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Combatendo a hipertensão

26 de abril alerta para riscos da pessoa com pressão arterial alta

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Foto/Imagem: Shutterstock
Natalia Carvalho

No dia 26 de abril é celebrado o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial. A data serve para alertar sobre os riscos de ser hipertenso. De acordo com o Ministério da Saúde, um em cada quatro adultos no Brasil sofre de hipertensão, considerado um dos maiores fatores de risco para doenças como AVC, infarto e arritmias como a fibrilação atrial, que por sua vez aumenta a chance de AVC por embolia cerebral.

A hipertensão, também conhecida como pressão alta, é uma doença que se caracteriza pelos altos níveis de pressão sanguínea nas artérias. “Quando o sangue exerce mais força do que deveria contra as paredes das artérias, o coração acaba tendo que fazer mais esforço para que o sangue seja distribuído pelo corpo. A distribuição errada pode desencadear sérios problemas”, explica Dra. Edna Marques de Oliveira, Arritmologista e Eletrofisiologista do Instituto do Coração de Taguatinga – ICTCor.

A cardiologista ressalta que alguns sintomas podem ser sinais de alerta para a alteração na função de bombeamento do sangue como tontura, falta de ar, palpitações, dor de cabeça frequente e alteração na visão. Entretanto, a hipertensão geralmente é silenciosa, por isso é importante aferir regularmente a pressão arterial. Por não apresentar sintomas, deve-se tomar cuidado e ficar atento à prevenção. “Às vezes a hipertensão é hereditária, mas em muitos casos a simples adoção de hábitos saudáveis pode diminuir os riscos de ser acometido”, garante Dra. Edna.

Prevenção e controle

Mesmo não tendo cura, a hipertensão tem tratamento e pode ser controlada. “O médico é quem vai decidir qual o melhor tratamento para cada paciente, pois cada caso é um caso, mas geralmente é medicamentoso”, aponta. O diagnóstico só pode ser feito por meio da aferição regular da pressão. Recomenda-se fazer a cada um ano para pessoas com mais de 20 anos. Para indicar hipertensão, os valores devem ser iguais ou maiores que 140/90 mmHg (ou 14 por 9).

“No ICTCor praticamos a Cardiologia Intervencionista, que analisa a circulação sanguínea do coração pela realização de exames para diagnosticar e tratar doenças com maior segurança e com técnicas menos invasivas”, explica Dra. Carla Septimio, cardiologista eletrofisiologista do ICTCor. A especialista explica que dessa forma é possível diagnosticar e tratar doenças das coronárias, válvulas e malformações congênitas do coração com o mínimo de trauma possível para o paciente, por meio de pequenos orifícios na pele que dão acesso a vasos que se comunicam com o coração, diminuindo complicações e o tempo de recuperação.

A cardiologista lista algumas atitudes que ajudam na prevenção e no controle da pressão alta:

  • manter o peso adequado, se necessário, mudando hábitos alimentares;
  • não abusar do sal, utilizando outros temperos que ressaltam o sabor dos alimentos;
  • praticar atividade física regular;
  • aproveitar momentos de lazer;
  • abandonar o fumo;
  • moderar o consumo de álcool;
  • evitar alimentos gordurosos;
  • controlar o diabetes.

Hipertensão e o AVC

O acidente vascular cerebral, popularmente chamado de derrame, é uma resposta às contínuas agressões da pressão alta nas paredes dos vasos. Com o passar do tempo, as artérias da cabeça não conseguem se dilatar e correm o risco de entupimentos. Dentro desse quadro, os picos de hipertensão podem contribuir para que os vasos entupam ou até se rompam, deixando de levar suprimentos para os neurônios. Entre as consequências do AVC estão: alto índice de mortalidade, sequelas motoras e cognitivas.

Hipertensão e o Infarto

A hipertensão arterial aumenta o risco de desenvolvimento de diversas doenças cardiovasculares, uma das mais importantes é, sem dúvida, o infarto agudo do miocárdio. Com o aumento da pressão sanguínea dentro das artérias, o coração passa a trabalhar mais, engrossando a parede das artérias e, assim, dificultando a passagem de sangue. Essa falha na irrigação prejudica a oxigenação e assim o músculo começa a trabalhar de forma excessiva para compensar essa “falha na irrigação”. Se o sangue não chega, partes do órgão morrem com a falta de oxigenação. E é assim que acontece o infarto.

