Recuperação da malha
Laboratório da Novacap avalia padrões técnicos de asfalto do Distrito Federal

O material que será usado, a partir de abril, na recuperação da malha asfáltica do Distrito Federal passará por análise técnica do laboratório da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap). A unidade avaliará, por exemplo, a espessura do asfalto, a temperatura da massa e a quantidade de areia presente na fabricação. Caso estejam fora dos padrões, os fiscais da empresa pública serão informados para que acionem as 11 fornecedoras licitadas para executar o serviço e estas façam os ajustes necessários.
Distribuídos em quatro prédios, na sede da Novacap (Lote B do Setor de Áreas Públicas), 30 funcionários, entre técnicos e assistentes, analisam amostras da massa asfáltica, do concreto empregado nas obras e do solo. Depois da coleta em campo ou do estudo de porções produzidas no laboratório, faz-se o teste de resistência, de dilatação e de porcentagem de matérias colocados nas misturas, entre outros meios usados pelos laboratoristas.
Os resultados devem estar conforme os padrões estabelecidos no projeto da obra e as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). Segundo o chefe da Divisão de Apoio Técnico, engenheiro José Fázio, o trabalho da Novacap é, fundamentalmente, saber se todas as exigências estão sendo obedecidas. Isso porque as empresas já fazem testes laboratoriais de verificação dos materiais e de misturas empregadas na malha asfáltica.
Os testes
O engenheiro do laboratório Fábio Zanchetta destaca que os ensaios com os materiais têm o objetivo de simular o que ocorrerá na pavimentação. No caso da massa asfáltica, fruto de um composto chamado concreto betuminoso usinado quente, as análises das amostras são realizadas de duas maneiras: coleta em local específico ou preparação no laboratório. Durante a avaliação, checam-se resistência, características e quantidade dos materiais na mistura. O asfalto é aquecido a 150 graus, moldado e compactado para passar pelas verificações.
Também ocorrem por meio da coleta ou da preparação de amostras os testes nos concretos — calçadas, degraus e meios-fios, por exemplo. Eles são pesados, aquecidos a 60 graus, modelados e prensados. A ideia é saber a carga máxima suportada pelo material antes que ele se rompa. Esse dado tem de obedecer exatamente ao estabelecido no projeto de colocação.
Em relação ao solo, coletam-se porções de material da região onde há a camada asfáltica ou o concreto, para medir o grau de compactação e as características do terreno. Segundo o engenheiro civil do laboratório Leandro Gomes, predomina na formação do solo no Distrito Federal argila vermelha. “É um material bom para aterro, mas com baixa resistência para suportar as camadas superiores do asfalto”, observa. Por isso, a resistência é enriquecida, de maneira geral, com a junção de outros produtos, como cascalho e brita.
Atualizações
O laboratório existe desde a fundação da Novacap, em 1956. Desde então, passou por atualizações nos métodos de estudo e por modernizações na estrutura de trabalho. É vinculado à divisão chefiada por José Fázio, da qual também faz parte o sistema de gerência de pavimento urbano, responsável por armazenar um banco de dados com informações que apoiam a elaboração de projetos para as obras executadas pela companhia. Os equipamentos são revisados e consertados pela própria equipe de manutenção da Novacap, conforme a necessidade.
O controle técnico do asfalto empregado também era feita quando o serviço estava sob responsabilidade de sete empresas vencedoras da licitação pública de 2009. Elas operaram até 2014, quando o contrato terminou. Desde então, equipes da própria Novacap têm feito o trabalho nas regiões administrativas. No fim de 2015, iniciou-se concorrência pública, a qual resultou na escolha de 11 empresas. O processo está na fase de homologação dos contratos. O custo médio ficou 17% abaixo do previsto inicialmente pela companhia. A estimativa é desembolsar R$ 10 milhões por mês.
Fiscalização
Na terça-feira (29), técnicos e assistentes estiveram na altura da Rua 7 da Avenida Araucárias, em Águas Claras. O asfalto aplicado apresentou problemas de compactação devido à operação dos rolos. Após avaliação do laboratório, acionou-se a fiscalização, fez-se um novo procedimento e o trecho foi liberado.
José Fázio ressalta que todas as obras de pavimentação e de drenagem de Vicente Pires e do Sol Nascente, em Ceilândia, são avaliadas à medida que as obras avançam para acompanhar a execução do serviço. Um exemplo mais antigo de asfalto durável que o engenheiro costuma destacar é o colocado nos acessos à Ponte Juscelino Kubitschek, inaugurada em 2002. “É um dos trechos no DF que menos necessita de reparos”, frisa o chefe da Divisão de Apoio Técnico.
A Novacap é responsável pela pavimentação da maioria das ruas internas de Brasília (aquelas próximo a residências e comércios) e pelo Eixo Monumental, entre outras rodovias. A Estrada Parque Taguatinga (EPTG), os Eixos Rodoviários Sul e Norte e a L4 Sul, são de responsabilidade do Departamento de Estradas de Rodagem (DER).
Ádamo Araujo, da Agência Brasília

