de Abastecimento (Ceasa-DF).
SECRETÁRIO-ADJUNTO DE ASSUNTOS LEGISLATIVOS
José Flávio de Oliveira
Advogado, tem 63 anos e acumula experiência no governo do Distrito Federal como chefe da Assessoria Parlamentar de 1985 a 1990, secretário-adjunto da Casa Civil em 1990 e secretário para Assuntos Parlamentares de 1999 a 2006. Exerceu também funções de chefe de gabinete e de secretário-executivo na Câmara Legislativa, onde atuou em 2015.
Veja quais são os titulares das outras administrações regionais
Águas Claras: Manoel Valdeci Machado Elias
Brazlândia: Devanir Gonçalves de Oliveira
Candangolândia, Núcleo Bandeirante e Park Way: Cleudimar Sardinha
Ceilândia: Vilson José de Oliveira
Cruzeiro, Sudoeste e Octogonal: Paulo Feitosa
Gama: Maria Antônia Rodrigues Magalhães
Planaltina: Vicente Salgueiro Baño Salgado
Plano Piloto: Marcos Pacco
Recanto das Emas: Fábio Viana Avila
Riacho Fundo I: Renato Santana (interino)
Riacho Fundo II: Francisco Vicemá Medeiros
Santa Maria: Nery Moreira da Silva (Nery do Brasil)
São Sebastião: Jean Duarte de Carvalho
SCIA/Estrutural: Evanildo da Silva Macedo Santos
Sobradinho: Divino de Oliveira Sales
Sobradinho II e Fercal: Estevão Souza dos Reis
Taguatinga: Ricardo Lustosa Jacobina
Vicente Pires: Renato Santana (interino)

Até 9 de junho
Inscrições abertas para o 58º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro

Na edição comemorativa de 60 anos do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, criado em 1965 por Paulo Emílio Salles Gomes, a mais tradicional e longeva mostra cinematográfica do país volta a ser realizada em setembro, com formato ampliado: serão nove dias de programação, com a inclusão de um longa-metragem a mais na Mostra Competitiva Nacional e na Mostra Brasília.
O anúncio das novidades para o 58º Festival de Brasília foi feito nesta terça-feira (6), durante coletiva de imprensa no hall do Cine Brasília, ocasião que também marcou a abertura das inscrições de curtas e longas-metragens nacionais para a seleção oficial do evento. Os interessados podem se inscrever pelo site oficial do Festival até 9 de junho.
A edição de 60 anos celebra a resiliência do festival, que se mantém como referência nacional, segundo o secretário de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal e presidente do evento, Claudio Abrantes. “Nem a ditadura nem a pandemia conseguiram parar o Festival”, destacou, ao lembrar que as edições de 1972, 1973 e 1974 não foram realizadas por conta do regime militar.
Uma das principais mudanças nesta edição é o retorno ao mês de setembro. “É o período em que o Festival sempre aconteceu, com ipês floridos e sem chuvas. Do ponto de vista técnico, temos certeza de que o evento retoma o protagonismo que nunca deveria ter perdido entre os grandes festivais do país”, afirmou Abrantes.
Para Sara Rocha, coordenadora-geral do Festival, essa retomada só foi possível graças ao edital trianual que garantiu orçamento para as edições de 2024, 2025 e 2026: “O retorno a setembro é fundamental para o posicionamento estratégico do Festival no calendário nacional, e foi viabilizado pelo trabalho continuado ao longo desses três anos”.
Neste ano, o evento terá nove dias de duração, abrangendo dois fins de semana. Com isso, haverá mais exibições, oficinas e atividades culturais em diversas regiões do Distrito Federal, além das sessões no Cine Brasília.
Desde o ano passado, o Banco de Brasília (BRB) é o patrocinador master do Festival, o que também possibilitou a ampliação de formato e estrutura. “Foi o maior investimento já feito pelo banco no Festival, com foco na valorização das produções cinematográficas”, afirmou o gerente de patrocínios do BRB, João Eduardo Silveira.
Mostra Brasília
A Mostra Brasília também será ampliada, com mais dias de competição, maior número de filmes e aumento no valor dos prêmios. Serão exibidos dez curtas e cinco longas no decorrer de cinco dias. O valor total dos prêmios passa de R$ 240 mil para R$ 298 mil. O edital específico será lançado ainda nesta semana, mas as inscrições já estão abertas no site oficial do Festival.
Além das exibições e mostras paralelas, o 58º Festival de Brasília contará com a sétima edição do Ambiente de Mercado, voltado para pitchings e rodadas de negócios, com a presença de players nacionais e internacionais do setor audiovisual. Também será realizada, pelo segundo ano consecutivo, a Conferência Nacional do Audiovisual – fórum de debates sobre políticas públicas para o setor, com participação do público.
A programação completa do Festival será divulgada em 20 de agosto.
Cine Brasília
A estrutura do Cine Brasília será novamente ampliada para a edição de 2025, com pelo menos uma nova sala para exibições paralelas, além de espaços para oficinas e debates. O anexo previsto no projeto original de Oscar Niemeyer, que deve consolidar essa expansão de forma permanente, está em fase de viabilização. O edital para a construção será lançado nas próximas semanas.
“Essa área externa já é muito utilizada, mas agora é hora de consolidar esse espaço com salas menores de cinema e uma cinemateca que abrigue acervos de grandes nomes do cinema brasiliense, como o homenageado da sala, Vladimir Carvalho”, reforçou Claudio Abrantes. Ele também anunciou o lançamento de licitação para aquisição de um projetor 4K para o Cine Brasília.
Mostra 60 Anos do Festival
Como parte das comemorações pelos 60 anos do Festival, o Cine Brasília realiza, desta terça (6) até domingo (11), sempre às 18h, a mostra especial 1 Filme por Década, com entrada franca.
A seleção reúne seis filmes emblemáticos premiados com o Troféu Candango de Melhor Filme. Veja abaixo.
- Todas as Mulheres do Mundo(1966), de Domingos de Oliveira
- Nunca Fomos tão Felizes (1984), de Murilo Salles
- Que Bom te Ver Viva (1989), de Lúcia Murat
- Amarelo Manga (2002), de Cláudio Assis
- É Proibido Fumar (2009), de Anna Muylaert
- Temporada (2018), de André Novais de Oliveira
Transporte público
Mulheres com medida protetiva no DF terão acesso ao Passe Livre