Beleza do Olhar

Conheça o método que está redefinindo o transplante de sobrancelhas

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Beleza do Olhar - Dra. Talita Cruvinel Marra
Foto/Imagem: Arquivo pessoal

Durante muito tempo, o transplante de sobrancelhas foi cercado de estigmas: resultados artificiais, desenhos sem proporção e cicatrizes visíveis afastaram pacientes que buscavam soluções definitivas para falhas na região. Mas esse cenário começou a mudar silenciosamente nos últimos anos — e uma das protagonistas dessa transformação atende em Brasília: Dra. Talita Cruvinel, médica especialista em tricologia e transplantes capilares.

Referência em transplante de sobrancelhas, barba e couro cabeludo, Dra. Talita desenvolveu um protocolo próprio e exclusivo: o método Beleza do Olhar — uma abordagem que une ciência, arte, precisão cirúrgica e bom senso estético para transformar o olhar de seus pacientes de forma natural, harmônica e sofisticada.

De procedimento técnico à expressão de identidade

O método Beleza do Olhar parte de uma premissa simples, mas profunda: a sobrancelha não é um detalhe — é uma assinatura visual. “Elas moldam o olhar, equilibram as expressões e carregam histórias. Corrigir uma falha ou redefinir um arco é, muitas vezes, devolver identidade e confiança a alguém”, explica a Dra. Talita.

Utilizando a técnica FUE (Follicular Unit Excision), que permite a extração individualizada de folículos sem cicatriz linear, o procedimento é realizado em centro cirúrgico, com sedação endovenosa monitorada por anestesista e acompanhamento rigoroso da equipe durante todo o processo.

Dentre os diferenciais do método, está a personalização absoluta do design: cada implante segue a curvatura, angulação e direção natural do fio, respeitando as proporções faciais de cada paciente. A versão Long Hair, aplicada nos casos indicados, permite até a visualização antecipada do resultado final.

Dra. Talita Cruvinel

Arquivo pessoal

Alta demanda e sofisticação clínica

Cada detalhe é pensado para proporcionar não apenas segurança, mas também conforto e previsibilidade. “Não é sobre simplesmente preencher uma sobrancelha — é sobre devolver presença, simetria e leveza ao olhar, com a naturalidade de quem nunca perdeu um fio sequer”, reforça Dra. Talita.

A recuperação é rápida, e os resultados começam a aparecer nos primeiros meses, tornando-se visíveis e duradouros em até 12 meses. Por se tratar de fios vivos, implantados de forma precisa, o crescimento segue o comportamento fisiológico da região.

O atendimento de Dra. Talita atrai pacientes de todo o Brasil e do exterior. Multilíngue, com vivência internacional e sólida formação em medicina e nutrição, ela alia conhecimento técnico a uma escuta refinada e empática — marca registrada de sua atuação em Brasília.

Sob medida para quem exige excelência

O transplante de sobrancelhas, antes subestimado, hoje figura entre os procedimentos estéticos mais requisitados — especialmente por mulheres e homens que buscam um resultado definitivo, elegante e discreto. Para esse público, o protocolo Beleza do Olhar oferece o que há de mais moderno em medicina estética: ciência com sensibilidade, beleza com propósito, técnica com verdade.

Agendamentos para avaliação podem ser feitos via WhatsApp – (61) 99603.4846 -, ou diretamente no consultório da Dra. Talita Cruvinel, em Brasília.

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Dia de combate à hipertensão

Pressão alta: a doença silenciosa que mata 388 brasileiros por dia

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Ao Vivo de Brasília
Pressão alta - Hipertensão arterial
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Apesar de comum, a hipertensão arterial – ou pressão alta – é uma doença silenciosa e traiçoeira. Entre 2006 e 2016, mais de 489 mil mortes foram registradas no Brasil em decorrência da condição, segundo dados do Ministério da Saúde. Sem apresentar sintomas claros na maioria dos casos, a doença pode evoluir e se tornar um fator de risco para infarto, Acidente Vascular Cerebral (AVC), insuficiência cardíaca e comprometimento dos rins.

No Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão (26 de abril), o cardiologista Luciano Drager, do Hospital Sírio-Libanês, reforça a importância da conscientização e prevenção contínua. “A pressão alta pode não causar sintomas por muito tempo, e quando se manifesta, muitas vezes já está em um estágio avançado. Por isso, é fundamental aferir a pressão regularmente, manter uma alimentação com baixo teor de sal e praticar atividade física com frequência, de preferência sob a supervisão de um profissional de saúde”, orienta o especialista.

A hipertensão é caracterizada pela elevação persistente dos níveis de pressão arterial. Em adultos, ela é diagnosticada quando os valores estão iguais ou superiores a 140 mmHg na pressão sistólica (a chamada pressão máxima) e 90 mmHg na diastólica (a pressão mínima).

A pressão sistólica representa a força com que o coração bombeia o sangue; já a diastólica, a pressão nas artérias quando o coração relaxa entre os batimentos.2 “Quando a pressão está alta, o coração precisa trabalhar mais do que o normal para garantir que o sangue circule adequadamente pelo corpo”, explica Luciano.

Conheça a seguir os principais mitos sobre a hipertensão:

1. Apenas idosos podem desenvolver hipertensão

Essa ideia é equivocada e pode atrasar o diagnóstico. A hipertensão costuma aparecer entre os 30 e 50 anos, mas pode surgir em qualquer idade — até na infância. Antes dos 30, é chamada de hipertensão de início precoce e pode estar ligada a outras doenças, como obstrução das artérias dos rins ou apneia do sono, exigindo investigação. Estresse, ansiedade, depressão, insônia, consumo excessivo de sal e obesidade também elevam a pressão, o que explica o aumento de casos entre jovens.

2. A hipertensão é facilmente percebida pelos pacientes

A hipertensão é, na maioria das vezes, assintomática — por isso é conhecida como uma “doença silenciosa”. Um dos mitos mais comuns é que dor de cabeça seria um sintoma da pressão alta. Na verdade, é o contrário: a dor de cabeça pode contribuir para o aumento da pressão, e não ser causada por ela. Sinais de alerta que exigem atenção imediata incluem dor súbita no peito e fraqueza ou formigamento em um dos lados do corpo. Esses podem indicar infarto ou derrame, complicações graves da hipertensão.

3. O diagnóstico da hipertensão é feito apenas pela aferição da pressão em consultório

A aferição feita no consultório é o ponto de partida, mas nem sempre confiável. Algumas pessoas apresentam pressão alta apenas em ambientes médicos — é a chamada hipertensão do avental branco. Por isso, exames complementares são importantes, como a MAPA (Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial), que mede a pressão por 24h, e a MRPA (Monitorização Residencial da Pressão Arterial), feita em casa, com orientação médica e equipamento calibrado.

4. A hipertensão não tem influência hereditária

A genética tem forte influência na hipertensão. Quem tem pai e mãe com hipertensão corre maior risco de desenvolver a doença. Embora não existam testes genéticos amplamente usados, o histórico familiar é um importante sinal de alerta. Nesses casos, é essencial monitorar a pressão, manter uma alimentação saudável e praticar atividade física para prevenir ou controlar o problema.

5. Alimentação saudável e exercícios são suficientes para controlar a hipertensão

Mudanças no estilo de vida — como praticar exercícios, reduzir o sal, perder peso e moderar o álcool — ajudam a controlar a pressão, especialmente nos casos leves. Ainda assim, muitos pacientes precisarão de medicamentos, mesmo com hábitos saudáveis. Exercícios aeróbicos e a redução do consumo de sal e álcool estão entre as principais medidas de prevenção. Combinadas ao tratamento médico, essas ações tornam o controle da pressão mais eficaz.

O monitoramento regular da pressão, além da adoção de um estilo de vida equilibrado, são fundamentais para prevenir complicações da hipertensão arterial. Também é essencial buscar acompanhamento médico para diagnóstico e tratamento precoces, mesmo na ausência de sintomas — já que se trata de uma doença silenciosa. “O diagnóstico precoce é fundamental para iniciar o tratamento no momento certo e evitar problemas como infarto e AVC. Com orientação adequada, é possível controlar a pressão e manter uma boa qualidade de vida”, conclui o cardiologista.

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