Segurança Pública
Sol Nascente vai ganhar delegacia e batalhão da Polícia Militar

O governador Ibaneis Rocha determinou a construção de uma delegacia da Polícia Civil e um batalhão da Polícia Militar no Sol Nascente/Pôr do Sol. O anúncio ocorreu durante reunião com a comandante da Polícia Militar (PMDF), Ana Paula Habka, na última terça-feira (29), no Palácio do Buriti.
“Vamos construir um batalhão da PMDF, um quartel no Sol Nascente. É uma grande necessidade, temos que levar benefícios para a população. Temos um projeto da Polícia Civil para termos uma delegacia e o grupamento do Corpo de Bombeiros já está sendo construído na cidade”, afirmou Ibaneis Rocha.
Segundo o governador Ibaneis Rocha, os equipamentos públicos são essenciais para o desenvolvimento e a segurança da cidade e da população. “É muito importante essa presença do Estado junto a essa população mais carente. Temos um trabalho muito grande a ser feito [na segurança pública], principalmente no combate ao tráfico de entorpecentes”, acrescentou.
Desde 2019, o Governo do Distrito Federal (GDF) tem investido R$ 690 milhões na cidade. Além das obras de infraestrutura em andamento nos três trechos da região administrativa, foram entregues um restaurante comunitário, rodoviária, escola (EC JK), creches (Cepi Jandaia e Cepi Sarah Kubitschek), campo de futebol society. A cidade está em vias de ganhar uma unidade da Casa da Mulher Brasileira e terá uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), um campus do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Brasília (IFB) e uma sede definitiva para a administração regional.
Se beber, não dirija!
Maio Amarelo 2025: Detran-DF intensifica fiscalização para evitar acidentes no trânsito

Durante o mês de maio, em apoio ao movimento Maio Amarelo, o Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) irá intensificar as ações de fiscalização e policiamento nas vias urbanas do DF. Ao todo, estão previstas 605 atividades em pontos estratégicos do Distrito Federal, incluindo 250 patrulhamentos, 250 pontos de demonstração e 105 blitzes.
O objetivo é coibir infrações e reduzir os sinistros de trânsito, promovendo mais segurança nas vias. A ampliação da presença de viaturas e agentes em locais e horários de grande circulação contribui para aumentar a percepção de fiscalização por parte da população, desestimulando comportamentos de risco e, consequentemente, diminuindo a ocorrência de acidentes.
Além do combate à embriaguez ao volante, as ações buscam conscientizar os condutores sobre outras infrações recorrentes, como o uso de celular enquanto dirige, o desrespeito à faixa de pedestres e o excesso de velocidade.
Segundo o diretor de Policiamento e Fiscalização de Trânsito do Detran-DF, Glauber Peixoto, a intensificação das ações durante o Maio Amarelo é fundamental para reforçar a presença do Detran-DF nas ruas e lembrar a todos sobre a importância de adotar comportamentos seguros no trânsito: “Nosso objetivo vai além da fiscalização, queremos salvar vidas e promover uma cultura de responsabilidade e respeito entre condutores e pedestres. Para isso, serão empregados 400 agentes de trânsito com atuação prevista em todas as regiões administrativas”, destacou o diretor.
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