Mulheres com medida protetiva e em situação de acolhimento terão direito ao Passe Livre no transporte público do Distrito Federal. O anúncio foi feito pelo governador Ibaneis Rocha durante a inauguração do Centro de Referência da Mulher Brasileira, no Recanto das Emas. A medida tem como objetivo facilitar o acesso delas aos serviços da Secretaria da Mulher e a esses centros, especialmente em momentos de vulnerabilidade.
“Determinei que todas as mulheres cadastradas com medidas protetivas, que precisarem do acolhimento da Secretaria da Mulher e das casas da Mulher Brasileira, terão direito ao Passe Livre no transporte público do Distrito Federal”, afirmou o governador. “É uma forma de garantir que essas mulheres possam acessar os serviços em um momento que pode ser de reconstrução de suas vidas.”
Além do Passe Livre, a iniciativa prevê o fortalecimento da articulação entre os serviços oferecidos, ampliando a proteção e a autonomia de quem está em situação de violência.
Ibaneis também destacou o papel da bancada federal na viabilização de recursos para obras de acolhimento às mulheres. Segundo ele, parte das verbas para as novas unidades veio de emendas parlamentares, complementadas por orçamento do próprio Governo do Distrito Federal (GDF).
“Não deixamos nenhuma obra parar. Quando os recursos federais não foram suficientes, colocamos dinheiro do nosso orçamento, porque sabemos da importância desses espaços de acolhimento e encaminhamento para as mulheres”, disse o governador, ao agradecer o apoio de senadores e deputados. “O ideal é termos uma Casa da Mulher Brasileira em cada uma das 35 regiões administrativas do DF. Lugares como Sol Nascente e Ceilândia ainda sofrem com altos índices de violência. Precisamos estar mais próximos dessas mulheres”, defendeu Ibaneis.
O modelo atual das casas, segundo o governador, segue um conceito mais descentralizado e acessível. “A proposta é que as unidades estejam próximas de onde as mulheres vivem, para que o acolhimento ocorra no momento em que elas mais precisam, com acesso a psicólogas, orientação jurídica, benefícios como o aluguel social e encaminhamento para o mercado de trabalho.”
Segundo a vice-governadora Celina Leão, a medida é essencial para que os direitos das mulheres possam ser exercidos de forma plena. “Essa determinação do governador Ibaneis é fundamental para garantir que as mulheres possam acessar serviços públicos que são essenciais, especialmente, em momentos de dor e vulnerabilidade. É mais um passo que damos para proteger as nossas mulheres, que precisam contar com o apoio do poder público para saírem de situações de violência”, afirmou Celina.
“Trata-se de uma medida do governador Ibaneis Rocha de grande importância para o atendimento às mulheres vítimas de violência doméstica, garantindo a elas o acesso ao transporte público coletivo em todas as linhas de ônibus e metrô do DF, de forma que possam se deslocar mais facilmente para acessar os serviços públicos de saúde, segurança e assistência que precisarem buscar”, afirma o secretário de Transporte e Mobilidade, Zeno Gonçalves.
De acordo com a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, a medida vai garantir o acesso continuado aos tratamentos ofertados pelas unidades do Distrito Federal: “O atendimento psicossocial oferecido nas nossas unidades não acontece em um dia, ele tem uma sequência ao longo das semanas. Muitas mulheres falavam que não tinham dinheiro para pagar a passagem para dar andamento, porque o tratamento é de no mínimo 12 encontros, então era uma demanda que a gente estava identificando que prejudicava nos atendimentos. Elas começavam participando e depois acabavam abandonando por essa questão. Essa nova medida vem para solucionar esse problema”.
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